Manejo Integrado de Plantas Daninhas em Florestamentos

unesp 

Manejo Integrado de Plantas Daninhas 

em Florestamentos 

Edivaldo Domingues Velini 

Caio Antonio Carbonari 

FCA / UNESP - Botucatu

Características de Plantas 

• Prolíferas 

Daninhas 

• Propagação vegetativa 

• Dormência e longevidade 

• Controle da germinação 

• Dispersão das sementes 

• Resistem ao controle 

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Merremia aegyptia Amaranthus spp Ricinus communis 

FOTO: E. NEGRISOLI, 2008.

- Definição 

“Reservatório de sementes e órgãos de reprodução 

vegetativa viáveis, porém dormentes, presentes no solo. solo 

- Tamanho 

BANCO DE SEMENTES 

300 milhões a 3,5 bilhões de sementes/ha 

Agro-ecossistema 

Áreas de olericultura 

Área de rotação de culturas 

Pomar de citros 

Pastagem 

SIMPSON et al. (1989) 

Forcella et al. (2001) 

Sementes/m 2 

22.313 

6.768 

3.595 

529 

Carmona (1995)

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Competição 

Alelopatia 

Prejuízos aos sistemas de produção 

Hospedando pragas, doenças e nematóides 

Dificultam tratos culturais e colheita 

Facilitam a ocorrência de fogo 

Efeitos prejudiciais dos métodos de controle 

Aumento do custo de produção (quedas de produção 

e custos de controle) 

Seletividade x Custos x produção

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Métodos de Controle Disponíveis 

Cobertura viva (cultura) 

Serapilheira 

Herbicidas 

Capina / monda 

Controle Biológico 

Controle mecânico 

Preparo do solo 

Práticas preventivas

Período de Controle Ideal ?????

unesp 



Serapilheira 

Herbicidas 

Capina / monda 





unesp

unesp

Absorbância (CCO=1cm) 

0,4 

0,3 

0,3 

0,2 

0,2 

0,1 

0,1 

0,0 

Absorbância por clorofilas de várias espécies 

350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 

Comprimentos de onda - nm

P660 

Dormência 

Clorofila: 

Grande absorção de 660nm 

Pouca absorção de 730nm 

Relação E730 / E660 

Gramíneas: 3 a 7 

Leguminosas: >10 

Espécies Sensíveis: 

Tiririca e picão-preto 

660nm 

730nm 

Escuro 

P730 

Germinação 

660nm 730nm

P660 

Dormência 

Escuro 

Luz branca 

Luz Filtrada 

660nm 

730nm 

P730 

Germinação

unesp 



Serapilheira 

Herbicidas 

Capina Capina / monda 





unesp 

50 

45 

40 

35 

30 

25 

20 

Regime Térmico: Efeito da Palha e 

da Profundidade no Solo 

Graus C 

Sem palha - 1cm Sem palha - 5cm 

15 t/ha - 1cm 15 t/ha - 5cm 

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 

FCA / Unesp – Botucatu 

Velini (2004)

unesp 

Ideal Real

unesp 

Importância da 

distribuição dos 

resíduos

unesp 

Importância da distribuição dos 

resíduos

unesp 



Serapilheira 

Herbicidas 

Capina Capina / monda 





unesp 

Competição 

Alelopatia 

Prejuízos aos sistemas de produção 

Hospedando pragas, doenças e nematóides 

Dificultam tratos culturais e colheita 

Facilitam a ocorrência de fogo 

Efeitos prejudiciais dos métodos de controle 

Aumento do custo de produção (quedas de produção 

e custos de controle) 

Seletividade x Custos x produção

unesp 

O que há de mais moderno é: 

O Manejo Integrado de Plantas Daninhas

unesp 

Objetivos do Manejo Integrado de Plantas 

Daninhas 

Manter as densidades populacionais em níveis 

manejáveis 

Evitar o aumento da diversidade genética das 

comunidades. 

Evitar a seleção ou introdução de espécies ou genótipos 

de difícil controle. 

Recuperar e preservar o meio, a produtividade e a 

lucratividade

Principais ferramentas / recomendações 

Combinar diferentes práticas de controle reduzindo a 

dependência e aumentando o período de utilização de 

cada uma delas. 

Utilizar as práticas preventivas 

Ações planejadas e avaliadas em médio e longo prazos 

Maximizar / preservar a capacidade de controle do 

meio e da cultura 

Constituir e usar base de informações para tomar 

decisões 

Planejar e agir segundo o que foi planejado

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Manejo de plantas daninhas em 

florestamentos 

Fundamentado no uso do glyphosate

Herbicida Marcas 

comerciais 

Glyphosate 

Formulaçã 

o 

Concentração Classe 

toxicológica 

Gliz 480 SL CS* 360 g e.a./L IV 

Gliz 480 NA CS 360 g e.a./L IV 

Roundup NA CS 360 g e.a./L IV 

Scout NA GD** 720 g e.a./L IV 

Trop CS 360 g e.a./L IV 

Fonte: Rodrigues e Almeida (2005) 

•Não-seletivo 

•Baixo preço (custo?) 

