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Jornal 4 Páginas 1 a 5 - Instituto Mario Penna

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Número 4 / janeiro 2007<br />

INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO HOSPITAL MÁRIO PENNA E DAS UNIDADES DA FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA:<br />

Superintendência Geral, Hospital Mário <strong>Penna</strong>, Hospital Luxemburgo, Casa de Apoio Beatriz Ferraz (Lar Célia Janotti / Lar Januário Carneiro) e Central de Doações<br />

Trabalho bem-sucedido em todas as ações:<br />

IMPRESSO<br />

ESPECIAL<br />

Contrato nº<br />

FECHADO<br />

7317573503/2003-DR/MG<br />

Associação dos Amigos<br />

do Hospital Mário <strong>Penna</strong><br />

CORREIOS IMPRESSO<br />

A TRAJETÓRIA EM 2006 DE UMA NOTÁVEL<br />

INSTITUIÇÃO FILANTRÓPICA QUE SALVA<br />

VIDAS E GARANTE TRATAMENTO DIGNO<br />

Todo mundo precisa de uma força<br />

para enfrentar o câncer.<br />

Nós também.<br />

(31) 3218.4200<br />

Pode ser aberto pela ECT.


janeiro 2007<br />

2<br />

COMPOSIÇÃO DA ENTIDADE<br />

J o r n a l d a<br />

PRESIDENTE DO CONSELHO CURADOR DA FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA<br />

Osmânio Pereira de Oliveira<br />

VICE-PRESIDENTE DOCONSELHO CURADOR DA FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA<br />

Santiago Ballesteros Filho<br />

PRESIDENTE DAASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO HOSPITAL MÁRIO PENNA<br />

José Miguel Martini<br />

PRESIDENTE<br />

Cássio Eduardo Rosa Resende<br />

VICE-PRESIDENTE<br />

Padre João de Deus Dantas<br />

SUPERINTENDENTE GERAL E ADMINISTRATIVO<br />

Paulo Afonso de Miranda<br />

SUPERINTENDENTE FINANCEIRA<br />

Simone Maria Libânio Rocha e Silva<br />

Diretor-geral do Hospital Mário <strong>Penna</strong> - Éder Lúcio de Souza<br />

Diretor-técnico do Hospital Mário <strong>Penna</strong> - Carlos Lemos de Carvalho<br />

Diretora-clínica do Hospital Mário <strong>Penna</strong> - Telma Maria Rosse de Figueiredo Franco<br />

