Coletânea de posts publicados no blog PREVI PLANO ... - AAPPREVI
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PBI (note-se que escrevi “de participantes” e não “dos participantes” – é perigoso querer defender a coletividade). Itens como realinhamento do Empréstimo Simples, distribuição do superávit, voto de minerva, mudança de estatutos e outros não parecem ser unanimidade. Se forem endereçadas cartas a Senadores há reclamações; a lista contém nomes de “traíras” ou peca por omissão, estando incompleta. Carta ao Presidente Lula também desagrada; a linguagem usada é forte e desrespeitosa ou é muito branda, fraca em contundência verbal. Dirigir-se aos Eleitos também desagrada; estão lá graças ao nosso voto e devem ter vergonha na cara e cumprir as promessas de campanha; ou devem ser tratados com mais respeito e bajulação, afinal nos representam dignamente. Então, fazer o que? Devo esquecer ao que me propus e passar a agir egoisticamente? Devo usar o Blog para uso próprio na defesa dos meus interesses e abandonar todos aqueles que em mim confiam? Devo dar ouvidos aos magoados com o que escrevo e deixar de falar em nome de todos os aposentados e pensionistas iguais a mim? Será que terei que escrever cartas usando apenas o pronome EU? Vejamos como ficará aos olhos de quem leia pedidos nestes termos: Senhor Presidente da República: Peço que diga ao Banco do Brasil para não meter a mão no meu dinheiro que está na PREVI... Senhor Senador: Cumpra o dever de honrar o voto que lhe dei e diga na tribuna para a PREVI pagar a parte do superávit que me toca... Manifesto à Nação: Eu, Marcos Cordeiro de Andrade, quero que conheçam minha situação de penúria como participante do Plano de Benefícios n° 1, da PREVI, pois fui funcionário do BB e hoje ganho pouco para sobreviver... Carta à FAABB e às Associações: Sei que já fazem muito por mim, pelo que sou agradecido e nada tenho a reclamar, mas será que poderiam dar um jeito de melhorar, ainda mais, minha qualidade de vida? Será que funciona, ou devo esquecer os melindrados e tocar o barco? Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 23/08/2010. 254
Nosso caminho, nossa meta Caros Colegas. De tudo que ai se vê tiramos uma lição definitiva. A necessidade de se cuidar de mudanças nunca foi tão premente e oportuna como agora. Convivemos com expectativas cujos resultados serão determinantes para consagrar dias melhores. Ou para indicar a continuidade das incertezas com relação ao futuro e até mesmo quanto ao presente, que somente piora a cada dia que vemos passar por nós. Não podemos viver de promessas. O nosso amanhã já chegou e o nosso passado pede justiça. Uma análise fria e desapaixonada comprova a falta de representatividade com que lidamos. Seja na PREVI ou na CASSI, e até nas associações que nos cercam, não contamos com defensores empenhados nas missões confiadas. Entra eleição e sai eleição, elegem-se candidatos e são empossados nos mais variados postos, mas não vislumbramos gestões independentes e comprometidas com o salutar desempenho das funções. Também pudera, elegemos sempre os mesmos nomes. Nomes viciados com a mesmice administrativa, acomodados e acovardados diante da necessidade de inovar ao assumir seus postos. São nomes acostumados com cargos idênticos e sem capacidade empreendedora para implementar mudanças. Incapacidade alimentada por falta de vontade política ou pelos compromissos assumidos com grupos dominantes que atuam no campo associativo, sindical e patronal. De nada adianta confiar nos “experientes” candidatos e aceitarmos seus slogans de campanha: vote em fulano que há “x” anos está à frente da associação tal; vote em beltrano que é dirigente sindical e participa da “luta contra o patrão desalmado”; vote em cicrano que vem de baixo, pois há mais de vinte anos não sabe o que é subordinarse ao trabalho no Banco, mantendo-se por cima flutuando em cargos da Cassi e da Previ, sem nunca ter perdido uma eleição. Isso de nada vale. E se levarmos o assunto para comparações corriqueiras, como na linguagem do futebol, veremos que está tudo errado com o nosso voto - eternamente desperdiçado. Máximas como “em time que está ganhando não se mexe” serve como ressonância para mexermos no time que está perdendo. A seleção do Dunga desandou. E foi mexida numa tentativa acertada para evitar novos fiascos. Os “experientes” foram trocados por carne nova e já no primeiro jogo mostraram serviço. É chegada a hora de fazermos o mesmo. Por isso temos que partir para jornada arrojada com a visão no futuro próximo. Precisamos urgentemente de mudanças nos setores que nos afetam e cujos dirigentes são eleitos com o nosso voto. Vamos pensar em gente nova, descompromissada com o peleguismo. Despida da camisa do patrão e coberta com o manto da honra. Protegida sob a redoma da honestidade e dotada da força de vontade inovadora. Portadora de boa visão que enxergue os problemas da velhice, com a certeza de que poderão ser minorados com trabalho, fé e perseverança. 255
