Técnicas de tiro - avançado - Arco e flecha de Brasília
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A figura 6 nos mostra o clássico erro <strong>de</strong> uma ancoragem baixa. Neste caso a <strong>flecha</strong> acaba subindo e atingindo o<br />
alvo acima do <strong>de</strong>sejado.<br />
Na fig 7 temos o caso <strong>de</strong> uma ancoragem alta. Neste caso a <strong>flecha</strong> acaba atingindo o alvo mais baixo.<br />
Na fig 5 temos o caso em que o arqueiro não usa o nariz como referencia. Isso dificulta o <strong>tiro</strong>.<br />
Em todos estes casos, a ancoragem não é propícia porque ela é difícil <strong>de</strong> ser repetida <strong>de</strong> novo e <strong>de</strong> novo do mesmo<br />
jeito. E já que cada alteração da postura vai mudar o meu <strong>tiro</strong>, é óbvio que se <strong>de</strong>veriam evitar tais erros.<br />
Na fig 4, temos uma ancoragem muito usado por pessoas que querem ter uma puxada maior do que o cumprimento<br />
do próprio braço.<br />
Esta ancoragem não é recomendada porque o posicionamento na lateral do olho é muito difícil <strong>de</strong> controlar, é<br />
difícil <strong>de</strong> saber exatamente on<strong>de</strong> está a corda.<br />
Como funciona a mira?<br />
Antes <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rmos acertar a mira é importante ter o material a<strong>de</strong>quado, é importante ter as <strong>flecha</strong>s certas com o<br />
spine certo para a potencia do arque. Mais informação sobre este tema você vai encontrar na página sobre: como<br />
acertar o arco.<br />
Assumindo que seu arco esteja em perfeito estado e suas <strong>flecha</strong>s sejam a<strong>de</strong>quadas, vamos analisar os possíveis<br />
erros que se possa cometer na ancoragem.<br />
Para po<strong>de</strong>rmos mirar bem, precisamos <strong>de</strong> duas referencias, uma linha horizontal e uma linha vertical. Juntando<br />
estas duas referencias temos o centro. Portanto, um <strong>tiro</strong> sempre é bidimensional (altura x largura).<br />
A referencia horizontal (aquela que me dá a lateralida<strong>de</strong>) é conseguida mantendo a corda sempre na ponta do<br />
nariz. Desta forma a distancia entre o meu olho e a corda sempre será igual. Uma vez tendo o nariz como ponto <strong>de</strong><br />
referencia, ao puxar a corda e manter a mira no alvo eu posiciono a sombra da corda num ponto fixo no aro do arco<br />
ao lado da mira. E em cada <strong>tiro</strong> eu uso as mesmas referencias. Cada mudança nestas referencias vai mudar a<br />
lateralida<strong>de</strong> do meu <strong>tiro</strong>. Se eu posicionar a corda um pouco mais para a direita no meu nariz a <strong>flecha</strong> voará mais<br />
para a esquerda e não acertará o centro do alvo. Em tais casos, não é culpa da mira, do vento ou do arco, e sim, do<br />
arqueiro.<br />
A figura é o arco sendo olhado <strong>de</strong> cima.<br />
Aqui po<strong>de</strong>mos ver que uma pequena mudança na lateralida<strong>de</strong> da <strong>flecha</strong> vai fazer com que a <strong>flecha</strong> não acerte o<br />
alvo.<br />
A linha <strong>de</strong> <strong>tiro</strong> representaria o ponto central <strong>de</strong> ancoragem da corda na ponta do nariz.<br />
Portanto, é importante que a referencia da corda e o ponto em que você mira a corda no arco sejam sempre<br />
idênticos a durante todos os <strong>tiro</strong>s.<br />
A referencia vertical (aquela que nos da a altura certa do <strong>tiro</strong>) é <strong>de</strong>terminada com o posicionamento da minha mão<br />
no queixo.<br />
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