Diretor-técnico do Hospital Luxemburgo - Alvimar Afonso Barbosa<br />

Diretor-administrativo do Hospital Luxemburgo - Adelson Fernandes Faria<br />

Supervisor das Unidades de Apoio - Hélio Martins de Paula<br />

CONSELHO CURADOR PERMANENTE<br />

FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA<br />

Antônio de Castro Almeida<br />

Édison Zenóbio<br />

Hélio Salvador Areas<br />

José Ângelo Nogueira<br />

José Miguel Martini<br />

Osmânio Pereira de Oliveira<br />

Padre João de Deus Dantas<br />

Santiago Ballesteros Filho<br />

CONSELHO CURADOR TEMPORÁRIO<br />

FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA<br />

Ary do Nascimento<br />

Cyro Morais da Franca<br />

Romero Teixeira Niquini<br />

CONSELHO FISCAL EFETIVO<br />

FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA<br />

Beatriz Alves Ferraz<br />

José Maurício Silveira Vaz de Melo<br />

Ozânio Pimenta Silveira<br />

CONSELHO CURADOR FISCAL SUPLENTE<br />

FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA<br />

Lair Ayres de Lima<br />

Michel Aburachid<br />

Ozânio Pimenta Silveira<br />

CONSELHO ÉTICO<br />

FUNDAÇÃO MÁRIO PENNA<br />

Aloísio de Carvalho Novaes<br />

Edjael Marcos Faustino dos Santos<br />

Marcelo Matte<br />

Padre Danilo Mamede Campos Rodrigues<br />

Waldete Nunes Feitosa<br />

CONSELHO DE BENEMÉRITOS<br />

Ana Maria Inácio da Silva Camargo Barros<br />

Antônio de Castro Almeida<br />

Carlos Alberto Jardim Baroni de Castro<br />

Geraldo Nogueira Duarte<br />

Hélio Fraga<br />

Lúcio Souza Assumpção<br />

Maria Flora <strong>Penna</strong><br />

CONSELHO CURADOR PERMANENTE<br />

ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS<br />

DO HOSPITAL MÁRIO PENNA (AAHMP)<br />

Carlos Eduardo Ferreira<br />

Cyro Morais da França<br />

José Ângelo Nogueira<br />

José Miguel Martini<br />

Osmânio Pereira de Oliveira<br />

Ozânio Pimenta Silveira<br />

Padre João de Deus Dantas<br />

CONSELHO CURADOR TEMPORÁRIO<br />

AAHMP<br />

Antônio de Castro Almeida<br />

Ary do Nascimento<br />

Beatriz Alves Ferraz<br />

Carlos Alberto Jardim Baroni de Castro<br />

Lúcio Souza Assumpção<br />

CONSELHO FISCAL EFETIVO AAHMP<br />

Geraldo Nogueira Duarte<br />

Layr Aires de Lima<br />

Michel Aburachid<br />

CONSELHO FISCAL SUPLENTE AAHMP<br />

Ana Maria Inácio da Silva Camargo Barros<br />

José Maurício Silveira Vaz de Melo<br />

Waldete Nunes Feitosa<br />

O HOSPITAL LUXEMBURGO MANTÉM CONVÊNIOS<br />

COM O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) E COM<br />

OS SEGUINTES PLANOS, SEGUROS E OPERADORAS:<br />

ABEB / AFFEMG / AGF / AGROS / ALCAN / AMAGIS / AMBEP / AMIL /<br />

AMMP / ASSEFAZ / ASSEMBLÉIA (ALEMG) / BLUE LIFE / BRADESCO /<br />

CASSI / CASU / CIA. SIDERÚRGICA TUBARÃO (ACELOR) / CNEN /<br />

COCA-COLA / CODEVASF (CASEC) / COOPEDER / COOPSEF / COPASS<br />

SAÚDE / CORREIOS / CVRD / EMBRAPA / EMBRATEL / FIAT / FORLUZ /<br />

FUNDAÇÃO PAMPULHA / GAMA / GOLDEN CROSS / GOODLIFE /<br />

IPSEMG / MARÍTIMA / MEDIAL SAÚDE / MEDISERVICE / PETROBRÁS<br />

DISTRIBUIDORA / PETROBRÁS REGAP / IPSM (POLÍCIA MILITAR) /<br />

PREVIMINAS / PROMED / SAÚDE / SAÚDE ASTER / SAÚDE CAIXA /<br />

SISTEMA PAULISTA / SUDECAP / SUL AMÉRICA / TRT (TRIBUNAL<br />

REGIONAL DO TRABALHO) / UNAFISCO / UNAFISCO SINDICAL /<br />

UNIBANCO / UNIFÁCIL-UNIMED / UNIMED / USIMINAS / VITAE ACESITA.<br />

O Hospital Mário <strong>Penna</strong> e a Casa de Apoio Beatriz Ferraz<br />

(Lares Célia Janotti e Januário Carneiro)<br />

atendem exclusivamente segurados do Sistema Único de Saúde (SUS)<br />

e/ou pacientes sem recursos<br />

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL /SUPERINTENDÊNCIA GERAL<br />

Rua Dias Adorno, 367, 6º – Santo Agostinho Belo Horizonte/MG – CEP 30190-100<br />

