Coletânea de posts publicados no blog PREVI PLANO ... - AAPPREVI
Coletânea de posts publicados no blog PREVI PLANO ... - AAPPREVI
Coletânea de posts publicados no blog PREVI PLANO ... - AAPPREVI
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Reuniões infrutíferas<br />
Caros Colegas.<br />
A cada reunião que acontece mais os assuntos se voltam para direcionamentos<br />
temerários. Ora se prestam a amparar propostas injustas, ora afunilam o caminho para<br />
a aceitação <strong>de</strong> parâmetros absurdos como a <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> aposentados e pensionistas<br />
pela CONTRAF-CUT.<br />
De se <strong>no</strong>tar que as reuniões havidas envolvem sempre as mesmas figuras <strong>de</strong> proa que<br />
não têm o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>cisório nas questões abordadas. Por um lado dirigentes <strong>de</strong><br />
associações isoladas fazem convites a pessoas escolhidas para participar <strong>de</strong><br />
espetáculos pirotécnicos para dar brilho a sua gestão. E os convidados são sempre as<br />
figurinhas carimbadas do álbum dos eleitos da <strong>PREVI</strong>, cuja postura já é conhecida e a<br />
verborréia gasta nessas ocasiões mais parece o som vindo <strong>de</strong> um disco <strong>de</strong> vinil<br />
arranhado, repetindo os mesmos sulcos gravados numa matriz sem sentimentos.<br />
É sabido que os Eleitos nada resolvem e nada <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m. Em seu discurso repetitivo<br />
alegam que fazem parte <strong>de</strong> um colegiado - subordinado aos interesses do Banco do<br />
Brasil na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> patrocinador, falta dizer. De mais a mais, nessas reuniões<br />
adotam postura incompatível com os anseios da arraia miúda, a começar pela posição<br />
assumida sobre um tablado elevado para olhar os interlocutores <strong>de</strong> cima para baixo -<br />
como a mostrar superiorida<strong>de</strong> - numa <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> admiração subalterna<br />
exercida pelos anfitriões que lhes dão esse <strong>de</strong>staque imerecido, pelo pouco que<br />
po<strong>de</strong>m fazer (ou querem).<br />
Para corroborar a <strong>de</strong>snecessária organização <strong>de</strong>sses eventos basta o conhecimento das<br />
narrativas que escaparam <strong>de</strong> algumas <strong>de</strong>las. As propostas são as mesmas com<br />
alternância <strong>de</strong> posições, chamadas priorida<strong>de</strong>s. Tudo se baseia num simulacro <strong>de</strong> coisa<br />
séria acontecida sob o patrocínio da ANABB, dois a<strong>no</strong>s atrás, e que resultou <strong>no</strong><br />
<strong>de</strong>sastre da Renda Certa. De lá para cá somente reeditam o prometido tendo a certeza<br />
<strong>de</strong> que nada que propalam acontecerá. Pelo me<strong>no</strong>s como <strong>de</strong>sejamos, pois sem o crivo<br />
do Po<strong>de</strong>r Central tudo se dilui <strong>no</strong> campo especulativo.<br />
É quase certo que o discurso já vem pronto para enganar aos <strong>de</strong>savisados que<br />
comparecem <strong>de</strong> boa fé, enfrentando sacrifícios ao embalo da esperança <strong>de</strong> ouvir coisa<br />
que preste. Mas que saem, sempre, carregando o fardo da <strong>de</strong>silusão pelo que feriram<br />
seus ouvidos. É <strong>de</strong>suma<strong>no</strong> esse comportamento permitido. A falta <strong>de</strong> escrúpulos<br />
<strong>de</strong>monstrada pelos que proporcionam esse espetáculo <strong>de</strong>veria ser punida com açoites<br />
<strong>de</strong> penitentes. O pouco caso que fazem da miséria imposta, sentida pelos assistentes<br />
usurpados <strong>no</strong>s seus direitos, é passível <strong>de</strong> punições severas. Esses fogueteiros<br />
<strong>de</strong>veriam envergonhar-se do ridículo papel a que se prestam à frente da caravana em<br />
que <strong>de</strong>sfilam, e <strong>de</strong>monstrar um pouco <strong>de</strong> dignida<strong>de</strong> ao lidar com os participantes, <strong>no</strong><br />
duplo sentido.<br />
Retirar a máscara <strong>de</strong> uma vez é o mínimo que po<strong>de</strong>m fazer. E não <strong>de</strong>ixá-la <strong>de</strong>slizar <strong>no</strong><br />
rosto um pouco a cada reunião que freqüentam, mostrando a cara <strong>de</strong> pau que<br />
270