•Pós-emergência – sem efeito residual 

Dose 

(L ou Kg/ha) 

0,36 A 2,16 

KG e.a./ha 

*Concentrado solúvel 

**Granulado dispersível

unesp 

Características do herbicida glyphosate 

Ácido fraco comercializado na forma de sais 

Dose em equivalente ácido 

Diferentes sais = diferentes formulações 

~10% são surfatantes 

Outros aditivos

unesp 

Características do herbicida glyphosate 

Sistêmico 

Não seletivo 

“Não metabolizado em plantas” 

Efeitos de sub-doses 

Cátions e pH de calda 

Velocidade de absorção 

Adjuvantes - Surfatantes

unesp 

Efeitos dos métodos de controle 

* Seletividade: evento de baixa probabilidade

unesp

unesp 

CONTROLE NA ENTRE LINHA 

BARRA COMPACTA PROTEGIDA – “CONCEIÇÃO” 

Glyphosate: Baixo custo 

Aplicação: muito cara

unesp 

CONTROLE DE REBROTA/ APLICAÇÃO LOCALIZADA 

“COSTAL PRESSURIZADO”

Reinfestação em função da redução da massa foliar 

Baixa competição (?), prejuízos ao rendimento da colheita


comerciais 

Formulaçã 

o 

Concentraçã 

o 

Classe 

toxicológica 

Dose 

(L ou Kg/ha) 

carfentrazone SpotLight CE* 400 g/L II 100 ml/ha 

glufosinate Finale CS 200 g/L III 4L/ha 

*Concentrado emulsionável 

Pós-emergência – folhas largas 

-Carfentrazone = associado ao glyphosate (trapoeraba e erva-quente) – dessecação e 

jato-dirigido 

-Glufosinate = jato dirigido na entre-linha 


1. Informações fabricante


comerciais 

Formulação Concentração Classe 

toxicológica 

Dose 

(L ou Kg/ha) 

isoxaflutole 1 Fordor GR* 750 g/kg III – atual I 100-200g/ha 

oxyfluorfen Goal BR CE 240 g/L III 3 a 4 L/ha 

sulfentrazone Solara SC** 500 g/L IV 0,6 a 1,6 L/ha 

Flumioxazin 1 Flumyzin PM*** 500 g/L III 

trifluralina Premerlin NA CE 600 g/L II 3-4 L/ha 

Imazapyr Chopper NA CS 250 g/L III 1,6 l/ha 

1 a 2 % 

*Grânulos dispersíveis 

**Suspensão concentrada 

***Pó molhavel 


1. Informações fabricante

unesp 

Controle 

O que esperamos de um herbicida? 

Seletividade (herbicida x dose x método x estágio) 

Baixo custo (produto + aplicações) 

Segurança para o aplicador 

Segurança para o ambiente

unesp 

Novas perspectivas para o uso de 

herbicidas 

Segurança do uso para a cultura 

Novas técnicas de aplicação 

Avaliação da disponibilidade de herbicidas 

Clones menos sensíveis a herbicidas

Eucalyptus grandis

SA e MeSA 

Fungistase 

EPSPs 

unesp 

Anthralinate 

Tryptophan 

Indol Acetic Acid - IAA 

Anthocyanin 

Condensed tannins 

Phosphoenol pyruvate 

Pyruvate 

Shikimate 

Shikimate-3-phosphate 

EPSPs 

Glyphosate 

Enolpyruvylshikimate-3-Phosphate 

Dihydroquercetin 

Chorismate 

Isochorismate 

Benzoic acid 

Salicylic acid – SA 

Methyl Salicylicate – MeSA 

Ruuhola, T. & Julkinen-Tito, R. Trade-off between sinthesys of 

salicylicates and growth of micropropagated Salix pentandra. J. 

Chem. Ecol., v.29, n.7, p.1565-1588, 2003. 

Tyrosine 

Prephenate Arogenate 

Eriodictyol 

Phenylalanine 

PAL 

AIP 

trans-Cinamic acid 

p-Coumaric acid 

Phenylpropanoids 

Coumarins 

p-Coumaryl CoA Lignins 

Naringenin chalcone 

Naringenin 

Flavones 

Isoflavones

unesp 


herbicidas 





unesp 

Novas perspectivas para o uso de herbicidas 

Desenvolvimento de formulações em grânulos

unesp 


Desenvolvimento de formulações em grânulos

Aplicação aérea – Formulação sólida 

Faixas de aplicação acima de 

15 m e 40 kg/ha com boa 

uniformidade de distribuição. 