Telefone (31)3330-9100 - Fax (31)3330-9145 – www.mariopenna.org.br<br />

HOSPITAL LUXEMBURGO<br />

Rua Gentios, 1.350 - Luxemburg – Belo Horizonte/MG - CEP 30380-090<br />

Telefone 3299-9000 - Fax (31)3299-9943<br />

HOSPITAL MÁRIO PENNA<br />

Av. Churchill, 232 - Santa Efigênia – Belo Horizonte/MG - CEP 30260-080<br />

Telefone (31)3489-6600 - Fax (31)3463-0030<br />

CASA DE APOIO BEATRIZ FERRAZ<br />

(LARES CÉLIA JANOTTI E JANUÁRIO CARNEIRO)<br />

Rua Paraisópolis, 887, Santa Tereza – Belo Horizonte/MG - CEP 31010-330<br />

Telefone (031) 3467-4347<br />

CENTRAL DE DOAÇÕES<br />

Av. Churchill, 232 - Santa Efigênia – Belo Horizonte/MG - CEP 30260-080<br />

Telefone (31) 3466-7956


janeiro 2007<br />

J o r n a l d a<br />

AUSTERIDADE, COMANDO FIRME E BEM SUCEDIDO<br />

Circunspeto mas afável; dotado de excelente cultura – mas<br />

sem ser esnobe; não só adepto, como também defensor<br />

intransigente da probidade; homem que cultua o moral<br />

e bons costumes, o procurador de Justiça aposentado<br />

e advogado Cássio Eduardo Rosa Resende, graças a<br />

tantos e reconhecidos predicados, hoje acumula uma tripla<br />

presidência: da Fundação Mário <strong>Penna</strong>, da Federação<br />

Mineira de Fundações de Direito Privado (Fundamig) e da<br />

Confederação Brasileira de Fundações (Cebraf).<br />

Contar toda a sua trajetória humana e profissional<br />

mereceria um livro. Já se vão mais de 40 anos, quando, em<br />

1966, veio de Uberaba para Belo Horizonte e ingressou,<br />

através de concurso público, no curso de formação de<br />

Oficiais da Polícia Militar, chegando ao posto de tenente. Em<br />

1981, dois anos após se tornar bacharel em direito, ingressou<br />

no Ministério Público, como Promotor de Justiça.<br />

Sua carreira foi pontilhada de árduo trabalho e muito<br />

sucesso. Por isso, foi inevitável que acabasse escolhido como<br />

titular da (à época, existente apenas no papel) Promotoria<br />

Especializada de Fundações de Belo Horizonte. Era um<br />

desafio criar do quase nada algo que concretizasse o que,<br />

para muitos, não passava de uma utopia. Surpreendendo<br />

àqueles que não conheciam a sua tenacidade, teve um<br />

notável desempenho: sob o seu comando a unidade<br />

embrionária do Ministério Público de Minas Gerais ganhou<br />

realce nacional e internacional. Promoveu com grande êxito<br />

dezenas de seminários e congressos com a participação dos<br />

mais renomados especialistas do chamado Terceiro Setor.<br />

Determinou a edição da Revista Fundações, que se tornou<br />

a maior e mais completa publicação do gênero na América<br />

Latina. Toda-hora-dia-sim-outro-também era procurado por<br />

dirigentes de organizações ávidos em ter maior conhecimento<br />

sobre fundações e demais entidades assemelhadas e/ou<br />

filantrópicas. O prestígio obtido graças às suas inovadoras<br />

e abrangentes ações ultrapassou fronteiras, chegando a<br />

ir, atendendo insistente convite, à Angola, na África, para<br />

proferir palestra sob o seu trabalho. Incentivou, formatou<br />

juridicamente e foi um dos líderes da criação da inovadora<br />

Federação Mineira de Fundações de Direito Privado.<br />

Já procurador de Justiça, aposentou-se em 1998, época<br />

em que se tornou sócio do Escritório de Advocacia Rocha<br />

Borges e Resende Advogados Associados.<br />

Carreira e exemplos de vida de<br />

Cássio Eduardo Rosa Resende<br />

Sobre a Fundação Mário <strong>Penna</strong>, (é bom lembrar<br />

que o árduo cargo de presidente não tem qualquer tipo<br />

de remuneração) ele mesmo definiu:<br />

Um grande desafio. Não foi um convite fácil, porque a<br />

Fundação tinha uma situação muito difícil e, quando aceitei,<br />

resolvi enfrentar todos os problemas. Para isso, agreguei uma<br />

equipe profissional, busquei as pessoas que sabem fazer e as<br />

deixei trabalhar. A minha principal função foi a de harmonizar a<br />

equipe. Tenho facilidade para diagnosticar problemas e coragem<br />

para enfrentá-los. Reconheço que sou radical, não gosto de<br />

