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319/ Descreve o Poeta a Cidade do Recife em Pernambuco Soneto Por entre o Bibiribe, e o Occeano Em huma areya safia, e lagadiça Jaz o Recife povoaçaõ mestiça, que o Belga edificou impio tyranno. O Povo he pouco, e muyto pouco urbano, Que vive a mercé de huma linguiça, Unha de velha insipida enfermeiça, E camarões de charco em todo o anno. As Damas cortezãas, e por rasgadas Olhas podridas, saõ, e pestilencias, Ellas com purgações, nunca purgadas. Mas a culpa tem vossas reverencias, Pois as trazem rompoidas, e escalladas Com cordões, com bentinhos, e indulgencias.
320/ Descreve a Procissaõ de Quarta feyra de Cinza em Pernambuco Soneto Hum Negro magro em sufilié muy justo, Dous azorragues de hum Joâ pendentes, Barbado o Peres, mais dous penitentes, Com azas seis creanças sem mais custo. De vermelho o Mulato mais robusto, Trez meninos Fradinhos innocentes, Dez, ou doze Porichotes muy agentes, Vinte, ou trinta canellas de hombro onusto. Sem debita reverencia seis andores, Hum pendaõ de algodaõ tinto em tijuco, Em fileyra dez pares de Menores: Atraz hum negro, hum cego, hum Mamaluco, Trez lotes de rapazes gritadores, He a Procissaõ de cinza em Pernambuco.
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MATTOS da Bahia 2º Tomo Que contem
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Aos Missionarios, á quem o Arcebis
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mais lhe rende o ser curado, que o
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aquillo, que tem na maõ, claro est
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8/ e estar sempre a trabalhar bate
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se quer acolher à igreja: porque t
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Temo, que haõ de fazer-vos camarey
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Ao Vigario Antonio Marques de Perad
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mas deyxou-te a tua asnia Abel na f
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Esta Satyra dizem que fez certa Pes
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5 Quiz por ser em tudo novo, que he
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mas foy elle bem picado, conforme n
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quem lhe faça desta vez: se eu est
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quiz agora por meu gosto, que elle
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1 /27/ Escandalizado o Poeta da Sat
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e como alicença, ó ceya, /29/ cuy
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que vos naõ tenha ja dito, se ser
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quando vé tal desengano: naõ te e
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te sacuda algum bordaõ: pois sabes
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amou muyto à tua May: na tua proge
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se injuriado ficou, quando c’o a
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Á nenhum Jurista vés que logo na
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naõ te envergonhas, magano? 27 Fal
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para cortar hum verdugo. Zote muyto
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desta cidade munturo: O Bartulo de
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dizendo missa aos defuntos. Quando
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No corpazil torreaõ a natureza pre
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venhaõ, venhaõ, verám o Frizaõ
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Ao Mesmo com presunções de sabio,
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56/ saõ como hum par de çapatos h
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58/ destes do pernil tostado, que a
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1 /60/ Ao Padre Manuel Alvares cape
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e tirando-o com seu momo me fez o m
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Reverendo Padre Alvar, basta, que p
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que se ajusta, e endereça pelos mo
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com ousadia sobeja atado das maõs
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diz o Padre na estacada, que ficar
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Vos naõ podeis sem dar pena pôr
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Aos Mesmos Padres hospedes entre os
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que huma flor, que eu naõ queria,
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dela dicha, en que me estoy cantand
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Invistem-se crueis, e na investida
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1 /79/ A Sagacidade cavillosa, com
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mas naõ destrinpe os poedouros: /8
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deve ir n’uma paviolla /85/ o sec
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Inda está por discidir, meu Padre
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87/ A Fr. Thomaz d’Apresentaçaõ
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89/ Louvar vossas oraçòes. 2 A ca
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O Mesmo Amigo pedio ao Poeta em out
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se a subir naõ tem desmayos, ao re
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94/ lembrou lhe o vosso budum, e a
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96/ livre-se na relaçaõ dos cargo
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como naõ vé o desaforo dos vicenc
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Ao Louco desvanecimento, com que es
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Que Joanna Lopes dormira cõ diabo;
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1 Ao Mesmo Frade torna a satyrizar
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que em vendo a pinta, e a franga aq
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A Certo Frade que se metteo a respo
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Que ali pintou a minha Fantezia, Na
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1 A Certo Frade na villa de Sam Fra
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mas à hum Frade malhadeyro sem Cor
