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Preferência alimentar de espécies de Aplysia sp. sobre ... - Proac

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Diversos estudos realizados com diferentes herbívoros constataram que a<br />

preferência <strong>alimentar</strong> po<strong>de</strong> estar relacionada à: 1. di<strong>sp</strong>onibilida<strong>de</strong>, antes que a qualida<strong>de</strong><br />

do alimento (Arrontes, 1990); 2. estruturação da vegetação (Barker & Chapman, 1990);<br />

3. predação e comportamento <strong>alimentar</strong> dos consumidores (Hay et al., 1986); 4.<br />

tolerância dos herbívoros em relação às macroalgas com <strong>de</strong>fesas químicas (Paul & Van<br />

Alstyne, 1988); 5. efeito da preferência do predador por outros animais habitando a alga<br />

escolhida (Holmlund et al., 1990); 6. comportamento <strong>alimentar</strong> como estratégia <strong>de</strong><br />

otimização, com o aumento do crescimento e da reprodução (Vadas, 1977); 7. ontogenia<br />

e corre<strong>sp</strong>ondência entre preferência <strong>alimentar</strong> e crescimento (Pennings,1990a). Assim, a<br />

compreensão dos fatores que afetam esse comportamento <strong>alimentar</strong> é essencial para<br />

prever os efeitos da herbivoria <strong>sobre</strong> o assentamento <strong>de</strong> algas e a evolução das<br />

interações planta-herbívoro.<br />

De uma maneira geral, as lebres-do-mar não po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>radas<br />

verda<strong>de</strong>iramente e<strong>sp</strong>ecialistas, mas são consi<strong>de</strong>rados mais e<strong>sp</strong>ecializados do que a<br />

maioria dos herbívoros marinhos. De acordo com Rogers et al. (1995), as lebres-do-mar<br />

po<strong>de</strong>m ser excelentes “mo<strong>de</strong>los” para estudos <strong>sobre</strong> e<strong>sp</strong>ecialização <strong>alimentar</strong>, on<strong>de</strong> são<br />

levados em consi<strong>de</strong>ração, <strong>de</strong>ntre outros a<strong>sp</strong>ectos, a abundância <strong>de</strong> alimentos, valor<br />

nutricional e a presença <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesas químicas.<br />

Na e<strong>sp</strong>ecialização <strong>alimentar</strong>, o animal po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado um verda<strong>de</strong>iro<br />

e<strong>sp</strong>ecialista ou um oligófago, consumindo somente um recurso <strong>alimentar</strong> entre todos os<br />

di<strong>sp</strong>oníveis, ou alguns, re<strong>sp</strong>ectivamente (Rogers et al., 1995). As lebres-do-mar seguem<br />

esse padrão <strong>alimentar</strong>, diferentemente da maioria dos herbívoros marinhos, que ten<strong>de</strong>m<br />

a ser consumidores generalistas. Entretanto, segundo Hay (1992), as lebres-do-mar não<br />

constituem um grupo <strong>de</strong> gastrópo<strong>de</strong>s e<strong>sp</strong>ecialistas, apesar <strong>de</strong> mostrarem algum tipo <strong>de</strong><br />

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