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PREFEITO DE<br />

FOZ ENGANOU<br />

0 POVO DE<br />

TRES o LAGOAS<br />

povo daquele distrito está bronqueado corn<br />

Clôvis Cunha Vianna. Pégina 18<br />

9 a 16 de junho de 198j Ano II - No. 72<br />

Prefeito<br />

de Rondon<br />

não quer<br />

renunciar<br />

P1<br />

Trés capturados e presos e<br />

ADA HUMANA EM TOLEDO cia de Toledo está empreenden-<br />

do contra os 8 detentos que fugires<br />

- ram domingo ültimo da Cadeia<br />

Püblica local . Gilberto Padilha<br />

Pereira e outro detento foram<br />

"1- ________<br />

T<br />

cercados nas matas do distrito<br />

I - de Säo Pedro, e percebendo que<br />

tu ItIvos<br />

norio, sob intensafuzariados<br />

segundo informou o cabo Milton<br />

oram<br />

IIdI ,_______<br />

Pereira. Se o policial estiver cer-<br />

to<br />

J 1<br />

trado no Rio Quitéria Foram<br />

capturados Carlos Faustino Pe-<br />

I Vilmzlr ,<br />

______<br />

. Vanzela, Alvadir Gonçalves Lins e Edson Pereira de Carvaiho, Os tres reira o taradode Serra da Lo<br />

sequestradores do medico Osvaldo DaIl'Oglio, ainda estâo foragidos. Pâgina 14 ru?,iaoO uma menor de 3<br />

jresos e urn fuzilado<br />

I anos e outro detento, não iden-<br />

da se encontram foragidos mas o<br />

onde se encontram dificilmente<br />

conseguiro escapar.<br />

FINALMENTE:<br />

Eleica'o ç direta em<br />

Foz do Iguacu<br />

Uma pesquisa inédita será promovida neste dia<br />

10 em Foz do lguacu. NOSSO TEMPO realizará<br />

eleiçöes diretas durante os trés dias da FARTAL -<br />

Feira do Artesanato e Alimentos, frequentada, no<br />

arto passado, por mais de 10 mil pessoas.<br />

Foram impressas 8 mil cédulas e nelas o povo<br />

deverá escrever o nome do candidato e o partudo de<br />

sua preferéncia. Os votos serão depositados em urnas<br />

localizadas em cabines distribuldas em pontos<br />

onde haverá grande afluxo de pessoas.<br />

O voto no será vinculado e poderäo votar<br />

todos os que apresentarem titulo de eleitor ou<br />

qualquer outro documento de identidade, cujo ntimero<br />

ou nome do portador seré anotado para evitar<br />

que uma pessoa vote duas vezes.<br />

Os candidatos poderão fazer propaganda antes<br />

e durante a realização da feira, inclusive na boca<br />

das urnas.<br />

Cerca de trés mil pessoas devero votar, nümero<br />

suficiente para se ter uma idéia da preferéncia<br />

popular, uma vez que a Far-tal é frequentada por<br />

pessoas de todas as camadas da populacão.<br />

No final de cada dia serão feitas as apuraçôes<br />

(na presença dos interessados) corn resultados divulgados<br />

diretamente do local pela Radio ltaipu.<br />

Rubao<br />

deve<br />

Imi(ar<br />

na (adeia ate<br />

o ano 2.065<br />

Ele matou 3 pessoas<br />

e aleijou outras duas<br />

NT LOTERA<br />

SUCURSAL FEDERAL<br />

EM EM<br />

Este semaria ja entrou em 0 sortejo da Loteria Fedefuncionamento<br />

a sucursal do ral do prôxirno dia 29 de junho<br />

jornal NOSSO TEMPO am Cas- Sara roaljzado em Fos do I,jacavel.<br />

Fica na Rua Padre Cham- cu. Ouem está transmitindo a<br />

pagnat, Ed. Renner, 3o. andar, noilcia è Emerson Wagner, procorijunto<br />

302. 0 telefone 6 prietrio da Caaratas Loterias<br />

23-6795 I - tcl


As calamidades na4bp o destruir o<br />

nosso projeto de governo<br />

7jJ I! il<br />

N<br />

Jose" Richa<br />

En<br />

7 *<br />

Pe<br />

Saüdo Foz do lguacu na oportunidade do<br />

seu 69P aniversário de emancipaçâo. Saüdo<br />

seu povo, que tern dado exemplos de<br />

trabaiho e tenacidade na construçâo do<br />

Parana'. Sai.do o povo das duas vertentes do<br />

pioneirismo, que sâo o lguaçu e o Paraná,<br />

marcos geográficos e históricos da construço<br />

de nosso Estado.<br />

Sei que esta vivência histôrica de pioneirismo,<br />

de colon izadores e trabaihadores que<br />

participam de nosso desenvolvimento forma<br />

a meihor tempera de ânimos, a meihor<br />

disposiço para enfrentar as dificuldades e<br />

maior firmeza na conquista do progresso.<br />

Por isso sei tambérn que o povo iguaçuense é<br />

mais receptivo a compreender que as<br />

calamidades que se abatem sobre o Parana'<br />

no destruiro o nosso projeto de governo.<br />

Dirijo-me àqueles que viveram ilhados<br />

por estradas carrocáveis durante muito<br />

tempo; àqueles que organizaram atividades<br />

expressivas no campo econômico e<br />

pouco recoiheram de sua própria produço;<br />

àqueles que tern as belezas naturals mais<br />

notáveis do mundo e pouco coiheram<br />

dessas maravilhas.<br />

Vamos juntos enfrentando as muitas<br />

dificuldades no campo politico, no<br />

administrativo e no econômico. E vamos<br />

juntos vencer porque nada e<br />

ninguém nos abate.<br />

Somos urn povo em busca de urn meihor<br />

destino. 0 povo de Foz do lguacu<br />

deve permanecer confiante de que<br />

venceremos mais esta luta pela<br />

independéncia pol (tica e autonomia<br />

administrativa; pelo desenvolvimento<br />

econômico; pelo progresso social e pelo bern<br />

estar de nossa gente.


Jornalistas na Oposica'o Sindical<br />

A dinastia que quer se perpetuar<br />

no Sindicato dos Jornalistas Prof isslono<br />

is do Poraná comecou a set<br />

bombardeada pot urn movimento de<br />

oposiçäo sindical desencadeado pelos<br />

setores mois conscientes e democráticos<br />

do classe. Insatisfeitos Corn a<br />

orientacäo do Sindicato, e preocupados<br />

corn sus situacäo, Os jornalistas<br />

promoveram uma serie de reuni6es<br />

em Curitiba e lancararn, no mês de<br />

malo, o "Boleum de Oposiçäo Sindical"<br />

tornando pCiblica sue lute, definindo<br />

proposta e convocando a primeira<br />

reuniäo ample, que so realizou<br />

no die 26 do maio, quando foram organizadas<br />

as atividades de cede setor<br />

e em coda cidede corn o objetivo de<br />

construir urn movimento combativo<br />

pot urn Sindicato forte e representetivo.<br />

A movimentacäo recebeu impulso<br />

no recente pleito que, pela primeira<br />

vez, alegeu pot voto direto a diretoria<br />

do Federaco Necional dos Jornalista<br />

(Fenaj) - 'urn grande avanco<br />

pare e categoria, pois conseguiu contester<br />

a estrutura autoritãria do sindical<br />

ismo bresiloiro", Segundo evaliacao<br />

feita no "Boletirn". A eleiçäo<br />

conduziu a presidéncia do enjidede<br />

nacional o jornalista Audálio Dantas<br />

o a vice-presidéncia o jornalista Ricardo<br />

Kotscho, embos de So Paulo,<br />

e, apesar do novidade do pleito direto,<br />

o fato evidenciou no Paraná a<br />

morginatizaç,o do grende maloria do<br />

clesse: dos 700 associados 00 Sindicato,<br />

menos do rnetade (294 votou). A<br />

diretoria irnpediu que os jornalistes<br />

corn menus do dois anos de exercl'cio<br />

profisSional votassem, apegondo-se a<br />

justificativa legalissa contida nos seus<br />

estatutos, o quo ná'o ocorreu em Sâ'o<br />

Paulo. "A diretoria rnargmalizou tambern,<br />

e deliberedamente,os profisslonais<br />

do importantes cidades do interior<br />

do Estedo, como Cascevel, Foz<br />

do lguecu, Guerapuava, Umuarama,<br />

Pranaguá, Ponta Grosso e Poranaval,<br />

entre outros,que nffo tivorarn a oportunidade<br />

de voter porque foram utilizadas<br />

apenas duos urnos, umo em Curitiba<br />

e outra em Londrina e Mannga',<br />

conforme acusa o "Boletim de<br />

Oposico Sindical", Também nab puderam<br />

voter 'os companheiros em<br />

atraso corn as mensalidades do Sindcato,<br />

muitos deles desempregados e<br />

sam condiç6es do saldar seus débitos",<br />

acrescenta.<br />

OMISSAO E CUMPLICIDADE<br />

A Oposiçäo Sindical ecusa o<br />

atual presidente do Sindicato, DesidCrio<br />

Peron, de "deslealdede" pars com<br />

a categoria. Quando se relizou o<br />

Congresso de Guerapari, onde foi<br />

aprovada a proposea de eleicöes diretas<br />

pars a Fendi, Peron ietirou-se do<br />

plenário e depois potrocinou sue propria<br />

candidature pare o cargo de dirotor<br />

de base.<br />

o Congresso de Guarapari, p0.<br />

rem, havia definido quo o diretor do<br />

base, figure pela primeire vez introduzida<br />

no Fenaj, devoria set elguém desvinculado<br />

e indopondente do diretorie<br />

do Sindiceto, quo jO tern sue reprosentecab<br />

no entidade nacional "Peron<br />

optou pelo continuismo. Mais<br />

uma vez foi fiel cot ensinarnentos de<br />

seu ontecessor, Airton Batista, quo<br />

presidiu o Sindicato duranto dez<br />

anos, sam nurses ter assumido a dofesa<br />

dos rea ps interesses do categoria,<br />

sobretudo not per foclos de repress5o,<br />

rneis agudo do regime outoritánio cohtra<br />

a sociedade brasileira", diz 0 "80letim",<br />

o "Boletim" critics ainda "a<br />

omlssäo, a opatio e ate a curnplicida'<br />

de do otual diretorie corn reloçäo so<br />

editor do jornal <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> , de<br />

Foz do lguacu, Juvénc po Mazzarollo.<br />

Condenado pela Lei de Seguranca Nacional,<br />

é mantido preso no Ahi:i, em<br />

Curitiba, acusado do dolito de opiniäo.<br />

Foi também condenado po(<br />

exercl'cio ilegol do profissffo pot nab<br />

tor o famigerado registro profissional,<br />

uma questäo ainda muito discutida<br />

em nosso Pais". Essa posture Peron<br />

assumiu e montém apesar de urna assembléia<br />

do classe, realizada em 19 de<br />

dezembro do ono passado, ter<br />

incumbido oxpressamonte o Sindicato<br />

de defender Mazzarollo.<br />

A Oposicäo Sirsdical ye no LSN,<br />

no Lei do lmprensa e no forma como<br />

foi regularnentada a profissáb de (ornalista<br />

o mesmo "ranco ditatorial",<br />

que vise "restringir 80 mãximo a<br />

manifestacão livre do povo". No ca-<br />

Outono-primavera<br />

Foz:ancia-menina-moça<br />

Foz:pionei rismo-en canto<br />

Técn ica-magestade<br />

Foz -69 anos — Parabéns<br />

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Rua Gonçalves Ledo, 103 - Fone 73-2023<br />

Caso Juvêncio sensibiliza a Oposiçao<br />

Sindical<br />

so especifico do Iniciativas como a<br />

criaçáo do jornal "<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>" pot<br />

pessoas quo, apesar do nã'o possur' -<br />

rem diploma de jornalisrno, apresentarn<br />

longa oxperiéncia no atividade, a<br />

Opos pcäo Sindical condone o cornportamento<br />

do Ministério do Treba-<br />

Iho, que pnimeiro negou a eles o registro<br />

solicitado e a que fazem jut, pare<br />

depois processâ -los pot "exerci'cio<br />

ilegal do profissäo". Na vordade, aimma<br />

a Oposicao Sindical, iniciativas<br />

como o jornal "<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>" de'<br />

vem"ser saudadas pot sou alto valor<br />

Cultural pars a comunidode a quo sonvern<br />

e pela abertura que oferecem so<br />

mercado do trobalho jornalistico.' De<br />

Outro forma, entende o movimento, a<br />

fixacio no ospirito do regulamenitacab<br />

do profissab conduz so corporativismo<br />

do fundo totalitário que fecha<br />

so povo Os canais de cornunicacäo e<br />

desomboca no rnonopólio do informacSo.<br />

PROPOSTA ABE RTAS<br />

0 movimento Porte igualmente<br />

do autocritica, idontificando no des'<br />

compromisso do classe corn a cor,duçäo<br />

do Sindicato o principal fetor do<br />

continui'smo dos gestOes polegas.<br />

"Em todas as oportunidecies do confronto,<br />

sem düvida nossas debilidades<br />

moiores foram as avaliaç6es mal foites<br />

do cepacidade do articulaçSo do sagmenlo<br />

e do grupo que Se perpetua<br />

no Sindicato; falta de informaçã'o sobre<br />

essas articulaçôes; o despreparo<br />

pare os ernbates, que so revela através<br />

do auséncia de campanhas de sindicalizaçSo<br />

quo permitam a todos Os jovens<br />

jornolistas escolherem, através<br />

do voto, seus representantes; a persisténcia<br />

do preconceitos e falsas contradiçOes<br />

no soio do categonia enire norte/sul<br />

do Estado, entro as nedaçOes,<br />

aSsessorias, jornois locais e sucunsais'.<br />

Pare a Oposiç5o, a atual diretona<br />

nab represents quem hoje esté trabaihendo<br />

pot urn futuro melhor. Eta<br />

é "atrelada so Ministério do Traba-<br />

Iho, a legislecao autoritAria e conta<br />

corn o apoio dos que ha muito nab<br />

exercem a profissSo, mes que cornpactuam<br />

corn idéias pelegas e girarn<br />

em tomb de inirnigos do categoria".<br />

Dentro dessa avaliaçSo, o movimento<br />

apresento pars debate e açSo<br />

uma lists do 15 proposta:<br />

1. Organizaçffo do Oposiçäo Sindical<br />

dos Jornalistes, corn calendario<br />

de reunröes e assembléios preparatóriot<br />

aos embates;<br />

NASCE UMA NOVA ESTRELA EM FOZ DO IGuAçu<br />

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2. OrganizaçSo do comissOes de<br />

rnobilizaçSo pot redaçSo, assessoria<br />

de imprensa, etc.;<br />

3. Carnpanha do sindicalizaçSo;<br />

4. CniaçSo do Conselho do Etica<br />

pars verificaçSo dos condiçOes de sin'<br />

dicalizaçSo e de registro profissional;<br />

5. Mudança no Estatuto do Sindicoto;<br />

6 - EquiparacSo dos conduçOes<br />

de voto ontro desompregados e sOcios<br />

remidos (aposentados);<br />

7. Anistio abs desempregados<br />

corn monsalidades em atnaso;<br />

8 . Apoio a reivindicaçffo dos<br />

companheiros de Londrina a outras<br />

cidades do interior pars eleiçSo direta<br />

dos delegados regionais do Sirsdicato;<br />

9 - Luta Contra a LSN e outras<br />

leis arbitrárias, através do seminárioS,<br />

debates, palest ras e cursos;<br />

10. ValorizaçSo da entidade maxima,<br />

a Fenaj. através de Contatos<br />

frequentes corn a nova dinetoria e seu<br />

prosidente;<br />

11. Estreito relacionarnento corn<br />

os sindicatos de outros estados,<br />

12. Buscar unidade ontre forte e<br />

sul do Estado a outras reguôes para<br />

que todos panticipem do vida do sin.<br />

diceto;<br />

13. Tornar a OposuçSo Sird<br />

estadue'<br />

14. Participar do vida ,nre<br />

cal de forma organizoda;<br />

15. Construir uma nova pr<br />

de Sindicato, através de debar'. -<br />

man en t es<br />

De imediato, a Oposiçio Sund<br />

cal realizarA urn sorninér po sobre a<br />

LSN e a liberdade tie irnprensa, visando<br />

a libentaçSo do sócio-proprietánio<br />

do "<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>", Juvéncio Mazzarollo,o<br />

de todos Os lornalistos atungidos<br />

pot esta legislaço.<br />

Nesta data magnifica<br />

a minha saudaço a todos os<br />

municipes e, em especial<br />

aos pioneiros responsáveis<br />

pelos primeiros passos<br />

desta que hoje,<br />

corn orgulho,podemos chamar<br />

de Foz do lguacu.<br />

Sergio Lobato<br />

Machado<br />

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vACINAçA0 ANTI-<br />

10<br />

POLIO SERA SABADO<br />

As instituicôes oficiais do<br />

Estado, dos Munic(pios e tambern<br />

6rg5os federals envolvidos,<br />

empenharo todos os esforços<br />

para a realizaçäo cia campanha<br />

nacional contra paralisia infantil<br />

no prOximo .säbado, dia 11, foi<br />

o clue definiu-se ontem, na Secretaria<br />

da Saüde e do Bern Estar<br />

Social. Porém, diante da situaço<br />

de emergéncia em mais de 130<br />

municipios do Paranã, em ratho<br />

das enchentes o prazo para que<br />

se atifija o indice de imunizacäo<br />

recomendado pelo Ministério da<br />

Sade - 85 por cento - foi estendido<br />

para mais duas semans.<br />

Corn a prorrogaçáb, a SESB val<br />

buscar cobertura das criancas de<br />

zero a quatro anos completos<br />

das areas rurais isoladas do restante<br />

do estado, além das de<br />

periferias urbanas que apresentern<br />

dificuldades de acesso<br />

diante dos órgãos provocados pelas<br />

chuvas.<br />

A "carta-branca" de ampliaço<br />

do prazo dada pelo ministro<br />

Waldyr Arcoverde na segunda-<br />

-feira, fez corn clue o secretário<br />

da Saüde, Luiz Cordoni JCinior,<br />

e os técnicos da SESB decidissem<br />

pela inclus5o de outras vacinas<br />

a serem aplicadas a populaço<br />

suscet(vel para prevenir surtos<br />

epidémicos nas areas alagadas.<br />

Vacinas anti-sarampo, tétano,<br />

difteria e coqueluche (as jltimas<br />

trés doenças säo combatidas<br />

corn a vacina triplice, disponivel<br />

nos postos) serâb aplicadas<br />

em criancas de regu5es corn baixa<br />

cobertura.<br />

META<br />

A meta para a vacinac5o do<br />

próximo sábodo é vacinar urn mllhã'o<br />

e 95 mil crianças na faixa<br />

de zero aos quatro anos completos<br />

(ou cinco anos incompletos).<br />

Mas de 51 mil pessoas trabaiharäo<br />

na vacinacäo, entre funcionários<br />

estaduais, municipais e federals<br />

alérn de voluntários. Em<br />

todo o Paranã, seräo 13 ml) e<br />

318 postos de atendimento, entre<br />

fixos e volantes, incluindo-se<br />

a rede de agendas do Barnerindus.<br />

Os postos de gasolina estaräo<br />

abertos para facilitar o transporte<br />

da populacâo.<br />

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Como flho de Foz do lguaçu que sou, vi esta cidade crescer<br />

e participei do dia a dia, do sofrirnento e das horas de a1egia.<br />

E. pois. motivo de jübllo saudar esse povo ordeiro e<br />

irahaihador na data do aniversário de nosso Municipio.<br />

Vereador<br />

João Kuster<br />

Na pasSigelfl do aniversaro (Jo Municip;o do Foz<br />

do Iguaçu, a Kamahto Magazine, näo<br />

poderia deixar de levar a toda a populaço os mais<br />

sinceros agradecimentos por todo a esforço<br />

qu em cnpreenddo na consoIidaco do progresso<br />

deste Municipio.<br />

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passagem de mais urn aniversário e<br />

n:nitestarnos a nossa confianca e otimismo em<br />

relao ao futuro grandioso da nossa<br />

comunidade, pela vocacIo da paz, trabaiho e<br />

progresso do seu povo.<br />

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Be"<br />

Branco Nevasca.<br />

Branca<br />

Azu I<br />

Bege<br />

Azul Metâlico


C<br />

NOTA<br />

ECONOMICA<br />

Vai corneçar a chiadeira: o<br />

ministro da Agricultura ( Arnaury<br />

Stábile,anunciou que o governo<br />

pretende determinar a partir da<br />

próxima safra urn corte surnário<br />

no subsIdio concedo ao crédito<br />

agr (cola destinado aos grandes<br />

e médios produtores do Centro-Sul.<br />

E o nosso modelo cooperativista-agrIcola-exportador<br />

como<br />

é que fica? E o u(sque das criancinhas?<br />

A propósito, está chegando<br />

por al a missäo do FMI clue pretende<br />

negociar urn rnaior "ajustarnento"<br />

na econornia brasilera,<br />

Ieia-se mais recessâo. E que<br />

o nosso arnado patropi j6 está<br />

devendo quase 100 bilhôes de<br />

dólares e Os "home" clue financararn<br />

o "milagre brasiteiro"<br />

querern receber de volta o dinheiro<br />

0 quanto antes.<br />

ATE<br />

FRANGO<br />

Ate o frango vai entrar na<br />

danca. A partir do próximo dia<br />

lo. de julho a came de frango<br />

perderá a isencáo do 1CM e terá<br />

uma taxacäo de 8 por cento, de<br />

acordo corn deciso do Conselho<br />

de Pol(tica Fazendária. 0 frango<br />

era o Onico tipo de came - exceçäo<br />

de rs rninhocas, lagartos<br />

e camundongos - que pobre<br />

ainda podia corner sern ter que a<br />

amargar o sabor do imposto.<br />

1.1<br />

Nio é preco dizer que esses 8<br />

P01 cento serão descontados no<br />

lornbo do consurnidor clue, ern<br />

Olt ima análise, é quem tern pago<br />

o pato nessa crise sern saIda.<br />

TIM, TIM,<br />

IBRAHIM<br />

A Globo torrou a paciéncia<br />

dos telespectadores, sexta a noite,<br />

corn o "especial" alusivo aos<br />

30 anoz. de colunismo de<br />

Ibrahim Sued. A fina flor do "society"<br />

naciona l desfilou por Ia<br />

(Copacabana Palace?). Tudo<br />

bern. Faltou apenas, parece, Paulo<br />

Francis, comentarista internacional<br />

da "Folha" clue em idos<br />

tempos, ha muitos e muitos anos<br />

atràs, dava rnozinha técnica<br />

quele rapazola pobre corn tanta<br />

vontade de vencer na vida.<br />

Ibrahim näo se dava muito bern<br />

corn a gramática, e Francis ajudava-o<br />

sempre que possivel.Hoje,<br />

todo -poderoso colunista de "0<br />

Globo", Ibrahim e legenda nacional.<br />

Vários jornais fora do eixo-Rio-São<br />

Paulo reproduzem<br />

sua coluna, e em algumas paróquias<br />

do interior, onde "0 Gbbo"<br />

näo é vendido em bancas,<br />

esforcados colunistas municipais<br />

copiarn-no avidamente.<br />

Sorry, periferia.<br />

SE A MODA<br />

PEGA...<br />

ca<br />

0 ex-governador Paulo<br />

Pse11<br />

Salim Maluf deverá devolver aos<br />

cofres pOblicos a quantia de 206<br />

mil dólares (103 rnilhOes decruzeiros<br />

ao cârnbio atual), de acordo<br />

corn despacho do conselheiro<br />

Orlando Zancaner, do Tribunal<br />

de Contas de São Paulo, que<br />

considerou ilegais quase rnetade<br />

das despesas feitas por Maluf e<br />

dezenas de puxa-sacos na viagem<br />

realizada ao Japão em 1981. 0<br />

"passeio", intitulado na época<br />

de "misso econôrnica", custou<br />

rnais de 239 milhôes de cruzeiros.<br />

Se a moda pegar nio sera<br />

apenas em São Paulo que haverá<br />

reposicão de dinheiro esbanjado...<br />

SOLUçAO<br />

A BASE<br />

DO TERROR<br />

0 Pentágono vence o Departaerito<br />

de Estado na batalha por<br />

El Salvador. 0 novo "piano" de<br />

guerra elaburado pelos falcôes<br />

prevé a "pacificacão" do conturbado<br />

Pals centro-arnericano a la<br />

Vietnä 1 onde a malor mãquina<br />

bélico-tecnolôgica da história leyou<br />

uma surra sem tamanho de<br />

urn povo faminto rnasdisposto a<br />

não deixar se dobrar. 0 clue vai<br />

acontecer em El Salvador daqui<br />

pot diante não é difIcil de prever:<br />

a "pacificaçäo" nada mais é do<br />

que a institucionalização do terror,<br />

e que vai fazer a população<br />

civil correr irremediavelmente<br />

para os bracos da guerriIha. 0 no.<br />

vo "piano de guerra" elaborado<br />

em Washington prevé fases distintas:<br />

operaçôes militares maciças<br />

contra os guerrilheiros da<br />

Frente Farabundo Marti e "limpeza"<br />

de area; criaçäo de<br />

patrulhas de 'defesa" civil e execuçäo<br />

de projetos de desenvolvimento.<br />

Tat qual no Vienã'. LS<br />

näo deu certo. Vai dar em El Salvador?<br />

- L®<br />

APOIO AOS AVA-GUARANIS<br />

Os futuros ministros auxiliares<br />

da comunidade iguacuense<br />

reunidos nos dias 6,7 e 8 de<br />

rnaio,nurn encontro realizado no<br />

Centro Pastoral Shalom, protestaram<br />

contra as injusticas que estao<br />

sendo cornetidas contra os<br />

indios Avá-Guarani e "as perseuicôes<br />

que Funai e ltaipu fazem<br />

as irmãs missionàrias clue trabalham<br />

junto a comunidade mdigena".<br />

Urn docurnento corn 102 assinaturas<br />

expressa a solidariedade<br />

dos futuros ministros aos<br />

Avá-Guaranis, que foram transferidos<br />

para São Miguel do lguaçu<br />

e hoje passarn uma série de privaçôes<br />

apesar das promessas feitas<br />

pela Funai.<br />

São pOblicas as denOncias<br />

EMANCIPACAO<br />

PARCIAL<br />

3<br />

do "trabaiho de aliciamento<br />

que vem sendo feito pebo diretor<br />

juridico de Itaipu, Paulo Cunha,<br />

junto aos Indios. Corn o intuito<br />

de jogar os indl'genas contra<br />

o CIMI (Conselho lndigenista<br />

Missionário). Paulo Cunha chego<br />

a levar carros cheios de pIesentes<br />

e convidar os indios para<br />

jogar futebol na quadra do<br />

Clube Floresta. Inclusive este<br />

rnesrno funcionário de !taipu tena<br />

feito pressôes junto as autoridades<br />

eclesiásticas para clue as irmãs<br />

missionárias saissern da<br />

aldeia.<br />

0 documento dos futuros<br />

ministros termina pedindo a<br />

Deus, "que é cheio de poder e<br />

bondade" que ampare Os ,'ndios<br />

Avá-Guarani, e "difunda sobre<br />

todos sua justiça".<br />

Quando so coinemora os 69 anos<br />

rio emancipação politico-adnhinLctrativa<br />

de Foz do Iguaçu, devernos<br />

lombrar ao povo quo é urna ena;'<br />

paçäO relativa e parcial.<br />

Neste periodo o povo mOstrou<br />

siIi força e sua capacidade, fazendo<br />

om que nosso municipiO chegasse<br />

as coridiçOes de agora. Mas, para que<br />

hap independén da, aind a ë no<br />

no a e1eico direta para Prefeito.<br />

Vereador<br />

Ciro Dias<br />

I:STE !'OL() L)E PROGRI.SSO. .4LIADO AS I3L:'Ll:Z,1SN4 TLRAIS.<br />

!-'AZ DE FOZ DO IGUAU UM EXEMPLO DE GRAWDEZA.<br />

NESTA DATA EM QUE COMEMOPUMOS 0699 ANIJ•ERS,IRIO,<br />

SA UDAMOS OS PIONEIROS E A POPULA<br />

QUE COVTINUA FAZENDO A HISTORIA.<br />

EXPODOMA<br />

HOTEL LANCHES SQL<br />

, DIFERGAZ<br />

POSTO DOMARESKI<br />

U,<br />

D)<br />

(0<br />

0<br />

U,<br />

0)<br />

w<br />

0<br />

w<br />

I-<br />

0<br />

(I,<br />

(I,<br />

0


PSOU<br />

(^ il<br />

CALCULO<br />

DE PERDAS<br />

0 que o governo nab conta<br />

mas todo mundo sabe (ou deve<br />

saber): a Hidrelétrica de Itaipu<br />

adiou por urn ano seu funcionamento.<br />

Isto é: 0 que estava pro<br />

grarnado para gerar energia em<br />

1983, no in(cio do ano, ficou<br />

para 1984. Ate al parece coisa<br />

de sornenos. Imaginern agora que<br />

corn o fechamento das comportas<br />

foram alagados aproximadamente<br />

33 mil alqueires de terras.<br />

Que dessa enorme civantia so se<br />

plantasse 30 mil. Nurna rnédia<br />

de 100 sacas de soja por alqueire<br />

seriam 3 rnilhöes de sacas que<br />

ao preço de Cr$ 5.000,00 por<br />

unidade alcançariarn a substancia)<br />

importáncia de CrS<br />

15.000.000.000,00. Nesse per iodo<br />

seriarn realizadas duas safras,<br />

o que dobra o valor da perda.<br />

Isso sem contar o milho, feijäo,<br />

sorgo, algodäo, criaçäo de su(•<br />

nos, etc. e tal. Claro, esses valores<br />

säo em cruzeiros. Mas e o<br />

conflito social corn expulsäo de<br />

colonos, reassentamento, disturbios<br />

. psico-sociais, etc? E ainda<br />

tern gente (corn grandes interes-<br />

ses financeiros) que defende esse<br />

governo. Barbaridade!<br />

BRIZOLA E<br />

PREFEITOS<br />

NOMEADOS<br />

0 governador Leonel Brizoa,<br />

do Rio de Janeiro, dirigiu carta<br />

ao presidente Figueiredo corn<br />

a indicação de trés politicos do<br />

PDS para as Prefeituras dos Munic(pios<br />

do Estado considerados<br />

de segurança nacional. A carta<br />

foi entregue ao ministro da Justiça,<br />

Ibrahim Abi•Ackel, pelo Secretário<br />

de Justica do Rio de Janeiro.<br />

NOS VIEMOS DE LaNGE, QUANDO FOZ DO IGUAU A1NDA ERA<br />

PEQUENA E DISTANTE, A PROCURA DE SEU GRANDE E)ESTINO.<br />

OS I'RIMEIROS TEMPOS FORAM E)IFICEIS, AS LUTAS ENORMES. MAS<br />

A NOSSA CRENA NO FUTURO DESTA TERRA, INABALAVEL.<br />

DEPOIS 0 PROGRESSO E 0 DESENVOLV)MENTO CHEGA RAM PARA<br />

TODOS NOS. FOZ DO IGUAç'U ATIN(;IU SUA MAIORIDADE.<br />

lIOJE E GRANDE, BELA, CONIIECIDA INTERNACIONALMENTE.<br />

MOTIVO DE SATISFAçA0 E ORGULHO PARA TODOS NOS.<br />

O NOSSO PRESENTE E 0 NOSSO TRABALHO. A LUTA DESTE POVO<br />

E A NOSSA LUTA. POIS SO ASSI11 PODEREMOS CONSTRUIR UM<br />

MUNICIP!O DLGNO PARA NOS U NOSSOS FILHOS.<br />

PARABENS, FOZ DO IGIJAçU,PELO<br />

SEU 699 ANIVERSARIO.<br />

NOVO MUNDO<br />

tl - 10vo<br />

VIDIL<br />

Os flumes escoihidos partiram<br />

de iecisôes tomadas pelos<br />

diretórios dos Munic(pios de Angra<br />

dos Re ps, Duque de Caxias e<br />

Volta Redonda.<br />

QUEREMOS<br />

ELEGER PREFEITO<br />

e Justica da Camara Federal<br />

aprovou no dia 24 de rnaio trés<br />

projetos do deputado Lélio de<br />

Souza (PMDB. RS), excluindo do<br />

rol de Municipios considerados<br />

de interesse da segurança nacional<br />

Urguaiana, Itaqui e Erval, no<br />

Rio Grande do Sul.<br />

0 relator das proposiçöes,<br />

deputado Lorne Belém (PDS),<br />

considerou-as juridicas e constitucionais,<br />

argumentando que o<br />

Parlamento pode entender que já<br />

se acharn superadas razôes que<br />

determinaram a inclusäo de certos<br />

Municipios dentre os de interesse<br />

da segurança nacional.<br />

A luta por eleicôes nestes<br />

Municipios continua , apesar<br />

dos falsos argurnentos corn que<br />

A Comissäo de Constituiçab<br />

o pro gresso que hoje se<br />

espaiha por todos Os<br />

lados em Foz do Iguaçu<br />

e urn justo prêrnio<br />

áqueles, que<br />

trabaihararn pela<br />

grancieza desta terra<br />

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VERA CRUZ<br />

procuram vestr o decrépito pieconceito<br />

contra o processo democrático<br />

da livre escolha do<br />

prefeito pela via direta.<br />

BRIZOLA<br />

EOS<br />

PALESTINOS<br />

Decreto assinado pelo governador<br />

Leonel Brizola considera o<br />

dia 12 de setembro 0 "Dia da<br />

Solidariedade ao Povo Palestino'.'<br />

e determina as autoridades que<br />

facilitem anualmente a realizacab<br />

de manifestaçôes e atos pCibl<br />

icos.<br />

VENOESE OU TROCA-SE<br />

Urn Chevette 82, mod&o 83, car<br />

branca a em excelente estado de<br />

conservaçio. Preco abaixo da tabe-<br />

Ia. Aceito carro do menor valor no<br />

negócio. Tratar corn Miguel pelo fone<br />

73-1322 ou 73-1133 no horário<br />

comercial.<br />

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No momerito em que<br />

Foz do Iguaçu<br />

completa 69 anos de<br />

existência, vimos a<br />

ptbIico levar nossa<br />

palavras de<br />

agradecimento e<br />

consideraçäo a todos<br />

aqueles que<br />

constru (ram e esto<br />

construindo esta<br />

cidade. Parabéns aos<br />

pioneiros, as<br />

autoridades e ao povo<br />

em geral pet a<br />

construço desta<br />

magnIfica cidade.


