um modelo para a minimização dos custos totais de ... - CBTU
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emanescente no <strong>de</strong>stino seja exatamente o combustível regulamentar mínimo <strong>para</strong> a próxima<br />
etapa, calculado <strong>de</strong> acordo com o item 121.645 do Regulamento Brasileiro <strong>de</strong> Homologação<br />
Aeronáutica (RBHA) parte 121. Além disso, <strong>de</strong>vido ao peso adicional que a operação impõe<br />
às aeronaves, alguns requisitos <strong>de</strong>vem ser respeita<strong>dos</strong> em cada etapa on<strong>de</strong> o combustível extra<br />
é tanqueado: o Peso Máximo <strong>de</strong> Decolagem (PMD) no aeroporto <strong>de</strong> origem não po<strong>de</strong> ser<br />
excedido, o Peso Máximo <strong>de</strong> Pouso (PMP) no aeroporto <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino não po<strong>de</strong> ser excedido e a<br />
capacida<strong>de</strong> máxima <strong>de</strong> abastecimento da aeronave não po<strong>de</strong> ser excedida<br />
No Brasil, o procedimento <strong>de</strong> tanqueamento <strong>de</strong> combustível é <strong>um</strong>a prática bastante com<strong>um</strong>,<br />
<strong>um</strong>a vez que existe <strong>um</strong>a gran<strong>de</strong> variação <strong>de</strong> incidência da alíquota <strong>de</strong> ICMS sobre<br />
combustíveis <strong>de</strong> aviação entre esta<strong>dos</strong> (variações <strong>de</strong> 4% a 25% são esperadas). As empresas<br />
aéreas geralmente recorrem à análise pontual, etapa por etapa, <strong>para</strong> estudarem a viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
efetuarem o tanqueamento <strong>de</strong> combustível. Efeitos <strong>de</strong> re<strong>de</strong>, tais como a <strong>minimização</strong> do custo<br />
<strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os abastecimentos ao longo da programação <strong>de</strong> <strong>um</strong>a aeronave em <strong>um</strong>a malha <strong>de</strong><br />
vôos, <strong>de</strong> forma integrada e simultânea, não são ainda avalia<strong>dos</strong>. Muitas vezes, a análise <strong>de</strong><br />
preço break even não é sistematizada e geralmente efetua-se a operação <strong>de</strong> tanqueamento <strong>de</strong><br />
combustível apenas on<strong>de</strong> os preços <strong>de</strong> combustível são mais baratos. Preocupações por<br />
cons<strong>um</strong>os adicionais são ignoradas por certos operadores.<br />
3) Revisão Bibliográfica<br />
A EMBRAER (2006b) sugere a análise <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> econômica <strong>para</strong> tanqueamento <strong>de</strong><br />
combustível em <strong>um</strong>a única etapa com<strong>para</strong>ndo-se o preço break even (P<strong>de</strong>q), <strong>de</strong>terminado<br />
através <strong>de</strong> ábacos e tabelas no manual <strong>de</strong> operações das aeronaves, com o preço real <strong>de</strong><br />
combustível no <strong>de</strong>stino (Pd). Caso o preço real do combustível no <strong>de</strong>stino seja superior ao<br />
preço break even, é economicamente viável o tanqueamento <strong>de</strong> combustível extra no<br />
aeroporto <strong>de</strong> origem. Sugere-se que a quantida<strong>de</strong> abastecida na origem seja tal que, ao se<br />
pousar no <strong>de</strong>stino, o combustível remanescente seja exatamente o combustível mínimo<br />
regulamentar <strong>para</strong> a etapa seguinte. O preço braek even no <strong>de</strong>stino é <strong>de</strong>terminado pelas<br />
seguintes relações:<br />
Pd<br />
eq<br />
Po<br />
= (1)<br />
( 1−<br />
f )<br />
On<strong>de</strong> P<strong>de</strong>q : Preço break even no <strong>de</strong>stino.<br />
P0 : Preço do Combustível na origem.<br />
f : Fator <strong>de</strong> ajuste <strong>de</strong> cons<strong>um</strong>o <strong>de</strong> combustível.<br />
dWf : Variação <strong>de</strong> combustível cons<strong>um</strong>ido [kg].<br />
dW : Variação <strong>de</strong> peso da aeronave em [kg].<br />
dWf<br />
f = (2)<br />
dW<br />
O fator f é sensível ao tamanho da etapa, altitu<strong>de</strong> e velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cruzeiro e vento médio da<br />
etapa. Geralmente é <strong>um</strong> fator informado pelos sistemas informatiza<strong>dos</strong> <strong>de</strong> planejamento <strong>de</strong><br />
navegação como Fator <strong>de</strong> Ajuste <strong>de</strong> Cons<strong>um</strong>o (ou Fuel Burn Adjustment) sob a forma <strong>de</strong><br />
percentual. Valores entre 3% e 5% são espera<strong>dos</strong> <strong>para</strong> etapas curtas e médias (até 1.000 NM)<br />
<strong>para</strong> aeronaves regionais com capacida<strong>de</strong> <strong>para</strong> 70 a 110 assentos. Nos manuais <strong>de</strong> vôo <strong>de</strong>stas<br />
aeronaves, encontram-se ábacos <strong>para</strong> a <strong>de</strong>terminação do fator f, bem como P<strong>de</strong>q.<br />
Saboya (1992) sugere a com<strong>para</strong>ção entre os preços break even e real do combustível no<br />
<strong>de</strong>stino, <strong>de</strong> maneira idêntica ao fabricante <strong>de</strong> aeronaves, ou seja, etapa por etapa. Porém<br />
<strong>de</strong>senvolve <strong>um</strong> algoritmo <strong>para</strong> a produção do fator f a partir das informações disponíveis nos<br />
manuais <strong>de</strong> vôo <strong>de</strong> quaisquer tipos <strong>de</strong> aeronaves. Tal algoritmo consiste na <strong>de</strong>terminação do<br />
acréscimo percentual médio <strong>de</strong> cons<strong>um</strong>o em relação a <strong>um</strong> peso <strong>de</strong> pouso <strong>de</strong> referência inferior