contemporizar, ficar fazendo ajeitos nas situações. Não me<br />

acomodo e enfrento os problemas na sua estrutura, na sua origem,<br />

na sua raiz. Sei que para gerenciar uma organização é preciso ter<br />

coragem, percepção, senso de oportunidade e, principalmente, é<br />

preciso gerar confiança para a equipe. Se o gestor não inspirar<br />

confiança, não gera coesão social, coesão de grupo; sem a<br />

confiança não há a mobilização. E a equipe é extremamente<br />

importante, é ela quem faz os milagres. Eu não tenho medo de<br />

equipe, quero que ela seja muito maior do que eu. Não interfiro,<br />

por exemplo, nas áreas específicas, como médicas e de tecnologia.<br />

Mas envolvo as pessoas nas decisões, compartilhando a gestão<br />

para legitimar e para buscar a co-responsabilidade. Busco<br />

caminhar entre a prudência e a ousadia. No momento em que<br />

você conhece, escuta, reflete, avalia, pondera e planeja, tem que<br />

ousar, conscientemente e conhecendo os riscos. Eu acredito que<br />

as pessoas precisam ter alguns requisitos personalistas para<br />

serem bons profissionais.<br />

Com bom senso, muita responsabilidade e coragem,<br />

Cássio Eduardo Rosa Resende lembra que, ao líder,<br />

não basta apenas ter a melhor receita e os melhores<br />

consultores: se não indicar o rumo, não adianta nada.<br />

Quando assumiu a presidência da Fundação<br />

Mário <strong>Penna</strong>, em 2003, encontrou muitos problemas.<br />

Importante dizer que praticamente todos foram muito<br />

bem solucionados. Hoje a Instituição está bem, em<br />

situação saudável e sólida.<br />

Em entrevista inserida em 27 de março de 2006 no site<br />

da prestigiada Fundação Dom Cabral, Cássio Eduardo<br />

Rosa Resende advertiu e explicou:<br />

A área de saúde no País é muito degradada, há uma<br />

quebradeira geral, mas há, também, uma má gestão nesta área.<br />

Digamos que a receita que eu usei foi: Em um primeiro momento<br />

havia situações danosas que eram muito visíveis e eu as ataquei<br />

imediatamente. Tínhamos grandes custos, que eram claros e<br />

foram cortados e, para isso, não precisávamos de consultoria,<br />

apenas ter coragem para tomar a decisão. Então, no primeiro<br />

ano, adotei as medidas mais antipáticas rapidamente, pois<br />

quanto mais tempo demorássemos em tomá-las, mais doloridas<br />

elas seriam e mais difíceis de serem tomadas. Estas decisões<br />

causaram um incômodo muito grande, mas foram adotadas<br />

no tempo mais curto possível. Fizemos cortes claros de custos<br />

e buscamos pessoas do ramo para nos ajudar nos processos mais<br />

delicados, como a Fundação Dom Cabral e a Trevisan. De posse<br />

de um diagnóstico amplo, fomos enfrentar todos os problemas.<br />

O presidente e sua voluntariosa equipe, dedicada<br />

e altamente profissional – com destaque para o<br />

superintendente geral, Paulo Afonso de Miranda –,<br />

começaram a trabalhar estratégias com os pontos fortes da<br />

Fundação, a partir do nome, Mário <strong>Penna</strong>; a condição<br />

de filantropia que proporciona uma renuncia fiscal<br />

significativa; e o justo reconhecimento que a Entidade<br />

detém na área de oncologia. O número de pequenos – mas<br />

imprescindíveis doadores – passou de 100 mil para 240 mil,<br />

aumentando a receita. Simultaneamente, foram cortadas<br />

despesas e renegociadas as grandes dívidas. Em três anos<br />

da gestão de Cássio Eduardo Rosa Resende, a situação<br />

financeira da Fundação ficou saudável, permitindo<br />

constante ampliação e melhoria do atendimento às<br />

pessoas carentes e sem recursos que a procuram e são<br />

atendidas da forma mais digna possível.<br />

Ainda na entrevista ao site da Fundação Dom Cabral –<br />

após destacar a atual saudável motivação do competente<br />

corpo clínico e dos funcionários de todos os setores – ao<br />

ser inquirido sobre como um gestor radical pode ser<br />

respeitado e admirado, o presidente da Fundação Mário<br />

<strong>Penna</strong> disse:<br />

Vou citar um pensamento de Maquiavel, um pensador<br />