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1 /112/ A Certo Frade que galantean
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deyxar pela honra a cappa nas maõs
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de Freyras, logo confessa, que isso
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Muyto em teus negocios medras com f
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à outro pasto ja inclinada naõ qu
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1 /122/ A Certo Frade que pregando
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124/ [5] Bem creyo eu, Peralvilho,
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126/ mas vendo, que vos engorda, ma
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128/ para arrancar-vos as barbas, s
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se eu sey, que foy ao quintal com o
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e foy este Frade tal, que me impedi
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1 Satyriza outro caso de huma Negra
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hum do Frade, outro do amor: qual d
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1 Naõ era muyto, Babú, ó sentire
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que quem peccado mortal comette, e
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139/ Jesus, nome de Jesus~ quem vos
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141/ [6] Se achais, que vos anniqui
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1 /143/ Passando dous Frades Franci
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145/ perdôe pois, Reverendo, naõ
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Era qualquer de vos prata sem liga,
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Querido Idolo meu, Prenda adorada,
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150/ Louva o Poeta o sermaõ, que p
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para se pregar na grega. /152/ [2]
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Indo certo Frade a casa de huma mer
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Menina, fazer a lenha, que outra fe
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1 Ficáram neste intervallo pagos a
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159/ o passo foy tam cruel, que a d
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CONTINUA A PARTE SEGUINTE, QUE É I
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1 /162/ Ouvindo o Poeta cantar no m
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cõ as duas Irmãas se enlaça, que
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1 Celebra o Poeta o caso, que succe
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porque amante vos anhelle, e mais p
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169/ Repetio o Poeta a mesma rogati
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171/ Queyxa-se huma Freyra daquella
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Meninas, pois he verdade, /173/ As
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175/ Mas ja que nunca vos vi, por n
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Queyxa-se o Poeta das Fundadoras, q
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á este lhe haõ de fallar á grade
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os doces na cantareyra.
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que à todos lançaõ azares, e nun
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que quando me diga Amor, esta he a
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1 A Mesma Freyra D. Marianna pelo m
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nem de tam bella affeyçaõ. 8 ante
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A bella composiçaõ dos dous nomes
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190/ por naõ, estallar esta alma,
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192/ serey baxel, que obediente vô
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194/ mal póde errar em seu prol, q
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Ao Mesmo Assumpto. Soneto. Senhora
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1 /197/ A Huma Freyra, que impedio
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que o Doutor ja fraco, e velho se h
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A Outra Freyra da mesma casa, que s
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e o dezejo revelastes, quando o car
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1 Conta-se pelos corrilhos que o Pe
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que por hum chouriço preto heis de
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1 /208/ A Humas Freyras que mandár
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he relogio, que naõ mente, he pepi
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os que tem prezos, arrasta. 9 Tem h
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214/ é Caralho de Culhões das mul
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de soberbo o mar roncava, ninguem a
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6 Quem deo tam ruim conselho (dice
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pelo ilustre Dom Mingote: ali o nos
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do nosso Domingos Borges, que sem l
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Sestiamos 2 no areal, onde o mar po
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226/ Ja Pedro esperava adrede da cu
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228/ este sim teve hum folgar de ta
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ha da campanha frondosa os mattos m
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só Lourenço quiz beyjar. 7 Louren
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vendo a batalha bizarra era Pissarr
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o desar dos derrubados, mostrava os
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1 Descreve o perigo em que ó poz n
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vim à casa espavorido, achey Loure
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sendo pé, que se naõ troce, quand
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Valha o diabo os cayjus, Descreve o
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Todos saimos com vara, como meyrinh
