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Coletânea de posts publicados no blog PREVI PLANO ... - AAPPREVI

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Velhice espoliada<br />

Caros Colegas.<br />

Desrespeito generalizado. Ou a matança dos velhinhos?<br />

Do jeito que a coisa vai, logo, logo estarão aplicando vírus letais para acabar com a<br />

raça dos idosos, como se fora uma vacina para curar gripe. Algo como se suspeita<br />

tenham feito na guerra do Vietnã para encurtar o fim da contenda, ou com fins mais<br />

escabrosos. Lá como cá, o tiro sai pela culatra. Ge<strong>no</strong>cídios acontecem, mas a<br />

humanida<strong>de</strong> os repudia, sempre! E moços tornar-se-ão idosos, ou eles acreditam que<br />

não? Talvez nem queiram chegar lá por saber o que os espera das suas tramas. Maus<br />

tratos e violência domiciliares são quase rotineiros contra idosos na atualida<strong>de</strong>.<br />

Ge<strong>no</strong>cídios acontecem, repito, mas os responsáveis acabam sempre <strong>no</strong> banco dos<br />

réus, con<strong>de</strong>nados com severas penas.<br />

É consenso <strong>de</strong>scartar velhos parentes como trastes encostados <strong>no</strong> porão ou <strong>no</strong> sótão,<br />

para consulta nas buscas por relíquias recicláveis <strong>de</strong> passados úteis.<br />

Os asilos <strong>de</strong> idosos, maquiados sob falsas <strong>de</strong>signações - Lar do idoso, abrigo da terceira<br />

ida<strong>de</strong>, retiro, etc. - é <strong>de</strong>sti<strong>no</strong> certo para quem é tido como dispendioso e imprestável<br />

obstáculo, somente não eliminado sumariamente pelo temor da ca<strong>de</strong>ia. Mesmo assim<br />

muitos são assassinados sob os serviços <strong>de</strong> “cuidadores” juramentados, preparados<br />

para o ofício e, também, inimigos da “terceira ida<strong>de</strong>” - que eu chamo <strong>de</strong> última.<br />

Os próprios parentes, filhos e netos muitas vezes, os con<strong>de</strong>nam à morte lenta e sofrida<br />

ao guardá-los nessas câmaras <strong>de</strong> tortura, quando não os matam aos poucos em suas<br />

próprias casas, sob constantes ataques verbais, psicológicos e físicos – perpetrados por<br />

si ou abaixo <strong>de</strong> suas vistas, por via <strong>de</strong> terceiros com quem convivem.<br />

Como prevenção segura, costumo dizer aos velhos colegas que seu futuro é a sua<br />

conta bancária. Seu pé <strong>de</strong> meia o seu <strong>no</strong>me e os seus bens lhes servirão <strong>de</strong> moeda <strong>de</strong><br />

barganha enquanto mantiverem o domínio sobre eles.<br />

Para garantir uma velhice tranqüila há que se merecer o respeito pelo tamanho da<br />

conta bancária. Seu ocaso da existência será tão tranqüilo quanto maior for o seu<br />

bolso e o que ele contenha, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que mantido longe do alcance <strong>de</strong> prestidigitadores.<br />

Filhas e filhos casar-se-ão um dia. E os seus companheiros nem sempre guardarão<br />

escrúpulos em alijá-los quando se sentirem necessitados <strong>de</strong> lançar mão dos bens <strong>de</strong><br />

família. E farão a cabeça <strong>de</strong>sses filhos, filhas e netos. Confiem <strong>no</strong>s seus filhos, pois eles<br />

são sua imagem e semelhança, mas <strong>de</strong>sconfiem dos outros. Os que a eles se juntam<br />

po<strong>de</strong>m querer virar suas cabeças. Filhas e filhos são confiáveis, mas, guardadas as<br />

exceções, genros e <strong>no</strong>ras nem sempre o são, até porque não são <strong>no</strong>ssos parentes.<br />

Também, atentem para manter a in<strong>de</strong>pendência na manutenção. Se caírem sob o jugo<br />

do Estado ou <strong>de</strong> Entida<strong>de</strong>s assistenciais privadas estarão fadados à condição <strong>de</strong><br />

penúria. Cui<strong>de</strong>m-se, portanto, pois <strong>de</strong> todas as ameaças que pairam sobre os idosos a<br />

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