Plano de Curso - IFTO
Plano de Curso - IFTO
Plano de Curso - IFTO
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
organizações fundamenta-se no compromisso que uma organização <strong>de</strong>ve ter para com os seus<br />
públicos (stakehol<strong>de</strong>r’s) criando valor para a socieda<strong>de</strong>, expresso por meio <strong>de</strong> atos e atitu<strong>de</strong>s que a<br />
afetem positivamente, <strong>de</strong> modo amplo, ou a alguma comunida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> modo específico, agindo<br />
proativamente e coerentemente no que tange a seu papel específico na socieda<strong>de</strong> e a sua prestação<br />
<strong>de</strong> contas para com ela. A organização, neste contexto, assume obrigações <strong>de</strong> caráter moral, além<br />
das estabelecidas em lei, mesmo que não diretamente vinculadas a suas ativida<strong>de</strong>s, mas que possam<br />
contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento sustentável dos povos.<br />
O cenário da adoção <strong>de</strong>ste mo<strong>de</strong>lo pelas empresas brasileiras se mostra promissor, uma vez<br />
que, como <strong>de</strong>screve Ashely (2004, 61), as pesquisas e noticiários apontam para uma preocupação<br />
crescente das empresas com a responsabilida<strong>de</strong> social, fazendo nascer uma nova mentalida<strong>de</strong><br />
empresarial: “uma mentalida<strong>de</strong> que valoriza a cultura da boa conduta empresarial, para a qual<br />
eficiência e lucro po<strong>de</strong>m ser combinados com valores como cidadania, preservação ambiental e<br />
ética nos negócios”. Nesse sentido, comenta:<br />
Um mo<strong>de</strong>lo que aju<strong>de</strong> a pensar a responsabilida<strong>de</strong> social corporativa precisa,<br />
necessariamente, levar a sério a influência dos novos valores éticos e morais que vêm<br />
sendo assimilados ao repertório cultural brasileiro, inserindo-se não só nas ativida<strong>de</strong>s e nos<br />
princípios <strong>de</strong> gestão das organizações, mas na socieda<strong>de</strong> brasileira como um todo.<br />
Os administradores formados pela <strong>IFTO</strong> <strong>de</strong>vem ser capazes <strong>de</strong> conduzir os negócios <strong>de</strong><br />
forma eticamente responsável, ouvindo os interesses das diferentes partes (acionistas, funcionários,<br />
prestadores <strong>de</strong> serviço, fornecedores, consumidores, comunida<strong>de</strong>, governo e meio ambiente),<br />
conseguindo incorporá-los ao planejamento das ativida<strong>de</strong>s, buscando aten<strong>de</strong>r às <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong> todos,<br />
não apenas dos acionistas ou proprietários das empresas.<br />
11.2.3 Empreen<strong>de</strong>dorismo<br />
O termo empreen<strong>de</strong>dorismo teve sua origem na França, no início do século XVI, <strong>de</strong>signando<br />
os homens envolvidos na coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> operações militares. Mais tar<strong>de</strong>, por volta <strong>de</strong> 1700, o<br />
termo começou a ser utilizado naquele país para as pessoas que se associavam com proprietários <strong>de</strong><br />
terras e trabalhadores assalariados (LAPOLLI et al. 2001, p.2)<br />
Atualmente, o empreen<strong>de</strong>dorismo é utilizado para <strong>de</strong>signar as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> quem se <strong>de</strong>dica<br />
à geração <strong>de</strong> riquezas, seja na transformação <strong>de</strong> conhecimentos em produtos ou serviços, na geração<br />
do próprio conhecimento ou na inovação em áreas como marketing, produção, organização etc.<br />
(DOLABELA, 1999, p.43).<br />
O empreen<strong>de</strong>dorismo é um fenômeno cultural, fruto dos hábitos, práticas e valores das<br />
pessoas. Está sempre ligado à inovação e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da liberda<strong>de</strong> das pessoas para criar e da sua<br />
ousadia <strong>de</strong> inventar (FRANCO, 2001, p.94). Exige-se hoje, mesmo para aqueles que vão ser<br />
140