Energia: 88 mil novas<br />

ligacôes na area rural<br />

C programa do governo José<br />

Richa na area energética fot<br />

apresentado e discutido segundafeira<br />

de manhS na reunião do governador<br />

corn todo 0 secretariado,<br />

no Palácio lguacu. Exposto<br />

pelo presidente da Cope! - Cornpanhia<br />

Paranaense de Energia<br />

Elétrica, Ary Oueiroz, o programa<br />

define metas do governo estadual<br />

nas areas de eletrificaçäo<br />

ruial, geraco própria, expansäo<br />

das linhas de transmissäo, atendimento<br />

especifico a populaco,<br />

lém da pesquisa e desencolvimento<br />

de energia alternativa.<br />

Na mesma ocasio o presidente<br />

da Copel informou ao governador<br />

o desenvolvimento de<br />

uma operaçäo de ernergência para<br />

a normacão do atendimento<br />

aos 130 mll consumidores prejudicados<br />

corn o acidente havido<br />

na tarde de domingo na subestaç5o<br />

de Cascavel, onde explodiu<br />

urn transformador de 150<br />

mil KWA.<br />

Na reuniâb do secretariado<br />

ficou também definida a mobilizaçäo<br />

de todas as Secretarias para<br />

auxiliar no que for poss(vel a<br />

Secretaria da Saóde e do<br />

I3em-Estar Social, na campanha<br />

de vacinacäo antipôtio programada<br />

para esie sábado dia 11.<br />

PR0RAMA ENERGETICO<br />

Na area da atuacäo da Copel<br />

destacou-se o programa de<br />

eletrificacffo rural que permitira,<br />

no per(odo 84/87, a ligaco de<br />

WSC<br />

6%xcoo<br />

S<br />

SC°'<br />

\Ct°<br />

c0 o0 tec\ad3S<br />

.\aS<br />

os"-'.<br />

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Joàozi nho<br />

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Fone 651471<br />

Aäo Miguel do Iguacu<br />

Paranh<br />

88 mil propriedades rurais, além<br />

deoutras49milligacoes econsumidores<br />

em localidades ate 5 ml!<br />

habitantes. No que se refere a<br />

geracäo de energia. a Copel vai<br />

iniciar em meados do ano que<br />

vem a construco da usina hidretétrica<br />

de Segredo, no Rio lguaçu<br />

(Municipio de Guarapuava),<br />

corn capacidade prevista de 945<br />

mil quilowatts. No momento, a<br />

empresa estã concluindo o canteiro<br />

de obras.<br />

Na area de atendimento ao<br />

consumidor, o governo do Paraná<br />

atrav6s da Cope!, tomará as<br />

seguintes medidas: a implantacäo<br />

de novos escritórios de atendimento<br />

personalizado, a expansäo<br />

do sistema de atendirnento via<br />

telefone; a reduçäo do nürnero<br />

de erros no faturamento a ampliacäo<br />

do nümero de cidades<br />

beneficiadas pelo servico de atendimento<br />

de emergéncia através<br />

do telefone 196; o aumento do<br />

nümero de escritOrios volantes<br />

para atendimento a pequenas tocalidades<br />

e apoio aos plantôes<br />

da empresa; a orientaco aos<br />

consumidors industriais e de outras<br />

categorias quanto a utilizaçäo<br />

da energia eltrica.<br />

Paratelamente ao programa<br />

de eletrificaçâo rural, que conta<br />

com o apoio do Banco Mundial,<br />

será executado tambérn a partir<br />

de 84 urn projeto de atendimento<br />

a populacäo de baixa renda,<br />

beneficiando 6.800 famIlias.<br />

Na adrninistração José Richa<br />

sero imptantadas mais de<br />

mil quilOmetros de linhas de<br />

transmissäo, 55 novas subestacäes<br />

transformadoras, atém da<br />

ampliacäo da capacidade em 270<br />

subestaço já existentes. No periodo,<br />

132 novas localidades paranaenses<br />

passarãb a receber 0<br />

fornecimento de energia elétrica<br />

da Cope!.<br />

A CADA KM<br />

RODADO<br />

A CERTEZA DE<br />

QUETUDO<br />

VAI BEN<br />

2,5 bilhoes,<br />

a aluda do<br />

governo ao<br />

(el. Aroldo<br />

Espera-se para os prôxirnos<br />

dias a conclusäo de uma operaço<br />

financeira de grande vutto<br />

quedeveráag;tarOS meios financeiros<br />

do Oeste do Paraná. Aida<br />

em Brasilia, onde Se encontra<br />

ha quase duas sernanas, o coronet<br />

reformado da PM Aroldo<br />

Cruz, de Cascavel, considerado<br />

urn dos rnaiores plantadores mdividuais<br />

de soja do Brash, acerta<br />

os ültirnos detalhes de urn empréstimo<br />

que está negociando<br />

junto ao Banco Central superior<br />

a 2 bilhôes de cruzeiros. Acredita-se<br />

que o financiamento se<br />

aproxime da cifra de 2,5 hithöes.<br />

A confirmaçäo desses valores<br />

poderá significar a reabilitacäo<br />

financeira do agricultor,<br />

cascavelense, que apesar de Ostentar<br />

urn patrirnônio de mais<br />

de 10 bilhöes viu-se arneaçado e<br />

sern liquidez para amortizar<br />

cornpromissos na praca, da<br />

ordern de 3 bilhöes. As trés Vara<br />

C(veis da Comarca de Cascavet<br />

ja receberam pelo rnenos 40<br />

pedidos de execucáb de Cruz.<br />

Corn a cotheita da soja em<br />

suas fazendas de Cascavel e de<br />

Dourados, no Mato Grosso, o<br />

coronet resgatou alguns titulos.<br />

Os resuttados financeiros contudo<br />

n3o foram suficientes para<br />

equitibrar os cornprornissos.<br />

Se esta operacäo chegar a<br />

born termo alguns ernpresários<br />

da regio podero corneçar a respirar<br />

aliviados. Para se ter urna<br />

idéia da massa de dinheiro em<br />

jogo, apenas a Copagrit (Cooperativa<br />

Agricola Rondon), de Marechat<br />

Candido Rondon, e a tAP<br />

cobram dividas no valor de 800<br />

mith5es (400 rnith5es cada uma).<br />

Dos 40 credores que ingressaram<br />

em juizo para receber seus créditos,<br />

10 deles já tiverarn suas<br />

pendéncias liquidadas.<br />

Para levantar este empréstimo,<br />

o coronet Aroldo Cruz estana<br />

utilizando urn pequeno artif(do;<br />

ao invés de requerer para<br />

suas empresas o dinheiro, ete o<br />

fez em norne do filho a querri<br />

tambérn transferiu o dominio de<br />

uma grande propriedade agricola<br />

no cerrado baiano. 0 dinheiro<br />

seria repassado pelo qoverno na<br />

forma de custeio agricola para cacau<br />

e borract-ia mas utilizado na<br />

liauida(;ao dos débitos.<br />

0 aprofundamento da crise<br />

da CEAL - Cerealista Alto Alegre,<br />

de propriedade do coronet,<br />

motivada peta hesitante pot(tica<br />

agri'cola do próprio governo,<br />

vem sendo acornpanhada corn interesse<br />

e apreerisäo petos chamados<br />

meios financeiros oestinos.<br />

Havia urn temor generatizado<br />

quanto a urna irninente quebra<br />

do agricuttor, larnentada pela<br />

grande rnaionia dos ernpresários<br />

tocais que destacaram a<br />

tradiço e credibilidade que<br />

Arotdo Cruz sernpre inspirou em<br />

seus negócios.<br />

RIACHUELO:MAIS UMA FILIAL<br />

0 secretârio Algacyr 8iazetto, das Financas. rpr est....;<br />

feito Fidelcmo Tolentino na inauguracao da filial cascavelense das<br />

Lojas Riachuelo S/A. na rnanhä de segunda feira. Biazetto elogiou a<br />

iniciativa das Lojas Riachuelo em abrir mais urn estabelecimento co<br />

mercial em Cascavel, e juntamente corn 0 gerente Joáo Gregorio<br />

Prestes, diretor regional Mario Carone e 0 vice-presidente da ACIC.<br />

Paulo Moisés Zordan, descerrou a fita inaugural. A rnais nova filial<br />

das Lojas Riachuelo está localizada na Avemda Brasil. ao lado do Ci<br />

ne Delfim, corn area constru Ida de 2.800 metros quad rados.<br />

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Cu.irnuçu .<br />

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Medi4ncir<br />

Nov. Auror- .<br />

Nov. S,nta Ros. ...............<br />

....................<br />

S..ncj Hden .................<br />

So Miguel du Igucu ............<br />

Tcrra Rox<br />

Toledo ....................<br />

Urn total de 9 mil casarnerilos<br />

säo realizados anualmente no<br />

Oeste paranaerise, de acordo<br />

corn dados do "Anuário Estatistico"<br />

da Secretaria de Planejamento<br />

do Estado.<br />

Esta foi pelo menos a media<br />

registrada de 78 a 80, e demonstra<br />

que .a instituico do matrimÔnio<br />

continua inabalada,<br />

pelo rnenos por aqui. Em 78, reqistrou-se<br />

urn total de 8.656 Ca-<br />

Para nôs é motivo<br />

de jübilo falar sobre os<br />

69 anos de Foz do<br />

lguaçu. Afinal nós<br />

contribui'mos corn<br />

urna parcela deste progresso.<br />

Muita coisa já<br />

foi feita, mas muito<br />

ainda ha a fazer. Que<br />

Foz continue crescendo.<br />

De nos fica a promessa<br />

de que acompanharernos<br />

esse progresso.<br />

26 040<br />

1 213<br />

1 162<br />

4 412<br />

831<br />

635<br />

742<br />

841<br />

5 093<br />

949<br />

860<br />

1 288<br />

836<br />

1 337<br />

460<br />

151<br />

781<br />

801<br />

964<br />

562<br />

2 122<br />

samentos, nümero que subiu para<br />

9.297 no ano seguinte e para<br />

9.310 em 1980. 0 Municipio<br />

mais "casamenteiro" da reglo<br />

nab e, ao contrário do que se<br />

poderia se pensar, Cascavel, e<br />

sim Foz do lguaçu: na cidade das<br />

trés fronteiras houve 5.093 matrimôniosem<br />

1.980.<br />

Diante desses nürneros os<br />

indices de separaçôes judiclais<br />

e divórcjos na região säo bastan-<br />

Churrascaria Bottega<br />

Urn show.de churrascaria.<br />

KEG ISTROS<br />

Naaido, Vivo. I Caaniento. I Obitoo<br />

310 774<br />

435 285<br />

533 152<br />

485 881<br />

369 165<br />

356 117<br />

301 204<br />

339 164<br />

245 893<br />

331 173<br />

404 153<br />

501 205<br />

263 152<br />

493 175<br />

163 92<br />

101 29<br />

308 130<br />

378 152<br />

40? 155<br />

236 12$<br />

662 372<br />

9 mil (asamentos<br />

Por ano no Oeste<br />

b i co.<br />

F.ai,<br />

477<br />

30<br />

97<br />

$<br />

17<br />

20<br />

23<br />

116<br />

26<br />

12<br />

11<br />

13<br />

18<br />

$<br />

9<br />

9<br />

8<br />

16<br />

30<br />

te baixos. De acordo corn o<br />

"Anuârio" da Secretaria de Planejamento,<br />

foram processadas<br />

126 separacöes judiciais em<br />

1980, além de terem sido realizados<br />

45 divórcios, o que totaliza<br />

171 casamentos desfeitos. Säo<br />

*hCjmeros oficials onde evidentemente<br />

nab estâb computados<br />

aaueles casos de abandono de lar<br />

ou de separacäo que näo foram<br />

formalizadas perante a justica.<br />

A aparente solidez do matrimônio<br />

talvez tenha de certa forma<br />

alguma relaçab corn a religiosidade<br />

do oestino. Em 79, por<br />

exernplo, havia 720 templos<br />

catôlicos no Oeste, além de 669<br />

templos e salôes evangélicos, 11<br />

prédios espiritas e 53 terreiros<br />

de umbanda.<br />

NASCIMENTOS<br />

Os indices de natalidade declinaram<br />

no periodo 78 a 80:<br />

nasceram vivas 28.609 criancas<br />

em 78; 27.111 em 79 e apenas<br />

26.040 em 1980.<br />

Nasceram menos crianças,<br />

mas em compensaçäo 0 fllimero<br />

de óbitos fetais também diminuiu:<br />

545 em 79; 517 em 79; e<br />

apenas 477 em 1980.<br />

O niimero de ôbitos manteye-se<br />

mais ou menos igual no periodo:<br />

morreram 4.606 pessoas<br />

em 78; 4.742 em 79; e 4.774 em<br />

1980.<br />

suIclbos<br />

Urn total de 40 pessoas cometeram<br />

suicidio em 1980. Destas,<br />

32 aram do sexo masculino<br />

A cidade corn malor nümero<br />

de suicidios consumados foi Foz.<br />

UMA MARCA DE SUCESSO<br />

A MAIOR CASA NOTURNA<br />

DO SUL DO PALS<br />

Rua Arnrante Barroso corn Jorge Sanwais Fone /4 2027<br />

Agora tambérn em Cam boriü<br />

Avenida<br />

Novo bimspo<br />

de Toledo<br />

NOME PODERA SER<br />

ANUNCIADO LOGO<br />

0 Vaticano deverâ<br />

anunciar muito ern breve o<br />

substituto do bispo Dorn<br />

Geraldo Magella Agnello,<br />

ex-bispo da Diocese de Toledo,<br />

que foi sagrado arcebispo<br />

Metropolitano de<br />

Londrina, no forte paranaense.<br />

Fonte ligada a Igreja<br />

ern Cascavel disse que o Papa<br />

Joo Paulo II deverá fazer<br />

nas próxirnas semanas o<br />

anunclo da escolha do novo<br />

bispo mas a comunidade Catôlica<br />

so ficarâ sabendo depois<br />

da publicaço da bula<br />

papal no jornal oficial católico<br />

"L'Osservattore Romano",<br />

de Roma, que chega ao<br />

Brasil, ern l(ngua portuguesa,<br />

alguns dias depois. A escoha<br />

do novo bispo jé está<br />

praticarnente referendada<br />

pois foi composta uma lista<br />

contendo alguns nomes. que,<br />

subrnetidos a Santa Se, J<br />

passaram pela aprovaço<br />

preliminar de autoridades<br />

eclesiásticas. Os bispos paranaenses<br />

e em especial Dorn<br />

Armando CIrio já conhecem<br />

o novo bispo toledano,mas<br />

obviamente no podem antecipar-se<br />

a autoridade do<br />

Papa.<br />

Pela diocese de Toledo<br />

já passaram dois bispos que<br />

foram sagrados arcebispos:<br />

LAJES<br />

p4q>*<br />

Dorn Armando, de Cascavel,<br />

e Dorn Geraldo, de Londrina.<br />

Este áltimo foi diretor<br />

da Faculdade de Teologia<br />

da Arquidiocese de So Paulo<br />

e é amigo pessoal de Dom<br />

Paulo Evaristo Arns. Dom<br />

Geraldo é urn dos mais cultos<br />

homens da Igreja paranaense.<br />

Dom Armando é<br />

considerado conservador, de<br />

"centro-esquerda" como ele<br />

próprio se define. Tern urn<br />

grande prestIgio entre seus<br />

colegas.<br />

CASCAVEL: 5 ANOS<br />

DE DIOCESE<br />

0 padre Lázaro Bruning<br />

é o coordenador das festividades<br />

do 5o. aniversárjo da<br />

Diocese de Cascavel, em<br />

meados de agosto. Estäo<br />

sendo convidados os bispos<br />

de todo o Paraná e outras<br />

autoridades da Igreja. A Secretaria<br />

da ProvIncia Eclesiãstica<br />

de Cascavel<br />

anunciou que deverá estar<br />

em Cascavel, para prestigiar<br />

Os atos solenes, nada menos<br />

do que o nCincio apostóli-<br />

Co no Brasil, Dom Carlos<br />

Furno. Como se sabe, o<br />

nuncio tern poderes diplomáticos<br />

e representa o Vaticano<br />

perante as autoridades<br />

do Brash.<br />

Produto de coucreto<br />

corn alta qua! uLi!e.<br />

.4tendernos toda a<br />

,s palanques, 1,151<br />

angues, hauco.c<br />

caixas d'aua.<br />

Avenida rneio-fio, etc.<br />

Brasil, 1679<br />

FoneS: (0452)<br />

0,0<br />

-<br />

-1192 e 64-20<br />

MEDIANEIRA-pR.<br />

AGUA NA<br />

AS<br />

SHOW<br />

Brasil<br />

1056<br />

em frente AO VIVO<br />

as<br />

C dS TODAS<br />

Pe'namhucan, BOCA<br />

NOITES


CAPACIDADE<br />

ORGANlZA(;AO'r,-'w-<br />

No momenu m qiie Foz do<br />

Iguaçu comemora o seu 692<br />

niversario de emancpacao<br />

oolitico-administrativa, no<br />

poderj'amos deixar de apresentar<br />

aos que construiram esta pujante<br />

Lornunidade Os flOSSOS mais sinceros<br />

votos de reconhecimento pe!o<br />

trabaiho dosenvolvido,<br />

0 povo de Foz do Tguacu tern<br />

conseguido, gracas a sua garra<br />

superar, todas as dificuldades desta<br />

hun de crise. Acreditamos em sua<br />

capacidade de reivindicçäo e<br />

-chretudo de organzação, ün;ca<br />

forma para enfren tar os<br />

if cuo em que Vivemos<br />

Nelton<br />

Friedrich<br />

F<br />

' I<br />

DE P T .Ar<br />

,<br />

all<br />

.41<br />

'r. •'itr<br />

'--- '•<br />

J, IT IKC<br />

moll


N C5<br />

tM<br />

0<br />

Cl)<br />

0<br />

2<br />

0)<br />

N<br />

0<br />

U.<br />

HARRY SHINKE E<br />

SUA MAQUINA<br />

MARAVI LHOSA.<br />

A viUva do prirneiro<br />

fotógrafo de Foz do<br />

Iguaçu fala do hornem que<br />

graças a sua arte<br />

docurnentou a história da<br />

cidade, relembra o<br />

passado e comenta<br />

o presente.<br />

Dona Marieta Shinke tern<br />

74 anos e vive no<br />

casarão da rua Tiradentes<br />

cultivando plantas e<br />

Iernbranças.<br />

E a memória viva de urna<br />

cidade que esqueceu seu<br />

passado. NOSSO TEMPO<br />

ao entrevistá-la busca<br />

recuperar a história de<br />

Foz do Iguaçu.<br />

- D. Marieta, o que aconteceu corn as fotografias<br />

do seu Shinke?<br />

- Levaram tudo Aqu havia caxOes e ma's caicc<br />

r otogra f u; co:sas pieciosas. de grande<br />

• nSiQ' cc Nao fcou nada<br />

- Mas quem Ievou?<br />

- A prefetLa amara e os cofégros que pediam<br />

cmprestaca rjura rnposcOes e 'co devolviam<br />

- Em que ano o Sr. Shinke chegou aqui?<br />

• . 1922<br />

- Ele já era fotógrafo?<br />

Não. et •rr veio prà faze , orofitaia<br />

- Então ele foi o primeiro neste campo?<br />

Tinha estado aquI urn senhor gun arendia antes<br />

f.iuitc non ufisscnal, ndo so d'udcava propria-<br />

'Onte a pot axa, nias representava urna ajuda an<br />

OVO Era a sennor CastHho<br />

- 0 que aconteceu corn ele?<br />

- sc- • 'r fL •: rcca si<br />

rihadc nec ao'ih A i ca Barcu r:J r . au•<br />

raraguaçu uaminrioes<br />

"Eu ate<br />

dancei uma<br />

valsa corn<br />

o Santos<br />

Dumont"<br />

rniu a iungâo Era urn artista do bornern. Ele e<br />

o crefe!c da poca. Jorae Schimmelpfena, formar,jr1<br />

l ;' 7 cu po teatral<br />

- Quer dizer que o prefeito e o medico erarn<br />

atores?<br />

• - Bern. era teatrc arnador Seu Jorge era urn entusiasta<br />

do teatro Estou lembrada de urna peca que<br />

evararn ao Cine, Jorge Schmrnetpfeng, qie era<br />

gordo e baxo. fez o papel an cadre Arnilcar Cu<br />

era alto. reo r esentou urn OGvcCO(<br />

- E o povo se divertia muito corn estas repre.<br />

sentaçoes?<br />

A" como era engracado Veja Amdcar era<br />

ato e Jorge baiKo. então a genie va semore as pernas<br />

do espanhol, 0 padre. que era o Jorge<br />

Schirnmelpfeng, carninhando orá là e prá Ca.<br />

- E onde eram representadas as peças?<br />

Olha, era onde hole es!á o Hotel Espanhol Na<br />

: rs-c 'avra toaYo cnrna 0 covc ia se<br />

"o Oro quo c cessna forniava acu.