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Descreve a viagem, que intitulou do
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mandey logo hum negro acasa, que fo
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como se no tal letreyro huma asneyr
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entre os quais foy muy notado este
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7 O Marinho andou galhardo, tal, qu
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no principio começou n’um cavall
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uzava de tais cautellas, que dizia
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259/ da lhe huma má, e outra boa c
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261/ naõ póde ser imitado, de que
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263/ que merece em bom primor naõ
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mulata tambem baylona: Se naõ quan
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dice entaõ, que naõ cuydava, que
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Thereza a da cutillada de sorte ali
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270/ Bebeo Pellica hum almude, e na
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orrachas desta folia, que cada qual
Page 301 and 302: levou tantas embigadas, /274/ deo e
Page 303 and 304: quem foy sempre huma gaguinha. 15 I
Page 305 and 306: que bem baylaõ o Paturî. Assim as
Page 307 and 308: uzurpáram aos cabellos, e tem com
Page 309 and 310: 281/ Pintura graciosa de huma Dama
Page 311 and 312: 283/ vir cõ a giba para mim, que a
Page 313 and 314: quanto arriscada de vista. /285/ On
Page 315 and 316: Retrato de huma Dama em methaforica
Page 317 and 318: n’umas maõs tam cristalinas. Cor
Page 319 and 320: 290/ que muyto, que me ganheis, se
Page 321 and 322: Descreve o que era realmente naquel
Page 323 and 324: 1 Em occasiaõ de ferias passou o P
Page 325 and 326: 295/ há gentes tam mentecaptas, qu
Page 327 and 328: Descreve a Ilha de Itaparica com su
Page 329 and 330: Descreve a confusaõ do festejo do
Page 331 and 332: póde por admiraçaõ, escutem os c
Page 333 and 334: que tanto a innocencia livra, quant
Page 335 and 336: dividirem-se os enfermos por casas
Page 337 and 338: pois em ti assiste a causa de Deos
Page 339 and 340: Do que uzava cõs Judeos, quando er
Page 341 and 342: Animáis de estranhas raças, de Le
Page 343 and 344: Estando a semente em flor, qual con
Page 345 and 346: E se a chuva só se emprega em fert
Page 347 and 348: Descreve à hum amigo desde aquelle
Page 349 and 350: porque o dinheyro crescess, como os
Page 351: 318/ Descreve hum horroroso dia de
Page 355 and 356: Zelozo, e triste consulta o Poeta a
Page 357 and 358: Foy-se Braz de sua aldeya. 2 Gila,
Page 359 and 360: E que de hum dia passe à eternidad
Page 361 and 362: para que tengan horror, guyan, huya
Page 363 and 364: Mi amor, y mi fé con migo /329/ ll
Page 365 and 366: de Filis do ceo traslado quiz escol
Page 367 and 368: Ao mesmo intento. Motte Deyxay-me t
Page 369 and 370: Oh que cançado trago o soffrimento
Page 371 and 372: E naõ larga a tarefa hum ponto no
Page 373 and 374: tornas logo a converter em leyte, m
Page 375 and 376: ninguem me dá seu poder, ando corr
Page 377 and 378: Continua, na página 343, com POEZI
Page 379 and 380: ou se de Pay ó excedeis. 2 Ou, Sen
Page 381 and 382: 1 /346/ A Certo Poeta moderno que e
Page 383 and 384: A hum Amigo apadrinhando lhe a escr
Page 385 and 386: 1 Creyo, Senhor Çurgiaõ, que esta
Page 387 and 388: por me tirar a mazella, e uzando a
Page 389 and 390: tais effeytos de tal causa, que de
Page 392 and 393: 354/ A Hum Fulano da Sylva excellen
Page 394 and 395: 356/ pois sois flor, e naõ murchai
Page 396 and 397: 358/ estava eu vendo de riba o Seri
Page 398 and 399: Engrandece o Poeta a Ilha de Gonça
Page 400 and 401: que fuy (digo) ida por volta, Salte
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1 /363/ A Avó desta mesma Moça a
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365/ outros sonhos há medronhos, q
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vos como mais moribunda, mais fraca
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Hontem vî no Areyal a trindade das
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Da me Amor a escolher de duas huma
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serem lindissimas cambas, /371/ e o
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1 Rifaõ he justificado desde o Ind
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agora vos logrará amor sem susto,
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o que quer meu coraçaõ senaõ que
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pois querendo porfiar, das duas hum
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A Henrique da Cunha desenfado do Po
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que hoje he gloria da Itapema. Naõ
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como de presente venha. Manday-me h
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Quando elle de rayva à naõ romper
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Dote para o Noyvo sustentar os enca
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de Ouro Huns brincos para as orelha
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Huma quinta feyra Para seus diverti
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e vos como estais Danteo? Dant. Muy
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6 que bicho lhe cay ao rabo. Dant.
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395/ esse Moço ha de ir à guerra?
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15 deo, que he tam grande alimaria,
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cheyos de vicios mundanos. /399/ [1
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pelas novas, que me dais. Dant. Se
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Do bellico, musal pôlo venhaõ qua
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que ja nelle ó vi com posto, e ado
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lhe chamaõ os capitães /407/ sarg
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1 Ja que nas minhas tragedias quere
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Deste inferno dos viventes, desta m
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412/ que ha tanto, que eu sey senti
Page 460 and 461:
414/ Espero me soccorrais quasi por
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