Coletânea de posts publicados no blog PREVI PLANO ... - AAPPREVI
Coletânea de posts publicados no blog PREVI PLANO ... - AAPPREVI
Coletânea de posts publicados no blog PREVI PLANO ... - AAPPREVI
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Superávit - Consi<strong>de</strong>rações técnicas<br />
(De um colaborador anônimo)<br />
Colega Marcos Cor<strong>de</strong>iro<br />
A alegação do Banco é que tanto a Instrução CVM 371, bem como a Resolução CGPC<br />
26, <strong>de</strong>terminam que as empresas estatais façam o que ele fez. Primeiro <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u a<br />
questão do “regime <strong>de</strong> competência” on<strong>de</strong> os ganhos ou perdas são contabilizados<br />
quando são apurados e não quando efetivamente são realizados, como é o caso este<br />
a<strong>no</strong> do superávit acumulado da Previ.<br />
O Banco argumenta também que o art. 1º. da Lei Complementar 109 estabelece que o<br />
regime <strong>de</strong> Previdência Complementar seja facultativo e que é baseado na constituição<br />
<strong>de</strong> reserva para pagamento <strong>de</strong> benefícios, não justificando a melhoria <strong>de</strong> benefício, já<br />
que você está em um pla<strong>no</strong> on<strong>de</strong> o benefício já foi <strong>de</strong>finido <strong>no</strong> momento da entrada<br />
na empresa (visão do Banco).<br />
Des<strong>de</strong> 2005, o Banco reconhece ganhos e juros atuariais do Pla<strong>no</strong> 1 ao valor das<br />
contribuições futuras sob sua responsabilida<strong>de</strong>. Segundo a CVM 371 e segundo os<br />
cálculos atuariais feitos por consultoria contratada, em 31.12.08 o Banco po<strong>de</strong>ria ter<br />
reconhecido um ativo <strong>de</strong> R$ 14.084.340 mil (valores <strong>de</strong> 2005 a 2008).<br />
Em relação às ações judiciais, sua alegação é que as <strong>de</strong>cisões são <strong>de</strong> primeira instância<br />
e nenhuma <strong>de</strong>las entra <strong>no</strong> mérito da questão e sim suspen<strong>de</strong> os efeitos até que o<br />
julgamento da ação seja finalizado. O Banco <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que é legal a <strong>de</strong>volução ao<br />
patrocinador dos recursos provenientes do superávit e que a LC 109 aborda a revisão<br />
do pla<strong>no</strong> e não revisão do benefício.<br />
Os atuários exter<strong>no</strong>s calcularam que os valores a serem reconhecidos pelo Banco<br />
totalizariam R$ 14.334.596 mil, on<strong>de</strong> o Banco teria 6 a<strong>no</strong>s para reconhecer este valor.<br />
Desses recursos, o Banco calculou os 50%, chegando ao valor <strong>de</strong> R$ 7.793.671 mil<br />
<strong>de</strong>duzindo os valores do ativo atuarial que já tinha sido registrado anteriormente ( –<br />
R$ 2.381.303 mil) totalizando R$ 5.412.368 mil, valor já contabilizado e que impactará<br />
positivamente o resultado do Banco, propiciando uma injeção <strong>de</strong> recursos “virtuais” e,<br />
consequentemente, aumentando os valores dos divi<strong>de</strong>ndos que serão pagos. É bom<br />
lembrar que o maior acionista do Banco é o próprio Gover<strong>no</strong>.<br />
Comentário <strong>de</strong> um colaborador anônimo. 03/12/2009<br />
40