Co<br />

C<br />

C,,<br />

0 Z<br />

C,<br />

CD<br />

N<br />

0 U-<br />

Ln<br />

- Mas ele fol levado ate as cataratas pelo se<br />

nhor Frederico Engels.<br />

O:"a. Frece ­ rfDliriha urn note cr'arnaao<br />

Baança Mas Nc La e ee precisava de hOsede<br />

Hustre e entao levou o Santos ont para la<br />

Da' eu acho i' sjrgiu a idea de cata.<br />

ri'<br />

- E o que aconteceu como hotel dos Engels?<br />

— Mito terno depos oao mas ninm Quo<br />

fc crrc poi,; esari''<br />

- Dona Marieta, a senhora sabe que a população<br />

de Foz nâo pode eleger o preleito, nao e?<br />

-- Pots e, isso é uma barba'aade Ad ui ha tanla<br />

margem para escoihe unia oecscj capaz de set<br />

prefeito Já esses Que vérn do fora, quando vào embora<br />

saem corn a bolso cheio, inclusive este que<br />

está ai 0 atual prefeto !eve muta so rte. Largaram<br />

dinheiro que é uma beteza para ee<br />

- E corn dinheiro qualquer urn faz, nao é?<br />

- Claro que faz e enche o bolso também<br />

- A senhora conhece o prefeito?<br />

- Nào Mas a senhora dele to colega de minha fiha,<br />

a Didi, no Colégio do Sagrado Coraçào de Jesus<br />

So que minha fitha era interna e a senhora do<br />

prefeilo era sern-nterna<br />

- A senhora acha que Itaipu trouxe meihoras<br />

para a cidade?<br />

- Em pare sn Masoclue levantou Fozao IcLaQu<br />

foi a ponte corn o Paaguai 0 due cu sinto de coraçào<br />

é o Juscelino não v ver<br />

- Juscelino fez a ponte, mas quern inaugurou<br />

foi o Castelo.<br />

- Dzem oor d foi ucr:e Iota par Caste-_<br />

"TUDO QUE NOS<br />

VIVIDAMENTE IMAGINAMOS,<br />

ARDENTEMENTE DESEJAMOS,<br />

SINCERAMENTE ACREDITAMOS,<br />

E ENTUSIASTICAMENTE<br />

COLOCAMOS EM AcAO,<br />

INEVITAVELMENTE<br />

TORNARSEA REALIDADE"<br />

FOZ DO IGUAçU<br />

CADA VEZ MAIS IMPORTANFE<br />

SALVE<br />

10 DE<br />

JUNHO<br />

DE 1983<br />

Mensagem do Vereador<br />

whols MUH10 HMINHITI<br />

Saudamos Foz do<br />

COBIL:<br />

Comissária<br />

Brasileira de<br />

Imóveis<br />

Branco Isso é uma mentira Juscelno é que veto<br />

por a peara f undamental E a ponte to<br />

rio governo do Jusce OQ -<br />

— Afinal, o que veio fazer o Castelo?<br />

- Ees nan fazia o nto, tavarn ae'runaao o gover<br />

to ae Jango e precisavam huscar sm pata do povo<br />

Dai ole veto descer r ar a placa de bronze Muita<br />

genie achou ten a attuce cu<br />

- EJuscelino morreu cassado.<br />

C an a sntn e quo tiraram os dreitos dole<br />

ii nan ac a' ' re a rri(nte de Jusce no ca'nc<br />

ma acdnna<br />

- Qua ntos anos faz que o seu Shinke faleceu?<br />

- .€.. .<br />

- Urn dos primeiros carros de Foz pertenceu a<br />

ele, nao é?<br />

-- S rn era urn Ford "bigoae aue ee ganhou de<br />

urn argentino que 0 trouxe de contrabando.<br />

- Foi urn presente?<br />

- Sim, de uma famila de Puerto IguazU que pegou<br />

impaludismo e depots sofreu a catapora. A familia<br />

I icou isolada, de quarentena Diziam que era bexga<br />

preta Efe se compadeceu do pessoal e frcou<br />

por là tratando deles<br />

- Ah! claro, ele era prático em profilaxia.<br />

- E ,,corn estes conhecirnentos ee ajudou muita<br />

genie. Esta farnilia tinha dots carros, a bigodinho e<br />

outro Urn dia chegou urn aviso para ele esperar no<br />

porto, pots inia ter uma surpresa Forate là e encontrOu<br />

dots rapazes corn o Ford esperando "Este é a<br />

presente que o papai manda para o senhor" --- disceram<br />

cbs Era urn ca H ambeque corn as rodas es-<br />

!<br />

- E a familia então ganhou urn carro para pas.<br />

sear?<br />

Edeixamos a car roca ae aco Mas ete comecou<br />

r abathar tambérn corn a niqoanho Levava auuraaa<br />

1'a o Parair e tunstas as Cataratas<br />

- E durante a segunda guerra, houve multo<br />

contrabando de pneus?<br />

- Li rn tmbro que durante todo a da e a noite<br />

lanibem hava muita genie rolando pneus na barranca<br />

do rio. Uma vez aparecerarn uns pneus là no<br />

fundo do quintal. As criancas viram e o velho disse<br />

para eles não tocarem. Mandaram para a Argentna,<br />

que estava neufra. Do là segarn para a Aleman<br />

ha<br />

- Havia muito chacreiro born nesta època?<br />

Urn dos matores chacreiros daquela época era<br />

o Gregbro Dotto. Eles tinharn de tudo na chácara.<br />

Julio Pasa tambérn era urn grande chacreiro. Era<br />

urn homem culto, viva em cima dos livros.<br />

- Chegou inclusive a ser Prefeito?<br />

Sim, e era muito trabalhador. Eu me lembro que<br />

havia na Avenida Brasil a ponte do Botafogo, que a<br />

enxurrada sempre destruia. Julio Pasa, que era Otimo<br />

pedreircdisse que iria construir uma ponte que<br />

servinia para a cidade durante muitos anos. E assim<br />

foi, ela existlu ate chegar o asfalto na Avenida<br />

Brash.<br />

Fim da enue vista. Passamos a ver as foograhas<br />

da familia e a envolvimento na atmos (era de<br />

urna Foz quo so subsisre rio arte totográfica de<br />

H,'r Soinke<br />

Quando o povo de Foz do lguaçu se une nesta data festiva para<br />

comemorar mais urn aniversãrio desta fabulosa cidade,<br />

nos da Técnica lguacu externamos a todos Os pioneiros,verdadeiros<br />

herôis que desbravaram 0 serto, Os flOSSOS agradecimentos.<br />

Querernos também, neste dia de festa, levar nosso abraco a toda a<br />

comunidade iguacuense e expressar nossa gratido a todos<br />

os responsáveis pelo crescimento do nosso municIpio.<br />

J<br />

TE(HI(A<br />

IGUAçu<br />

Come'rcio e<br />

Representaçoes<br />

de máquinas<br />

para escritório<br />

Rua Almirante Barroso, 620 - Forte 72-1992<br />

Foz do lguaçu - Paraná<br />

Iguacu na passagem de seu aniversário<br />

11 anos servindo Foz do Iguaçu na compra,<br />

venda e administra ça o de negôcios imobiliârios<br />

Rua Benjamin Constant - Ed. Banestado Fone: 74-1044


- Era so o povo da cidade que assistia ou vi.<br />

nha gente de outros lugares?<br />

V qne ooiônla e muitos argentinos.<br />

esa època assavam por aqut muitos vapores.<br />

Atracavam no pot to e ficavam por là varios dias. 0<br />

pessoal descia e andava pelo então povoado. Eu<br />

me lembro de urn Natal. Justo quando fot encenada<br />

a peca do advogado e do padre. 0 pessoal do vapor<br />

distributu para todos que estavam no cine bolachinhas<br />

e vinho do Porto Mas que botachinhas<br />

gostosas I Hoje passados mas cincoenta anos sinto<br />

c gostona boca<br />

- Mas eram mesmo tao gostosas assim?<br />

-- Se cram Nunca mais comi coisa igual. E Iraziam<br />

também champanhe espumante e pão de<br />

pascua<br />

- Os turistas eram argentinos?<br />

-- Sim. cram argenhinos quo passeavam de vapor<br />

pelo rio Paran a ca Inha do Posadas a Porto Mendes.<br />

- Porto Mendes era a sede cia Mate Laran•<br />

jeiras?<br />

- Sim, e ate a onegavam os vapores que eram urn<br />

luxo por dentro<br />

- Havia alguma orquestra ou bandinha em<br />

Foz?<br />

- Olha, havia aqui em Foz uma familia de ingleses,<br />

e a nome do chefe desta familia era Jorge<br />

Samways. mais conhecido como Jorge Inglés. Morava<br />

al (D. Marieta aponta para uma casa em frente).<br />

- Então o Samways era o mUsico da cidade?<br />

- Ele locava rituito bern nauta Erarn pobres mas<br />

tocavam muilos instrurnentos Chegaram a formar<br />

urna nanda Ate hje devem exists os nsiurnefllOS.<br />

ialvez guardados em algum clube<br />

- D. Marieta, sinto que a senhora está muito<br />

emocionada. E coma se estivesse revivendo<br />

aquela época.<br />

Sabe quo eri .c born naque', umpo. talvez<br />

coique a genie era nova, meninota 0 povo era tao<br />

unido Faziam piqueniques e os colonos iam corn<br />

galinhs e porcos assados. Agente buscava urn rio<br />

e entâo iarnos todos juntos Quern sabia tocar evava<br />

seu instrumento para animar E de tarde,na volta,<br />

ia a bandinha na frerite puxando o desfile de volta<br />

i crdade Em ossim con rn cordào do carrma-<br />

Va'<br />

0 PROGRESSO QUE VEMOS EM FOZ DO IGUAQU AUMENTA<br />

NOSSA CRENA NOS HOM ENS DE BOA VONTADE.<br />

0 POVO ORDEIRO, PACATO E TRABALHADOR QUE RESIDE<br />

NESTE MUNICIPIO CONSTROI 0 PROGRESSO E ISTO NOS<br />

DEIXA LISONJEADOS PORQUE HA MU ITO QUE<br />

ESTAMOS COLABORANDO PARA ESTE PROGRESSO.<br />

PARAB ENS FOZ DO IGuAcu.<br />

- Quantos anos a senhora tinha neste tempo?<br />

Acno que uns 12 ou I inos Estas ernbrancas<br />

aoae 1910 o 1915<br />

- Qualls os armazéns que havia na época?<br />

- Born. havia Os armazéris dos argentinos. Urn era<br />

ae Luiz Saens e outro era o de Jacinto Palàcios<br />

Havia também urn turco all cia avenida once antes<br />

era chamado A, Botafogo Actro Cjci c 'cme dele<br />

era Marcelno Pk<br />

- Quer dizer que a memória fotogrâfica da ci<br />

dade so comeca a existir quando chega o Se•<br />

nhor Shinke?<br />

-- Praticamente sm. Antes dde as totogratias so<br />

cram t,radas pelos turistas e estes buScavam sO<br />

as paisagens naturais. Meu veho fotografou a gen-<br />

Ie da Cpoca<br />

- E como ele se virava para processar os fil•<br />

mes?<br />

- Ele trouxe urna rnáquina caxão c preparava Os<br />

seus reveladores e fixadores. Já tinha urn pouco de<br />

orAica, mas depos aprendeu coisas novas corn<br />

seuhor alemao que chegou act<br />

- A história de Foz entào comecou a passar<br />

pela lente da máquina fotogrãflca do senhor<br />

Shinke?<br />

- S )ele era muto curioso cm aunria documentar<br />

cio quo acontec.a.<br />

- E também muito corajoso, pelo que contam.<br />

- Olha. o toiográfo tern quo ser assirn. Ele 00gm alou<br />

a coluna Prestes.<br />

- E como toi a chegada das colunas e o cornportamento<br />

cia população?<br />

- Ouando Os revolucionáros chegaram. ele estava<br />

em Guaira fazendo recenseamento. Eu e meus<br />

frlhos fomos entào para a Argentina. Poucas familas<br />

ficaram aqul Eu me lembro dos Engels e dos<br />

Anzoatégui, por exemplo, que fcararn Jã os Scnmrnelpteng<br />

sal am também para a Argentina<br />

- Seu Shinke chegou e já foi falar corn os revolucionârios?<br />

- Born, etc ficou muito admirado corn a audácia e<br />

o patriotismo daqueles joveris. Ficou muito amigo<br />

de Luiz Ca rHas Prestes.<br />

- Então os revolucionários não eram as bichopapOes<br />

que muita gente pintou?<br />

- Que nada, orao genIe muito boa Para dar urn<br />

exemplo SC. urn oficial da coluna foi là na Argentina<br />

e quando nos viu acampados e cozinhando ao 'e-<br />

Estamos satisfeitos por<br />

ver Foz do Iguacu comemorar<br />

festivamente mais urn<br />

aniversário de ernancipag5o<br />

pOi Itico-administrativa. Nibs<br />

que acompanhamos o progresso<br />

desta cidade sabemos<br />

de todas as dificuldades<br />

enfrentadas pelos pioneiros<br />

para desbravar este sertäo. E<br />

a este povo, e posteriormente,<br />

aos que para cá<br />

vieram, que devemos o progresso<br />

desta metrópole.<br />

lento, pedru que a gehie vottasse ao Brasil, cue<br />

eles nos dariam proteção. A lula deles era peH iiberdade<br />

e meihores condiçOes de vida para o p0vo<br />

Mas mesmo assirn a nosso medo era qrandc<br />

SOIl, 'flIS .0<br />

- Que outras lembranças a senhora tern da Coluna<br />

Prestes?<br />

- Estou lernbrada que eram rapazes altos e bonitos.<br />

Muito bern educados. Foi uma pena que perderam.<br />

Acho que se eles ganhassern a Brasil hoje estaria<br />

rnelhor.<br />

- Houve urn morto aqui, nao é?<br />

- Sim, morreu o Sã Ribas, Era o escrivão do FOrum.<br />

Dizem que ele tinha iludido uma moça là onde<br />

morava antes e que a oficial que a matou era irmäo<br />

da maca. Este oficial tinha jurado vingança<br />

- Dana Marieta, e as tropas do governo como<br />

se comportaram?<br />

- Comportaram-se muito mat, Roubaram cavatos,<br />

o gado e galinha do povo<br />

- 0 qua aconteceu corn a máquina do seu<br />

Shinke?<br />

- Ele deu de presente para urn rapaz que urn dia<br />

apareceu par aqui e ficou morando em casa e ajudando-o<br />

na construQão. Este rapaz aprendeu fotografia<br />

e entäo passamos a ser quatro a trabaihar<br />

na profissao. 0 vetho. eu , minha tilha e a rapaz7que<br />

se chamava Valentim.<br />

- Quals os grandes lances fotograficos do seu<br />

Shinke, que a senhora lembra?<br />

- C incendo da catedral (a tardinna. os primeiros<br />

aviOes da Panair qué vierarn aau. descida do primeiro<br />

hdoavmão, e tantos outraS acontecimenlos<br />

- Fotografou também a Santos Dumont<br />

quando veio a Foz?<br />

- Não Eu nào me ombro<br />

- A chegada do Santos Dumont agitou muito a<br />

cidade?<br />

-- Quando etc chegou houve uma festa enorme,<br />

urn saäo grande corn piano e orquestra. Eu me<br />

embro que dancel uma valsa corn Santos Dumont.<br />

Etc era muito born. Eu soube de urna ou outra versão<br />

sobre a chegada deta aqui Mas a que Se' é que<br />

ce desembarcou no porto argentino<br />

- E quem foi que o trouxe para Foz?<br />

- Foi o Jorge Schimmeipleng, orefeito cia època.<br />

Etc passou paa o outro 3d0 C !ouxe a Santos Dun<br />

root<br />

A rM win<br />

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TIPO EXPORTAQAO<br />

Rod. BR-277 - Km 535 - Parque Presidente<br />

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Sady Vidal<br />

Vidal<br />

"Aqui 56 58<br />

c onhec ia<br />

peso a<br />

guarani.<br />

Em 1930<br />

è que 0<br />

exército<br />

trouxe 0<br />

cruzeiro"<br />

Em dezembro de 1980 a edicáo<br />

n. 3 de NOSSO TEMPO Irazia uma<br />

entrevista corn o pioneiro Sady Vidal.<br />

E urn politico da veiha guarda homem<br />

de idéias avançadas. Foi vereador<br />

e presidente da Cárnara. sendo<br />

seus colegas de legislature Julio Pasa,<br />

Domingos Francisco Zardo, Emilio<br />

Henrique Gomes, Moacir Pereira, Antonio<br />

de Almeida, Jacob Munhak,<br />

Haleno Shim, Carlos Matias Becker a<br />

Armindo Roberto Portinho. Foi uma<br />

entrevista antologica, cujos principais<br />

trechos reproduzmos:<br />

NOSSO TEMPO - Como E, Sady,<br />

gostou do jornal <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>?<br />

SADY VlDA - (;ostci e<br />

que. Sc jornais corn este surgiSsern<br />

por aiafora aos rnilharcs, este<br />

pais seria inais deccnt'<br />

NT - So dez horas e vocé vai ao<br />

medico as onze, certo?<br />

SV - Assim é quando a gente lica<br />

veiho. Corneçam a surgir Os pro.<br />

blernas, o motor já no funciona<br />

como antes e -; preciso fazer uma<br />

NOS QUE NASCEMOS, CRESCEMOS E PROGREDIMOS<br />

COM ESTA TERRA, CONGRATULAMO-NOS COM FOZ DO<br />

IGUAU NOS SEU 699 ANIVERSARIO.<br />

-<br />

I<br />

revisOes Lie vt cm quarido<br />

NT . Temos uma hora. Vamos aproveitar<br />

indo an aiuiito quc toi<br />

0 seu mundo durante muitos<br />

anos . a politica. Quais eram Os<br />

part idos politicos no seu tempo<br />

(IC atisismo?<br />

SV- Havia o PTB, PSD, UDN,<br />

PR e outros partidinhos scm signil<br />

icancia. como Os integralistas.<br />

NT Quais cram os integralistas<br />

do seu tempo?<br />

SV - Bern. havia 0 Chico. o Lamarque<br />

e uns que viviarn 11A pro<br />

]ado do Parque. Eram camisasverdes<br />

ou galinhas-verdes fanáticos.<br />

Defensores do Hitler e do<br />

Mussolini.<br />

NT . Quer dizer que imigrantes<br />

ou descendentes de alemães e<br />

italianos cram quase todos mtegralistas?<br />

SV- No. Esses simpatizantes do<br />

Eixo cram urna minoria. Unsgatos<br />

pingados. A rnaioria dos imigrantes,<br />

pelo menos aqui, cram<br />

indiferentes. Ha casos de alguns<br />

que ficararn ricos fazendo contrabando<br />

de pneus para a Argentina,<br />

que depois mandava para<br />

Hitler.<br />

NT . E corno se posicionava a<br />

populacão?<br />

SV - Näo havia nada de posiçAo.<br />

Quern tinha posição na cidade<br />

estava corn 0 governo, talvez por<br />

oportunismo ou talvez por<br />

comodismo, sei Ia.<br />

NT . Por exemplo.<br />

SV Os Keller, os Schimmelpfeng<br />

e outros apoiavam o gover.<br />

no de Bento Munhoz da Rocha,<br />

que representava o que havia de<br />

mais conservador no Parana.<br />

NT- No havia entao nenhum<br />

polItico, além do senhor que deterulesse<br />

uma ideologia . que tivesse<br />

idéias?<br />

SV Claro, havia sim, ChicAo<br />

Lamarque defendiarn uma ideo.<br />

logia, eram contra a democracia<br />

e a favor de urn Estado forte<br />

acima do povo.<br />

NT - E polI'ticos que defendesscm<br />

idéias democrthicas, expressando<br />

o sentimento popular?<br />

SV - 0 l'rio Manganelli era urn<br />

trabaihista fervoroso, urn honiern<br />

corn idtais nacionalistas e<br />

que sempre defendeu urna maior<br />

participação popular na vida na-<br />

NOS 20 ANOS DE BONS SERVIOS PRESTADOS ESTA 0 NOSSO<br />

PIONEIRISMO E 0 NOSSO INTERESSE PELO BEM<br />

ESTAR DA COLETIVIDADE, MOTIVO MAIOR DE NOSSA LUTA<br />

E DE NOSSA FILOSOFIA DE TRABALHO.<br />

TRANSBALAN<br />

TRANSPORTES URBANOS BALAN LTDA.<br />

INN<br />

cional.<br />

NT - Chegou a haver em alguma<br />

ocasiâo urn confronto politico<br />

eleitoral entre este polo politico<br />

popular e o reacionarismo?<br />

SV - Olha, quando Emilio Gomes<br />

concorreu para prefeito,<br />

teve amplo apoio das<br />

colonizadora. Os gerentes e jaguncos<br />

cram cabos eleitorais. Já<br />

o lrio, que tinha sua base dcitorat<br />

em Santa Terezinha, era<br />

apoiado pelos pequenos agticultores<br />

e peôes simpatizantes das<br />

idéias trabaihistas,<br />

NT - Mas a coisa rambCiit n2o era<br />

assim tao ri'gida, näo 6 ?<br />

SV - Claro, havia pees que não<br />

cram esciarecidos tal como hoje.<br />

Vitimas dos chamados "currais<br />

eleitorais", votavam em seus<br />

inirnigos de classe. Votavam em<br />

pessoas que prOrnetiarn mundos<br />

e fundos para os pedcs,rnas na<br />

hora ficavarn contra des e a favor<br />

dos ooderosos.<br />

NT - E a corrupção eleitoral, como<br />

era?<br />

SV - Olha, era tal corno hoje.<br />

Mesários e fiscais comprados. E<br />

muito voto de cabresto. 0 cabo<br />

eleitorai fa num boteco ou numa<br />

fazenda. seja em Santo Alberto<br />

como em Santa Terezinha, oferecia<br />

dmheiro pra turma e levava<br />

ate a boca da urna.<br />

NT - Ha algum exemplo de corrupção<br />

eleitoral naquela epoca?<br />

SV- Veja, o Otávio Rotilla é urn<br />

exemplo claro de que o dinheiro<br />

consegue votos. Ficou naquela<br />

de se candidatar ou no. Na t:ilti<br />

ma hora decidiu e saiu corn urn<br />

caminhao de dinheiro e foi eleito<br />

Corrupção existe ate hoje e auciamento<br />

de eleitores corn enganOs<br />

temos muitos.<br />

NT- Quer dizer que a coisa era<br />

0<br />

1463 ?-


ganizci es<br />

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entre a estrada velha de Guarapuava e Vita lolanda<br />

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Escritório central: Fone 74-355 1<br />

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Foz do Iguaçu - Paraná<br />

NOS QUE AOUI<br />

CHEGAMOS, CHEIOS DE<br />

ESPERANçAS, EM BUSCA<br />

DE NOVOS CAM INHOS,<br />

QUE AQUI FICAMOS,<br />

SON HAMOS,T IVEMOS<br />

NOSSAS LUTAS,<br />

TRISTEZAS, E ALEGRtAS,<br />

QUE COLHEMOS Os<br />

FRUTOS DESTA TERRA,<br />

QUE NOSSA TAMBEM.<br />

NAO PODERIAMOS<br />

DEIXAR DE EXTERNAR A<br />

NOSSA ALEGRIA PELO SEU<br />

69P ANIVERSARPO,<br />

DESEJANDO A FOZ DO<br />

IGuAcU, E A TANTOS<br />

QUANTOS AQUI<br />

CHEGARAM CHEIOS DE<br />

ESPERANAS E<br />

PROGREDIRAM, OS<br />

NOSSO MAtS SINCE ROS<br />

VOTOS DE MUITAS<br />

FELICIDADES EQ DESEJO<br />

DE QUE TENHAMOS<br />

MUITOS ANOS JUNTOS<br />

PELA FRENTE.<br />

Parabéns<br />

FOZ DO IGUAQU<br />

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triste, são POUCOS Os que se salyam?<br />

• Urn dos poucos casos de seenidade<br />

poWtica na poca era.<br />

or exemplo. o Tarqurnio Santos<br />

pai do Ozires. Socialista no<br />

)lano das idias e no comportaiento.<br />

Fiel defensor de tuna<br />

udança radical na estrutura soio-econOmica<br />

do pals.<br />

iT - Pai do Ozires Santos, né?<br />

• Sim, mas o filho é bastante<br />

Jiferente...<br />

- Mas Tarqulhio Santos não<br />

militou na poiflica de Foz, não<br />

SV - Não, ele foi candidato por<br />

Cascavel, não se elegeu porque se<br />

esqueceu de votar. Se ele votasse<br />

empatava a eleição e ganhava pe-<br />

Ia idade.<br />

NT - Mas como aconteceu isso?<br />

SV - TarquThio era urn hornern<br />

mwto querido pelo povo. Veja<br />

sO: foi candidato contra as forças<br />

mais reacionárias de Cascavel<br />

e chegou a empatar. 0 que aconteceu<br />

no dia da eeição foi que<br />

ele nâo se deu conta da hora, e<br />

quando foi depositar o voto que<br />

seria decisivo, a votacão ii havia<br />

se encerrado.<br />

NT - Tarqurnio Santos morava<br />

em Cascavel. E aqui em Foz havia<br />

algum socialista?<br />

SV - Sim. Havia o "Bigode Branco".<br />

Este defendia abertamente<br />

suas idëias. Amda sargento do<br />

Batalhão, era urn defensor dos<br />

trabRihadores.. da reforma agriria<br />

da Petrobrás, da socialização da<br />

economia em defesa do povo.<br />

NT - E o que aconteceu corn ele?<br />

SV - Este homem se reformou<br />

no Exército e cornprou uma terrinha<br />

ai' pelo lado de Dois Lapachos.<br />

Havia a Colonizadora Cr1ciüma,<br />

dos Dall'BO, que tiraram<br />

a terra deles e queimaram o rancho<br />

corn apoio judicial. 0 Bigo.<br />

de sentiu na caine as injusticas<br />

que são cometidas contra os pequenos<br />

agricultores por parte<br />

das Colonizadoras gananciosas.<br />

Perdeu'a fé na justiça dos p0derosos<br />

e saiu por aI' pregando<br />

SUaS idéias, ensmando o povo a<br />

lutar pelos seus direitos. Nmguém<br />

nunca mais soube dele,<br />

NT - 0 senhor é urn homem de<br />

convicçOes poiflicas, mas nAo esté<br />

filiado a nenhum partido. Se<br />

tivesse que escoiher, corn qual<br />

partido da Oposição ficaria : PT,<br />

PMDB,PDTou FIB?<br />

SV - Olha, hqe eu ficaria corn o<br />

PMDB. 0 MDB fez muita coisa,<br />

muito movimento, muita pres.<br />

são para trazer de volta a pátria<br />

Luiz Carlos Prestes, Brizola, enfim<br />

todos estes patriotas , verdadeiros<br />

lldres populares que tiverarn<br />

urn longo e aniargo exilio.<br />

NT -O senhor defende a existéncia<br />

de urn s6 partido na Oposição?<br />

SV - Não, urn partido sd,nAo.<br />

Talvez eu tenha me expressado<br />

mal. 0 que eu digo é estarem todos<br />

unidos numa frente Urnca.<br />

Todas as correntes poliuicas, cacia<br />

uma corn o seu prograrna e<br />

sua organizaçäo, mas juntos,<br />

olhando nurna sO direçâo.<br />

Precisa-se conquistar o governo<br />

e dar umjeito nesta bagunça.<br />

NT - Voltando a conversar sobre<br />

Parabéns Foz do Iguacu.<br />

GRUPO<br />

SALVATT I<br />

Hotel<br />

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Discotheque<br />

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Cinematográfica<br />

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Turismo<br />

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Foz do lguacu. 0 que o seithor<br />

acha desta barbaridade que está<br />

acontecendo corn o povo de não<br />

ter o dircito de escolher o seu<br />

prefeito?<br />

SV - Voc disse bern. Isso é uma<br />

barbandade, urna verdadeira violéncia<br />

tirarcrn o nosso direito de<br />

escoiher uin prefeito. Os caras<br />

nos impern urna pessoa da confiança<br />

deles, e temos que engolir<br />

em seco.<br />

NT - Se houver eleição para prefeito.<br />

quem se elegerá?<br />

SV - Ganha o Ozires Santos. Péssirno<br />

prefeito.mas ganha eleicäo.<br />

Ele tern muita penetração.<br />

NT - Qual candidato o senhor<br />

apoiou quando o Ozires foi eleito?<br />

SV - OIha, se o irio Manganelli<br />

foi candidato, eu estive corn ele.<br />

NT-E como vocés se inteiravarn<br />

das coisas, como sabiam do que<br />

acontecia af pelo Brash afora e<br />

no exterior?<br />

SV- Born, havia os jornais que<br />

chegavam ate aqui, corn atraso,<br />

mas servia para leitura. 0 "Correio<br />

do Povo", de Porto Alegre,<br />

muita gente assinava. 0 resto a<br />

gente pegava pelo radio.<br />

NT - 0 que o senhor diz sabre a<br />

luta pela forrnaçao do Estado do<br />

iguacu, que pretendiam formar<br />

corn base no Oeste e Sudoeste<br />

do Estado?<br />

SV - Otha, aqui eram uma, duas<br />

ou trés pessoas que estavam nisto.<br />

Era o Almir Machado Nunes,<br />

o Lamarque... Não tinha expressão<br />

nenhuma. Havia rnuito oporturnsmo<br />

na jogada. 0 Alinir<br />

naturalmcnte estava vendo se encontrava<br />

urn lugarzinho de sécretário<br />

de qualquer coisa.<br />

NI - Quem detinhao poder econOmico<br />

em Foz do Iguacu?<br />

SV - Erarn os made ireiros.<br />

NT- 0 Ortega era rico nesta época?<br />

SV- Eles vieram da Argentina.<br />

Estavam airxia ro outro lado do<br />

rio, e o vefto veo tirar nudeira<br />

aqui. 0 Laurindo veio trabaihar<br />

corn o pal. Vendia café, pão,<br />

vendia pescado... E assim foi<br />

indo ate que arranjou urn emprego<br />

na Amambay uma rnadeireira<br />

forte. Ai ele viu que todo<br />

mundo ia comprar na Argentina.<br />

0 cornércio aqul não tinha nada<br />

e do outro lado tudo era mais<br />

barato.<br />

NT - E quando ele começou corn<br />

os cámbios?<br />

SV - J hivia algurnas pessoas<br />

que vendiam pesos e dc entrou<br />

na jogada. 0 irrnão dele comprava<br />

os pesos e ele vendia aqui.<br />

Trocava por cruzeiros. Ele descobriu<br />

que no Rio de Janeiro o peso<br />

era rnais barato. Preco oficial,<br />

sabe como 6? Ia então de avião,<br />

comprava os pesos La e vendia<br />

aqui corn urna boa margern de<br />

lucro. Ficou rico vendendo pesos.<br />

Urn born negOcio.<br />

NT - A nossa moeda era escassa<br />

aqw em Foz af pelos anos 30<br />

a 40, não era?<br />

SV- Ate 1930 nAo havia cruzeiros<br />

em Foz. Aqui sO existiam o<br />

peso e o guarani. Foi o ExércitO<br />

que introduziu nossa rnoeda na<br />

regiAo. Aqui se falava "aquela ca.<br />

sa vale tantos mu pesos", "aquele<br />

cavalo custa tantos guaranis".<br />

NT - E quando corneçou a<br />

mudar esta situaçâo1<br />

DESDE AQUELE LONG INQUO<br />

AMANHECER DE 10 DE<br />

JUNHO DE 1914 A CADA ANO<br />

AUMENTA NOSSA<br />

RESPONSABILIDADE PARA<br />

COM 0 DESENVOLVIMENTO E<br />

O PROGRESSO EM TODOS<br />

OS ASPECTOS, PERANTE<br />

OSHOMENSQUE<br />

EMANCIPARAM NOSSO<br />

MUNICIPIO ACREDITANDO<br />

EM SEU FUTURO GRANDIOSO.<br />

BENTO MUNHOZ DA<br />

ROCHA<br />

REPRESENTAVA 0 QUE<br />

HAVIA DE MAIS<br />

REACIONARIO NO<br />

PARANA<br />

SV - Corn a Revolução de 30 (aquela<br />

sirn foi revo1uço, apesar<br />

de interrornpida; j esta palhacada<br />

que fi.zerarn em 64 foi urn sujo<br />

golpe militar) veio muita gente<br />

para c1. Muitos militares que<br />

traziarn dinheiro. Veio 0 Guarden,<br />

urn amigo meu,com urn saco<br />

cheio.<br />

NT - E o comércio,haviamuitas<br />

casas comerciais fortes?<br />

Mensagem da Diretona e<br />

Associados da<br />

1A. C. I. F'. I.<br />

Associacão Comercial<br />

e Industrial<br />

de Foz do lguaçy<br />

to<br />

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Foz seria construida<br />

Coleglo AgrIcola... se<br />

que < Foz do lguaçu tomou fol projetida as As nstruçôes medidas recebidas dc ndtca- tava revestidodepelos,eo tenete :<br />

para urn lugar e construida em term Inavarn que fosse tracada<br />

outro, tudo por causa de urn bero<br />

ne. Quem conta é o sargento José<br />

Maria de Br Ito (que veio corn<br />

uma reta partiido do centro do<br />

ãngulo formado pelos rios lgua•<br />

cu e Paranã. linha essa que segui-<br />

a primeira expedicäo destinada a na na direço do centro ate a<br />

Foz do Iguacu sob o comando distància de quatro quiiômetros.<br />

do tenente José Joaquim Firmi- Nesse ponto seria localizada a funo)<br />

em seu Iivro "Descoberta de tura cidade de Foz do iguacu.<br />

Foz do Iguacu e Fundac10 da Era diretor da ColOnia, na oca-<br />

Colônia Militar'.<br />

siio, o tenente Batista Juniot.<br />

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0<br />

0,<br />

C<br />

z<br />

No rncqeoto em que Foz do lguaç comemoia<br />

passagm de seu aniversário, oueremos<br />

con gratular-nos corn as auz'oridade loCalS e corn o<br />

P0 vo em geral pela construção desta exuberante<br />

cidade. E gue o pro gresso e a paz social se,nem<br />

consranternem'e sobre este Iahornso oovo<br />

[<br />

FONES: 73•2021 - 73-1784 - CX. POSTAL. 82<br />

FOZ DO IGUAU - PARANA<br />

,'.;<br />

Hua Osvaldb CF.:?<br />

,c ( e: 73-18.1 '<br />

L ____<br />

PARABENS<br />

FDZ DU IGUACU<br />

MAS PARABENS MESMO. 0 DIA EM QUE<br />

PUDERES ELEGER 0 TEU PREFEITO.<br />

Evandro Stelle Teixeira<br />

nas proximidades do<br />

nao fosse urn berne.<br />

das nas mecionadas instruçôes comecou a Se recuperar. Dias<br />

e dernarcou a cidade. que fica- mais tarde chegou o tenente Fre- PS - De acordo corn o no.<br />

na aproximadamente no lo- derico Rozzani, e a tenente Ba- i Aurêlio, "berne é uma arcal<br />

onde hoje estã a Colégio tista deixou a colônia, 0 substi- va ou inseto dptero da fami'lia<br />

Agricola. Havia porém muita fal tuto näo foi colocado a par das dos oestnideos. Mosca da regiâb<br />

ta de água, urn sério problerna, instruçôes sobre a localizaçäo da neotropica, a qual poe ovos em<br />

considerando-se o elevado nü- cidade e Comecou a edificar no pleno voo, em di'pteros hematôrnero<br />

de muares (cerca de qua- local onde Se achavam, sendo fagos. Os ovos,depois de madurental,<br />

além de outros animals e imitado pelos seus sucessores. A ros, transformam-se em larvas,<br />

do pessoal. Por isso o diretor da cidade de Foz do lguaçu, que ha- que abandonam as dipteros e pe-<br />

Colônia concordou corn a mudanca<br />

para as proximidades do<br />

via sido progiamada para ser edi- netram na pele de outros animals<br />

ficada là pelos lados da Escola onde permanecem ate 45 dias e,<br />

Arroio Monjolo, perto de onde Agricoia, local piano e aberto, depois, penetram no solo onde<br />

hoje está a residéncia de Harry acabou sendo construida ao pé permanecem em estado de pupa<br />

Shinke, local em que havia abun- do Arroio Monjolo entre o sobe- ate 70 dias, após os quais nasce<br />

I dància de àoua p ont-Ip firrin, ,,-,.<br />

talados, provisonidmente, ate 0<br />

término dos servicos de locaçäo<br />

da cidade de Foz do lguacu, para<br />

-e-desce do Botafoao edo M'Boi- uma mosca".<br />

onde seniarn ento transfenidos<br />

todos. Dias depois da mudanca,<br />

porérn. o tenente Batista se sen-<br />

.-- .1<br />

tiu do'ente. teve febre, dares de -<br />

caheca e fortes cornichOes nas<br />

naninas. Passavam-se os dias e o<br />

-<br />

mal do tenente cada vez mais se "<br />

agravava. Como nab havia rnédi ' - '<br />

.<br />

- -<br />

cos na Colônia e a cidade mais -<br />

próxima, Guarapuava, ficava a cr'.v-s'ç..-<br />

60 léguas de distància e a mal do - - . , ' . 4<br />

tenenteptorando.estesohcitou<br />

a vinda de seu substituto para<br />

deixar a Colônia. 0 tenente näo -. '" -<br />

meihorava. Joana Rosa uma cu-<br />

. ue a esras altuiac es Companhia isolada ná rua Jorge Schimmelpfeng, em 1940<br />