Capacidade operacional = 4,0 ha/min 

SwathMaster

Porcentagem de liberação a partir 

dos grânulos

Porcentagem de liberação a partir 

dos grânulos

unesp 


Desenvolvimento de formulações em grânulos 

Oxyfluorfen 

Aplicação Convencional Aplicação em Grânulos

CLONE 1 (15 DAA) 

Grânulos Convencional





Aplicação na água de irrigação

unesp 


herbicidas 





• Solara 500 – Suspensão Concentrada 

• Grupo triazolinonas 

• Mecanismo de Ação - Inibidor de Protox 

• Mobilidade - Moderada e Baixa sorção 

• Meia-vida – 180 dias 

SULFENTRAZONE Tebuthiuron 2.500 

Imazapic 2.200 

Sulfentrazone 

Herbicida solubilidade 

Hexazinona 33.000 

Imazapyr 11.272 

metribuzin 1.220 

Clomazone 1.100 

Metolachlor 530 

Sulfentrazone 490 

DKN 326 

alachlor 240 

ametrina 185 

diuron 42 

Isoxaflutole 6,2 

Trifluralina 0,3 

Pendimethalin 0,3 

Oxyfluorfen 0,1 

; 326

unesp

unesp 

Acumulação de Protoporfirina IX 

Inibidores da protox

MANCHAS AVERMELHADAS

Avermelhamento e arroxeamento total

TESTE APLICAÇÃO 

PRÉ E PÓS-PREPARO DO SOLO 

- Duratex – Lençois Paulista 

- Área de reforma, 

- Folhas estreitas e largas 

- Rebrota 

Aplicação e plantio 2 daa 

Tratamentos: 

Solara + Scout (2,5 kg/ha) 

Doses: 0; 0,8; 1,0 e 1,2 L/ha 

Aplicações antes e após o 

preparo do solo 

III Seminário sobre Silvicultura em Florestas Plantadas – 28 a 30 de maio 2008

BT2 – 94 DAA 

Scout – 2,5 Kg/ ha 

Solara – 0,8 L/ha 

Pré-preparo

AT4 – 94 DAA 

Scout – 2,5 Kg/ ha 

Solara – 1,2 L/ha 

Pós-preparo

94 DAA 

% de controle 

90 

80 

70 

60 

50 

40 

30 

20 

10 

0 

MÉ DIA G E R AL DE C ONTR OL E L INHA + E NTR E L INHA 

46 

83 81 

84 

AT1 AT2 AT 3 AT4 B T1 B T2 B T3 B T 4 

Pós-preparo Pré-preparo 

38 

65 

73 

86 

Fonte: Duratex

APLICAÇÃO DE SOLARA EM ÁREA TOTAL PRÉ-PLANTIO – 1,5 L/ha – 80 DAA

Amostragem do Solo 

Profundidades (cm) 

0 – 5, 

5 – 10, 

10 – 20 

20 – 30 

30 – 40 

40 - 60

Extração dos herbicidas 

7 g de solo 

Saturação com água destilada

AMOSTRAS ENVIADAS AO 

LABORATÓRIO DA FCA / UNESP 

Quantificação dos ativos 

dos herbicidas 

Cromatógrafos liquido 

Espectrometro de massas

275.90 (1.28) 

505.00 (1.13) 

253.00 (1.00) 

229.00 (1.00) 

232.90 (2.83) 

imazapic 

amicarbazone 

hexazinona 

tebuthiuron 

diuron

micrograma/g de de solo 

20 

18 

16 

14 

12 

10 

8 

6 

4 

2 

0 

Sulfentrazone no Solo 

linha entre-linha linha entre-linha 

Pós-preparo Pré-preparo 

Posição de coleta 

94 DAA

Concentração de amicarbazone x Controle 

110 

100 

90 

80 

70 

60 

50 

40 

30 

20 

10 

0 

% de controle de Euphorbia heterophylla 

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 

Concentração - µg/g 

% Controle com palha 

% Controle sem palha

unesp Comportamento de clones 

Figura 13. Redução do acúmulo de matéria seca de parte aérea e sistema radicular nos 

diferentes clones submetidos à aplicação do herbicida sulfentrazone. 

Botucatu/SP – 2009.

unesp

unesp

unesp Comportamento de clones

unesp Absorção pelas plantas

unesp 

Agradeço a atenção: 

Velini@fca.unesp.br 

Velini@uol.com.br

Manejo Integrado de Plantas Daninhas em Florestamentos

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