que é mal entendido e que foi desvirtuado ao dizerem que tudo<br />

que é traiçoeiro é maquiavélico. Não é. Maquiavel fez um livro<br />

dando conselhos ao príncipe. E ele disse que entre o príncipe ser<br />

amado e respeitado, é preferível ser respeitado. Eu prefiro isso<br />

também. Eu não sei se sou querido, mas isso não me importa. A<br />

história é muito passional, sobretudo o latino é muito passional<br />

e, assim, você pode ser o melhor gestor do mundo, mas se você<br />

não for bonzinho, demagogo, eles não gostam de você, porque o<br />

componente emocional é muito forte em nossa sociedade. Então<br />

eu não sei se sou querido, mas uma coisa que eu faço questão<br />

é de ser respeitado e, para ser respeitado, a gente tem que ser<br />

respeitável. Mas eu estou aprendendo, também, a ser um pouco<br />

político, pois não adianta ter a melhor decisão se ela não tiver<br />

legitimidade com as bases. A única decisão que fica perene é<br />

aquela que se legitima, que as pessoas aceitam, que você busca o<br />

convencimento. Para mim o dilema da democracia é este: buscar<br />

uma gestão rápida, com presteza, ter eficácia operacional e ter<br />

legitimidade das bases.<br />

Homem disciplinado, que valoriza as horas, Cássio<br />

Eduardo Rosa Resende define a si próprio como um<br />

filósofo do tempo. Faz caminhadas todos os dias, lê muito,<br />

preside três importantes entidades, exerce a advocacia,<br />

mas reserva tempo para sair com a família e dormir bem.<br />

É ele quem afirma:<br />

Eu acho que o tempo tem que ser bem distribuído. Nós<br />

temos 24 horas por dia e isso é muito. Hoje, temos informação<br />

demais e, por isso, temos que aprender a ser seletivos com o<br />

nosso tempo, priorizar o que é importante. Às vezes, a gente fica<br />

administrando o tempo com incêndios, com questões pontuais,<br />

mas isso não é o mais importante, a minha luta é não deixar que<br />

estes problemas façam pauta da minha vida. Então, eu acho que<br />

o tempo dá tempo. Tem um poema de Lauro Rabelo, que eu uso<br />

muito, que diz assim:<br />

“Deus pede estrita conta do meu tempo<br />

E eu vou do meu tempo dar-lhe conta<br />

Mas como prestar conta do meu tempo<br />

Se eu do meu tempo não fiz conta?”<br />

3


janeiro 2007<br />

4<br />

J o r n a l d a<br />

2006,<br />

ANO DE<br />

MUITAS<br />

REALIZAÇÕES<br />

MANTENDO O ALUCINANTE<br />

RITMO DE TRABALHO<br />

Sob o comando firme e austero do presidente Cássio Eduardo<br />

Rosa Resende e do superintendente geral, Paulo Afonso de<br />

Miranda, as ações da Fundação Mário <strong>Penna</strong> continuaram cada<br />

vez de forma mais ágil. Assim como vem ocorrendo de forma<br />

cada vez mais intensa desde o início da atual administração,<br />

prosseguiram a todo vapor os processos de Acreditação, reforma<br />

das unidades e implantação do mais moderno e confiável<br />

sistema de informática nos hospitais.<br />

Logo no início do ano, foram incorporados novos<br />

equipamentos, dentre eles um tomógrafo de US$ 240 mil (foto<br />

acima), e adquiridos um desfibrilador, uma nova auto-clave e<br />

um aparelho de vídeo-laparoscopia (em comodato), além de<br />

novas ambulâncias e veículos para transporte de pacientes dos<br />

Lares e Hospitais.<br />

PUBLICAÇÕES ESPECIALIZADAS<br />

DESTACAM RELATOS MÉDICOS<br />

Relatos de casos do corpo clínico dos Hospitais Mário<br />

<strong>Penna</strong> e Luxemburgo, continuaram merecendo espaço<br />

em publicações especializadas. A Revista Brasileira de<br />

Mastologia, por exemplo, divulgou na íntegra trabalhos<br />

sobre Adenomioepitelioma da Mama e Papilomatose Juvenil em<br />

Mama Masculina, dos médicos dos Serviços de Patologia<br />

e Mastologia, Wagner Antônio Paz, Patrícia Bittencourt<br />

Marques, Janaína Dórea de Matos, Mauro H. Muniz<br />

Goursand, Gustavo Lanza Mello, Érika M. Pinheiro<br />

Mourão, Soraya de Paula Paim, Antônio Francisco de Souza<br />

e Renice Elias Fontes, que receberam justos aplausos dos<br />

especialistas que os leram.