Quando o calendário marca a passagern de mais um aniversário<br />

cie Foz ao guacu, queremos congratular-nos com<br />

as autoridades locais e corn o povo em geral, responsáveis pela<br />

construção desta exuberante cidade desejando que<br />

o progresso e a paz social reinem entre todos.<br />

i (4 L.......i<br />

VILA ROMANA<br />

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FOZ DO IGUACU<br />

JJL<br />

-


1924: Revolucionârios<br />

tomaram conta<br />

A ram<br />

de Foz<br />

partir de 1922 ocorre-<br />

no Rrasil diversas revottiçOes<br />

contra o poder central,<br />

que culminararn na Revolução<br />

de 1930. Quase todas elas<br />

tinham COmO base ideológica as aspiraçôes de<br />

urn-a classe niédia em ascensäo. que se chocavarn<br />

corn o rIgido esquerna de poder estru.<br />

turado pelas oligarquias agrárias. Fais aspiracöes<br />

encontrararn na maioria tenerites - de<br />

onde decorreu a denorninaçäo 'tenentismo".<br />

o prograrna dessas revoluçOes era bastante<br />

vago. insistindo principalmente na necessidade<br />

do voto secreto e cia rnoralização polItica.<br />

Esses movimentos revolucionários foram,<br />

hasicarnente, trés: a Revolta do Forte<br />

de Copacabana (1922) a Revolução de 1923,.<br />

no Rio Grande do Sul. e a Rcvolução Paulis-.<br />

ta (1924). Estültinia afetou profundamente<br />

a vida de Foz do lguaçu.<br />

Dsde 1923. urn grupo de oficlais e at.<br />

guns civis conspiravani contra o governo de<br />

Arthur l3ernardes. A conspiraçäo se espa-<br />

.lhou por quase todo o pais, mas seu centro<br />

era São Paulo e era liderada pelo general<br />

lsidoro Dias Lopes, pelo major Miguel<br />

Costa, João Cabanas e Juarez Távora, contaram<br />

corn o aporo cia Força PUhhca paulista.<br />

Na rnadrugada de 5 de juiho São Paulo<br />

caiu na mao dos revoltosos. Trés dias depois,<br />

o governador do [stado, ('arlos de Campos,<br />

entregou a cidade ao cornando revolucionário.<br />

0 governo federal, tornado de surpresa.<br />

rnobilizou suas forças (14 mit legalistas contra<br />

3.500 revolucionãrios) e bomhardeou a<br />

cidade as cegas, atingindo residéncias part iculares<br />

e civis. No fim de julho. o cornando revolucionário<br />

retirou suas tropas para 0 inte.<br />

nor do Estado, pois nao havia recehido os reforços<br />

e o apoio esperados. A primeira etapa<br />

da relirada foi a cidade de Bauru. Dali,<br />

panic das tropas sc dinigiu ao sul (Coluna<br />

Paulista), onde sc encontrou corn as forças<br />

do capitão Luis Carlos Prestes. Outra<br />

parte se dirigiu para Catanduva, onde capitulou<br />

depois de alguns rneses de resisténcia.<br />

A tropa do capitão Luiz CAntos Prestes<br />

havia surgido no Rio Grande do Sul, como<br />

decorréncia cia Revolução Paulista de 1924<br />

Quando se unirern Coluna Paulista, formaram<br />

urn novo destacarnento revolucionário,<br />

a Coluna Prestes , que, por quase trés anos,<br />

percorreu o interior do Brasil. Adotando tãticas<br />

de guerrillia. pretendia obter a adeso<br />

popular para 0 movimento. que tinha Como<br />

objetivo a punição dos politicos corruptos<br />

e 0 voto secreto, entre outras coisas.<br />

Cornandada por I,uis Carlos Prestes e<br />

Miguel Costa, a ('oluna per correu 3' mu qui-<br />

do Iguaçu<br />

Terra acoihedora<br />

lOmetros através tic quase todos Os estados<br />

brasileiros e trasnu urna sénic de cornbates,<br />

efetuando hrilhantes manobras militares. A 3<br />

de fevereiro de 1927, sofrendo falta de aumentos,<br />

rnuniçäo e roupas, a Coiuna internou-se<br />

na BolIvia. onde se dispersou.<br />

A tomada de Foz do Iguaçu pelos revolucionários<br />

foi feita sern luta porque antes<br />

deles chegarem a população dehandou para a<br />

Argentina e o Paragual. Alias, durance 9 meses<br />

em que dominaram esta região. não houye<br />

erifreruarnento das forças revoluvionanias<br />

corn as legalistas.<br />

Embora não tenha havido lutas propriarnente<br />

ditas. ha informaçOes contradrtórias<br />

sohre algumas execuçOcs sumãrias. Ncy Salles.<br />

em "l)ias de Luta no Oeste do Paraná", relata<br />

que pouco depois que Foi do lguaçu caiu<br />

nas mãos dos revolucionarios. como represáha,<br />

au forani fulizados. sob alegaçio de sirnpatiza1xes<br />

da causa governista. o tabelião<br />

Franklin Sa Rihas, o sargento Uartrnann. integrante<br />

do regirnento do coronel l)ilerrnando.<br />

e seis empregados da Companhia Mate<br />

Laranjeiras'.<br />

Depoimentos de testewunhas que airicia<br />

vivem. porm. nan reterem esses fatos. ou<br />

dão verses como esta tie dona Ottilia<br />

Schimrnelpfeng: "Quando des chegararn aqui<br />

todo mundo teve que fugir. toda a cidade mi<br />

saqueada e dominada por vãrios rneses. Hon.<br />

ye ate tuzilarnento. tim habitante daqui. quc<br />

fugiu como todos ao Paragual, vottou para<br />

apanhar algurts objetos, inclusive uma faca,<br />

C outra pessoa, que dcsde tempos atrãs tipha<br />

,uma rixa corn ele. falou para o chefe dos revolucionários<br />

que dc estava roubando facas<br />

para lear an Paraguar. Esse oficiat que estava<br />

no cornando - certamente era urn maluco -<br />

prendeu-o e mandou fuzila-lo. Aquilo for urn<br />

absurdo. Inclusive o comandante da coluna.<br />

quando aqui chegou. rnandou casligar 0 oficial<br />

que corneteu aquele crime, C) fuzilado<br />

charnava-se Franklin Sá Rihas. A farnilt dde<br />

mais tarde foi rnrdenizada pci governo'.<br />

Outra testernunha daqueles tempos é<br />

Marieta Shinke, hoje corn 75 anos. Em eritrevsta<br />

ao jornal <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>. ediçao de 14<br />

de janeiro de 1981, falava eta de seu manido<br />

Harry Shinke, primeiro fotOgrado de Foz do<br />

Iguaçu. e revelou que etc fotografou a Coluna<br />

de Prestes. "Quando OS revolucronarios<br />

chegaram, dc estava em Guarra fazendo recenseamento.<br />

Eu e metis Ilihos fornos para a<br />

Argentina. Poucas famiiias ficaram aqur. Eu<br />

me lernhro dos Engels e dos AnzoatCgui, que<br />

ficaram. Já os Schirnrnelpfeng também salram<br />

para a Argentina. Meu rnanido ficou adrnirado<br />

da auddcia e do patriotismo daqueles<br />

jovens revolucionarios. Ficou muito amigo<br />

ii.<br />

,{L<br />

Foz do Iguacu é urna terra que acoihe corn muito arnor<br />

todo aquele que aqui vem corn o objetivo de<br />

trabathar, de evoluir, pois é assirn que se promove o<br />

engrandecimento da nossa terra.<br />

preciso tambérn lembrar dos que para cá vêm e no<br />

encontram trabaiho e nern condiçôes de se estabelecer<br />

e proredir, , pois, muito salutar, nesta data em<br />

que se comemora o 69° aniversârio de Foz do Iguacu,<br />

lembrar dos migrantes, motivo pelo qua! existo a<br />

CETREMI — Centro de Triagem<br />

e Encaminhamento<br />

de Migrantes<br />

t.: : ;4"<br />

—. - :rirwj ;;<br />

..—<br />

.1. -<br />

1Vi' i s. II .<br />

. (,. I<br />

,u 4'<br />

p• . .. c<br />

:1HI.b4 L' __— __.<br />

Década de 20: tempos conturbados em Foz<br />

do I mi Carlos Prestes Eram gente rnurto<br />

boa. I'ara dan urn exemptO so, urn oriciat ua<br />

coluna foi a Argentina e, quando tins vru<br />

acampados e cozinhando ao relento, pediu<br />

que voltássernos ao Brash, que eles nos dariarn<br />

proteçao. A luta deles era pela liberdade<br />

e por melhores condiçdes de 'ida para o<br />

porn. Mas mesmo assim nosso medo era grandc<br />

[.ernbro que Os revolucionários erarn rapazes<br />

altos e bonitos, rnuito educados. For<br />

urna pena que perderam. Acho que se etes<br />

vencessern 0 Brasil hoje estaria meihor"<br />

Sobre o fuzilarnento de Franklin Sá<br />

Rihas. Marieta dá unia versäo segundo a qual<br />

etc tenia "iludido urna moça onde rnorava antes<br />

e que o oticial que 0 rnatou era mrrnão da<br />

rnuça c havrajurado vingança".<br />

A respelto das tropas do governo (legairstas)<br />

Marieta diz que se comportavam multo<br />

rual. Rouhavani cavalos. gado e tudo o<br />

quc os moradores tinham".<br />

Eifnida Engels Rios. aruahnente corn 82<br />

arros de idade, tanibérn testcrnunhou aqueles<br />

fatos. tendtt sido inclusive urna das poucas<br />

pessoas que nan fugirarn corn a invasao dos<br />

revotucuonartos. Seu relato:<br />

"Os revoiucronários viera.m e tornaram<br />

conta da vita durante nove nieses. C) quartetgeneral<br />

deles ficava all onde hoje esta m hotel<br />

do Pedro Basso e o segundo comando dstava<br />

rustalado onde esta a Farrnácia Feixeira.<br />

0 comandante das tropas legalistas (do<br />

governo). coronet I)ilerrnando de Assis. quc<br />

estava em Guaira, anunciou que Os rcolucion-anus<br />

vinharn niatando. fazendo e aconic<br />

cendo. por isso toda a população de Foz do<br />

lguaçu fugru para a Argentina e o Paraguam.<br />

Mas Os revolucionarios chegaram aqur e ficaram<br />

amigos dos que não haviam fugido-a nos<br />

sa familia, o cOnsul argentino e o cOnsul paraguaio.<br />

Tarnhém uicararn dots on trés polichars<br />

mais niriguCm.<br />

Vierarn 4 contingentcs das torças leg;t-<br />

Irstas para expulsar to icrolucioriarios, lrarn<br />

4 mu hornens. que se umstalararn cm 4 ,icampamen<br />

tOS.<br />

Quando as torça rcvlucioriirias cc retiraram<br />

fizeram miséna. Encherarn o tanque<br />

tie cachaça, montararn em seus cavalos e salram<br />

por at' aprontando. dando tiros e fazendo<br />

algazarra. NOs estávamos aqui em casa<br />

deitados no chão. corn medo de que atiras -<br />

scm.<br />

Meu manido era funcionanio cia (dewna<br />

C nJo fugiu corn as outras autonidades<br />

que fugirani corn os moradores para a Argentina<br />

e o ParaguaLPor isso etc foi desligado do<br />

serviço e nos ticamos scm nada. Eu tinha feito<br />

urn vestido que achava bonito e tive de<br />

vendC-lo por 200 mu nets, corn o que rneu<br />

marido alugou uma canoa c Id ao Paraguai<br />

comprar uma lata tic banha. urn saco dc açUcar<br />

e urn saco de irugo para repartir<br />

corn mm ha mae. Passarnos ma]. muito nial.<br />

Eu fazia päes de faruriha tic ruandioca que<br />

cram verdadeuros tijolos. Mcsmo assim. enchia<br />

de gente em frente tie casa par-a comprar<br />

urn pedaço do tijolo"<br />

Os revolucioriaro's prej udicararn Foz<br />

do Iguaçu porque trzerarn corn que os moradores<br />

tugisscrn deixando tudo. Mas des não<br />

saqueavam.<br />

Os legalistas, sini, tornaram conta<br />

de tudo. Nm tinharn trazudo rnanutençäo.<br />

por isso requisitavarn tudo. embora indenizasscm.<br />

Matavam gado, invadiarn qumntais e tiravarn<br />

o quc encontrassern para corner. A fome<br />

era dernais. Tinha vundo urn contingente<br />

do Rio Grande do Sul, urn de São Paulo, outro<br />

tic Santa Catanina e urn era do Paraná.<br />

Quando os outros Sc retiraram e ficou sO o<br />

contingente rnilitar do Paranâ. tudo comecon<br />

a meihorar e os que havuam lugudo cornec:trarn<br />

a voltan<br />

No momento em que o pujarite municIpáo de Foz<br />

do Iguaçu comemora o seu 69P aniversário<br />

de emancipaçâo polItico-ad mi nistrativa, queremos<br />

expressar a nossa crenca inabalável num futuro<br />

cada vez mais promissor. Foz do Iguaçu,<br />

terra de beleza e progresso. Cataratas e Itaipu<br />

provam com isso.<br />

PARABENS<br />

PELOS 69 ANOS<br />

VIAçAO ITAIPU LTDA.


Dialldejunho<br />

0 Parana vai dar uma<br />

de dernocracia.<br />

CD<br />

Iiçao<br />

E urna experiêncla nédita.<br />

Peta primeira vez a sociedade paranaense<br />

sera clanada a irifluir diretamente na escoftia<br />

dos diretores de colégios da rede of icial de<br />

ensino Corn dreito a votO vez 8 VOZ.<br />

Lwemente Dernocraticamente.<br />

E o Governo ue se abre a parlctpaçao de<br />

seu povo no debate dos grandes questes<br />

comunhtarias. Ouvindo a oopuacäo. Decidindo<br />

unto corn ea Respetando suas decsOes<br />

Vea come sera a eteço<br />

Oqueequando.<br />

A eieo sera para a escolba dos novos<br />

dretores dos colégios piribhcos estaduais do<br />

Parana. Atenço eara a data: 17 de unho.<br />

sexta-teira. -toraro: das 8 da manhà as 10 ca<br />

note. A votaQão serà nas prOprias escolas<br />

Quem vota,<br />

quem pode ser votado.<br />

Pais ae alunos, protessores efetivos e em<br />

exercico, tuncionàriOs das escotas e aunos ac<br />

Segundo Grau tern direUo a vote. SO poder0 ser<br />

volados protessores &etvos e em exercciO.<br />

Lista trIplice.<br />

Cada etelior pode'a votar em apenas urn<br />

professor. Os trés candidatos mais votados de<br />

cada coegio cornporao urna sta triplice. Esla<br />

sta será submetda a Secretaria do Educaçäo e<br />

ciela sara 0 nome o novo drelor<br />

Corn a mudança do p rocesso oe escolna dos<br />

diretores das escotas da rede esacua de ensino<br />

o Governo do Parana atende a tima antiga<br />

revindicaçäo da classe do rnagistério.<br />

Mas nao e sO. Esteride a socedade sua proposta<br />

do adrnnistracao desceniratizada e democratica,<br />

base do orograma de governo do PMOB. Ampha<br />

a cliScussäo das questöes sooaIs Retira dos<br />

gahinetes a solucäo dos probtemas da<br />

comundade Mas cue tudo: abre-Se para a<br />

partcipaço de todos ia construç^o 0€ urn novo<br />

Parana. vie e articioativo.<br />

Pr sso, dia 17, n^o dexe de votar.<br />

Partcpaçäo e isso. Democracia e assim que<br />

Se az<br />

ø- PA RA NA<br />

Sectetana ta Eckxaco


0 0<br />

w<br />

0<br />

C<br />

2<br />

YY HA'E OMBAAPOVA PE GUARA IPYPE<br />

MOVIMIENTO CNIPES!N0 PARAGUAYO (H C P)<br />

Luta pela posse da<br />

terra no Paragua i<br />

Representando 60 por cento<br />

da populaço do Paraguai e 55<br />

par cento da populacäo economicamente<br />

ativa, 0 campesinato<br />

paraguaio é a classe mais atrasada,<br />

pobre e oprimida do Pals,<br />

scm possibilidade alguma de<br />

participaco nas decises econômicas,<br />

politicas e soclais da Naçao.<br />

Apesar de ter uma importância<br />

fundamental na economia<br />

do Pals (79,7 por cento das exportacôes<br />

paraguaias estäo concentradas<br />

no algodâo, soja e madeira),<br />

Os trabalhadores do camp0<br />

nao tern acesso as riquezas<br />

que geram. Nada menos que<br />

32,7 porcento do total das ex-<br />

portaçôes do Pals so de responsabilidade<br />

total dos pequenos<br />

produtores de algodo, justamente<br />

urn dos setores mais marginalizados.<br />

Os agricuttores paraguaios<br />

tern tentado se organizar desde<br />

a década de 60, para reivindicar<br />

meihores condicôes de vida e trabalho.<br />

No inicio foram apotados<br />

par setores da Igreja Católica. A<br />

partir de 1970, a organizaco<br />

camponesa iniciou urn processo<br />

de independencia da tutela eclestat<br />

e entrou num caminho de<br />

enfrentamento corn o regime implantado<br />

no paisdesde 1.954.<br />

Violenta repressäo, que a havia<br />

se iniciara em 1968,concentrou-<br />

LIOOIDACAO TOTAL<br />

NOVO 't.IONDO<br />

DESCON TOS<br />

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Foz do Iguacu . Paranä.<br />

se contra dirigentes e militante<br />

das Ligas Agrrias Crists e da<br />

Juventude Agrária Católica<br />

(JAC), ate praticamente em<br />

1976. Passados mais de 5 anos desta<br />

data, agricultores paraguaios<br />

comecam a retomar novamente<br />

o caminho da organizaç3o independente.<br />

Neste sentido a ano de 1982<br />

marcou urn momento fundamental<br />

na rearticulaçäo do movimento<br />

camponês organizado.<br />

Lideranças passaram a Se reunir<br />

periodcamente no interior do<br />

Pals, discutindo Os principals aspectos<br />

da economia e da politica,<br />

e sobretudo sua própria si-<br />

0/<br />

/0<br />

tuaco como cidadãos e produtores<br />

da riqueza nacional.<br />

Urn dos principals problemas<br />

dos agricultores é a terra<br />

propriamente dita.Num Pals praticamente<br />

despovoado (3 milhöes<br />

de habitantes para 406.752 quilômetros<br />

quadrados), a falta de<br />

terras para Os camponeses é urn<br />

verdadeiro drama nacional. Praticamente<br />

em todas as regiôes<br />

do Paraguai e fundamentalmente<br />

nas charnadas zonas de colonização<br />

existem conflitos graves. A<br />

grande rnaioria dos agricultores<br />

são ocupantes ou possuem tltulos<br />

de propriedade irregulares.<br />

Par outro lado, são cada vez<br />

mais numerosos e agressivos Os<br />

grandes capitals transnacionais<br />

que penetrarn no campo, apoderando-se<br />

de enormes extensôes<br />

de terras. Os dados do censo<br />

agricota realizado em 1981 demonstram<br />

que 2 par cento das<br />

propriedades acurnu lam menos<br />

que 85 por cento das terras (diário<br />

"ABC Color", de 24/10/82),<br />

o que demonstra que desde 0<br />

ano 1956 (quando se realizou<br />

O Ciltimo censo rural) vem Se<br />

desenVolvendo urn processo de<br />

latifundização, chegando-se a<br />

uma situação que é pior do que<br />

a de El Salvador, na America<br />

Central.<br />

Os "robs" de terras - grilagens<br />

- realizados corn a beneplácito<br />

do Instituto de Bienestar<br />

Rural (IBA), organisrno conhecido<br />

por sua ineficiéncia e pela<br />

corrupcão que o corrói de ponta<br />

a ponta. São comuns Os probiemas<br />

de dupla titulação de terras,<br />

falsificação de titulos de propriedade,<br />

dupla e ate tripla yenda<br />

de urn rnesrno terreno, aparicäo<br />

de "verdadeiros donos" de<br />

terras já repartidas a agricultores,<br />

etc. A curnplicidade de altos e<br />

baixos escalôes do IBR corn<br />

grandes capitais locais e estrangeiros<br />

tern sido inutilrnente denunciada<br />

nosáltimos l5anos; situacôes<br />

de conf (Ito que são 'resolvidos"<br />

na maioria das vezes<br />

através da violéncia mais brutal<br />

contra os pequenos agricultores.<br />

Outro problerna enfrentado<br />

pelo campesinato paragualo é a<br />

referente as terras da fronteira.<br />

Depois da supressäo da cláusula<br />

do Estatuto Agrário que proibia<br />

a venda de terras nas zonas de<br />

fronteira seca a pessoas e entidades<br />

estrangeiras, foi criada em<br />

1967 urna legislacão que facilitou<br />

0 ingresso de grandes capita<br />

is transnacionais na fronteira<br />

leste.<br />

QUANDO SE TRATA<br />

DE JOIAS, A PALAVRA<br />

FUNDAMENTAL CONFIAR<br />

RELOJOARIA<br />

• (orrentes e<br />

pulse iras de ouro<br />

• Conserto de jóiasc re!ógios<br />

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•RelOgios Onwga, i'issot, Seiko,<br />

