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Regulação da volemia e fisiopatologia - UFF

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Sistema Renal <strong>Regulação</strong> <strong>da</strong> Volemia e Hipertensão Arterial<br />

receptores de baixa pressão e inibição <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de simpática. Mais uma vez, observa-se a<br />

interação de <strong>volemia</strong> com ativi<strong>da</strong>de simpática. Por outro lado, se há hipo<strong>volemia</strong>, há<br />

diminuição <strong>da</strong> freqüência de potenciais de ação desses receptores, analogamente ao que<br />

ocorre no sistema arterial.<br />

Paralelamente, esses estímulos neurais vão ao hipotálamo e modificam a<br />

sensibili<strong>da</strong>de dos osmorreceptores para a liberação de ADH; ou seja, quando há<br />

hipo<strong>volemia</strong>, há diminuição dos potenciais de ação <strong>da</strong> fibra aferente, logo deixa-se de<br />

inibir a percepção dos osmorreceptores à osmolari<strong>da</strong>de, facilitando a secreção de ADH.<br />

Então aumenta-se a sensibili<strong>da</strong>de dos osmorreceptores para secretar ADH e repor a<br />

<strong>volemia</strong>.<br />

A hipertensão arterial<br />

No indivíduo considerado hipertenso, deve-se ter 3 medi<strong>da</strong>s adequa<strong>da</strong>s, em dias<br />

diferentes, acima dos valores de referência, que ain<strong>da</strong> vale o 120 x 80. Nos EUA, já é<br />

aceito que o normal está abaixo de 120 x 80 mmHg. As características de um sujeito com<br />

hipertensão são: resistência vascular periférica muito baixa e débito cardíaco<br />

aumentado equivoca<strong>da</strong>mente. Um sujeito com uma ativi<strong>da</strong>de adrenérgica muito grande,<br />

estresse sustentado ao longo do dia, tende a desenvolver uma hipertensão arterial. A<br />

disfunção endotelial, alimentação, peso corporal, excesso de álcool, fumo, também são<br />

fatores de risco.<br />

A hipertensão arterial é uma doença crônico-degenerativa, não é agu<strong>da</strong>, então<br />

não existem causas ou fatores etiológicos, mas fatores de risco, que aumentam a<br />

probabili<strong>da</strong>de do indivíduo desenvolver a hipertensão. Uma doença que tem fator<br />

etiológico só existe se o fator existir, e isso não acontece na hipertensão. Mas é<br />

importante salientar que existem causas orgânicas para a hipertensão arterial, que são<br />

responsáveis por 10 a 15% na população em geral. Em indivíduos jovens ou crianças,<br />

esse número sobe para mais de 80%.<br />

As causas orgânicas, e potencialmente curáveis, de hipertensão arterial são:<br />

causas renais, particularmente uma obstrução <strong>da</strong> artéria renal, provocando baixa<br />

perfusão renal, estímulo <strong>da</strong> renina, etc. A obstrução pode ser deriva<strong>da</strong> de um<br />

hipodesenvolvimento ou adquiri<strong>da</strong> por uma trombose ou arteriosclerose; os indivíduos<br />

podem ser curados por cirurgia, sendo a artéria substituí<strong>da</strong> por uma prótese.<br />

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