janeiro 2007<br />

CERTIFICADOS DE RESIDÊNCIA<br />

MÉDICA E DE ESPECIALIZAÇÕES<br />

Uma cerimônia simples, mas de grande significado,<br />

no dia primeiro de fevereiro, no auditório do<br />

Luxemburgo, marcou a entrega de certificados de<br />

residência médica e de especializações em diversas<br />

áreas a 24 profissionais que concluíram as atividades<br />

inerentes às práticas nos Hospitais Luxemburgo e<br />

Mário <strong>Penna</strong>.<br />

A mesa dirigente dos trabalhos (foto), liderada<br />

pelo presidente da Fundação, Cássio Eduardo Rosa<br />

Resende, foi composta pelos diretores clínicos do<br />

Hospital Luxemburgo, Josualdo Euzébio da Silva e do<br />

Hospital Mário <strong>Penna</strong>, Telma Maria Rossi Figueiredo<br />

Franco; diretores técnicos do Luxemburgo, Alvimar<br />

Afonso Barbosa e do Mário <strong>Penna</strong>, Carlos Lemos de<br />

Carvalho; e pelo orador dos formandos, Guilherme<br />

Borim Mirachi.<br />

Receberam certificados os médicos Alexander<br />

Diniz Nassif, Alexandre Konovaloff Jannotti, Aluízio<br />

da Costa Ribeiro Júnior, Ana Paula de Magalhães<br />

Campos, Ângela Braga Rodrigues, Argenil José Assis de<br />

Oliveira, Cláudio Manoel Ademar Gomes, Felipe Reis<br />

de Souza Maia, Fernando Augusto Zeh Pinto, Florindo<br />

Ribeiro Coelho, Frederico Dallis Fonseca de Toledo,<br />

Gessandro Elpídio Fernandes Barbosa, Guilherme<br />

Borim Mirachi, Guilherme Ribeiro Câmara, Guilherme<br />

Schmitt Martins, Kleisson Antônio Pontes Maia,<br />

Leandro Santiago Moreira, Leonardo Cunha Furbino<br />

Pimentel, Lupércio Faria e Silva, Paulo Henrique Alves<br />

Caetano Chaves, Rafael dos Santos Malheiros, Sabrina<br />

Souza Araújo, Vanessa Almeida de Oliveira e Vinicius<br />

Naves Dias.<br />

LIVRO SOBRE FISIOPATOLOGIA<br />

NEURO-ENDÓCRINA<br />

Uma obra de alto interesse para os médicos<br />

especialistas da área, intitulada Aspectos de Fisiopatologia<br />

Neuro-endócrina, foi lançada em 17 de fevereiro, no<br />

auditório do Hospital Luxemburgo. O autor, Luiz<br />

Antônio F. Paulino, coordenador do Serviço de Cirurgia<br />

Torácica do Luxemburgo, frisou que, em suas mais de<br />

240 páginas, o estudo também agrupa trabalhos de<br />

outros especialistas. Seu objetivo foi o de contribuir<br />

para o fortalecimento de conceitos de que as diversas formas<br />

de vida são solidárias, interdependentes e complementares,<br />

J o r n a l d a<br />

reconhecendo que a elucidação dos mecanismos operantes<br />

no desenvolvimento e na evolução dos sistemas que a<br />

compõem é demasiadamente complexa para o nosso atual<br />

estágio de conhecimento.<br />

O livro foi co-patrocinado pela Fundação Mário<br />

<strong>Penna</strong>, comprovando o incentivo da atual<br />

administração aos estudos, pesquisas, e trabalhos<br />

científicos desenvolvidos pelo corpo clínico da<br />

Entidade.<br />

MÉDICO DA FUNDAÇÃO NA<br />

ACADEMIA MINEIRA DE MEDICINA<br />

O especialista em anatomia patológica e<br />

citologia do Hospital Luxemburgo, Antônio<br />

Francisco de Souza, tomou posse como titular da<br />

Academia Mineira de Medicina. Este importante<br />

reconhecimento ao exemplar trabalho que ele<br />

realiza, valorizou, sobremaneira, toda a equipe da<br />

nossa Instituição, que se sentiu envaidecida por ter<br />

em seus quadros o novo acadêmico. A solenidade<br />

de posse na cadeira 97 da Academia, que tem como<br />

patrono José Reis Lopes, foi no dia 10 de agosto, no<br />

salão nobre da Associação Médica de Minas Gerais.<br />

Na foto, da esquerda para a direita, a presidenta<br />