Quarizo e todas as marcas fanx,saz<br />

Nos Departamentos de Concepción.<br />

Canandiyti, Amambay,<br />

Alto Paraná e Caaguazu (justamente<br />

onde se encontrarn as mehores<br />

terras para o cultivo), a<br />

venda de areas a representantes<br />

de grandes qrupos multinacionais<br />

e sobretudo a colonos brasileiros<br />

tern sido urna constante desde<br />

1970. Neste mornento, dos 3 mllhöes<br />

de habitantes do Paraguai<br />

nada menos que 300 mil são cabonos<br />

brasileiros assentados na<br />

zona de fronteira.<br />

BANCO DO TORMENTO E<br />

VIOLNCIA POLITICA<br />

A corrupção que come solta<br />

tanto a nlvet de Instituto de Bienestar<br />

Rural (IBR), como das<br />

autoridades locals & do próprio<br />

Banco de Fomento (conhecido<br />

popularmente corno "Banco do<br />

Torrnento") faz corn que as prograrnas<br />

de infraestrutura bãsica<br />

sejarn totalmente deixado de Iado.<br />

Faltam escolas, falta água,<br />

postos de saüde, assisténcia medica<br />

e remédios a baixo custo. A<br />

mortalid-ade infantil na area rural<br />

chega a n(veis dramáticos e o<br />

analfabetismo está se acentuando.<br />

Como metade da populaçäo<br />

paraguaia tern menos de 15 anos<br />

esta situação é urna verdadeira<br />

tragédia social.<br />

R A ARGENTINA, / 089 - FONES: 64-3002 e 64.322<br />

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h1.<br />

Foz em 1903: apenas uma vila<br />

A história de Foz<br />

registrada em datas<br />

1542 - Don Alvar Nuñes Cabeza<br />

de Vaca, a caminho de Assunção<br />

(vindo de Santa Catarina),<br />

descobre as Cataratas de<br />

lguaçu.<br />

1551 - Outro "adelantado" percorre<br />

o mesmo caminho - Diego<br />

Zanabria.<br />

1557 - Espanhôis fundam a<br />

Ciudad Real de Guayrã, após<br />

tentativa frustrada em Ontiveiros<br />

(lgor Schmyz, arqueo logo da<br />

UFP. em trabalho.realizado na<br />

area de inundacâo de ltaipu, supoe<br />

ter localizado Ontiveiros em<br />

local próximo a barragem).<br />

1558 - Jesuitas iniciam catequese<br />

em Guayrá.<br />

- I<br />

1600 - Governo espanhol transforma<br />

Ciudad Rela em sede da<br />

Prov(ncia de Guayrá (o território<br />

de Guayrá Se estendia entre<br />

05 rios Paranapanema e lguacu, e<br />

do rio Paraná ao Tibagi).<br />

1610 - Primeiros choques entre<br />

colonos espanhóis e bandeirantes<br />

portugueses.<br />

1628 - Espanha pro (be formalmente<br />

o ingresso de portugueses<br />

em seu território.<br />

1629 - Antonio Raposo Tavares<br />

toma de assalto a reduco jesultica<br />

de Guayrá destruindo seus<br />

muros e casas de terra.<br />

1679 - Espanhóis abandonam<br />

posico defend Ida no Oeste para-<br />

riaense, sendo perseguidos pelos<br />

bandeirantes paulistas.<br />

1700 - Torna-se ótimo negócio<br />

vender erva-mate aos ricos mercadores<br />

do Uruguai, Argentina e<br />

Pa ragual.<br />

1826 - Erva-mate desponta como<br />

principal produto paranaen-<br />

Se. 1880 - Vivem no Oeste paranaense<br />

umas 300 pessoas, sendo<br />

que somente 10 brasileiros; a<br />

maior parte säo funcionários das<br />

empresas concessionárias das terras.<br />

1881 - Pedro Martins e Manoel<br />

Gonzales instalam-se como pioneiros<br />

na Vila lguaçu.<br />

1888, 15 de junho - Chega a<br />

- - -•- -'L - ;.<br />

-, ._,J-. .1-<br />

LI_--<br />

- - - _f<br />

! P' -'<br />

- --rc<br />

Baixada do Botafogo em 1930 -<br />

Foz do lguaçu o capitâo José 1914, 10 de junho - Instalado<br />

Joaqun, Firmino, da Comissâb o Munic(pio de Foz do lguaçu.<br />

Estrategicado Paraná, para insta- 1914, 14 de junho - Posse da<br />

lar a Colonia Militar. primeira Câmara de Vereadores e<br />

1888, 23 de novembro - Funda- do primeiro prefeito, coronel<br />

da a ColOnia Militar do lguaçu. Jorge Schimmelpfeng.<br />

1889 —0 objetivo declarado das 1917 - Elevaç3o do Municipio<br />

empresas que Se instalam no Oes- a Comarca.<br />

te paranaense é a colonizaco do 1917 - Engenheiro Joã'o Morei-<br />

Paranâ e a construço de estra- ra Garces conclui caminho ligandas<br />

de ferro. Mas näo fazem do Catanduvas a Foz.<br />

tra coisa senão explorar a erva- 1918, 5 de abril - Vila lguacu<br />

mate e extrair a madeira, näo ra- passa a ser chamada de Foz do<br />

ro contrabandeadas para a lguaçu.<br />

Argentina através do rio Paraná. 1919 - Termina a construço<br />

1905 - 0 poeta e jornalista Si- da estrada estratégica federal e<br />

veira Neto instaa repartiçäo do municipal e Jorge Schmmelp-<br />

Ministério da Fazenda.<br />

feng, o prefeito, percorre pela<br />

1906 - Inaugura-se em Foz primeira vez a rodovia em seu<br />

terminal da linha telegráfica. automovel.<br />

1912 - Extinço da Colônia 1920 - 0 governador Afonso<br />

Militar e criaçäo da Vila do lgua- Alves de Camargo inspecior.a Os<br />

cu.<br />

portos do rio Paraná.<br />

1912, 27 de novembro - Criada<br />

1925, 12 de abril - Realiza-se a<br />

a Coletoria de Rendas.<br />

conferencia dos chefes revolucio-<br />

1914, 14 de marco - Por lei es- narios e surge a Coluna Prestes.<br />

tadual n. 1383, Foz do lguaçu 1930, 3 deoutubro - Revoluçâo<br />

elevada a categoria de MunicIda<br />

Aliança Liberal.<br />

1932, 29 de maio - Criada a So-<br />

AO POVO DE FOZ DO IGUAçu.<br />

.. -'"'S...'.<br />

..,,<br />

.fl I.<br />

Iii-.<br />

1\-<br />

L<br />

-'-: -' -<br />

- - - --. S --<br />

Foz do Iguacu comemora 69 anos de<br />

emancipaçäo poiltico-administrativa. E urn<br />

dia festivo, mas é urn dia que serve<br />

também para meditarmos sobre Os vârios<br />

problemas exstentes em nossa cidade,<br />

especialmente o desemprego e a miséria que se<br />

propaga dia a dia. Me angustia ver a<br />

populaç5o cada vez mais pobre, cada vez<br />

mais miseráveL<br />

Ac mesmo tempo, nesta data significativa,<br />

quero externar a minha mensagem de confiança,<br />

crente de que as coisas iro meihorar.<br />

Ganhamos o Governo do Estado: muito coisa<br />

está mudando e muita coisa ainda vai<br />

mudar. Vamos lutar agora por eleiçöes diretas<br />

para a presidéncia da Repáblica.<br />

Aqui em Foz do Iguaçu os problemas s5o<br />

gravIssimos, e o aIvio virá somente quando<br />

tivermos eleiçôes diretas para Prefeito.<br />

Somente quando assumir o comando dos<br />

destinos do nosso munici'pio alguém<br />

que tenha sensibilidade para corn<br />

os problemas do nosso povo. Per isso convoco<br />

o operário, o empresärio, o estudante, os<br />

professores, profissionais liberais, a dona de<br />

casa para que, de mâos dadas,<br />

conquistemos mais uma trincheira.<br />

Mensagem do Deputado<br />

SERGID SPADA<br />

N)<br />

-<br />

-So<br />

0<br />

0-S<br />

0<br />

0.<br />

F-<br />

C


("4 ciedade Cooperativa Agr cola de<br />

Foz, formada por Antonio Dotto<br />

(presidente), Silvio Rorato,<br />

Antonio Amara(, Matias Nieuwnhoff,<br />

Cristiano Weirich, Carlos<br />

Kapfenberger, Balduino Wands-<br />

(I) 0 cher, Manoel Ludgero Pompeu,<br />

Julio Pasa, Carlos Walter, Gregório<br />

Dotto, José Fritzen, Fran-<br />

C) cisco Essich e Manoel Krahn.<br />

(,0 1935 - 23 de marco - Aterrisa<br />

N<br />

em Foz o primeiro aviäo.<br />

0 1939 - Criado o Parque Nacio-<br />

LL<br />

nal do Iguaçu por decreto federal.<br />

1943, 13 de novembro - Foz do<br />

Iguacu desmembra-se do Paraná<br />

para integrar o Territôrio do<br />

Iguacu.<br />

1946, 18 de setembro - Extinto<br />

o Território do I guaçu.<br />

1951 - Iniciada a construçäo da<br />

estrada Ponta Grossa/Foz.<br />

1950-1960 - Explodem os conflitos<br />

camponeses pela posse da<br />

terra.<br />

1965, 27 de marco - Inaugura-<br />

aD<br />

'0<br />

0<br />

U,<br />

0'<br />

0<br />

0,<br />

6<br />

0<br />

0<br />

z<br />

çäo da Ponte da Amizade, obr3<br />

do ex-presidente Juscelino Kubtschek,<br />

cassado anos depois pelos<br />

golpistas que derrubaram 0<br />

governo de Joäo Goulart.<br />

1966, 22 de junho - Firmado<br />

a Ata do lguaçu, entre Brasil e<br />

Paraguai, corn acordo de cooperaco<br />

na exploraçâo do potencial<br />

hidrelétrico do rio Paraná, trecho<br />

Gauira-Foz.<br />

1969, 31 de novembro - Inaugurado<br />

o Cine Iguacu, na época<br />

o mais sofisticado da regiäo.<br />

1970, 17 de setembro - Inicio<br />

da construçäo do prédio da Camara<br />

de Vereadores que antes<br />

funcionava no edif(cio da Prefeitura.<br />

1973 - Assinadootratadode<br />

Itaipu entre Brasil e Paraguai.<br />

1975, 6 de outubro - Firmado<br />

contrato entre Itaipu e Unicon<br />

para a execuço da obra.<br />

1980, 11 de dezernbro - Representantes<br />

dos partidos po)(ticos<br />

criticam intervenço no muni-<br />

Aguas brancas que caem no abismo<br />

formando o arco-iris<br />

A mata verde, vida que nela se multiplica.<br />

0 arco da ponte que uné dois povos.<br />

Os braços que constroem Itaipu.<br />

0 marco, 3 povos, dois rios.<br />

As pessoas de todas as partes do mundo<br />

Isso tudo é Foz do lguacu.<br />

Parabéns por seu aniversário.<br />

cipio e reivindicarn eiejco direta<br />

para prefeito.<br />

1981, 16 de marco - Agricultores<br />

da area destinada ao reservatôrio<br />

de Itaipu fazem assembléia<br />

em Itacorâ e decidem marchar<br />

sobre Foz do lguaçu para<br />

reivindicar preco justo nas desapropriaçöes.<br />

1981, 17 de marco - Marcha<br />

dos agricultores é reprimida na<br />

BR-277. ames de chegar na cidade.<br />

Impedidos de chegar ate os<br />

escritOriQs, Os colonos instalarn<br />

acampamentos no trevo da BR-<br />

277.<br />

1981. 9 de maio - Agricultores<br />

EXPOMI RO -4.<br />

• Refrigeração em geral<br />

• Balcöes frigorificos<br />

• Forno e fogoes<br />

• Tudo para açougue,<br />

lanchonete e<br />

supermercado<br />

Avenida JK, 1183 - Fone 73 -2738<br />

Foz do lguaçu - PR.<br />

(.uinpr men trnos 0 povo de Foz do lguicu peLi<br />

passagern de mais urn aniversário e<br />

rnariifestarnos a nossa confiança e otimisrnn<br />

relaçäo ao futuro grandioso da nossa<br />

(:cJrnl n dade, pela vocacâo da paz, t rabal ho e<br />

progresso do seu povo.<br />

EQUIPAMEN TOS<br />

PARA ESCRITORIO<br />

Avenida JK, 3255 - Fones: 73-5674 e 73-5562<br />

FOZDOIGUAU - PARANA<br />

Consertos de: l3alcão e<br />

Cärnaras FrigorItcas,<br />

Eletromésticos e Veridas<br />

de Peças em Geral<br />

Instalacoes e ('onsertos<br />

Ar Condicionado de<br />

qualquer marca.<br />

ROLAR<br />

Bruno Krummenauer<br />

POSTO AUTORIZADO<br />

General Eletric, Admiral, Prosdócimo<br />

vvalita, britania, Climax e (eIomatic<br />

levj fltan ic.iriparnent-) depo is<br />

de serem atendidos em suas reivindicaçöes.<br />

1982, 13 de outubro - Fechamemo<br />

das comportas de Itaipu,<br />

iniciando-se a formaçã'o de urn<br />

enorme lago que inundou 5 por<br />

cento do território paranaense,<br />

na maiorira terras férteis.<br />

1983 - Brasil e Argentina firma<br />

tratado para a construcäo da<br />

Ponte da Fraternidade , sobre 0<br />

rio Iguacu, ligando os dois pat'ses.<br />

Joo Batista de Oliveira Flgueiredo<br />

e Reinaldo Bignone assinam<br />

o termo em Foz do lguaçu<br />

0 barco a vapor era urn irnportante meio de transporte<br />

Soldados da Companhia Iso-<br />

I ada<br />

O progresso que hoje se espaiha por todos os lados em Foz do lguacu é nada<br />

mais que justo prêmio áqueles que, coma nós, confiaram, investiram<br />

e trabaiharam pela grandeza desta terra.<br />

PARABENS FOZ DO lGuAcu.<br />

TER BOY<br />

Roupas feitas para homens,<br />

senhoras e crianças<br />

CONFECQOES EM GERAL<br />

Avenida Brasil, NP 955<br />

-3 i'n. !l,irros&>. 421 - I,'ie, 73-59/2 - 73-2523<br />

to: c/v Iguaçu -- Parami<br />

,:!Ic Camj/o Recalde, 76 - ic!, 818!<br />

( uidad Pc/fe. Stroessner - Paraguay<br />

Durante 365 dias por ano,nós,<br />

da Eletrolar,nos<br />

esforcamos para que a populacäo<br />

iguaçuense tivesse urn<br />

born atendimento.<br />

Assim como nos esforçamos<br />

para cumprir<br />

nossos objetivos, acreditamos<br />

que todas as pessoas que<br />

trabalhavam e viviam ern<br />

Foz do lguaçu fizeram muito<br />

pelo inicio do desenvolvimento<br />

deste progresso que ora<br />

estamos vendo.<br />

Que continue<br />

assim nos prôxirnos<br />

365 dias.


