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Preferência alimentar de espécies de Aplysia sp. sobre ... - Proac

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herbívoros e po<strong>de</strong>m estar coor<strong>de</strong>nadas com padrões temporais e/ou e<strong>sp</strong>aciais (Hay,<br />

1984; Paul & Hay, 1986; Lewis et al., 1987; Hay et al., 1988; Paul & Van Alstyne,<br />

1988). Essas <strong>de</strong>fesas integradas po<strong>de</strong>m ser muito significativas em ambientes on<strong>de</strong> a<br />

herbivoria é intensa.<br />

Em recifes <strong>de</strong> corais, por exemplo, on<strong>de</strong> a herbivoria é intensa, a maioria dos<br />

organismos sésseis possui tanto metabólitos secundários quanto estruturas físicas <strong>de</strong><br />

proteção como esqueletos minerais ou fibras orgânicas (Duffy & Paul, 1992).<br />

Muitas macroalgas e invertebrados bentônicos produzem tanto metabólitos<br />

secundários quanto carbonato <strong>de</strong> cálcio (CaCO3), partículas ou e<strong>sp</strong>ículas, por exemplo,<br />

que funcionam como <strong>de</strong>fesa contra seus consumidores (Hay et al., 1994), agindo<br />

adicionalmente ou em sinergia. É comum que <strong>de</strong>fesas químicas, morfológicas,<br />

estruturais, e nutricionais co-ocorram em <strong>e<strong>sp</strong>écies</strong> particulares e para algumas<br />

interações planta-herbívoro, o efeito causado pela combinação <strong>de</strong>ssas <strong>de</strong>fesas po<strong>de</strong> ser<br />

muito mais eficaz que o efeito <strong>de</strong> uma só.<br />

1.2 Interação Planta-herbívoro e <strong>Preferência</strong> Alimentar<br />

As interações biológicas que envolvem as macroalgas marinhas com <strong>de</strong>fesas<br />

químicas são geralmente bastante complexas e nem sempre tão óbvias, como o papel <strong>de</strong><br />

metabólitos secundários na evolução da e<strong>sp</strong>ecialização <strong>alimentar</strong>; a mediação química<br />

<strong>de</strong> algas associadas à resistência frente a herbivoria; as interações potenciais <strong>de</strong><br />

diferentes metabólitos produzidos por um mesmo indivíduo e outros efeitos indiretos <strong>de</strong><br />

metabólitos como, por exemplo, a influência na taxa do ciclo do carbono e <strong>de</strong> outros<br />

nutrientes (Hay, 1992). A morfologia <strong>de</strong>ssas algas e a presença ou ausência <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesas<br />

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