da Associação de Professores Sênior da Faculdade de<br />

Medicina da UFMG, Iracema Baclarini; o presidente<br />

da Academia Mineira de Medicina, Evaldo Alves<br />

D’Assunpção; o novo acadêmico e o seu paraninfo,<br />

Roberto Junqueira de Alvarenga.<br />

MEDICINA LABORATORIAL<br />

ABRE CICLO DE PALESTRAS<br />

Durante todo o ano de 2006 foram desenvolvidos<br />

Ciclos de Palestras nas unidades da Fundação. A primeira<br />

exposição foi no auditório da Superintendência Geral,<br />

quando a Coordenadora do SADT, Celma Vieira (foto<br />

acima à direita) e as bioquímicas Cristiane Mendes e<br />

Margareth Rocha, falaram sobre Medicina Laboratorial.<br />

Além de reconhecer os seguidos e constantes avanços<br />

obtidos na atual administração, com modernização de<br />

equipamentos (como o sofisticado analisador bioquímico<br />

Cobas Mira Plus CC, no valor de R$ 55 mil) e ampliação<br />

de instalações, elas relataram, também, um pouco da<br />

história do setor: o<br />

primeiro laboratório da<br />

Instituição surgiu em<br />

1979, quando Carlos<br />

Lemos de Carvalho<br />

(hoje diretor técnico<br />

do Hospital Mário<br />

<strong>Penna</strong>) foi convidado<br />

pelo professor João Resende Alves para criar o setor de<br />

hematologia. No princípio, o laboratório só dispunha<br />

de um microscópio, alguns equipamentos usados e<br />

reagentes doados pelo Dr. Geraldo Lustosa, dono de<br />

um conhecido laboratório da época. Aos poucos, o<br />

serviço foi se expandindo e agora, apenas na unidade<br />

do Luxemburgo, atuam 24 pessoas, entre médicos e<br />

funcionários especializados.<br />

Na reunião, o superintendente geral, Paulo Afonso<br />

de Miranda, afirmou que, conforme estabeleceu o<br />

presidente Cássio Eduardo Rosa Resende, todos<br />

os esforços estão sendo feitos para continuamente<br />

aperfeiçoar e dotar de melhores equipamentos<br />

não apenas os serviços laboratoriais, mas todas as<br />

atividades e áreas das diversas unidades.<br />

PROJETO RH DE PORTAS ABERTAS<br />

A gerente de Recursos<br />

Humanos da Fundação,<br />

Maristela La Rocca Silva<br />

(foto à direita), divulgou,<br />

via Intranet (site de uso<br />

exclusivamente interno)<br />

para os quase mil<br />

funcionários da Entidade,<br />

o projeto RH de Portas Abertas, tratando, especificamente<br />

de Estresse no Trabalho.<br />

O texto explica que o estresse é um conjunto de<br />

reações físicas, químicas e mentais de uma pessoa a<br />

estímulos ou estressores no ambiente. É uma condição<br />

dinâmica, na qual uma pessoa é confrontada com uma<br />

oportunidade, restrição ou demanda relacionada com<br />

o que ela deseja.<br />

Certos fatores relacionados ao trabalho, como<br />

sobrecarga de atividade, pressão do tempo ou reações<br />

problemáticas com chefes e clientes provocam reações<br />

como nervosismo, inquietude e tensão, acarretando sérias<br />

conseqüências para o empregado, que podem incluir<br />

problemas físicos e até acidentes. O estresse também afeta<br />

negativamente a organização ao interferir na quantidade<br />

e qualidade do trabalho, no aumento do absenteísmo e<br />

rotatividade e na predisposição a queixas e reclamações.<br />

Após lembrar que o problema, quando em nível modesto,<br />

até pode ajudar na criatividade (uma situação competitiva<br />

normalmente gera novas idéias e soluções), o documento<br />

termina com 12 sugestões de como reduzir o estresse no<br />

trabalho e lembra que o RH está preparado e à disposição<br />

para aconselhamentos individuais aos funcionários.<br />

5

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