C,,<br />

C<br />

0,<br />

cc<br />

C<br />

Lt<br />

C,<br />

w<br />

0<br />

0 0<br />

w I.—<br />

C',<br />

I Rubâo acaba de ser condenado a mais 21 anos<br />

Rubão vai licar preso<br />

ate o ano 2.065<br />

. ..<br />

(Ele matou 3 e aleulou 2 taxistas)<br />

Se no conseguir fugir, se<br />

no for morto ate Ia, duas coisas<br />

ate certo ponto irnprováveS,<br />

esse rapaz de apenas 24 anos,<br />

preto, sem profissäo definida, so<br />

vai deixar a Penitenciária no ano<br />

de 2.065. E Rubens Coitin, ou<br />

"Rub5o" como é conhecido nos<br />

rneios policlais. Urn ex-roceiro,<br />

assassino frio, assaltante de tá<br />

xi. Ele foi a julgamento na quarta-feira,<br />

dia lo. de junho, em<br />

Cascavel, e condenado a 21 anos<br />

de priso.<br />

Qualquer pessoa que estives-<br />

Se nurna mesa ao lado de "Rubäo",<br />

conversando ou jogando<br />

cartas corn ele, näo teria dcjvadas<br />

em afirmar que se trata de urna<br />

pessoa inofensiva, afãvel ate.<br />

Corn os mais intirnos ele ri bastante,<br />

conta piadas. NOSSO<br />

TEMPO entrevistou-o dois dias<br />

antes de ser levado ao terceiro<br />

julgamento. Otimista, esperancoso.<br />

E dos que acredita numa<br />

fuga fácil qualquer dias destes,<br />

por mera casualidade.<br />

Mas, no Forurn de Cascave<br />

os autos dos processos que ele já<br />

respondeu exibem urn outro Rubens;<br />

tnjculento, sanguinário,<br />

vingativo. Assassrnou trés pessoas,<br />

assaltou urn grande ntirnero<br />

delas; dois motoristas de táxi<br />

estao inutilizados para sempre,<br />

urn deles.nurna cadeira-de-<br />

-rodas.<br />

0 C0MEcO<br />

Rubens Coitin era ainda urn<br />

Iavrador pobre quando a 14 de<br />

setembro de 1 .980 rnatou a punhaladas<br />

Aristides Ribeiro de<br />

Ohveira. Foi tudo muito rápi<br />

do.Um pequeno desentendirnento<br />

no Bar Alto Alegre, ern Catan-<br />

LOlA DAMA<br />

I<br />

J<br />

LOJA DAMA<br />

Coznun ica aos seus clien tes o recebimen to de grandes n ovidades<br />

em Flanelas em metro e Con fecçOes do mais alto padrão<br />

e quaiidade. E mais. . . diversas outras novidadespara esta estaçao.<br />

VEJA E COMPROVE.<br />

Loja Darna. Avenida Juscelino Kubtschek, 286 - Fone : 74-2270<br />

FOZ DO IGUAU PARANA<br />

duvas, bastou para acender a ira<br />

de Rubäo que foi preso e condenado<br />

a 8 anos e rneio de priso.<br />

Por ser ainda prirnário o juiz<br />

reduziu a pena para apenas 5<br />

anos e 4 meses.<br />

Em marco de 81 Rubäo deixava<br />

de ser apenas urn crirninoso<br />

comurn para ser latrocida.<br />

No dia 14 ele apanhou o taxista<br />

Antonio Alves de Oliveira, ordenou<br />

que ele o conduzisse ao Jardim<br />

Clarito, em Cascavel, e no<br />

trajeto matou-o corn dois tiros<br />

para roubar o carro, placas<br />

FA-2946, e pouco rnais de 3 rnil<br />

cruzeiros. Também foi agarrado;<br />

respondeu ao seu segundo processo.<br />

Em 22 de julho o juiz<br />

Jorge José Domingues (o mesmo<br />

que impronunciou os réus do Caso<br />

Heleno) condenou Rubo a<br />

31 anos de prisäo (25 anos da<br />

pena mais 6 anos de medida de<br />

seguranca). Os requintes de violëncia<br />

e selvageria demonstrados<br />

por Rubo já estavam mais que<br />

\\\\\\Z<br />

LAN<br />

\<br />

ev identes.<br />

Ele fugiu mais uma vez da<br />

cadeia, tudo isto em Cascavel,<br />

para completar sua carreira de<br />

hornicidios matando urn PM que<br />

havia assassinado seu irmäo. 0<br />

crime foi de tocaia, depois batiiado<br />

de 'motivo torpe". segundo<br />

o jargäo forense.<br />

Foi durante as eleicöes de<br />

novernbro do ano passado. No<br />

ncio das apuracôes. Rubo fugiu<br />

e foi para Catanduvas. dia<br />

16 de novembro, numa missão<br />

de vinganca. E matou Norivaldo<br />

Riheiro de Oliveira, irmo de<br />

Aristides,a quem ele também assassinara<br />

em Catanduvas (seu primeiro<br />

crime). Motivo: o PM havia<br />

assassinado urn de seus irmoS.<br />

As testernunhas, inclusive<br />

seu pai,disseram que Rubens nunca<br />

Se conforrnara corn a morte<br />

do irmâo pelo PM. Pretendia<br />

vingá-la qualquer que fosse o<br />

preco. "Ele vinha a cidade todas<br />

as noites a procura da vitima",<br />

dizern as testemunhas. "Rubáo"<br />

confirmou nos depoimentos na<br />

DP e em Ju(zo que nunca se conforrnou<br />

corn a maneira corn que<br />

Enéas, seu irmao, fol assassinado,<br />

depois de ter sido "atraido"<br />

por outras pessoas para que 0<br />

PM pudesse desferir os tiros que<br />

o liquidaram.<br />

Nesse seu terceiro crime,<br />

Rubao ficou num matagal a espera<br />

de Norivaldo; fez o primeiro<br />

disparo de dentro do mato<br />

rnas muitas pessoas viram quando<br />

ele saiu de arma em punho -<br />

uma espingarda calibre 28 - para<br />

fazer o segundo disparo, 0 tiro<br />

de misericôrdia. Esse detalhe<br />

agravou rnais Seu processo e 0<br />

prornotor José Feidhaus se deteye<br />

mais nele para provar a alta<br />

periculosidade do réu.<br />

ALEJ0U<br />

No intervalo desses barbaros<br />

hornic(dios, Rubens Coitin<br />

praticou alguns assaltos a motoristas<br />

de taxis: Ademir da SiIva<br />

Pereira levou urn tiro na nu-<br />

Ca, teve seu veiculo roubado e<br />

ainda ficou sem 10 mil cruzeiros,<br />

o resultado de quase urn dia de<br />

trabaiho. Estã aleijado. 0 sinistro<br />

passageiro queria ser conduzido<br />

ao Parcue Santo Onofre.<br />

Foi a Oltima viagem do taxista.<br />

Em 15 de fevereiro de 1.981,<br />

quase 23 horas,foi a vez de José<br />

Adernir da Silva. Também levou<br />

tiros e hoje está paraplCgico, mutilizado<br />

para o trabaiho. A justi-<br />

TEL<br />

COMPLETO SERVIO<br />

ça já comecava a ser mais dura<br />

para "Rubäo' que foi condenado<br />

a 14 anos de cadeia. Seu cornpanheiro<br />

no assalto, Asdrubal<br />

dos Santos,pegou 12 anos. Rubo<br />

assaltava e tentava rnatar como<br />

quern brincadealgurnacoisa.<br />

Nesse assalto ele conseguiu<br />

apenas 1 .200 cruzeiros e urn reiOgmo<br />

Cityzen Dertencente a<br />

v (tirna -<br />

PRESO<br />

Corn tantas prisäes e tantas<br />

fugas, Rubens näo tern qualquer<br />

preocupacão quanto ao futuro.<br />

Ele sonha corn o momento de<br />

ganhar de novo a liberdade, mas<br />

no diz o que pretende fazer<br />

corn ela. Matar, talvez assaltar,<br />

quase corn certeza. Urna espécie<br />

de oflcio que ele aprendeu em<br />

poucos anos e que vinha aperfeicoando<br />

corn persistência. Hoje<br />

recoihido a uma pequena cela na<br />

companhia de urn conhecido Iadräo<br />

de carros, Coitin so se queixa<br />

da falta de rnulher, mirando<br />

urna parede inteira decorada<br />

corn posters e fotos de muiheres<br />

nuas.<br />

Perguntado se teme passar<br />

estes mais de 70 anos preso, Rubão<br />

näo tern düvidas em responder:<br />

"Se eu fosse pensar nisso,<br />

ficaria louco". E ri, sem trair<br />

qualquer remorso pelas v(timas<br />

que fez; pelos lares aos quais leyou<br />

a dor e a desgraca.<br />

Por trás deste rosto calmo<br />

esconde-se urn perigoso Iatrocida.<br />

_Io,%p. -<br />

g''<br />

RESTAURANTE Avenida Brasil, 74- Fone 73-134<br />

FOZDOIGUAU


0 Banco de Fomento e outros<br />

organismos de crédito Mo<br />

sornente nã'o Cumprern corn sua<br />

funcâo de apoiar o pequeno e medio<br />

produtores, como favorecern<br />

ainda mais o ingresso do grande<br />

capital no campo. Nota•se uma<br />

deliberada pol(tica de promover<br />

Os cultivos extensivos para a ex<br />

portação (como é o caso da soja)<br />

e a mecanização da produção.<br />

Näo ha nenhum programa sério<br />

de produção de alirnentos para o<br />

mercado interno e para o auto<br />

consumo e 0 que se verifica é urn<br />

êxodo rural acentuado. Milhares<br />

de carnponeses abandonam a<br />

cada ano suas terras, em husca<br />

de urn futuro meihor nas zonas<br />

urhanas. Falta dinheiro, falta tra<br />

baiho e a maioria dos jovens do<br />

campo são obrigados a emigrar<br />

para as cidades ou para outros<br />

Pal ses.<br />

Ha urn clirna de constante<br />

violéncia e intranquilidade entre<br />

Os trabalhadores rurais. Os CaSOS<br />

de invasäo de terras dos camponeses,<br />

as queimas dos ranchos e<br />

coiheitas, as ameaças, prisôes<br />

injustas, etc repetem-se corn fre<br />

quéncia cada vez maior. E quando<br />

os camponeses se organizani<br />

para protestar e exigir juStica<br />

a violéncia redobrada é sempre<br />

a resposta. A inexisténcia de canais<br />

para reclamaçöes e reivindicaçôes<br />

de rnelhores condiçôes leyam<br />

muitos ao desespero e a urn<br />

estado latente de rebeldia. Urn<br />

exemplo recente de reação foi a<br />

t nsurreicão de agricultores do<br />

Departamento de Caaguazu. Liderados<br />

por Vitoriano Centurion<br />

urn grupo deles tomou urn ôni<br />

bus para ir ate Assunçäo protestar<br />

contra a invasffo de suas terras<br />

Ocorreu ern marco de 1980. Foram<br />

reprimjdosbrutalmente. Muitos<br />

foram presos e OutrOS assassinados<br />

Desde meados da década de<br />

60 a violéncia do regime contra<br />

o campesinato tern Se intensificado.<br />

São milhare os mortos,torturadose<br />

"desaparecjdos" As Ligas<br />

Agrárias Cristâs e a Juventude<br />

Agrária CatOlica foram praticamente<br />

liquidadas em 1976,<br />

qua ndo mais de dois mu camponeses<br />

passaram pela prisffo e<br />

tortura, e dezenas deles foram<br />

chac I nados.<br />

Muitos lideres são permanentemente<br />

ameaçados e controlados<br />

pela pol (cia politica,outros<br />

são obrigados a Ir para o ex(lio.<br />

A combinaçäo de todos estes<br />

fatores tern criado urn clima<br />

propicio para a salda do hornem<br />

do carnpo. Sobretudo os jovens<br />

vão para as cidades ou para outros<br />

Paises em busca de trabaiho,<br />

de melhores condiçôes de educação<br />

e de saOde. Eles ajudam a<br />

ampliar o nürnero de 1.5 milhão<br />

de paraguaios que vivem fora de<br />

sua pâtria.<br />

Avjuscelino<br />

Kubitschek,<br />

Fones: 73-1414 c 73-I b')<br />

FOZ DO lGAçU PR<br />

Scherer: PDS resistindo em Rondon<br />

((Mao you<br />

renunciar<br />

0 prefeito nomeado de<br />

Marechal Candido Rondon, Verno<br />

Scherer, não pretende se deixar<br />

intirnidar por movirnentos<br />

como o CONAM, que prega a<br />

realização de eleiçOes diretas nos<br />

Municrpios hoje considerados de<br />

segurança nacional. Em râpida<br />

entrevista a NOSSO TEMPO,<br />

Scherer desmentiu categoricamerite<br />

os boatos que tern circulado<br />

ultirnamente em Rondon,<br />

de que estaria disposto a se afastar<br />

do cargo que ocupa ha cinco<br />

anos:<br />

'Não you renunciar, Mo,<br />

disse o prefeito, acrescentando<br />

que "isso são boatos que estão<br />

correndo por ar'. E arrematou:<br />

you renunciar porque Municipio<br />

de area de seguranca é<br />

de competOncia da Repüblica<br />

e apenas no momento em que<br />

cancar de cer t)refeto. cansa do<br />

Avenida<br />

Manpá. 1094<br />

Fone ç '4Q7c \,,°"-- /<br />

TOLEDO -- PARANA<br />

trabaiho, re para casa. Por enquarito,<br />

ate qie não houver troca<br />

de presidente da RepCjblica,<br />

não pretendo renunciar ao car<br />

go' , -<br />

lndagado se concorreria<br />

numa eleicäo direta, Scherer dis<br />

se que não alimenta essa preteri<br />

são "porque ja tenho cinco anos<br />

corno prefeito". Urn segundo<br />

mandatode mais seis anos, 'não<br />

dana certo".<br />

POS PERDE TERRENO<br />

Embora Continue corn<br />

maioria na Càrnara (cinco contra<br />

quatro vereadores do PMDB), o<br />

PDS perdeu terreno em Marechal<br />

Cãndido Rondon nos (jitimos<br />

anos. Em 76 o part ido que o an<br />

tecedeu, a Arena, orgulhava-se<br />

por ser Rondon "o Municipio<br />

rnais arenista do Brasil'o que va-<br />

Ieu ate LIrnJ visita rio entào pre-<br />

A siitición DistriL iiido ra os !o'c1l Ii, Pjl;iniun<br />

Cot rews, Baterias, Rod-ds, Arnortecedores,<br />

de Pecas Ltda. Engreriagens, Anéis, Pstös, Kita etc.<br />

MATRIZ:<br />

fI<br />

Avenida l3rail, 727<br />

Ioiii', 23-0423<br />

(As(:\vEL PAR ANA<br />

siciente Ernesto Geisel a cidade.<br />

Festas, churrascadas, inauguracôes<br />

e qualquer ato püblico riäo<br />

aconteciam sern a participacão<br />

de pelo menos urn representante<br />

graduado do partido que dominava<br />

ate o ar que se reSpirava no<br />

municrpio. A oposição, -' o encat<br />

nada por rneia dizia de emedebistas,<br />

era ridicularuzada e<br />

persegu ida.<br />

Foi entäo que urn pastor<br />

protestante, Gernote Kirinus, decidiu<br />

trocar o pülputo por urna<br />

tribuna: era 78 e ele, corn uma<br />

mao atr e outra na frertte, Iançou-se<br />

candidato a deputado:<br />

Sern dinheiro, sem gasolina. Seus<br />

panfletos eram impressos em retalhos<br />

de papel. A oligarquia pedessista,<br />

encahecada por Werner<br />

Wanderer, dava risada. Pararam<br />

de rir no dia que, terminada a<br />

apuração das urnas, o Tribunal<br />

Regional Eleitoral anunciou a<br />

eleição de mais urn deputado por<br />

Rondon, so que pela oposição:<br />

Gernote Kirinus.<br />

A partir da o feudo do<br />

oficialismo corneçou a desmoronar.<br />

e as eleiçôes de 82 repreSentararn<br />

mais uma série de golpe:<br />

Kirinus foi reconduzido a Assembléia<br />

corn folgada votaçâo, e<br />

Werner Wanderer teve de amargar<br />

urn resultado em Rondon<br />

que lhe foi francamente desfavorável:<br />

os nOmeros mostram<br />

que ele perdeu eleitores.<br />

A eleicão de Richa foi<br />

outro revés serb. Se Scherer<br />

abandonar a Prefeitura, não ha<br />

dãvida de que a vaga fatalmente<br />

serâ preenchida por alguém do<br />

PMDB. Por isso o que sobrou<br />

do PDS rondonense està encastelado<br />

na Prefeitura, sem saber<br />

exatamente o que fazer<br />

diante de urn contexto politico<br />

c'ue he C totalmente adverso.<br />

RICHA<br />

PROMETE<br />

AJUDA A<br />

CASCAVEL<br />

0 governador Jose Richa<br />

prQmeteu ao prefeito de Cascavel,<br />

Fidelcino Tolentino, "todo<br />

0 auxilio possivel" para a recuperaçäo<br />

das pontes e estradas do<br />

Municrpio afetadas pelas recentes<br />

chuvas.<br />

Tolentino encontrou 0 governador<br />

em ChapecO (SC), na<br />

semana passada e expOs-lhe as<br />

ficuldades vividas pelo Municiio<br />

de Cascavel, que perdeu todo urn<br />

trabalho de melhoria e patrolamemo<br />

de estradas executado<br />

nestes quatro primeiros meses<br />

de administraçäo peemedebista<br />

redundando em urn prejui'zo de<br />

aproximadamente 70 rnilhôes<br />

de cruzeiros.<br />

Além disso, 14 pontes corn<br />

extensäo acima de 15 metros ruiram<br />

ou foram seriamente danificadas;<br />

86 pontes e pontilhôes de<br />

6 a 14 metros igualmente cairam<br />

ou foram seriamente afetados;<br />

210 bueiros forarn arrancados<br />

pelas ãguas e quase 3 rnil quilôrnetros<br />

de estradas necessitarn<br />

de patrolamento urgente.<br />

Nos bairros a situação tarnbern<br />

é caótica, e a Secretaria de<br />

Viação e Obras PUblicas Mo tern<br />

condiçôes de dar pronto atendimento<br />

a todas as reclamaçôes<br />

porque o parque de mâquinas é<br />

deficiente em termos de equipamento<br />

e ha aunda a necessidade<br />

de recursos vultosos para que<br />

se possa executar totatmente 0<br />

prograrna de recuperacaO.<br />

CALQADOS<br />

FRANCA<br />

CASCAVEL<br />

cOM'RA E VENDA DE CARROS<br />

NOV05 E USADOS<br />

SERVI0 DE GUINCHO PARA<br />

CARGAS E DESCARGAS<br />

ATENDE-SEDIA E NOITE<br />

• Pcças<br />

• OfIcina Mecánica<br />

• Chapeação e pintura a gas<br />

• Alinhamento<br />

• Analisador<br />

• I)iagnose de niotorcs<br />

MATRIZ:Rua Pianui, 2075— Fone (64-2682 -MEDIANEIRA-PR<br />

FILIAL Rua das Gulanas, 2211 - Jardim America - Fone 735775<br />

FOZ DO IGUAU - PR.<br />

0<br />

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Fola<br />

Foi uma fuga espetacular:<br />

depois de oito meses cavando<br />

urn grande tünej (22<br />

por 30 metros) Segundo a<br />

sub-delegado Jacó Francisco<br />

Recaicatti) oito detentos da<br />

Cadeia Ptbtica de Toledo<br />

conseguiram evadir-se no Oltimo<br />

fim-de-semana. 0 pIano<br />

de fuga está sendo atribu (do<br />

a VilmarVanzella o autor<br />

do sequestro do medico Celso<br />

DaIl'Oglio, ocorrido no<br />

ano passado nas circunstância<br />

mais absurdas. De acordo<br />

corn o sub-delegado os<br />

fugitivos teriam recebido<br />

ajuda de familiares de Vanzella<br />

que iam aoS domingos<br />

visitá-lo no pres(dio. Graças<br />

a urna pequena serra que ficava<br />

escondida sob alguns<br />

tijolos da cela, os detentos<br />

iniciaram a escavação que tena<br />

durado oito meses,<br />

per(odo durante o qual não<br />

foram descobertos.<br />

A fuga ocorreu num<br />

mornento oportuno: uma<br />

explosäo numa sub-estaçäo<br />

da Copel em Cascavel,domingo,<br />

deixou grande parte<br />

da região as escuras: foi no<br />

intervalo do jantar que os<br />

detentos se decidirarn pela<br />

fuga completada sem maiores<br />

problernas. 0 subdelegado<br />

disse que além dos se-<br />

CADEIA DE TOLEDO FICOU VAZIA<br />

luga do ano<br />

questradores (Vanzella e Ecison de Carvaiho, José dos<br />

Avaldir Gonçalves Luiz) ha- Santos, Gilberto Padilha Pevia<br />

na cadeia urn grupo de reira, Heleno Evangelista<br />

assassinos, latrocidas e assal- dos Santos e Carlos Faustitantes,<br />

todos perigosos. no Pereira. Toda a Policia<br />

do Oeste paranaense foi mo-<br />

Na segunda-feira, a De- bilizada na operação de caca<br />

legacia Iiberou a reIaco dos aos fugitivos, semqualquer<br />

fugitivos: Vilrnar e Avaldir, sucesso, pelo menos ate o<br />

João de Oliveira Palma, corneço da semana.<br />

QUANDO FOZ DO IGUAU COMEMORA<br />

SEUS 69 ANOS DE EMANcIPAcA0<br />

POLITICO-ADM IN ISTRATIVA,<br />

SAUDAMOS OS PIONEIROS E A<br />

POPULAçAO QUE CONTINUA HOJE<br />

FAZENDO HISTORIA.<br />

SALVE 0<br />

ANIVERSARIO<br />

Of,cr* an(f%.<br />

OFICINA ZANIN<br />

Rua Urn, 88 Vila Pérola - Fones 73-1690 e 73-1283<br />

A -erri vnm() fib ieni erxr de ser. é que<br />

idji ni: I r):/ Jliiu, fl )1 IflCtpd r7fir, fl UI.<br />

13R-277 - LOGO APOS 0 POSTO DA PAF - FOZ DO IGUAU - PR.<br />

Antonio Belarmino e Joäo Almeida esto presos em Säo<br />

Miguel.<br />

Prisão preventiva<br />

para 5 marginais<br />

Cinco marginais - Antonio<br />

Belarmino da Silva Neto, Joäo<br />

de Almeida, Lourival Bergamo<br />

Leite, Onivaldo Maranho e Lucinda<br />

Narciso tiveram suas prisöes<br />

preventivas decretadas pela<br />

justiça de São Miguel do lguacu.<br />

0 pedido foi feito pelo delegado<br />

daquela cidade, e o juiz da Comarca<br />

de São Miguel, baseado em<br />

provas, deferiu-o.<br />

Antonio Belarmino e João<br />

de Almeida foram recolhidos a<br />

cadeia de São Miguel por furtos<br />

de veiculos e também pot arrombamentos<br />

de residéncias nas cidades<br />

vizinhas. Eles moram em<br />

Foz do lguacu mas estavam agindo<br />

em São Miguel.<br />

Lourival Leite, Onivaldo<br />

Maranho e Lucinda Narciso respondem<br />

por furtos. Eles são acusados<br />

de fazer parte de uma quadrilba<br />

de assaltantes que agiam<br />

no interior do Paranã, em conluio<br />

com urn soldado da PM. 0<br />

prOprio Lourival, alias, pertence<br />

ao destacamento da Policia Militar<br />

de Colorado.<br />

Onivaldo Maranho confessou<br />

a PolIcia que em companhia<br />

de urn soldado PM conhecido Co.<br />

mo "Coutinho", lotado no<br />

destacamento de Colorado,<br />

furtaram urn veiculo Volkswagen<br />

83 a álcool na cidade de<br />

Apucarana. Depois de colocarern<br />

I<br />

as pecas prtnc4pas no fusca do<br />

soldado Lourival, jogaram o<br />

chasse do carro rium matagal. Os<br />

trés seriarn responsáveis também<br />

pelo assalto a urna loja de pneus<br />

na cidade de Colorado, de onde<br />

levaram 20 pneus para caminhôes.<br />

APRONTADA<br />

A policia de São Miguel deteve<br />

também o indiv(duo José<br />

Monteiro, que se encontrava na<br />

lanchonete do Posto Pan Amencano<br />

prornovendo desordens e<br />

afrontando pessoas. Dizem que<br />

ele mexia caipirinha corn o cano<br />

do revolver e cheqou ate obrigar<br />

pessoas a tomar pinga na marra.<br />

José Monteiro portava urn trabuco<br />

calibre 38 corn seis balas intactas.<br />

Cornentários na Delegacia<br />

daquela cidade dão conta que<br />

Monteiro seria pistoteiro de uma<br />

pessoa muito influente em São<br />

Miguel.<br />

TORTURA<br />

0 advogado Adalgir Zan<br />

chetti,de São Miguel do lguaçu,<br />

denunciou a reportagem de<br />

NOSSO TEMPO que "Os presos<br />

daquela cidade sofrem torturas".<br />

Ele chegou a discutir corn o delegado<br />

em altos brados e disse<br />

ter ouvido reclamaçôes de alguns<br />

detentos, de que teriam sido submetidos<br />

a choques elétricos e<br />

sessôes de pancadas.<br />

FEERAGEM<br />

MEDIANEIRA<br />

PITt<br />

Material elétrico e sanitänio<br />

ferragens em geral, rolamentos,<br />

cabos-de-aço, serras, parafusos,<br />

rebolos, lixas, conexôes e rnanilhas,<br />

caihas plásticas, correias.<br />

Av. Brasil, 2124 - (ao lado da Igreja Matriz)<br />

Fones: 64-1 232 e 64-1236<br />

I\IEDIANEIRA - PARANA<br />

I


Passe escolar:<br />

é o urn mesmo<br />

(Miotto poderá exigir que<br />

MunicIpio de Cascavel ressarça<br />

5 milhôes<br />

E o meio•passe ou o desconto de 50<br />

por cento sabre as tarifas dos transportes<br />

coletivos de Cascavel caiu mesmo. Desde<br />

lo. e junho as empresas deixaram de conceder<br />

o desconto ptevisto em el munici•<br />

pal proposta pelos vereadores José Marcos<br />

Formighieri e Valmor Beux, do antigo<br />

MOB, e sancionada pelo prefeito de então,Jacy<br />

Scanagatta.<br />

Os estudantes, professoras, zeladoras<br />

e vigias de Cascavel estffo pagando a<br />

totalidade dos preços das tarifas porque a<br />

Transportes Miotto ingressu na Justtca.<br />

pedindo para que a el fosse declarada Inconstitucional.<br />

Em Cascavel ela Mo<br />

conseguiu isso junto aos Juizos da Comarca,<br />

mas recorreu e o Tribunal de Justica<br />

entendeu que o desconto é ilegal. 0 advogato<br />

Altamiro J. dos Santos disse esta semana<br />

que a inconstitucionalidade da lei<br />

foi declarada por uma das Câmaras C(veis<br />

do Tribunal; como medida apenas protocolar,<br />

o Pleno do mesmo tribunal vai reunir-se<br />

nos próximos dias para sacramentar<br />

a decisão. Depois dela virã a publicaçäo<br />

do acórdäo.<br />

O advogado explicou que "0 Municipio<br />

não tern forca para exigir o cumprimento<br />

da lei do rneio-passe", mas Mo<br />

quis antecipar Se a empresa Transportes<br />

Miotto pretende ajuizar açäo na tentativa<br />

de ressarcir-se dos preju(zos provocados<br />

pela vigéncia da lei - "superiores a 5 mlhoes<br />

de cruzeiros" - conforme Agenor<br />

Miotto, seu principal acionista. "Pot enquanta<br />

Mo recebi qualcuer iristrução para<br />

assim proceder. E que tinhamos adotado<br />

o critérlo de primeiro consequir a<br />

declaraçSo da ilegalidade do desconto paraem<br />

segu Ida, passar a etapa seguinte que<br />

seria discutir a possibilidade da acäo de<br />

ressarcimento'<br />

Näo é muito provável que o Munici'plo<br />

ingresse corn recurso junto ao Suprema<br />

para tentar demonstrar a constitucio•<br />

nalidade da lei que ele próprio baixou. E<br />

Cascavel: caiu definitivamente a Iei do meio-passe<br />

de prejuizos)<br />

que no STE ja existe farta j'risprudéncia<br />

contrária a concessffo desse benefi'cio e a<br />

med ida poderia ser desaconselhada em razão<br />

disso.<br />

Quem Mo Se conforma corn o desfecho<br />

desse episódio é a l(der estudantil<br />

Ricardo Nascimento que atualmente é<br />

candidato a presidéncia da UPES (União<br />

Paranaense dos Estudantes). Parece coincidéncia,<br />

mas muros estão sendo pintados<br />

no centro de Cascavel corn frases ofensivas<br />

aos diretores da Miotto.<br />

MUNICI O IO DEVE<br />

ASSUMIR TRANSPORTE<br />

Assunto muito discutido na legislatura<br />

passada da Câmara de Cascavel, a questao<br />

dos transportes coletivos de Cascavel<br />

recebeu uma série de sugest6es, entre elas<br />

a de que o próprio Munici'pio. vir a<br />

assumir este setor.<br />

Ao assunto cabe urn pequeno regis.<br />

tro: Reginaldo Uelze, professor de Transporte<br />

e Logrstica da Fundaçäo GetUlio<br />

Vargas, näo ye qualquer vantageni na desprivatizacão<br />

desses serviços. Segundo ele,<br />

"ao contrário, a experiéncia evidencia que<br />

o avanço do Estado nesse setor revelou-se<br />

inócuo e agravou air-ida mais o desembolso<br />

dos contribuintes do erário, que, alérn<br />

das tarifas, sao obrigados a afcarern corn<br />

o onus de subvençdes crOnicas subtraidas<br />

aos impostos". Citando o exemplo paulista,<br />

a estudioso provou que "corn as despesas<br />

operacionais sempre superiores as<br />

suas receitas, o seu deficit evoluiu de 32,6<br />

par cento em 1.965 para 104,6 par cento<br />

em 1979".<br />

Ha urna diferença entre as tarifas de<br />

São Paulo e Cascavel, de 65 para 60 cruzeiros,<br />

respectivamente. Todavia, indo em<br />

socorro do ernpresário Agenor<br />

Miotto, a técnico afirma que na capital<br />

paulista ao invés de 65 cruzeiros o custo<br />

real do transporte coletivo éde 130 ciuzeiros.<br />

Cargos do Estado em<br />

Cascavel: situação definida<br />

0 deputado Mario Pereira (PMDB-<br />

Cascavel) disse na semana passada que o<br />

preenchirnento de alguns cargos de órgãos<br />

do Estado sediados em Cascavel encontram-se<br />

praticamente definidos. Mas<br />

nern ele, nem mesmo o secretário. da<br />

Agricultura, Claus Gerrner, quiseram<br />

manifestar-se em relacäo a Secretaria da<br />

Agricultura, nicleo de Cascavel. Os<br />

dais afirmam que as lideranças poli'ticas<br />

Mo tern ainda nenhuma definicão sobre<br />

urn dos names coq itados: Joaquim Felipe<br />

Lajinski,médico-veterinário,ou Edmundo<br />

Tolentino, engenheiro agrOnorno.<br />

Laginski, que foi a braco direito da<br />

campanha de Roberto Wypych,teria a seu<br />

favor a malaria dos deputados que<br />

possuem influéncia nos Municipios onde<br />

a Secretaria atua (grande parte do Oeste).<br />

Por sua vez, Bento Tolentino contaria corn<br />

o apoio maciço da classe agronOmica.<br />

Enquanto isso, Mario Pereira<br />

lernbrou que a nücleo de Toledo da<br />

SEAG já tern seu titular definido. E<br />

Edmundo de Oliveira Barros. Não existe<br />

urna previsäo de quando serd escolhido e<br />

norneado a diretor do nCicleo de Cascavel.<br />

OUT ROS CARGOS<br />

De acordo corn Mario Pereira. eis Os<br />

órgáos do Estado em Cascavel cujos<br />

titulares jâ estão escoihidos e referendados:<br />

Cohapar - Genor Cima (Fredolino<br />

Vieira, supervisor administrativo); Sanepar<br />

- Marco Antonio Wypych, chefe do<br />

escritOrio regional; (Sine ainda depende<br />

de definiçao do convénio corn a Ministério<br />

do Trabalho); Secretaria de<br />

Indüstria e Comércio - Enocke Correia<br />

Eduardo; Ernopar - José Luiz Parzianello;<br />

Famepar - Rosãngela Curra e Joao Ivan<br />

Macedo; Copasa - Ernesto Parmegiani;<br />

lOo. Distrito Sanitário, Vitor Luiz Rosa,<br />

medico pediatra.<br />

A Copel e a Ceasa não tern ainda uma<br />

definicäo, mas quanta a primeira e<br />

possivel que haja urna soluco interna.<br />

Mario<br />

Pereira<br />

POSTO CENTRAL IAT±IC<br />

IIi- r<br />

-<br />

Avenida Pedro Alvares Cabral, 544 - Fone 67-1486<br />

VERACRUZDOQESTE - PARANA<br />

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Posto Central é mais uma<br />

empresa do<br />

GRUPU PAETZDLD<br />

• CEREALISTA D. ARMANDO - Vila Dom Armando - PR.<br />

• POSTO ATLANTIC MISSAL - Avenida Dom Geraldo Sigaud, 208<br />

MISSAL - PR.<br />

• AUTO AMIZADE - Rua Medianeira, 721 - MISSAL - PR.<br />

NOs acreditamos nesta cidade quando<br />

aqui nos instalamos. Apassagem de mais urn anode<br />

emancipaçäo politico-administrativa nos deixa ainda<br />

mais confiantes no futuro. Queremos, neste momento,<br />

hornenagear a todos que constrcliram esta pujante<br />

comunidade. Parabéns , Foz do Iguacu.<br />

Avenida Arteriat, 1000 (Prôximo ao INPS) - Fone (0455) 74-1729<br />

CEP 85.890 - FOZ 00 louAçu - PARANA


Onibus: trabaihadores da I<br />

Dos 1.500 funcionários da<br />

Tenerige que trabaiham na obra<br />

de Itaipu. em Foz, aproximadamente<br />

900 dependem de conduçäo.<br />

E durante a semana passada<br />

estiverarn reunidos para discutir<br />

urn dos seus problemas mais rnportantes<br />

no momento: falta de<br />

on bus.<br />

Desde o carnaval que a empresa<br />

Itaipu de trarisporte urbano<br />

deixou de fazer a linha entre<br />

o alojamento e a cidade, 'porque<br />

eram POUCOS os passageiros'<br />

conforme urn dos diretores.<br />

De là para czi os trabalhadores<br />

que se locornoviam nos Onibus<br />

estffo caminhando quatro<br />

quitOmetros a pé para chegar ao<br />

ponto mais próximo.<br />

Revoltados corn a situacão,<br />

os trabalhadores decidiram encaminhar<br />

urn abaixo assinado ao<br />

engenheiro João Paulo Meireltes,<br />

responsável pela obra, mas já faz<br />

aproximadamente trés meses e<br />

nada ainda foi resolvido.<br />

A Tenenge é a empresa res-<br />

ponsávet pela nstatacao das estacOes<br />

e tinhôes transmissores de<br />

energia elétrica. Seu canteiro de<br />

obra e os alojarnentos estão Si.<br />

tuados próxirnos a Vita Guarani,<br />

em Foz. A situaçäo dos 310 trabalhadores<br />

que vivem nos alojarnentos<br />

é extremarnente trágica.<br />

Não podern pegar carona dentro<br />

da firma e as peruas requisitadas<br />

pelos funcioriários de major satário<br />

estäo pro Ibidas de tra nspor tar<br />

peôes.<br />

A falta de conduçâ'o está<br />

criando grav(ssirnos problernas<br />

para as trabalhadores que em sua<br />

totalidade vieram sem as farnihas:<br />

desde a compra de urn remédio<br />

ate urn reforço alimentar<br />

eles precisarn carninhar os<br />

quatro quilômetros para pegar a<br />

conducão. Inclusive ha alguns<br />

peOes que deixararn de estudar<br />

por esse rnotivo. Outros tiveram<br />

que sair do canteiro e passaram a<br />

rnorar na cidade, pagando 25 mit<br />

ou rnais de aluguet.<br />

Mas Os problemas dos peôes<br />

nào Sc resumem sómente a faita<br />

de transporte. Internamente ha<br />

urn processo de humithacâo para<br />

corn s trabaihadores. Ha poucos<br />

dias urn dos diretores teria afirmado<br />

que os peôes näo valem o<br />

Oleo diesel da Tenenge". Os ônibus<br />

da Empresa Itaipu transportam<br />

os trabalhadores somente<br />

do centro da cidade ate os tocais<br />

de trabatho, não entrando<br />

no canteiro onde fica o alojamento.<br />

Agora, em pleno inverno,os<br />

310 operãrios que vivem no alojarnento<br />

estão preocupados ante<br />

a possibilidade de urna epidemia<br />

de sarna. As roupas de carna são<br />

trocadas somente uma vez por<br />

sernana e já existem alguns ind( -<br />

dos para Os trabalhadores alojados<br />

terem este tipo de preocupação:<br />

'Hã urn companheiro corn a<br />

pele toda irritada e que Se coca<br />

desesperadarnente", afirma urn<br />

dos rnoradores,<br />

ncIusive corn o frio está<br />

surqindo urn born negócio para a<br />

GUARUJA: MORADORES<br />

AMEAAM DEVOLVER<br />

CHAVES DAS CASAS<br />

A exempto do que ocorre<br />

em outras cidades do Paranâ,<br />

rnoradores de bairros periféricos<br />

de Cascavel vém se manitestando<br />

energicarnente contra o abusivo<br />

aumento de 130 por cento nas<br />

prestacOes das casas populares<br />

financiadas pelo Sisterno Financeiro<br />

da Habitação - SFH.<br />

Na quirita-feira, dia 2, cerca<br />

de 100 rnutuários da Cohapar<br />

reuniram-se no bairro Guarujá<br />

para decidir as med idas práticas<br />

de caráter politico e juridico a<br />

serern urgentemente tornadas<br />

pela populacão daquele conjunto<br />

habitacional, uma vez que a alta<br />

das prestaçôes determinadas pelo<br />

governo federal através do BNH<br />

passará a vigorar a partir de lo.<br />

de julho.<br />

Na oportunidade o advogado<br />

Ivens Consentino Cordeiro<br />

fez urn retrospecto da atuacão<br />

do Banco Nacional da Hahitação<br />

desde a sua criacäo em 1.964<br />

e do funcionamento do Sistema<br />

Financeira de Habitaçäo. No pIano<br />

juridico, segundo Ivens, as<br />

rnedidas legais adequadas ao caso<br />

säo a acäo rescisória do contrato<br />

de financiamento, nue<br />

implica na devolucäo do movet<br />

mediante 6 resgate das prestacOes<br />

pagas acrescidas de juros<br />

e Correção monetària, e o mandado<br />

de segurança prevent ivo<br />

como instrumento juridico de<br />

pressäo ao percentual de 130 por<br />

cento de aumento.<br />

No campo potitico as tideracas<br />

do bairro Guarujá discutiram<br />

medidas que vão desde reuniOes<br />

corn as autoridades ligadas<br />

ao setor habitacionat e<br />

adrninistraçäo püblica. corn o<br />

objetivo de exigir posicionamentos<br />

que atendam aos interesses<br />

populares, ate a encaminhamento<br />

de ahaixo-assinados ao generat<br />

Figueiredo e a devoluço conjunta<br />

dos carnés de financiamento<br />

e das chaves das casas como forma<br />

de protesto a medida governamental.<br />

A reunião, convocada<br />

pela Associaçäo de Moradotes<br />

para set realizada na Escola<br />

"José Angelo Baggio Orso",<br />

foi transferida para o Salão Paroquial<br />

do Bairro Guarujá corn a finalidade<br />

de evitar reaçôes imprevisiveis<br />

pot parte dos moradores,<br />

urna vez que a Inspetoria Regionat<br />

de Ensino de Cascavet - pou-<br />

- NOS DO MUFFATO KRUGER QUEREMOS<br />

NESTA DATA PARABENIZAR A<br />

P0PULAQA0 IGUAUENSE PELO<br />

DINAMISMO COM QUE CONDUZ A<br />

CONSTRUQAO DESTA HOPITALEIRA CIDADE.<br />

Supermercados<br />

co identdcada corn o principio<br />

de "democracia participativa<br />

do governador José Richa, não<br />

autoiIzou a uso das instalacOes<br />

daqueta Escola Estadual para a<br />

realiiaco do encontro. Ante<br />

rlorrnente a iso daquele prédio<br />

da coletividade fora negado para<br />

reuniôes do Movirnento Traba-<br />

Ihista do PMDB e do Cornité<br />

"Juvéncjo Mazzarohlo pela Revogaçäo<br />

da Lei de Segurança<br />

Nacionat.<br />

)&°<br />

c°<br />

ote<br />

Foz do Iguacu<br />

3t0 OS<br />

enenge protestam<br />

Tenenge. Como a roupa de cama entre DRM, Viaçäo htaipu e<br />

e pouca, cobertores estão sendo 0 vereador Dobrandino da Silva.<br />

vendidos pelo preco de Cr$ Enquanto isto os peOes conti-<br />

2400,00. Depois são desconta- nuam fazendo a pé a trajeto tidos<br />

na foiha de pagamento. gando o alojamento corn a BR-<br />

Espera-se air.da esta semana 277. e no refeitOrio cornern o<br />

urna soluçäo para o problema do pão que o diabo arnassou. Que,<br />

transporre, pois uma série de evidentemente, é descontado do<br />

contatos estão sendo rnantidos salário.<br />

NOS TEMOS CONTRIBUIDO PARA 0 EN-<br />

GRANDECIMENTO DE FOZ DO IGuAçu, RE-<br />

FORMANDO FACHADAS E INSTALANDO LU-<br />

MINOSOS, TOLDOS E COBERTURAS DE LO-<br />

NA.<br />

ISTO PARA NOS TEM SIDO UM PRAZER E<br />

PRETENDEMOSCONTINUAR SEMPRE E CADA<br />

VEZ MAIS TRABALHANDO POR ESTA CIDA-<br />

DE E SEU POVO QUE MUITO MERECEMQUE<br />

HA 69 ANOS VEM CONSTRUINDO ESTA FA-<br />

BULOSA CIDADE QUE E ORGULHO DE TO-<br />

DOS OS BRASILEIROS.<br />

CASCAVEL TOLDOS<br />

BR-277 - Atrás da Transiguacu<br />

Fone 73-4991<br />

NA PASSAGEM DO DIA DO MUNICIPIO<br />

QUEREMOS EXTERNAR A NOSSA<br />

ALEGRIA DE CON VI VER<br />

NESTA TERRA MARAV1LHOSA,<br />

MOTIVO DE ALEGRIA E SATISFAQAO.<br />

PARABENS,FOZ DO IGUAçU,PELO<br />

SEU 699 ANIVERSARIO.<br />

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Mecánica - Torno - Solda e Auto Alétrica<br />

Avenida Arterial sn. pró\IInu do gehinho<br />

FOZ E)C) IGUAçt IP.\RANA<br />

Os proprietários e<br />

funcionários da Loja Dama<br />

levam a ptiblico sua<br />

satisfaço em<br />

poder parabenizar Foz do<br />

Iguaçu na passagem de<br />

seus 69 anos de<br />

emar:cipaçâo<br />

pol (tico-administra-tiva.<br />

LOJA DAMA<br />

Loja Dama. Avenida Juscetino Kubitschek, 286 - Fone:74-2270<br />

FOZ DO lGUAU - PARANA<br />

-


to C.,.<br />

'Co<br />

C.,<br />

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0-S<br />

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C')<br />

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I—<br />

CO<br />

VEREADOR PROTESTA CONTRA 0<br />

"ALAMBRADO DA VERGONHA<br />

Vereador Sérgio Lobato<br />

(u: l;1 u ,<br />

uidor LeoieI Bri:vla tv/tou oo Br,<br />

d. depois de 1 7Hi)s i/c exilu,. Ji:<br />

5740 i',itrada por 1-o: do IHaçu. ()<br />

dia (i de narço de 1 979 ficar ,ra<br />

tado nos aiais de ,:oss,, Izist6ri c<br />

PIU) c) 171 lCk ' dt' 74 7)70 nO I'll era1,.:<br />

luta do polo brai1ejro por ,i.i<br />

libertaçio definirn'a e 0 começo i..<br />

cousrri:çao I/i' u na sociedade c/('lth'<br />

ratica jiiSta.<br />

Mais urna i'e: Fo: do fquaçu e<br />

CtelC .sC14 florflt' Ha Ii j5torj0, J'or it<br />

C.' t011i ) I4 l'j/oso.c pc/i /)llC?fl C 11<br />

''LOS 14777 .ilC1,rS, ,, (' Cm, Cii<br />

A proposta de criaco em<br />

Foz do lgucau de uma area de<br />

Iivre comércio voltou tona depois<br />

de estar em recesso durante<br />

algum tempo.<br />

Desta vez a campanha, que é<br />

liderada pelo vereador Sergio Lobato<br />

Machado, retorna a berlinda<br />

corn nos argumentos e o principal<br />

deles seria a existéncia de<br />

somente dois controles alfande-<br />

Parabéns,povo de Foz do Iguacu!<br />

PDT — PARTIDO<br />

DEMOCRATICO<br />

TRABALH1STA<br />

ESTAMOS CRESCENDO JUNTO<br />

COM FOZ DO IGUAQU.<br />

POR ISSO QUEREMOS NESTA<br />

DATA HOMENAG EAR<br />

AS PESSOAS QUE CONSTROEM<br />

ESTA CIDADE.<br />

FELIcITAçOEs,Foz DO IGuAçu,<br />

PELOS SEUS 69 ANOS.<br />

HOSPITAL E<br />

MATERNIDADE<br />

IGUAU<br />

__<br />

Regular 2o. Grau<br />

Supletivo lo. e 2o. Grau<br />

Ginásio em 24 meses<br />

Cientifico em 18 meses<br />

MATRICULAS ABE RTAS<br />

INICIODO CURSO<br />

25/07/83<br />

gãrios para I scaizar Os veculos<br />

corn mercadorias. Os controles<br />

estariam situados somente no<br />

aeroporto e na saida da cidade,<br />

desativando o controle na ponte<br />

que o Brasil ao Paraguai.<br />

Este projeto, que vern sendo<br />

acalentado faz algum tempo pelo<br />

vereador Sérgio Lobato, inclui<br />

Puerto Stroessner e Puerto Iguaçudesta<br />

maneira toda esta area<br />

fronteiriça estaria unida pelo<br />

livre comércio. Os controles<br />

aduaneiros estariarn localizados<br />

nas sa(das das cidades e nos<br />

aeroportos.<br />

A questo velo a tona e esta<br />

sendo discutida corn major<br />

éntase depojs do ini'cio da construço<br />

da Ponte Brasi I-Argentina.<br />

O vereador tenta sensibilizar autoridades<br />

estaduais e federais visando<br />

evitar que seja construfdo<br />

o "muro da vergonha" em<br />

Foz do lguaçu: "Ocorrequepretendem<br />

construir urn linha de<br />

alambrado dos dois lados da estiada<br />

que ligarà a Rodovia das<br />

Cataratas a ponte internacional.<br />

Serà como urn corredor hermeticamente<br />

fechado que isolará os<br />

proprietários vizinhos em ambos<br />

os ados de acesso a referida es-<br />

Problemas<br />

estão fora<br />

A vitària contra o Pato Bran<br />

co, por 3 x 2. domingo, e o otimismo<br />

num grande resultado neste final de<br />

sernana contra o Pinheiios (que contratou<br />

o goleiro ZICO). nào afasta urn<br />

dos dilemas do Cascavel Esporte Clube;<br />

o futuro. 0 presidente Caetano<br />

Bernarduni disse a NOSSO TEMPO<br />

que o clube näo ostá consegtiindo en<br />

contrar urn equulibrio entre receila e<br />

despesa. Aposar disso, "estamos no<br />

campeonato para perseguir 0<br />

tub", onfatizou,<br />

De acordo corn Bernardini, 'os<br />

problemas diminu iräo muito a mothcia<br />

em que a equipe comear a deinonstrar,<br />

em campo, que pode faier<br />

uma excelente campanha. Uma presenca<br />

malt macica do torcedor proporcionará<br />

boas rendas incentivando<br />

Os deportistas da cidade, principalmente<br />

Os empresários quo passaräo a<br />

contribuir f,nanceiramente corn o<br />

clube. 'E acrescentou;<br />

- Por enquanto estamos tentando<br />

encontrar uma forma de sobrovi.<br />

ver. So as arrecadacOos näo ajudarn a<br />

manter a time embora permitam Iazer<br />

uma espécue de glro ate que possamos<br />

real Czar campanha vus.ando obter<br />

contribuicOes espontâneas do cornerc,o,<br />

dos amigos do Cascavel Esporte<br />

Clube, 0 Municipio jã rios auxulia<br />

dest,nondo os vatores cobrados pebos<br />

aluguéis das placas do Estadlo, que é<br />

do sua propriedade. Bernardini<br />

antecipou que a diretoria vai mandar<br />

confeccionar carnés de contribuiçOes,<br />

corn o valor Ix- mencal, para quo as<br />

I Manhã<br />

Regular<br />

lo. Grau: 5a a 8a.<br />

2o. Grau: la. a 3a.<br />

d<br />

di<br />

COLEGIO SÃO LUIZ<br />

trada, e,mais ainda, riäo permitirá<br />

trãfego mütuo entre vizinhos<br />

das duas margens. Tal projeto,<br />

Se etetivado, val causar muitos<br />

protestos por formar o referido<br />

corredor fechado corn alambrado<br />

uma linha divisória dos terrenos<br />

em uma extensäo aproximada<br />

de dois quilômetros",<br />

afirma o vereador pedessista em<br />

telex enviado no dia 27 do més<br />

passado ao ministro Ernane Galyeas,<br />

da Fazenda.<br />

A ãonstruçâo do alambrado<br />

está criando entre os moradores<br />

urn clima de insatisfacäo pois toda<br />

a area lateral de acesso em<br />

uma extensâo de dois quilómetros<br />

serã dividida em dois blocos<br />

de proprietários, que sá poderäo<br />

se comunicar via estrada<br />

de acesso.<br />

Para o vereador Sérgio Lobato,<br />

a üriica possibilidade de<br />

evitar que a revolta da populaçäo<br />

gere consequéncas rnais<br />

drarnáticas seria a criaçãb da area<br />

de livre comércio. Isto evitaria<br />

alambrados e o fluxo de turistas<br />

seria facilitado, sern falar no incremento<br />

a econornia iguacuense<br />

que neste momento passa Serias<br />

dificuldades devido a conclusäo<br />

das obas de Itaipu.<br />

o Cascavel<br />

o gramado<br />

pessoas interessadas comecem a<br />

ajudar o cbube.<br />

o presudento do Cascavel näo<br />

quit informar qual a folha de page- -<br />

mento do clube,que p'ssui contratados<br />

21 jogadores, nem mesmo qual<br />

a média de salãrio doles. Mat doixou<br />

claro quo as circunstncuas impossibibitam<br />

urn equilibria entre as despesas<br />

que 0 Cascavel preciSa Contrair no<br />

tim de cada més, e a ingresso de dinheiro.<br />

Existe urn deficit, mas Bernarduni<br />

quer achar uma soluc5o para<br />

ele breve;<br />

- Ternos ainda urna importãncia<br />

mental vinda cia Loteria Esportiva.<br />

Não sabemos por qual razäo, esta verba<br />

norn sempro vem completa. Ainda<br />

no met passado o dinheiro foi remetido<br />

corn urn corte de 50 por cento.<br />

Casualmente ficamos sabendo que a<br />

outra metade foi canalizada para o<br />

Comrté )limpsco.<br />

Se o Cascavel flier urna boa<br />

campanha, corno espera 0 presidente,<br />

'teremos condicOes de movumentar<br />

nosso Parquo Social construindo canchas<br />

esportuvas. quadras puscinas e<br />

clube social". Corn esse incentuvo, 0<br />

torcedor passaria a part ic ipar mais,in-<br />

I tegrando-se ao duo-ada do Cascavel.<br />

Caetano Bernardini disse também que<br />

cstá suporada a crise provocada corn<br />

a dispense do antugo técnico. Em contratacOes<br />

ebe näo está ainda pensando,por<br />

enquanto.pois acha quo o ebon-<br />

Co possui jogadoros de ruivel que pre<br />

cisarn dernonstrar seu born futobol.<br />

Sucesso nao é questão de sorte: estude.<br />

SESC PROMOVE<br />

TORNEIO OE TRUCO<br />

Será realizaclo rios dias 25 e<br />

26 de junho urn Tornelo Regional<br />

de Truco promovido pelo<br />

Servico Social do Comércio -<br />

Sesc, corn o apoio da TV Cultura<br />

e jornal <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong>. 0 certame<br />

reunirá aficcionados daquela<br />

modalidade esportiva de Cascavel<br />

e cidades vizinhas e tem por<br />

objetivo propiciar momentos de<br />

lazer e entretenImento através<br />

do jogo de truco. 0 torneio sera<br />

realizado no saläo social do CTC<br />

Gaudérios do Oeste e as inscricôes<br />

podero ser feitas na sede<br />

do Sesc de Cascavel a rua Souza<br />

Naves, 442 - 6o. andar - sala<br />

607, no horário comercial. Inforrnaçöes<br />

pelo fone 23-9732.<br />

SOLIDARIEDADE AO<br />

POVO PARAGUAIO<br />

0 Comité Brasi(eiro de Solidariedade<br />

ao Povo Paraguaio<br />

promoverá no próxirno domingo,<br />

dia 12, as l7h3Ornin urna<br />

reuniffo para discussäo de vários<br />

assuntos ligados a situação difi'cil<br />

do povo guarani.<br />

[Uitim<br />

Telefortes<br />

ävenda<br />

Chegou a hora de investir bern 0<br />

seu dinheiro: compre 0 seu<br />

telefone o quanta antes, porque<br />

a nOmero de terminals é limitalo.<br />

LIGUE 23-5464<br />

Telefones financiados em<br />

24 pagamentos.<br />

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Tratar corn Giovani<br />

pelo fone 72-1863, em Foz.<br />

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Area de terra remanescente junto<br />

ao lago de Itaipu. 35 rnil metros<br />

quadrados, casa e luz. Situada<br />

a 3 mil metros da BR-277.<br />

Tratar pelo fone 41-1220, em<br />

Santa Terezinha.<br />

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Urn terreno defronte a Avenida<br />

Repiiblica Argentina. Tratar corn<br />

Santo, pelo lone 73-5229. em<br />

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MatricuIe-se já no supletivo do Coléglo São Luiz.----------<br />

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lo. Grau: Primário<br />

lo. e 2o. Ano<br />

Maternal<br />

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Jardim II<br />

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I Cursinho<br />

I Pre-Vestibular


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Av. Juscelino Kubitschek, 944 - Fone 73-1422 - Foz do Iguacu - PR.<br />