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Nosso caminho, <strong>no</strong>ssa meta<br />
Caros Colegas.<br />
De tudo que ai se vê tiramos uma lição <strong>de</strong>finitiva. A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se cuidar <strong>de</strong><br />
mudanças nunca foi tão premente e oportuna como agora. Convivemos com<br />
expectativas cujos resultados serão <strong>de</strong>terminantes para consagrar dias melhores. Ou<br />
para indicar a continuida<strong>de</strong> das incertezas com relação ao futuro e até mesmo quanto<br />
ao presente, que somente piora a cada dia que vemos passar por nós. Não po<strong>de</strong>mos<br />
viver <strong>de</strong> promessas. O <strong>no</strong>sso amanhã já chegou e o <strong>no</strong>sso passado pe<strong>de</strong> justiça.<br />
Uma análise fria e <strong>de</strong>sapaixonada comprova a falta <strong>de</strong> representativida<strong>de</strong> com que<br />
lidamos. Seja na <strong>PREVI</strong> ou na CASSI, e até nas associações que <strong>no</strong>s cercam, não<br />
contamos com <strong>de</strong>fensores empenhados nas missões confiadas. Entra eleição e sai<br />
eleição, elegem-se candidatos e são empossados <strong>no</strong>s mais variados postos, mas não<br />
vislumbramos gestões in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e comprometidas com o salutar <strong>de</strong>sempenho<br />
das funções.<br />
Também pu<strong>de</strong>ra, elegemos sempre os mesmos <strong>no</strong>mes. Nomes viciados com a<br />
mesmice administrativa, acomodados e acovardados diante da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>no</strong>var<br />
ao assumir seus postos. São <strong>no</strong>mes acostumados com cargos idênticos e sem<br />
capacida<strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dora para implementar mudanças. Incapacida<strong>de</strong> alimentada<br />
por falta <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> política ou pelos compromissos assumidos com grupos<br />
dominantes que atuam <strong>no</strong> campo associativo, sindical e patronal.<br />
De nada adianta confiar <strong>no</strong>s “experientes” candidatos e aceitarmos seus slogans <strong>de</strong><br />
campanha: vote em fula<strong>no</strong> que há “x” a<strong>no</strong>s está à frente da associação tal; vote em<br />
beltra<strong>no</strong> que é dirigente sindical e participa da “luta contra o patrão <strong>de</strong>salmado”; vote<br />
em cicra<strong>no</strong> que vem <strong>de</strong> baixo, pois há mais <strong>de</strong> vinte a<strong>no</strong>s não sabe o que é subordinarse<br />
ao trabalho <strong>no</strong> Banco, mantendo-se por cima flutuando em cargos da Cassi e da<br />
Previ, sem nunca ter perdido uma eleição.<br />
Isso <strong>de</strong> nada vale. E se levarmos o assunto para comparações corriqueiras, como na<br />
linguagem do futebol, veremos que está tudo errado com o <strong>no</strong>sso voto - eternamente<br />
<strong>de</strong>sperdiçado. Máximas como “em time que está ganhando não se mexe” serve como<br />
ressonância para mexermos <strong>no</strong> time que está per<strong>de</strong>ndo. A seleção do Dunga<br />
<strong>de</strong>sandou. E foi mexida numa tentativa acertada para evitar <strong>no</strong>vos fiascos. Os<br />
“experientes” foram trocados por carne <strong>no</strong>va e já <strong>no</strong> primeiro jogo mostraram serviço.<br />
É chegada a hora <strong>de</strong> fazermos o mesmo. Por isso temos que partir para jornada<br />
arrojada com a visão <strong>no</strong> futuro próximo. Precisamos urgentemente <strong>de</strong> mudanças <strong>no</strong>s<br />
setores que <strong>no</strong>s afetam e cujos dirigentes são eleitos com o <strong>no</strong>sso voto. Vamos pensar<br />
em gente <strong>no</strong>va, <strong>de</strong>scompromissada com o peleguismo. Despida da camisa do patrão e<br />
coberta com o manto da honra. Protegida sob a redoma da honestida<strong>de</strong> e dotada da<br />
força <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> i<strong>no</strong>vadora. Portadora <strong>de</strong> boa visão que enxergue os problemas da<br />
velhice, com a certeza <strong>de</strong> que po<strong>de</strong>rão ser mi<strong>no</strong>rados com trabalho, fé e perseverança.<br />
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