“Nascidos para correr” - Associação de Atletismo Lebres do Sado

Este homem, simpático para toda a gente, conversador, quase sempre sorridente, começou a
praticar Atletismo em 2000, no Clube de Futebol “Os Avisenses”. Ainda em miúdo, sem apresentar
um percurso desportivo, consegue ser campeão distrital de corta-mato escolar nos anos de 87/88 e
88/89 e o mesmo título na velocidade.
Como todos nós corredores, a prática da modalidade um pouco mais a sério surge através de um
amigo que o levou para o seu primeiro clube, “Os Avisenses” pelo qual realizou a sua primeira
competição, a Meia-Maratona da Ponte 25 de Abril, no ano 2000.
Amante das viagens, da pesca
e da fotografia, nas Lebres é o
atleta que mais “bonecos” tira
antes, durante e após a
competição, contribuindo
involuntariamente para o
espólio do clube.
O José Sousa, ao longo das
provas, em conversa com os
companheiros de corrida, foi
ouvindo falar nas Lebres do
Sado e o seu interesse e
motivação em se fazer
representar pelo clube
começou a ganhar forma, até
que o actual Presidente da
Direcção, Paulo Mota, lhe
formalizou o convite, decorria o
ano de 2008.
A sua primeira competição
realizada pelo clube foi nada
menos que a 1ª edição dos “100kms do Ultra-trail da Madeira”, o que vem provar a sua grande
apetência para as longas distâncias, qual corredor Tarahumara.
Daí para cá, a polivalência deste atleta em representação das Lebres é por demais evidente.
Para além das corridas, de distância curta, meias-maratonas, maratonas, trails ou ultra-maratonas, o
clube já se fez representar por ele em provas de BTT ( aprendeu a andar de bike em 2008), e
Orientação, aliciado pelo Paulo Fernandes, outro atleta das Lebres.
Gosta de estar nas Lebres, confessou-nos: “Gosto de como tudo funciona, vê-se organização, apoio
aos atletas e têm dirigentes que sabem estar, cumprindo com as suas obrigações. Tudo funciona
como família”.
Encontra no clube um projecto de continuidade estruturado.
As longas distâncias para ele são uma paixão. “É, sem dúvida, o gostar de correr em plena natureza
e aventurar-me num evento diferente do normal. Para mim, o maior desafio é saber gerir todo o
esforço numa prova destas características, tanto pela distância como pela tipologia do terreno, uma
vez que não tenho a preparação semanal necessária.
É uma alegria enorme e um bem- estar mental saber que consegui superar tudo o que me proponho
fazer e, de uma maneira tão simples, na maioria das vezes.
Tudo isto é um desafio fantástico e ainda nunca fui aos limites. Talvez um dia o faça…
Gosto de enfrentar na mesma competição vários tipos de piso e o grau de dificuldade terá que ser
moderado para tirar partido do meu próprio bem estar.”
O seu currículo é impressionante, não tanto pelos seus recordes - 38,22 aos 10kms, 1,23,31 à meia
maratona e 2,58,30 na maratona - mas pelo número de competições já realizadas, pela sua
diversidade e distâncias percorridas.