Av. BrasIlia, 1229 - Fone 64-2277 - Medianeira - PR.<br />

NOS ACOMPANHAMOS 0 PROGRESSO DE FOZ DO IGUAcU.<br />

ACREDITAMOS NESTA CIDADE MARAVILHOSA, NO SEU<br />

FUTURO GRANDIOSO, E NA TEMPORA DE SEUS HOM ENS<br />

PARABENS POR MAIS UM ANIVERSARIO<br />

a-<br />

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Muitos loguetes...<br />

E a capela pegou logo<br />

N<br />

0 o inicio deste século, ao tempo<br />

da Colonia Militar, l'oz do lguaçu contava<br />

corn uma pequena capela de madeira<br />

dedicada a Sio Joäo Batista, escolhido<br />

padrociro da localidade porque como So<br />

Joo I3atista prcgava as margens do no<br />

Jordo, assim Os rehgiosos iriam pregar as<br />

margens dos rios lguaçu e Paraná.<br />

No inicio quem dava atendimento<br />

religioso era urn padre de Posadas.<br />

Argentina. que vinha muito esporadicamente<br />

a I-oz do lguaçu. motivo que fez corn que os<br />

moradores reclamassem a presença de padres<br />

brasileiros que dessern assisténcia permanente<br />

as almas.<br />

A ajuda velo da cidade de Guarapuava<br />

corn a visita do padre alernáo<br />

Guilherme Munster, em 1918, que conquistou<br />

logo a simpatia dos moradores<br />

da vila. Quando o padre Munster se despediu.<br />

muilos amigos o acornpanhararn ate<br />

certa altura da estrada veiha de Guarapuava.<br />

tal era a adrniração que o povo Ihe dedicava.<br />

Nos anus seguintes vierarn outros<br />

padres missionários, que em viagens penosas<br />

no lombo de animals prestavarn grande ajuda<br />

e conforio espiritual aos moradores, Os<br />

padres pernoitavarn onde achavam hospitalidade.<br />

corniarn o que Ihes davam, dormiam<br />

corn roupas moihadas. pousararn sobre<br />

camas chelas de pulgas e baratas. sernpre todeados<br />

por aquela gente. indios ou Iavradores;<br />

rezavam rnissa em ranchos de<br />

bambu. batizavam crianças, legitirnavam<br />

casamentos e andavarn muito.<br />

Em 1922 o padre aIemo Guitherme<br />

Maria Thiletzek. por ordeni do hispo de<br />

Curitiba, I). Joao Francisco Braga. IC? um<br />

Em nome de todos Os desportistas<br />

de nossa cidade, saudarnos Foz do lguacu<br />

e este povo maravilhoso, qua ndo<br />

nosso munic(pio comemora mais urn<br />

aniversário de emancipacâo<br />

polItico-adrni nistrativa.<br />

FOZ<br />

-w<br />

viagem de inspeç5o a Foz do Iguaçu.<br />

estudando as possihilidades da criaçäo de<br />

urna parOquia, ou ao rnenos de urn curato.<br />

0 padre Guilherme entusiasmou o<br />

governador do Estado, Caetano da Rucha.<br />

ofereceu aos padres uma subvençao estadual<br />

e remuneraço regular caso assurnissern o<br />

coinpromisso de construir e dirigir urn grupo<br />

escolar ern Foz do lguaçu. 0 comprornisso<br />

fol assurnido e o governo do Estado ajudou<br />

os padres ate 1930.<br />

No dia 26 de setenibro de 1923<br />

foi concedida a prcvisio jurdica aos padres,<br />

mas como coadjutores de Guarapuava. Foi<br />

nomeado o padre Thilezek como<br />

encarregado da Igreja de Foz do lguaçu. e<br />

corn dc vierani tambëm o padre Joäo<br />

Ptogzeba e o irrnão Bianchi. Os trés da<br />

parôqula de Guarapuava. Levaram 28 dias<br />

para vii de Guarapuavaa Foz. e quando aqui<br />

chegatarn loram entusiasticarnente recehidos<br />

pelos moradores. Instalaram-se noma<br />

modesta casa de madeira atrás da capela,<br />

num terreno doado pela Prefeitura quando<br />

era prefeito o senhor Jorge Schimmelpfeng.<br />

Velo a revo1uço Paulista (1924.<br />

1925) e a comunidade de Foz do Igua•<br />

çu sofreu muito. Os primeiros tempos<br />

da revolução ainda cram toleráveis, mas<br />

depois corneçaram as requisiçOes. Muitos<br />

perderam tudo. Em muitos casos o padre<br />

Thilezek fol atendido pelo cornandante nas<br />

suas reclamaçOes a favor da população. Na<br />

páscoa de l)25 muitos soldados revolucionários<br />

deixarani a cidade. rnas poucos dias<br />

depois veio a cavalaria, houve tiroteios e qua-<br />

Se todos us moradores. indusive OS padres,<br />

se retiraram para o inato ..-pos a<br />

LIGA<br />

IGUAUENSE<br />

DE FUTEBOL<br />

• Filiada a Federacão Paranaense<br />

de Futebol<br />

•Declarada de utilidade püblica<br />

pela lei nP 972/78<br />

SEDE: Ginàsio de Esportes Costa Cavalcanti<br />

retirada dos revolucionäiros vieram as<br />

tropas legalistas do governo e houve muita<br />

festa na cidade.<br />

No dia 3 de inaro de 1925. urn dornin<br />

go. houve solene missa em aço de graças<br />

pela libertaço e depots grandes festejos.<br />

Soltararn muitos foguetes e urn caiu em dma<br />

do telhado da capela coberta de taboinhas. 0<br />

foguete prendeu-se entre as taboinhas e<br />

incendiou a capela. Em poucos minutos, 0<br />

pequeno teriplo, 0 primeiro construi•<br />

do em Fox do lguaçu, estava completamente<br />

destruido. para tristeza do povo.<br />

No dia seguinte. o capito Mendonça<br />

Lima telegrafou a seu chefe de Guarapuava<br />

dando a noticia: "Ontem foi completamente<br />

destruida por violento fogo a ünica<br />

igreja de Fox do lguaçu. Bern pode imaginar<br />

como isso nos aborreceu e penalizou, pois a<br />

populaçäo catôlica viu destruida e desparecida<br />

a casa nde tantas vezes durante o<br />

cativeiro refugiou-se na ãnsia de encontrar<br />

conforto na dor que a todos feriu". 0<br />

capitão pedlu ajuda para a construção de urn<br />

novo templo, alias autorizada pelo bispado<br />

de Curitiba dias antes do incCndio. Graças ao<br />

pedido do Capitifo Mendonça I.irna. veio<br />

urna ajuda do Rio de Janeiro. e no dia 24 de<br />

junho daqucle rnesmo ano. predlsamente 0<br />

dia de S. João Batista, padroeiro de Foz do<br />

Lgua-u. fol solenernente benta e colocada a<br />

pedra fundamental da nova igreja matriz.<br />

A construção dessa igreja, a mesma<br />

que existe ainda hoje e que e a catedral do<br />

bispado de Fox do lguaçu, foi uma tragCdia.<br />

mwto vagarosa. rnuitas vexes interrompida.<br />

ficando inacabada durante anos e anos. Os<br />

alicerces eram fracos. o telhado, ma! cob-<br />

Quando Foz do Iguacu comemora 69 anos de<br />

emancipaçâ'o polItico-administrativa, vamos dar urna<br />

paradinha para hornenagear os pioneiros que desbravaram<br />

os sertöes, encontrararn as Cataratas, fundaram<br />

a Vila lguacu que hoje se transformou numa verdadeira<br />

metrópole.<br />

EIMECOR<br />

Comércio . de Produtos<br />

Farmacêuticos<br />

Distribuidora/Farmácia<br />

Santo Antonio<br />

ANTONIO R. DOS SANTOS<br />

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Av. das Cataratas ern freIite ao Muffato - Fone: 72-1792<br />

JrrfiIuru i1unicipa1 In' 3Fn ?in 3iguucu<br />

cadu . A nova Igreja estava. ainda em<br />

1940, corn os andaimes. e sO foi benta em<br />

dezembro de 1942 pot Dorn Manoel Konner.<br />

Em marco de 1926 o governo do Estado<br />

prorneteu urna boa ajuda para a construço<br />

de urn hospital de caridade em Foz do<br />

Iguaçu. Não se sabe se a ajuda foi concedida,<br />

mas em 24 de outubro de 1926 foi colocada<br />

a pedra fundamenteal do hospital, dedicado<br />

pelo padre Thilezek a São Rafael. TarnbCm<br />

esta construço passou pebas maiores dificuldades,<br />

e sO anos depois foi concluida a obra,<br />

agora corn o norne de Santa Casa Monsenhor<br />

Guilherme.<br />

Naquele mesmo ano cogitou-se tambern<br />

a construço de urna casa paroquial em<br />

alvenaria.<br />

0 ano de 1926 ficou gravado na histOna<br />

de Fox do Iguaçu. Ate ent5o o Paraná<br />

inteiro estava sob a junisdiçäo eclesiástica de<br />

S. Paulo. 0 bispo de Cunitiba, Dom Leopoldo<br />

Duarte da Silva, fol transferido para a<br />

diocese de S. Paulo e, como arcebispo. conseguiu<br />

o desnicrnbrarnento da Diocese de Curitiba.<br />

Não so foi dada a independCncia a<br />

Diocese dc Cunitiba, como tarnbCrn foi ciavada<br />

pebo papa a categoria de Arquidiocese.<br />

Foram criados mais dois novos bispados. Os<br />

de Ponta Grossa e Jacarezinho. e uma prelatura.<br />

esta justamente em Foz do lguaçu.<br />

(Prebatura C urn bispado eri fonr'iaç, que<br />

nio tern ainda vida peOprra, mas<br />

jã possui irnilta independéncia juridica. Seu<br />

chefe chama-se prelado. tarnbern charnado<br />

de monsenhor. corn dignidade episcopal scm<br />

ter a sagraç-ão episcopal.<br />

A noticia da cniaçio de prelatura em<br />

Fox do lguau foi recebida corno uma bomba.<br />

NinguCm esperava isso. Fox do lguaçu nunca<br />

bra sequer un!a parOquia iriderendente.<br />

senipre era urn curato (capdlania) de Guarapuava,<br />

e, derepente, para surpiesa de todos<br />

mi elevada a condiçao de prelazia.<br />

l'or decreto da Santa SC, datado em<br />

31/7/1926, o encarregado da igreja de Fox<br />

do lguaçu. Pc. Guitherme Maria Thilezek.<br />

da Congregação do Verbo Divino. foi nomeado<br />

Adntinistrador ApostOlico desta nova pre-<br />

Iaza. Durante esse tempo. o Grupo Escolar.<br />

que hoje C o ColCgio Estadual Monsenhor<br />

Guilherme. passou das rnãos dos padres para<br />

a direção de professores leigos. Os padres<br />

quiserarn ficar exclusivamentc corn o trahailto<br />

pastoral.<br />

Visita do padre a regiffo<br />

Napassagem do 69o. aniversário de emancipacäo poirtica do nosso Municrpio, tenho a honra de transmitir<br />

a todos os municipes £ os efusivos cumprimentos deste Executivo. -<br />

<strong>Nosso</strong> Municrpio experimentou nesta Cjltima década urn crescimento que talvez jamais se tenha observado<br />

em urna cidade brasileira.<br />

Entretanto não bastará termos galgado a esta posicão de destaque. Mister se faz que continuemos a nossa<br />

luta dedicada por dias ainda melhores.<br />

Que o pulsar das águas das Cataratase a energia de Itaipu simbolizem o amor que dedicamos a<br />

nossa querida Foz do Iguacu.<br />

Clbvis Cunha Vianna — Prefeito Municipal de Foz do lguacu


0 POVO CHOROU<br />

NA OESPEDIDA<br />

DE MONSENHOR<br />

GUILHERME<br />

Para possihilitar urn nicllior aendimento<br />

as parOqulas suhordinad,s a Prelazia<br />

de Ioi do Iguacu, em 1935 Monsenhor<br />

(;ulhcrme decidiu mudar a sede da Prelazia<br />

pari I aranjeiras do Sul. 0 monsenhor mudou-se<br />

para Ia, deixando muita tristeza entre<br />

u- ttëis de Foz do Iguaçu. Ele prorneteu que<br />

)ltarIa seguidarnente a regio. mas, cornoja<br />

tava muito adoentado e idoso, nunca<br />

mais pOde rever esta terra.<br />

Monsenhor Guliherme niorreu no Rio<br />

d Janeiro em 26)2/1937 c foi<br />

sepultado no cemitério São Joao I3atista. Seu<br />

nonte continua sempre lembrado: 0 hospital,<br />

pot dc começado e hatizado em norne de<br />

São Rafael, tern hoje o scu nome. como tambern<br />

o novo colegio. ambos prCdios de candade<br />

e formaçao da juventude - 0 hospital<br />

Monsenhor Guilherme e Colégio Monsenhor<br />

(;uilherme Maria Thilezek.<br />

Foi nomeado cntáo o padre Paulo<br />

Tschorn corno novo vigánio da Prelazia de<br />

Foz do Iguaçu, corn scde em Laranjeiras do<br />

Sul. Esta nffo chegou a ser elevado a prelado<br />

porque era rnuito simples e humilde, Trnha<br />

urn raro zelo apostOlico, mas sua tintidez<br />

era urn empeciUio SO em 1940 foi nonicado<br />

urn novo prelado, Monsenhor 1)orn Manoel<br />

K o nne 1.<br />

Nascido na Alemanha. Dorn Manoel<br />

Konner foi ordenado padre em 1910. partindo<br />

entao para a inissilo em Moçarnhique. colOnia<br />

portuguesa. 1-rn I 916 Portugal entrou<br />

na N' guerra mundial contra a Alernanha. Os<br />

padres alemäes forarn todos presos e kvados<br />

a Portugal. Ia ficando ate 1919. Iivres. mas<br />

sob a promessa de näo fugirern. 0 padre<br />

Konner voltou depois Alemanha e cm 1923<br />

vein ao Brasil. trabalhando como profesSor<br />

nurn seniinário do Verho Divino em Ielo<br />

1 lorizonte. chegando inclusive a superior pro-<br />

Que a populaçäo<br />

iguacuense<br />

carninhe a passos<br />

largos rurno<br />

ao desenvolvirnento<br />

e ao progresso<br />

e que Foz do<br />

Iguaçu seja sempre<br />

a cidade bela e<br />

hospitaleira que<br />

tern sido ate<br />

0 rnomento.<br />

As comemoraçôes<br />

da oassagem do<br />

69P aniversário marcam, para nós, o desafio de continuar construindo<br />

esta aRaneira cidade.<br />

ESCRITORIO DE FcritR<br />

CONTA BILIDA DE<br />

Av. jorge Schimmelpteng, 600<br />

Center Foz- . Sala 105<br />

Telef one 74-1818<br />

,L<br />

con tábels<br />

fiscais<br />

con tratos<br />

Organização<br />

de empresas<br />

Imposto<br />

de Renda.<br />

Pessoa fisica<br />

e juridica<br />

Seguros e<br />

assessoria<br />

empresarial.<br />

.<br />

L -<br />

I<br />

Ii<br />

vincial da Congregaçao.<br />

Foi cntäo norneado prelado para a Prelazia<br />

de Foz do Iguaçu. Viajava frequentemente<br />

a cavalo de Laranjeiras a Campo Mou-,<br />

rao (ISO quilOrnetros), para Foz do Iguaçu<br />

(350 quilãmetros) atendendo a todos em tudo<br />

sempre corn as hotas altas, o chapCu<br />

largo e guarda-pO. mats tarde urna hl:isa de<br />

couro. Nada de apareticia de prelado u<br />

bispo. Sua cordialidade e simplicidade encantavani<br />

a todo e facilniente conquistava a<br />

simpatia da genre hurnilde do sertão. Sua vida<br />

era abnegada.verdadeiramente rnlssion:iria<br />

na. Nunca se queixava de nada. nio tinha<br />

exigCncias pessoals e tudo o que necehia da<br />

Congregaçao de Ilelo Ilonizonte ou de Juiz<br />

de Fora distribuia corn os outros.<br />

Depots de muilos senviços. 101 deitunciado<br />

pot outnos dois padres como rnau<br />

administrador. Scm set ouvido e scm poder<br />

se defender. foi praticamente deposto do<br />

cargo de Prelado de Foz do Iguaçu.<br />

Emjunho de 1959. Dom macb Krause,<br />

bispo auxiliar de ('uritiha. fob norneado<br />

admirtistrador interino da Prelezia. Dom Manoel<br />

Konner retirou-se para a Alernanha. Ii.<br />

cando como bispo auxiliar do cardeal Jaeger<br />

de Paderhon, Assistiu as sessães do Conci'lio<br />

Vaticano II, ocasi5o em que 0 nUncio apostOlico<br />

no I3rasil the disse que de fato nada<br />

havia de objetivo contra Dom Manoel e<br />

que tudo não passava de simples engano da<br />

N tin cia tuna<br />

Da Alemanha mandava cartas e dinhebno<br />

a padres e leigos do t3rasil ate que urna<br />

doença o vitimou em poucos dias, Morreu a<br />

3 de dezernbro de 1968 e foi sepultado corn<br />

todas as honras de urn hispo no pequenti cc.<br />

rnitCrio da Casa Missionária de I)rihurg.<br />

Alernanha, longe dos canipos de sua atividade<br />

e sacrificios. longe dos tnümeros amigos<br />

do Brasil, em Minas e no Paraná. Foi uma vida<br />

herOica. sacrificada e mal retribuida.<br />

1)om Manoel Konner tentou fazer voltar<br />

a Foz do Iguaçu a sede da Prelazia. Fin<br />

1942. quando fob criado. em consequCncia<br />

da guerra. o TerritOnio Federal do Iguaçu.<br />

corn panes do Paranã e Santa Catarina. a<br />

modesta cidade de Laranjeiras foi norneada<br />

capital do novo ternitOntu. que passou a chamar-sc<br />

1erritôrio Federal do lguaçu. Ento<br />

todos acharam melhor o Prelado tembCrn residisse<br />

na mesma capital,e de Foz do Iguaçu<br />

corno sede da Prelajia iiao c- Ialou mats.<br />

.FS PIORE S ANOS<br />

DA PAROQUIA E DA<br />

I'RELAZIA t)E FOZ<br />

1)0 lGUAçk FORAM<br />

OS OF 4 044<br />

0 Brash, ate 1 942 urn pai S neu to. en -<br />

trou na guerra contra us paises do e '. No<br />

in icto issi) tiao pert iirhou a vida dos Pidi es<br />

todos de nacionalidade alcni.<br />

\las lot criada a 'LEI 1)A FRONFEJRA I<br />

DO LII ORAL. corn sevelas .onsequctci.i<br />

Em novembro de 1942 Os Padres I .'<br />

doro Harbecke (vigarlo) e llunthcrk }: Ji<br />

(coadju ton, por poucos meses) deviam de oai<br />

a cidade frontetriça de Foz do Iguaçu e mu<br />

dar-se para Guarapuava. 0 prelado. Moose<br />

nhor Kotiner, que em 03/Il / 1942 tinlia vol<br />

tado de Minas e do Rio em Busca de urn Vigánio<br />

mas de ,acionaltdade brasileira,<br />

receheu a ltcença de ficar em Foz do Iguacu<br />

pot ser uma autortdadc eclesiástica. I-iu<br />

de prelado e vigzios no inesmo tempo, Pou<br />

cos dias antes do Natal benzeu a nave da Igreja<br />

entregando-a desta forma ao culto, depots<br />

de tantos anus de construçào<br />

Mas tanibCm a sua permanCncia era curta<br />

em Foz do Iguaçu.<br />

Em 1937/1938 hospedava-se na casa<br />

dos Padres. naqueles anos a casa mats confortável<br />

da cidade, urn membro da farnilta<br />

Real da Austria, urn arquiduque de 1-labsburgo.<br />

Este tinha tirna grande fazenda no Paraguai.<br />

Fot diversas vezes pot sernania coin<br />

urn prOpnio para Ia. corn crentisfas e exploradotes,<br />

para estudar o solo desta fazenda, No<br />

inicio de 1938 foi para Europa. mas p100wteu<br />

voltar logo no mesmo ano. Mas quatido<br />

em marco de 1938 as tropas de Hitler invadi<br />

ram a Austria dc fob preso e näo voliou mats.<br />

DCL\o'i aos cuidados dos padres alguns catxotes<br />

grandes corn artigos de uso pessoal e<br />

artigos e rnateiral de trahalho para exploração<br />

das tenras da fazenda. ('ontinham tanibern<br />

alguns fuzis e muniçäo e 1-2 quilos de<br />

dinamute. Os padres nem sabtam do con teil<br />

do destas caixas e guardavam religiosarnente<br />

tudo num quarto sempre chaveado.<br />

Em 1942 havia na Foz do Iguaçu urn<br />

hornem que era hastanie conhecido daqucle<br />

arqueduque austniaco e este sahia do conteUdo<br />

destas caixas, Fot dc denunciar Moos.<br />

Konner na Delegacia. de ter ocultado matenI<br />

bélico na sua residCnci-i. tudo proibido para<br />

estrangeiros pela Lei da Fronteira e do Litonal.<br />

Pobre do Mons, Konner. Ele não sabta<br />

de nada, nem das caixas e nem de seu conteUdo,<br />

poi era Provincial cm 1938. corn restdCncia<br />

em Minas. OS OS outros Pad:cs.<br />

ao Ihe deLxarem na casa sozinho, so Ihe disseram<br />

que naquele quarto liavia caixas e coisas<br />

pertencentes ao Arqueduque. Na 2' metade<br />

de janetro, antes da tèsta dc São Sebastiiio,<br />

foi repentinarnente declarado preso. dentro<br />

da sua residCncia. pelo prOpnto Delegado Regtonal<br />

da Policia. Dias depots. em fins dejaneiro<br />

de 1943. fob levado preso de Onihus<br />

remetido a Cunitiba. incornunicavel. Pot causa<br />

do tempo o onihus pernottou em Laranjeiras<br />

e Monsenhor conseguiu mandar urn hithete<br />

ao Vigano Pe. Paulo Schneider. dcix ando-o<br />

provisoriarnente de VigánioGeral da Prelazia<br />

e pedindo a remessa de urn Breviário.<br />

pots Ihe tinham tirado tudo antes de pantir.<br />

Por causa do rnau tempo o Onibus pernoitou<br />

no dia seguinte em Guarapuava. Tanihéni<br />

consegutu mandar urn hilhete aos Padres. pedindo<br />

urn cobentor para a nuite e para chamar<br />

a tenção dos Padres sobre o fato doloroso<br />

da sua prtsão. Em Curitiha depois de tins<br />

dias fob solto. ate que fob obrigado a deixar<br />

o Estado do Paraná, As autoridades policiats<br />

the aconseiharam fosse ao Rio de Janetro,<br />

aguardando Ia ojulgamento do seu processo<br />

pelo tribunal se segurança.<br />

Monsenhor se enconirava no Rio dcde<br />

fins de fevereiro, em Itberdade. mas sob 'tgi.<br />

lãncia. esperando o seu processo. Ent selernbro<br />

de 1943. scm quc Ihe tenha sido feito<br />

urn precesso corn acusaçOes e defesas, foi de<br />

repente condenado a 3 anos de prtsão.<br />

Houve cntão mutias reclamaçOes<br />

e IntervençOcs a favor do acusado,<br />

entre des o propnio Ministro de Guerra. General<br />

Dutra, e a Nunciatura ApostOltca do<br />

Rio. que por inierrnCdio da Santa Se pediu<br />

e consegulu urna declaraçäo daquele Arque.<br />

duque da Austria sobre o conteOdo inocente<br />

daquelas caixas deixadas cm 1938 na Foi do<br />

Iguaçu.<br />

Em I 5'O2/ 1944. Monsenhor Konner<br />

foi absolvido e seu processo arquivado. pun<br />

carecer de qualquer base juridica.<br />

Ao enrão denunciado e caluniado<br />

Monsenhor foi feita inteira jusniça peLts autoridades<br />

brasileiras. prtnctpalrnente militares.<br />

que permilirant a dc e a todos Os padres<br />

a1ernãe de regressar novamente a Foz do<br />

I gu açu.<br />

0 jubilo pot esta boa not, cia lot grailde.<br />

Houve cm 27/02/1943 urna 'letie niissa<br />

eni açao de gracus na Mini de Foz do lguaçu.<br />

celebradu pelo incinisãvel Pc Napoleio.<br />

gino gerant. e assist ida pot todas as auioi<br />

dade ' miltiares e civic.<br />

C,<br />

.( 0<br />

C<br />

(I-)<br />

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c.'c0e çç\\3 ssO\cocOcc\\ c<br />

e e<br />

b<br />

: 0 e ç$1- ,O<br />

\OHO<br />

c<br />

\O<br />

.4-.<br />

4 •- DO<br />

kO<br />

Nossa histOria e comum. Foz do lguacu e Santa Terezinh<br />

undem-se em suas origens. Hoie buscamos os mesmos idea is do<br />

progresso e justica social, a partir de nossa emancipacâo politica<br />

e usando os instrumentos que a democracia nos oferece.<br />

Que a populaco iguacuense caminhe a passos largos rurno<br />

ao desenvolvimento e ao progresso e que Foz do lguaçu sea<br />

sempre a cidade bela e hospitaleira que tern sido ate a momento.<br />

CAMARA MUNICIPAL DE<br />

VEREADORES DE SANTA<br />

TEREZINHA<br />

Arnaldo Camargo de Freitas<br />

Presidente<br />

SAU DAçAO<br />

TEMOS PLErsjA E ABSOLUTA coNvlccAo DE QUE FOZ<br />

1)0 IGUAU NAO PARA SUA MARCHA PARA 0<br />

PROGRESSO. AOS HOMENS QUE INICIARAM<br />

A coNsTRuçAo DESTA CIDADE E AOS QUE LHE DAO<br />

r.<br />

SUA PARCELA DE CONTRIBUIQAO,NOSSAS<br />

HOMENAGENS NO ANIVERSARIO DO MUNICIIO.<br />

Tércio<br />

Albuquerque<br />

Deputado<br />

Estadual<br />

AntOnio<br />

Mazurek<br />

Deputado<br />

Federal<br />

CAMARA DE<br />

VEREADORES<br />

DE.FOZ<br />

IGUAU<br />

As festividades deste 10 de junho,<br />

háo de, como em outros anos,<br />

congregar 0 POVO iguaçuense num<br />

so sentimento de aegria e de esperança,<br />

inspirando-nos para o profIcuo<br />

trabaiho de engrandecimento<br />

de Foz do lguaçu, honrando a operosidade<br />

e idealismo dos que nos<br />

antecederam.<br />

Câmara Municipal de Foz do Iguaçu<br />

Arialba do Rocio Freire<br />

Presidente


Porto oficial<br />

Os navrO<br />

'ldal(ria''<br />

'Cruz de Malta'<br />

e "Espanha'',<br />

pOr volta de 1934<br />

Rota<br />

Aigent,na<br />

Po r o tendes<br />

Foi pela fé nesta terra que nos estabelecemos cornercialmente corn duas lojas.<br />

