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Coletânea de posts publicados no blog PREVI PLANO ... - AAPPREVI

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Funcionários do BB<br />

Caros Colegas.<br />

Componentes <strong>de</strong> uma categoria outrora bem remunerada, os funcionários do Banco<br />

do Brasil chegaram a ser taxados <strong>de</strong> marajás pelo justo salário auferido e que, ao<br />

morrer, <strong>de</strong>ixavam razoáveis pensões para suas viúvas, mesmo com as reduções<br />

regulamentares.<br />

Por conta disso, sua qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida era invejada por outras categorias e faziam jus<br />

aos salários recebidos pela capacitação profissional <strong>de</strong> que eram investidos, avaliada<br />

em rigoroso concurso <strong>de</strong> admissão ao quadro. Hoje, lamentavelmente, esse pa<strong>no</strong>rama<br />

se modificou e a situação é preocupante e injusta.<br />

Preocupante para os antigos que hoje amargam a <strong>de</strong>terioração total da sua qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> vida, por conta dos <strong>de</strong>siguais benefícios recebidos da <strong>PREVI</strong>. Isto porque o ex-patrão<br />

interferiu ao longo do tempo com seguidas modificações <strong>no</strong> Estatuto para tornar-se<br />

senhor absoluto do Pla<strong>no</strong>, monitorando seu patrimônio para uso próprio e do Gover<strong>no</strong><br />

a que serve.<br />

Injusta para os funcionários da <strong>no</strong>va geração que recebem tratamento indig<strong>no</strong> <strong>de</strong> ser<br />

dispensado a qualquer categoria <strong>de</strong> trabalhadores, <strong>no</strong>tadamente à classe a que<br />

pertencem.<br />

Muito embora as admissões continuem amparadas em concurso sério e confiável, o<br />

grau <strong>de</strong> conhecimentos aferidos ficou longe <strong>de</strong> igualar-se àqueles anteriores ao<br />

advento da informática, hoje abrangendo as tarefas antes <strong>de</strong>senvolvidas pelo homem.<br />

Por conta da me<strong>no</strong>r exigência do grau <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>s os admitidos, <strong>no</strong>rmalmente<br />

aptos a aprovação em seleção para nível superior, fazem do emprego um estágio<br />

enquanto não conseguem melhor colocação. Enquanto isso se contentam com os<br />

baixos salários pagos pela Instituição, subordinando-se, também, ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> trabalho mecânico à frente dos terminais <strong>de</strong> computador.<br />

Sem oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> utilizar o raciocínio <strong>no</strong> <strong>de</strong>sempenho das funções, o servidor fica<br />

tomado por acomodada postura <strong>de</strong> apatia, mostrando <strong>de</strong>smotivação <strong>no</strong> cumprimento<br />

do <strong>de</strong>ver. Isto se explica pelo tratamento que lhe é dispensado pelo patrão que o<br />

confun<strong>de</strong> com o instrumento <strong>de</strong> trabalho, tratando-o como a máquina que opera.<br />

Junte-se a isso o baixo salário pago aliado à pressão exercida <strong>no</strong> cumprimento <strong>de</strong><br />

metas, mais o reduzido número <strong>de</strong> servidores <strong>de</strong>signados ao atendimento público, e<br />

tudo levará a uma insatisfação generalizada por parte da clientela.<br />

Nessa visão as conseqüências já são sentidas. Recentemente duas agências em<br />

Salvador foram interditadas por <strong>de</strong>scumprimento à “Lei da Fila” – tempo excessivo <strong>de</strong><br />

espera por atendimento. E essa a<strong>no</strong>rmalida<strong>de</strong> é sentida em todas as agências que<br />

mantém <strong>no</strong> País.<br />

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