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Coletânea de posts publicados no blog PREVI PLANO ... - AAPPREVI

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140 bilhões <strong>de</strong> reais<br />

Caros Colegas.<br />

Esse é o fabuloso patrimônio do maior Fundo <strong>de</strong> Pensão da América latina, a <strong>PREVI</strong> -<br />

Caixa <strong>de</strong> Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil. Todo esse dinheiro foi<br />

acumulado ao longo dos 106 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> existência, com <strong>de</strong>stinação única e específica<br />

para garantir os pagamentos do complemento da aposentadoria dos participantes, e<br />

<strong>de</strong> pensões aos seus <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes reconhecidos. Uma vez que a assistência<br />

previ<strong>de</strong>nciária oficial não cumpre o seu papel, esses esperançosos e precavidos<br />

poupadores se submeteram a ganhar me<strong>no</strong>s por causa dos <strong>de</strong>scontos e pagaram<br />

duplamente por seus direitos.<br />

Mas essa dinheirama toda não caiu do céu - nem foi tirada dos cofres públicos. Ela foi<br />

formada com as contribuições mensais dos funcionários do Banco do Brasil, e do<br />

próprio Banco na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> patrocinador do pla<strong>no</strong> e em igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições -<br />

até certo ponto. Des<strong>de</strong> a data da posse até a aposentadoria os pagamentos são<br />

<strong>de</strong>scontados sistematicamente <strong>no</strong> contracheque <strong>de</strong> cada participante, sem ter como<br />

fugir ao compromisso uma única vez sequer durante trinta a<strong>no</strong>s ou mais. Esses valores<br />

foram postos a crescer sob a forma <strong>de</strong> criteriosas aplicações em ativos financeiros<br />

como imóveis, ações, etc. em obediência aos rígidos enquadramentos <strong>de</strong>terminados<br />

nas <strong>no</strong>rmas estatutárias garantidoras dos pagamentos a que se <strong>de</strong>stinam.<br />

Os beneficiários <strong>de</strong>sse patrimônio adquiriram o direito às subvenções das suas<br />

aposentadorias e pensões, até a morte do último <strong>de</strong>les, porque pagaram para isso. E<br />

ninguém po<strong>de</strong> meter a mão nesses recursos simplesmente porque não se po<strong>de</strong> meter<br />

a mão <strong>no</strong> dinheiro dos outros.<br />

Os resultados financeiros cumulativos sempre foram alvo da cobiça <strong>de</strong> sucessivos<br />

gover<strong>no</strong>s que, usando do po<strong>de</strong>r exercido sobre o patrocinador, encontraram meios <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>svirtuar os fundamentos da <strong>de</strong>stinação <strong>de</strong>sse espetacular montante <strong>de</strong>ixando os<br />

velhinhos a ver navios.<br />

Ma<strong>no</strong>bras <strong>de</strong>sleais sistematicamente executadas mudaram o Estatuto da <strong>PREVI</strong> à<br />

feição do Gover<strong>no</strong>, via patrocinador, modificando <strong>no</strong>rmas e regulamentos em prejuízo<br />

dos legítimos do<strong>no</strong>s das reservas formadas. Deste modo estes ficaram à mercê do<br />

patrocinador a serviço dos governantes, e a sua poupança passou a ser aplicada, sem<br />

consulta e sem aviso, sob <strong>de</strong>terminação do Po<strong>de</strong>r Central para subvencionar as<br />

empresas e obras do seu interesse.<br />

E por que o gover<strong>no</strong> se acha <strong>no</strong> direito <strong>de</strong> lançar mão <strong>de</strong>le?<br />

Muito simples. Pela incapacida<strong>de</strong> dos seus dirigentes em gerar recursos pelas vias<br />

<strong>no</strong>rmais e honestas e porque eles <strong>de</strong>têm o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> modificar Leis e regulamentos<br />

para servir aos seus <strong>de</strong>sígnios como se dissessem: Preciso, mas se não tenho, roubo.<br />

E o pior <strong>de</strong> tudo isto é que roubam na mão gran<strong>de</strong> e nenhuma autorida<strong>de</strong> se dá ao<br />

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