Coletânea de posts publicados no blog PREVI PLANO ... - AAPPREVI
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Participante empreen<strong>de</strong>dor<br />
- Dentre as linhas <strong>de</strong> crédito da Previ estendidas aos participantes, o leque enfocado é<br />
muito restrito e visa apenas o lado assistencial. Por que não contemplar, também, o<br />
lado produtivo? É certo que o aposentado/pensionista necessita <strong>de</strong> apoio financeiro<br />
para escorar seu minguado orçamento oriundo dos proventos. Todavia, esse<br />
assistencialismo tor<strong>no</strong>u-se crônico e esses financiamentos foram incorporados ao<br />
orçamento doméstico para não mais sair. Tirando o empréstimo da Carim – <strong>de</strong>stinado<br />
à casa própria – os outros dois (ES e ES curto prazo) são infinitos, mesmo com prazo<br />
certo. Uma vez tomados escravizam o <strong>de</strong>vedor visto que seu pagamento é extraído do<br />
salário o que, consequentemente, o diminui. E isto se constitui numa armadilha on<strong>de</strong><br />
por mais que o aprisionado esperneie não encontra escapatória, ficando à mercê da<br />
extensão <strong>de</strong> prazos e limites - eternizando o endividamento com achatamento<br />
progressivo do salário.<br />
- Por que então não <strong>de</strong>stinar parte da verba <strong>de</strong>sses empréstimos para acalentar<br />
sonhos <strong>de</strong> negócios? Se a Previ disponibilizar uma linha <strong>de</strong> crédito para contemplar os<br />
aposentados/pensionistas empreen<strong>de</strong>dores, com certeza eles po<strong>de</strong>rão tirar daí<br />
melhorias para enriquecer o orçamento e, quem sabe, alcançar condições <strong>de</strong> livrar-se<br />
da prestação do ES. Uma vez liquidada essa dívida, forçosamente o salário será<br />
aumentado <strong>no</strong> mesmo valor da mensalida<strong>de</strong> excluída. A<strong>de</strong>mais, é sabido que o<br />
funcionário do Banco, quando na ativa, via <strong>de</strong> regra pensa em montar seu próprio<br />
negócio para fugir da condição <strong>de</strong> empregado. Muitos <strong>de</strong>les se preparam para<br />
empreen<strong>de</strong>r mas não encontram apoio financeiro, uma vez que os empréstimos<br />
disponíveis <strong>no</strong>s Bancos estão fora do alcance face às exigências <strong>de</strong> garantias. Depois <strong>de</strong><br />
aposentado, então, é que o caminho torna-se mais difícil por falta <strong>de</strong> capital e <strong>de</strong><br />
crédito (pessoal e físico, pois é tido como incapaz).<br />
- Entretanto, com tantas possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> peque<strong>no</strong>s negócios existentes <strong>no</strong>s campos<br />
da eco<strong>no</strong>mia, seria salutar a <strong>PREVI</strong> incentivar o empreen<strong>de</strong>dorismo preconizado pelo<br />
SEBRAE e, ombreado com este, dar condições à montagem do negócio próprio por<br />
parte dos seus aposentados e pensionistas. De se consi<strong>de</strong>rar que, quase sem exceção,<br />
estes contam em seu seio com filhos e netos na ida<strong>de</strong> do trabalho produtivo – sem<br />
assistência externa, também. E que lhes serviriam <strong>de</strong> apoio logístico <strong>no</strong> caso em<br />
questão. Isso se não bastasse a elevada capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong>monstrada pelo<br />
“inativo”. No difícil ofício <strong>de</strong> equilibrar o orçamento doméstico contando com<br />
limitados recursos mensais ele é imbatível.<br />
Marcos Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> – Curitiba (PR) – 07/12/2009.<br />
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