Coletânea de posts publicados no blog PREVI PLANO ... - AAPPREVI
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humana que lhe prestava serviços. Foi quando <strong>de</strong>cidiu aniquilar o tradicionalismo<br />
funcional implantando avassaladora política <strong>de</strong>strutiva. Criou fórmulas e formas <strong>de</strong><br />
enxugar a “máquina improdutiva e cara” comprometida com as raízes do<br />
estabelecimento. Inventou pla<strong>no</strong>s mirabolantes para consumar <strong>de</strong>missões por atacado<br />
visando trocar antigos servidores por outros mais baratos e <strong>de</strong>scartáveis. Foram PDVs,<br />
PPAs, PAI-50 e terrorismo. Muito terrorismo amedrontador para forçar os fragilizados<br />
e acuados servidores a a<strong>de</strong>rir aos seus pla<strong>no</strong>s. Contabilizou mais <strong>de</strong> 50.000<br />
funcionários atingidos e excluídos em pouco tempo. Demitidos sumariamente. Uma<br />
massa <strong>de</strong> falidos e <strong>de</strong>sorientados pais <strong>de</strong> família que até hoje vaga como uma hoste<br />
<strong>de</strong>sarvorada, como se fora a sobra <strong>de</strong> um expurgo ecológico ou <strong>de</strong> um ge<strong>no</strong>cídio<br />
avassalador vergonhosamente consumado por um cataclismo oficial. No que se criou<br />
um foco <strong>de</strong> miséria social comportando falência pessoal, distúrbios psicológicos,<br />
<strong>de</strong>sagregação familiar e até suicídios entre atingidos <strong>de</strong>ssa população. Nada ou quase<br />
nada lhes foi <strong>de</strong>stinado como paga por seus direitos fundamentalmente garantidos na<br />
Constituição Fe<strong>de</strong>ral. Dois gover<strong>no</strong>s antagônicos se uniram para perpetuar o mal feito:<br />
o neoliberal instituidor da exceção aniquiladora e este que está presente, tido como<br />
bom moço protetor dos fracos e oprimidos. Dois pulhas é o que são. E as associações<br />
da classe nada fizeram para corrigir esses abusos. ANABB, AAFBB, AFABBs, ficaram<br />
encolhidas, mesmo com tanta termi<strong>no</strong>logia <strong>de</strong>stinada à <strong>de</strong>fesa dos funcionários do<br />
Banco do Brasil – ativos e inativos. E os sindicatos, por que se omitiram? É a velha<br />
história. Contra mi<strong>no</strong>rias, tudo; contra o Banco do Brasil nada, que ninguém é besta!<br />
Funcionários graduados e experientes que traziam nas costas 200 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> tradições<br />
acumuladas foram vítimas <strong>de</strong>sse vilipêndio. Até frau<strong>de</strong>s cometidas <strong>no</strong> aconchego da<br />
<strong>no</strong>ite foram perpetradas <strong>no</strong>s bastidores do Diário Oficial, para carimbar com rasuras<br />
convenientes ao entendimento dos carrascos modificações comprovadas como<br />
verda<strong>de</strong>iras falcatruas governamentais.<br />
Conhecimentos trazidos <strong>de</strong> estudos anteriores à posse e somados aos cursos <strong>de</strong><br />
aperfeiçoamento freqüentados, baseados na formação que lhes permitiu aprovação<br />
em concurso rígido e exclu<strong>de</strong>nte on<strong>de</strong> só entravam os melhores foram esquecidos e<br />
<strong>de</strong>scartados. Pois até nisso o Banco encontrou sua fórmula própria <strong>de</strong> agir com a<br />
introdução do concurso <strong>de</strong> letrinhas para abrir as portas do emprego em substituição<br />
aos que jogou na lata do lixo porque eram caros, embora valessem o seu preço. Se<br />
antes havia seleção rígida, verda<strong>de</strong>iro vestibular, a superficial avaliação por múltipla<br />
escolha surgiu – sem atentar para a essência dos conhecimentos necessários à<br />
formação <strong>de</strong> um bom bancário. Permitiu-se assim a introdução <strong>de</strong> jovens bem<br />
intencionados, mas <strong>de</strong>spreparados para a função e <strong>de</strong>sinteressados pelo futuro do<br />
emprego por falta <strong>de</strong> um passado a preservar. Pouco ligando para o Banco <strong>de</strong> hoje,<br />
trampolim para emprego mais atrativo, pois o patrimônio cultural da Instituição foi<br />
posto fora com as aposentadorias e <strong>de</strong>missões dos antigos – simplesmente excluídos.<br />
Deu <strong>no</strong> que <strong>de</strong>u. Uma Instituição volumosa, maior que todas, mas fruto <strong>de</strong> inchaço<br />
in<strong>de</strong>vido, por isso <strong>de</strong>tentora <strong>de</strong> uma estrutura fraca que corre em direção ao nada.<br />
A pedra basilar <strong>de</strong> sustentação foi corroída e seu funcionamento é hoje tido como dos<br />
piores do seu meio. O atendimento é péssimo e o <strong>de</strong>scontentamento entre seus<br />
funcionários é generalizado em virtu<strong>de</strong> dos salários aviltantes – os me<strong>no</strong>res da classe –<br />
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