Crescemos porque o povo nos prestigiou e apoiou.<br />

E agora queremos retribuir a este povo trabaIhado e ordeiro, pedindo aos ceus<br />

que sempre haja paz e ordem, fatores para o desenvolvirnento e<br />

progresso da gente desta maravilhosa terra.<br />

Parabéns Foz do Iguacu<br />

por seus 69 anos<br />

MASIJOR<br />

RUA OSVALDO CRUZ, 939 FONE 73-3882<br />

AV. PARANA, 269 - FONE 73-5023<br />

RUA OSVALDO CRUZ, 941 - FONE 73-3882<br />

*<br />

__ -- --<br />

Década de 60: Costa e Silva e Stroessner em Foz<br />

Porto Mendes foi encoberto pelas águas de Itaipu<br />

E pra nossa<br />

cidade nada?<br />

Tudo!<br />

Então como é que e?<br />

E simples: o methor presente que todos nOs podernos<br />

dar a nossa cidade é o nosso trabaiho.<br />

Através dele, eta continuará crescendo<br />

o progredindo. For muitos e muitos anos.<br />

Este e o desejo de todo o pessoal do<br />

Banco ItaCi.<br />

Pode entrar que a casa e sua


I<br />

UMA CIDADE<br />

VELHA DOLESCENTE<br />

E dif (cii aiguém deixar de se<br />

contagiar corn a seducäo de Foz<br />

do lguacu. Talvez seja a extraordinário<br />

vigor da cidade, a seu<br />

grau de tensäo, a irituicäo de que<br />

alga incomum está por acontecer<br />

que he do o ar de encantamento.<br />

Foz é a cidade das expectativas.<br />

Quern chega aqui sempre espera<br />

urna grande virada em seu<br />

modo de vida. Talvez seja pelas<br />

oportunidades que a cidade oferece<br />

devido estar na fronteira<br />

corn dois Paises.<br />

Entretanto ha pelo menos<br />

quatro Foz do iguaçu. Primeiro<br />

a Foz do lguacu do hornem e da<br />

muiher que aqui nasceram, que<br />

gostarn da cidade como é e tern<br />

saudades da era pré-itaipu. Segundo,<br />

a Foz do iguacu da pessoa<br />

que nasceu em outro lugar e<br />

chegou para fazer fortuna rápida.<br />

E a cidade que é devorada de<br />

dia por gafanhotos e vomitada<br />

todas as noites. Terceiro, a Foz<br />

do lguaçu daqueles que nasceram<br />

fora e aqui se radicaram,<br />

passando a arnar a cidade, criando<br />

raizes e fazendo parte ativa<br />

da comunidade. A quarta Foz do<br />

iguaçu é aquela vista pelo turista.<br />

E a Foz das Cataratas, de<br />

Itaipu vista do rnirante, das cornpras<br />

no Paraguai e na Argentina.<br />

Urna cidade pitoresca, fronteirica,<br />

onde trés naçôes se juntam<br />

corn seus costumes e cuituras.<br />

A populaçäo flutuante dá a<br />

cidade o clima de agitacäo e os<br />

Que a poputaco iguaçuense cam inhe a passos argos<br />

rumo ao desenvolvimento e ao progresso<br />

cada vez maior e que Foz do lguaçu seja sem pie<br />

a cidade hospitaleira que tern sido ate o momentu.<br />

As comemoracöes do 692 aniversário de emancipaçc5o<br />

politico-administrativa marcam, para nós,<br />

a desafio de continuar construindo esta altaneira cidade.<br />

*<br />

1 i'<br />

"fltu)<br />

Tudo para<br />

nativos dão-lhe soiidez e continuidade,<br />

mas säo aqueles que<br />

aqui vem para se fixar os que a<br />

tornam apaixonante. E seja urn<br />

árabe que aqui aporta para abrir<br />

urn negócio de confeccôes, ou<br />

uma jovem que fugiu da cidade<br />

pequena para iivrar-se da indignaco<br />

de ser espionada pelos vizinhos,<br />

ou urn rapaz que desembarca<br />

corn urn manuscrito no<br />

bolso e uma dor no coraço,<br />

pouca diferença faz: cada urn<br />

abraca Foz do lguacu corn a intensa<br />

excitacäo do prirneiro<br />

amor, cada urn absorve Foz do<br />

lguaçu corn os oihos curiosos de<br />

urn avantureiro.<br />

Entretanto existern outras<br />

Foz do lguacu. Aquela do subempregado<br />

e desempregado que<br />

depois da apoteotica fase de ltai-<br />

Pu curtern na periferia a fome e<br />

o desespero, enquanto acalentam<br />

a esperanca de voltar ao campo,<br />

de oride sairam par forca das novas<br />

regras do mercado internacional.<br />

Ou a Foz do lguacu do<br />

contrabando-formiga, dos "negócios"<br />

fronteiricos.<br />

Enfim é uma cidade multifacélica<br />

e cheia de contradicôes,<br />

sern tradico politica e corn urn<br />

caráter em forrnaco. 0 ma is antigo<br />

dos Municipios do Oeste<br />

paranaense ainda está na adolescéncia<br />

cultural.<br />

A década de 80 está sendo<br />

para Foz do iguacu cheia de descobertas.<br />

E como uma mocinha<br />

sIPEçAS<br />

Mercedes-Benz<br />

Avenida Jic, 364 - Fone 73-2147<br />

em plena puberdade. Foz descobriu<br />

que pode reivindicar corn o<br />

seu povo organizado. E foi exatamente<br />

a periferia abandonada<br />

e aflita que deu o ritmo de transformaço<br />

ideológica. Elegeu urn<br />

deputado, deu a vitória a oposçäo,<br />

reivindicou eieiçäo para prefeito<br />

e pouco a pouco vai<br />

desbancando as elites comprometidas<br />

corn o sisterna politico<br />

e urna estrutura econôrnica injusta.<br />

'•• E' - ':- -<br />

' •! — 11j3, •1;ij'—,--'<br />

jjjjjljijjj- -<br />

Foz: uma cidade de contradiçôes<br />

DANA MECANICA<br />

NO TRANSCORRER DE MAIS<br />

UM ANIVERSARIO DE EMANCIPA-<br />

QÁO POLITICO-ADMINISTRATIVA<br />

DE FOZ DO IGUAQu, APROVEITA-<br />

MOS A OPORTUNIDADE PARA<br />

PRESTAR A NOSSA HOMENAGEM<br />

A ESTA COMUNIDADE ORDEIRA<br />

E LABORIOSA, AGRADECENDO<br />

ESPECIALMENTE A TODOS OS<br />

QUE SEMPRE NOS PRESTGIARAM<br />

Rua das Guianas, 705<br />

MECANICA E PEAS DIESEL<br />

BOMBAS INJETORAS - BICOS - TORNO E SOLDA<br />

I<br />

KOISANOSSA<br />

participando do desenvolvimento de Foz do Iguacu,<br />

alegra-se corn mais urn aniversãrio de emancipaço<br />

desta progressista cidade.<br />

ParnbEn5 Fez du Iguncu<br />

pelu5 GD LUH'P<br />

sempre presente<br />

contribuindo para<br />

o progresso<br />

de Foz do lguaçu.<br />

Supatu5 musculinus,<br />

fEmInina5 E<br />

infunti5 b015u5,<br />

cinto5 e chupEus<br />

Avenida J.K., 482- Telefone (0455) 74-21 84<br />

FOZDOIGUAQU — PARANA<br />

0'<br />

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a<br />

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0<br />

C,)<br />

02<br />

C,<br />

(0<br />

N<br />

0<br />

Na periferia impera a miséria e o abandono<br />

A cidade de Foz do<br />

lguaçu,edificada a beka do<br />

rio Paraná, é uma das<br />

cidades que maiores<br />

contrastes oferece em todo<br />

o Estado do Paraná. 0 verde<br />

das matas contrasta corn o<br />

vermelho da terra, que<br />

apesar do asfalto está<br />

presente nos veiculos, nas<br />

calçadas e ate na a qua que<br />

corre durante as chuvas.<br />

Mas este no é (mica<br />

contraste que apresenta Foz<br />

do lguaçu.<br />

OUtro contraste, já de<br />

caráter social, está presente<br />

tanto no centro corno nos<br />

bairros. Porque Foz do<br />

lguacu tern duas caras.<br />

Arnbas produto da<br />

polarizaco social, causada<br />

pela pol(tica econômica e<br />

social do regime imposto<br />

aos brasileiros.<br />

O centro,compasto de<br />

longas avenidas, algumas de<br />

duas pistas e corn seus<br />

edifIcios e locais cornerciais<br />

que oferecem uma grande<br />

variedade de mercadorias.<br />

Hotéis e restaurantes, alguns<br />

ate SuntuOSos,<br />

atendem diariamente as<br />

rnilhares de turistas que vâo<br />

visitar as cataratas e fazer<br />

compras no Paraguai.<br />

Esta é urna cara. A outra<br />

so as menores abandonadonados<br />

pelas ruas e a<br />

prostituico, considerada<br />

coma urna de maiores<br />

Indices no Estado do Paraná<br />

tendo em vista a populacao.<br />

Mas a outra cara da<br />

cidade de Foz do lguaçu,<br />

dona de alguns titulos<br />

ufanistas tais coma "Ca-<br />

Foz do Iguuçu: 69 ANOS DE<br />

PROGRESSO<br />

Illu1llENS POR<br />

MIS [STE<br />

hNIV[RSRIO<br />

Parabéns<br />

Foz<br />

do Iguacu<br />

pital do Turismo" e<br />

"Capital Mundial da Energia<br />

Elétrica", so se conhece na<br />

medid em que se sai do<br />

perimetro urbana. Al comeca<br />

a Foz do lguaçu dos<br />

pocos corn águas poluldas,<br />

ruas intransitáveis e barracos<br />

ilurninados a Iuz de<br />

Iampio.<br />

Além das favelas fôrmadas<br />

por ex-agricultores que<br />

sa(ram da terra devido ao<br />

rnodelo agricola voltado<br />

para a exportaco, implantado<br />

pelo regime instalado<br />

depois do golpe de<br />

1 .964, estäo as grandes<br />

barriadas. Bairros coma a<br />

Rinco Säo Francisco e<br />

Jardim des Flores tern uma<br />

populacäo maior do que a<br />

de muitos Municipios paranaenses.<br />

Saindo da zona céntrica<br />

já no se ye mais turistas,<br />

restaurantes e asfalto. As<br />

casas não trn garagens e as<br />

taxis näo andam pelas ruas.<br />

T ti.' I<br />

- -<br />

E uma outra Foz do Iguaçu,<br />

onde as comerciantes e<br />

gente de classe media tern<br />

riédo de se estabelecer. E<br />

muito menos as autoridades,<br />

pois ali nâo é uma zona<br />

turIstica. Entretanto é na<br />

periferia de Foz que se<br />

concentra a grosso da pa-<br />

Pu Iação.<br />

Nessa rnassa periférica, a<br />

descupaçâo, a forne e a<br />

promiscuidade produzirarn<br />

urna geraço de pessoas corn<br />

caras esgotadas e crianças<br />

sem rosto, todos iguais<br />

atrás da triste mascara da<br />

miséria.<br />

So estas crianças de<br />

costelas e ornbros marcados<br />

debaixo da pele a contraste<br />

mais gritante entre a bolsäo<br />

de miséria e a cidade<br />

turIstica. 0 "futuro do<br />

Brasil" está pagando desde<br />

já urn grande tributo pelo<br />

"desenvolvimento capitalista".<br />

E a aspecto social da<br />

d(vida externa.<br />

- 'ti • It'll'<br />

II t tiU-;<br />

V... .<br />

!<br />

• "-'....- - --:' .<br />

-- _i, _ - ,-<br />

Na periferia. uma populaço carente<br />

OM Av. Brash N°87e920<br />

QUE EM VIRTUDE<br />

DE SEU PROGRESSO,<br />

E QUE OBTIVEMOS<br />

0 NOSSSO SUCESSO<br />

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No centro tudo está voltado para o turismo<br />

FOZ DO lGuAcu!<br />

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Parabéns por seus 69 anos<br />

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o traba/ho e a união da popu/ação<br />

iguacuense são OS<br />

responsáveis peio pro gresso que vemos. Que os<br />

esforços da comunidade redobrem no afã de<br />

construirmos o futuro desta cidade.<br />

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FILIAL 3: AV. DAS CATARATAS ...........................FONE 73-2894


L -1'<br />

!I pI -<br />

4<br />

Flagrantes da construcao da<br />

' 1 Ponte da Amizade: Juscelino<br />

Kubitschek e Stroessner<br />

em 1959; Castelo t:3ranco e<br />

Strnccnar m<br />

— •—. . a<br />

I --, -<br />

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PARABNS, FOZ DO IGuAcJ.<br />

SÃO 69 ANOS DE PROGRESSO E DESENVOLVIMENTO<br />

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Ha 19 anos estamos ao lado do povo de<br />

Foz do Iguacu.<br />

Acompanhamos o progresso desta cidade e hoje, nesta<br />

data em que se comemora o 699 aniversário,<br />

parabenizamos os pioneiros e a todos<br />

os que colaboraram para transformar uma pequena<br />

cidade numa metrôpole.<br />

OTIC A<br />

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Claudino Rodigero<br />

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CONG RATU LA-SE COM 0 POVO<br />

DESTA LABOR IOSA<br />

COMUNIDADE PELA PASSAGEM<br />

DO 69P ANIVERSARIO DE<br />

EMANCIPAQAO POLITICA DESTA<br />

TERRA QUE TANTO AMAMOS.<br />

PRA FRENTE<br />

FOZ DO IGUAU!<br />

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FOZ DO IGUAçU - PR.<br />

Ao povo de<br />

Foz do Iguacu<br />

— j'r J!k /J<br />

I<br />

0;i:i'er,i:<br />

- 1 do lt,':&çii dirij<br />

,)OVc !CStJ Ci(/di /t<br />

- i d:er qu (' (IC rn i<br />

d1das, pod('renu).s<br />

rrtsfornzar deSdIe;,r)-c e<br />

ristrJçOeS tP(á JOVOS<br />

esforçs per &f j (S IUIISOTCS<br />

J0S CLAUDJO RORATO<br />

'ador


Cello Claret<br />

Vereador 1-Icrminio Lie Con<br />

to provocou furor entre Os pedessistas<br />

toledanos ao desmentir<br />

publicamente dois caciques do<br />

seu próprio partido, Os deputados<br />

Tércio Albuquerque e Antonio<br />

Mazurek. Os parlamentares<br />

haviam "denunciado", em dueto<br />

afinado, que teria havido "mordomias"<br />

na visita que trës secretârios<br />

de Estado - Nelton Friedrich,<br />

Antenor Bonfirn e Francisco<br />

Simeâb - fizeram recentemente<br />

a Toledo. De Conto nâö<br />

so desrnentiu categoricamente<br />

Os deputados como denunciou<br />

que erarn justarnente eles "os<br />

que mais se aproveitavam clas<br />

mordomias" em épocas passadas.<br />

Já tern gente querendo expulsar<br />

O vereador das fileiras do PDS.<br />

S..<br />

Ju(za Sofia Regina de ('astro<br />

Tolentino, coordenadora municipal<br />

do Provopar em Cascavel,<br />

satisfet(ssma corn Os resi.i tados<br />

N<br />

cIa Campanha do Caior t-lumano".<br />

A campanha deste ano, realizada<br />

corn a colaboraçäo dos<br />

alunos dos colégios Alfa e Canadá,<br />

superou todas as expectativas:<br />

"Conseguimos recolher o<br />

dobro de donativos em relaçâo a<br />

campanha do ano passado".<br />

Roupas, calçados, agasalhos,<br />

mantimentos, etc. estäo sendo<br />

entregues as 22 entidades sociais<br />

de Cascavel que faräo a redistribuiçffo<br />

as familias carentes.<br />

S..<br />

General Costa Ca'alcw,ti,<br />

presidente da Eletrobrás e da<br />

Itaipu Binacional, admite ser<br />

candidato Presidéncia da Repüblica,<br />

mas na qualidade de candidato<br />

oficial do PDS. Näo pretende<br />

concorrer "por fora".<br />

S..<br />

E ngenheiro-agrônomo Ce/jo<br />

Claret é urn dos excelentes técnicos<br />

hoje lotaclo na Surehma -<br />

Superintendéncia de Recursos<br />

H(dricos e Meio Ambiente. 0 incipiente<br />

movimento ecológico<br />

cascavelense deve muito a ele.<br />

•SS<br />

Esteve no Paraguai, de acordo<br />

corn informaço do jornal<br />

'ABC Color", o empresário José<br />

.Iaria RiL i)Iateos, ex-diretor-<br />

-presidente do grupo espanhol<br />

Rumasa, que sofreu intervenco<br />

do governo daquele Pa(s por iiregularidades<br />

financeiras. 0 gru-<br />

0 Rumasa controlava 18 baricos<br />

1.200 agéncias, além de hotéis<br />

empresas de construço. A intervençäo<br />

na empresa foi acornpanhacia<br />

de ordem de prisäo contra<br />

seu diretor-presidente. Ruiz<br />

Mateos fugiu para a Inglaterra,<br />

e de Ia, segundo o "ABC". paa<br />

o Paraguai, onde se hospedou<br />

½1<br />

Flagrante social: Tibiriçá Guimaräes (Banco Auxiliar/Foz},<br />

Narciso Valiatti (Facisa), José Ferreira Neto e esposa, e<br />

Anibal Abate Soley.<br />

Saudamos Foz do lguacu na passagem<br />

do seu 690 aniversário de emaricipaçäo<br />

p01 Itico-administrativa.<br />

DIST. DE FRIOS<br />

ALVORADA<br />

Distribuidor dos produtos Sadia<br />

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FOZDO1GUAU PARANA<br />

no elegante hotel Excelsior" de<br />

Assunção. Seu paradeiro atual é<br />

desconhecido.<br />

S..<br />

Cristina illoraes, manequirn<br />

e presidente da comissäo de promocöes<br />

do Rotaract Club (Foz<br />

do Iguacu), anunciando pàra o<br />

próxirno dia 17 de junho a rea•<br />

lizaco de urn desfile de modas<br />

no Floresta Club, a partir das 22<br />

horas, quando será apresentada a<br />

colecão inverno 83 das Lojas Lilian<br />

e Sadi Magazin. Participaräo<br />

20 manequins. e a renda reverterá<br />

em prol da Associaçáb de Caridade<br />

Santa Rita de Câssia. Serâo<br />

sorteados ainda brindes oferecidos<br />

por Lojas Lilian, Sadi<br />

Magazin e Man Modas, e urn grupo<br />

árabe de Sac Paulo realizará<br />

biN<br />

hEw<br />

urn show especial.<br />

515<br />

Leoc-lides P1(10 e Paulo lirencr,<br />

comandantes do Artesanato<br />

Trés Fronteiras, receberam os<br />

amigos e a imprensa corn urna<br />

churrascada na sede do empresa<br />

situada na Rodovia das Catarata<br />

ern Foz. Alérn de apresentar o<br />

que ha de mais requintadc em<br />

malharia e artesanato, Leoclides<br />

e Paulo pretendem oferecer aos<br />

clientes, futuramente, o legitimo<br />

café colonial de Gramado IRS).<br />

S..<br />

A rgela Iliatia Rossetto é a<br />

nova Miss Brotinho de Medianeira.<br />

0 concurso, prornoçao dos<br />

formandos de agropecuária e magistério<br />

do Colégio Joo Manoel<br />

Mondrone, realizou-se no CalifOrnia<br />

Disco Clube. Em segundo<br />

e terceiro lugares ficararn respectivamente<br />

as sirnpáticas Sandra<br />

Regina Denipoti e Miriam Caval-<br />

Ca. Da comissäo julgadora participaram<br />

o juiz Renato Strapas-<br />

'I<br />

Comercial<br />

Fernandes<br />

FONE: 73-3 165<br />

R. Almirante Barroso, 191<br />

FOZ DO IGUAU<br />

PAR ANA<br />

Santo<br />

Salvatti<br />

S S$posa<br />

Salvador<br />

Ram os<br />

t pO5a<br />

Neuzo Rafagnin e esposa, acompanhados por Vilmar Andreola<br />

e esposa.<br />

son, jornalista Mirtis Valério,<br />

Doris Delapasqua, Moreira da<br />

Silva (NOSSO TEMPO), Valério<br />

Cordeiro, professor Samuel de<br />

Lima, leda Piccolli, vereador<br />

João Alves e José Augusto Loyo-<br />

Ia.<br />

S..<br />

Georgein i%Ioutinlzo da SiIL'a,<br />

presidente do Rotaract de Foz<br />

do Iguacu, explicando que o clube<br />

recém-fundado congrega jovens<br />

e constitui-se em parceiro<br />

ativo do Rotary. 0 prirneiro Rotaract<br />

Club foi fundado em 1968<br />

no Carolina do Norte (EUA). Em<br />

Foz, o Rotaract surgiu por niciativa<br />

de urn grupo de acadérnicos<br />

da facisa, incentivados pelo<br />

governador distrital do Rotary,<br />

Sérgio Levy.<br />

S..<br />

Vereadora Egz'J/a Cor'atti<br />

(PMDB) destacando .se na area de<br />

assistència social em Cascavel,<br />

Urn trabalho anOnirno que vem<br />

ciesenvolvendo ha rnuitos anos e<br />

que ht valeu a eleiçao para a Camara<br />

Municipal.<br />

A simpática Mmanda Saritos<br />

Domareskj foi eleita "Sinhazinha"<br />

do Colégio Sã'o José<br />

(Foz).


cc<br />

0<br />

C,,<br />

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I-<br />

0 C,,<br />

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C z<br />

PREFEITO ENGANOU POVO DE TRÉS LAGOAS<br />

Assim que o prefeito-interventor<br />

Ciovis Cunha Vianna Jeu sinai<br />

verde para que as I iderancas<br />

da viia de Trés Lagoas. promovessem<br />

eieio para urn novo administrador,<br />

fez corn que urna<br />

série de interesses que ate entäo<br />

estavam camuflados viessern a<br />

tona.<br />

Nos üitimos trés anos todo<br />

tipo de negociata, robs e chunchos<br />

foram feitos na vila que<br />

possut aproximadamente 12 mu<br />

moradores. Trés Lagoaséo centro<br />

comercial e social de urn nücleo<br />

populacional composto pela<br />

viia propriarnente dita, mais 0<br />

Jardirn Santa Rita e Viia Guarani.<br />

Ao todo, sornam 20 mu pessoas,sendo<br />

que ma is de cinco mu<br />

eieitores.<br />

Aizerniro Rocha Ramos é<br />

funcionário da Prefeitura, rnorador<br />

em Trés Lagoas e administra-<br />

AUTO POSTO<br />

Z EI\JO Foz<br />

Av. Juscelino Kubitschek<br />

do Iguaçu -<br />

Nesta data festiva em que se<br />

comemora ma/s urn an/versário<br />

de Foz do Iguacu,<br />

queremos transm/tir<br />

as autor/dades e<br />

ao povo em geral<br />

a nossa conviccao<br />

num futuro cada vez<br />

ma/s promissor.<br />

1914<br />

1,-rf 1 Hfl<br />

Edifi'cio Nagib<br />

Na Rua Almirante Barroso<br />

clIiI) (i ZHI<br />

/ -i': (10 ltudçu<br />

(o p?u',nora () 9<br />

I?iO.' (IC'<br />

e?na?IeipIcaI)<br />

pc)lItica.<br />

I? U U(i, ?iIO.s t( )s<br />

(nd I u' PCH tO<br />

H 'c.ca cre,ic.j ni<br />

, j n,,lidade dot,. qiw<br />

(&jt4 j t'ii't'fli e<br />

rjl,,i1Iints<br />

H('rI4iUd0 1'<br />

,re'co (10<br />

,li 1(I1I(<br />

1983<br />

NAGIB MOHAMAD<br />

TARABAINE Arlindo:<br />

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• CASCAVEL: Avenida Brasil, 1.777 - Fone 23-0185<br />

dor por indicaçäo do prefeito e<br />

seu secretarlo mais chegada, Jai<br />

ro de Oliveira. Depois de trés<br />

anos no cargo, Alzemiro<br />

é acusado de estar ocupando<br />

area verde onde construiu urn<br />

prédio e de ter vend do iotes em<br />

outra area reservada ao municipio.<br />

Näo faz muito tempo foi<br />

ouvido por urna comissäo da<br />

Cámara de Vereadores onde iustificou<br />

seus atos e declarou que<br />

está disposto a trocar a area que<br />

ocupa atualmente por urna outra<br />

de sua propriedade. inclusive<br />

teria feito todos estes robs com<br />

o benepiàcito do Secretário de<br />

Obrasda Prefeutura,paraoqual<br />

trabalhou nas üitimas eleiçôes.<br />

Foi assim que a popuiaco,<br />

desgostosa ao ver os seus bens<br />

piibiicos sendo negociados e a vi•<br />

Ia em total abandono, deciciiu<br />

organizar urna associaço de moradores<br />

para reivindicar rnelhorias.<br />

0 primeiro critério dos organizadores<br />

da associação foi evitar<br />

envolvimento p01 it ico-partidário.<br />

'A associacäo representa a<br />

unio de todos os moradores na<br />

luta por berreficios para a comu<br />

rridade, independente de opcão<br />

poIitica de cada urn", afirmou<br />

Joäo Batista, urn dos ideaiizadores<br />

e presidente em exerc(cio da<br />

Associaço dos Moradores de<br />

Trés Lagoas.<br />

E foi num encontro entre a<br />

diretoria da Associacäo e 0 Co.<br />

roneb Cunha Vianna que surgiu<br />

a idéia de fazer-seuma eieico entre<br />

os moradores para escolher<br />

urn nome que substituisse Aizemiro<br />

Rocha Ramos. Na reuniáö<br />

corn o prefeito estiveram Joäo<br />

Batista, José Catarina, Darci Moraes<br />

e Geraido. Cunha Vianna na<br />

ocasio autorizou que a diretoria<br />

da Associacäo encaminhasse uma<br />

pesquisa entre os rnoradores para<br />

escolher urn nome para substituir<br />

Aizemiro.<br />

"o povo näo sabe voter",<br />

No dia cia eIeiço esteve pre<br />

sente 0 vereador e IIder do pre<br />

feito na Cärnara Municipal, Alberto<br />

KoeIbI. Cento e cinqüenta<br />

pessoas votaram e Agenor Miranda<br />

teve 124 votos. Outros<br />

candidatos participaram e entre<br />

eles forarn distribLI l , c os restantes<br />

26 votos. Além de Agenor<br />

Miranda, concorrerarn José Ferreira,<br />

José "Catarina", Fabricio<br />

Sp(ndola e Trevisarr.<br />

Não resta duvida que a decisäo<br />

do povo de Trés Lagoas foi soberana<br />

e so resta ao prefeito acata-la.<br />

"Se o prefeito for contra<br />

esta deciso estará indo contra o<br />

povo. Näo preciso de emprego.<br />

0 pessoal acreditou em mim,<br />

agura quero assumir e trabaihar<br />

por Trés Lagoas' afurrnou Agenor<br />

Miranda.<br />

0 ganhador na eieiço realizada<br />

é urn aifaiate que vive h<br />

mais de seis anos no niunicipio.<br />

Sua indicacäo pela popuiaçäo foi<br />

S<br />

I<br />

P<br />

E<br />

COM<br />

'I-<br />

91<br />

çAs<br />

E EXPORTAçAO<br />

DE PEQAS PARA<br />

VEICULOS<br />

espontaned e agora ele está decidido<br />

a levar a luta para a frente.<br />

E Trés Lagoas merece. Hoje<br />

a vila apresenta urn estado iastimável<br />

corn suas ruas esburacadas,<br />

praca abandonada e sem<br />

iiumirraço pUbIica.<br />

Já o aoministrador Abzemiro<br />

Rocha Rarnos, que ocupa o cargo<br />

ha mais de trés anos,<br />

diz que vai sempre na prefeitura,<br />

mas n3o é atendido pelo pref eto.<br />

"Vou na Prefeitura mas 0 Coronel<br />

está sempre ocupado.<br />

Quarrdo sou atendido, na hora<br />

de soltar a máquina nSo ilberam.<br />

Eles me enroiam. Desconfio que<br />

tern alguérn segurando a coisa",<br />

afirma Aizemiro.<br />

Sobre a eIeicäo realizada ele<br />

afirrna que so tomou conhecimento<br />

no dia e que näo está sabendo<br />

se o povo deseja mudar de<br />

administrador. Quando a acusac.o<br />

de que ele construiu inclusive<br />

numa das ruas da vila, Aizemi-<br />

-':r r<br />

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TO (hZ que sw é ntng. Mas<br />

unia coisa é certa: o prédio está<br />

A .oa area verde e a rua está cercada<br />

e servindo de depósito para<br />

o bar que ele possui.<br />

"0 POVO N.O SABE VOTAR"<br />

Entretanto o mais bronqueado<br />

corn tudo sto e urn outro<br />

dono de bar que diz näo saber<br />

o povo dar valor a quern trabaiha.<br />

"Se o povo soubesse votar<br />

eu seria o mais votado", diz o<br />

comerciante Arlindo Pacheco<br />

Borges.<br />

"Sirnplesmente n3o gostei<br />

da eleiçäo. Sou urn dos fundadores<br />

daqui e tenho sido o que<br />

mais trabalha pela vila. Agora<br />

vern esta gente, faz urna reuniäo-<br />

CADEADOS E CHAVES<br />

L. VICE NTE E CIA LTDA.<br />

e no me convdam.<br />

Acho uma falta de respetto', diz<br />

magoado o dono de bar.<br />

Por outro lado Luiz da Silva,<br />

urn dos organizadores da eleiçäo,<br />

afirma que convidou Arlindo<br />

para participar. Já este,apesar I<br />

de estar magoado corn a escolha<br />

do povo, afirma que rto pretende<br />

ser candidato.<br />

Mas a afirrnacäo de Arlindo<br />

de que näo pretende concorrer<br />

para adrninistrador de Trés Lagoas<br />

parece ser da boca prá fora.<br />

Ha poucos dias,incentivado<br />

pelos vereadores Sérgio Lobato,<br />

José Arceno e Justino Biano, ele<br />

realizou no salo do bar urna<br />

reuniäo ern que foi feito urn<br />

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Fo: do Iguaçu - Parand<br />

Nos esforçamos para que a popuIaco iguacuense<br />

tivesse urn born atendimento, Assim como<br />

nos esforçamos para cumprir nossos objetivos<br />

acreditamos que todas as pessoas que trabaiham<br />

e vivem em Foz também o fizerarn. Mais do<br />

a crença, temos a certeza de que isso foi feito.<br />

Como prova temos 0 desenvolvimento<br />

seguro de Foz do Iguacu. Que continue assim<br />

durante os próximos 365 dias.<br />

PARABENS POR MAIS<br />

UM ANIVERSARIO<br />

EXTEL<br />

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Imp ressos em gerai - jornais - revsas - ca1iogos - calendários cartazes<br />

ares postas - e"ios a cores e plasificados.<br />

4á<br />

Agenor, o mais votado,quer trabalhar<br />

pela vila.<br />

abaixo-assinado indicando seu<br />

nome para o cargo. "Foi urna retribuicäo<br />

de pane dos vereadores,<br />

Eles estäo me devendo urna série<br />

de favores", diz Anlindo, que<br />

é urn dos cniticos de Alzemiro e<br />

Jairo de Oliveira.<br />

Mas o que Arlindo quer<br />

rnesmo é ser norneado, sern antes<br />

passar por uma eleicäo. Afinal<br />

ele no quer saber de ter seu<br />

& (<br />

- b ___<br />

.<br />

A rua principal fica intransitável quando chove<br />

J!.JL<br />

nome colocado nurna consulta acabe acatando a vontade popupopular.<br />

"0 povo no sabe vo. lar. Aceito ate nova votacäo. Distar.<br />

Principalmente o povo aqui Puto corn o Trevisan, corn o Ar<br />

de Trés Lagoas. Aqui so hndo ou qualquer outro que Se<br />

dá valor a quem näo faz nada". apresente. 0 povo de Trés La<br />

Enquanito isto o alfaiate Age- goas está cansado de adrnjnistranor<br />

espera que o coronel Cu- dores COmprometidos corn pesnha<br />

Vianna curnpra corn o pro- soas que não são daqui e so quemetido<br />

e o nomeie para o cargo. rem explorar 0 que é nosso", diz<br />

Afinal foi escoihido pelo povo. Agenor enquanto vai terminando<br />

"Eu quero trabaihar por Trés mais urn paletó em seu atelier de<br />

Lagoas e confio que o prefeito 0Stura.<br />

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69 ANOS DE FOZ DO IGUAQU. AFINAL NOS CONTRIBUIMOS COM<br />

UMA PARCELA DESTE PROGRESSO.<br />

MUITACOI5AJA FOl FEITA,MASMUITOAINDA<br />

HA A FAZER. QUE FOZ CONTINUE CRESCENDO. DE NOS FICA<br />

A PROMESSA DE QUE ACOMPANHAREMOS 0 PROGRESSO.<br />

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Rua Gaspar Dutra, 225 - Bairro .Jardim Maria de Fatima Fone. 23-44-30 - Cascavel-Paraná.<br />

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coMuNIcAçAo E TRANSPORTE, AS<br />

FAMILIAS QUE AQUI RESIDIAM ENFRENTAVAM<br />

TODA A SORTE DE DIFICULDADES MAS<br />

MANTIN HAM-SE AUTNTICOS<br />

SENTINELAS DA NOSSA BRASILIDADE.<br />

HOJE, FOZ DO IGUAU COLOCA-SE ENTRE OS MAtS<br />

DESENVOLVIDOS MUNICIPIOS DO PARANA,<br />

E ESSA POSIçAO SE DEVE, EM GRANDE PARTE, AO<br />

TRABALHO DAQUELES QUE NOS ANTECEDERIAM<br />

Organ ização<br />

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Dr. EDISON PICCINI — O.A.B.-PR 9975-13 - CPF 061.535.340-15<br />

Dr. RUI ALBERTO MEDER - O.A.B.-PR 10.799-B - CPF 061.473.480-00<br />

Causas: CIVEIS . CRIMINAlS - TRABALHISTAS<br />

AV. BRASIL, L777-Sala2- (EM FRENTE A SANTA CASA) Fone:74-2763<br />

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ao5 que execut&o os trabaihos, e ao ptblico em qeral. esta empresa comunica que so tome nocessário<br />

interromper o fornecimento de energia elétrica nos seguintes locals e horários:<br />

DIA 9 IDE JUNHO - QUINTA-FEIRA<br />

QUATRO PONTES<br />

DAS ii As 12 HORAS<br />

Afeta. QUATRO PONIES (Marechal Càndido Rondon) parcialmente — consumidores do Avenida<br />

Presidente Epitácio Pessoa e transversais, trecho entreua Santa Rosa e Fecularia Lorenz<br />

e consumidores rurais.<br />

0 desligamento acima depende des condiçäes atmosféricas, podendo ser antecipada a normalização<br />

do abastecimento.<br />

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