Plano de Curso - IFTO
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Assim sendo, po<strong>de</strong>-se ser empreen<strong>de</strong>dor na comunida<strong>de</strong>, como um agente que é capaz <strong>de</strong><br />
aumentar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conversação <strong>de</strong> uma comunida<strong>de</strong>, ampliando ou criando a conectivida<strong>de</strong><br />
entre os seus diversos setores, gerando o capital social, insumo básico do <strong>de</strong>senvolvimento. Po<strong>de</strong>-se<br />
ser empreen<strong>de</strong>dor nas organizações (também chamado <strong>de</strong> intraempreen<strong>de</strong>dor) como um profissional<br />
capaz <strong>de</strong> inovar e conduzir a empresa ao sucesso. Po<strong>de</strong>-se ser empreen<strong>de</strong>dor no governo e no<br />
terceiro setor on<strong>de</strong>, por intermédio da cooperação, os empreen<strong>de</strong>dores geram valores com recursos<br />
escassos ou inexistentes. Assim como são empreen<strong>de</strong>dores os pesquisadores que, com um olhar<br />
diferente sobre o seu objeto <strong>de</strong> trabalho, contribuem para a transformação do conhecimento em<br />
riqueza. São empreen<strong>de</strong>dores os profissionais do ensino que estão, silenciosamente, fazendo a<br />
revolução na educação etc.<br />
11.2.4 Ética profissional<br />
Etimologicamente, a palavra ética alu<strong>de</strong> àquilo que se costuma fazer, àquilo que<br />
normalmente se faz. A palavra grega ethos significa efetivamente o costume social, o modo <strong>de</strong><br />
comportamento próprio <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada socieda<strong>de</strong>, (MARTINI, 1994).<br />
De acordo com Maximiano (2002, p. 416), o termo Ética refere-se aos padrões <strong>de</strong> conduta<br />
moral, isto é, padrões <strong>de</strong> comportamento <strong>de</strong>finidos como i<strong>de</strong>ais para cada socieda<strong>de</strong> ou grupo <strong>de</strong><br />
pessoas. “A ética lida com o que po<strong>de</strong> ser diferente do que é, da aprovação ou reprovação do<br />
comportamento observado em relação ao comportamento i<strong>de</strong>al”. Sendo o comportamento i<strong>de</strong>al<br />
aquele “<strong>de</strong>finido por meio <strong>de</strong> um código <strong>de</strong> conduta, ou código <strong>de</strong> ética, implícito ou explícito”.<br />
Especificamente, a Ética Profissional, trata da <strong>de</strong>finição dos padrões <strong>de</strong> moral aceitos para<br />
cada classe profissional. Estes padrões, como no caso dos administradores, são normatizados<br />
através do Código <strong>de</strong> Ética do Administrador (resolução normativa CFA n o 253, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> março <strong>de</strong><br />
2001).<br />
O Código <strong>de</strong> Ética do Administrador é um conjunto <strong>de</strong> regras aceitas como as mais<br />
a<strong>de</strong>quadas para o exercício da profissão, servindo como guia orientador e estimulador <strong>de</strong> novos<br />
comportamentos, estando fundamentado num conceito <strong>de</strong> ética direcionado para o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento, servindo simultaneamente <strong>de</strong> estímulo e parâmetro para que o Administrador<br />
amplie sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pensar, visualize seu papel e torne sua ação mais eficaz diante da<br />
socieda<strong>de</strong>.<br />
É fundamental ter sempre em mente que há uma série <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s que não estão <strong>de</strong>scritas nos<br />
códigos <strong>de</strong> todas as profissões, mas que são comuns a todas as ativida<strong>de</strong>s que uma pessoa po<strong>de</strong><br />
exercer. Atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> generosida<strong>de</strong> e cooperação no trabalho em equipe, mesmo quando a ativida<strong>de</strong> é<br />
exercida solitariamente em uma sala, ela faz parte <strong>de</strong> um conjunto maior <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que<br />
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