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A Pensionista - Reedição Caros Colegas. O natural sentimento de proteção à família nos leva a causar-lhe um irreparável dano após nossa morte. Presos a certos conceitos machistas, ilusoriamente acobertados sob o mito protecionista, muitos de nós mantemos nossas companheiras atreladas ao fogão e à máquina de lavar com os filhos à sua volta - também sob o pretexto de que lugar de mulher é cuidando da casa e dos filhos, enquanto que nós temos que ir à luta encarar o batente para lhes proporcionar conforto e segurança. Muito embora as cerquemos de carinho e mimos quando presentes, é na ausência que vamos minando o terreno fértil da capacidade feminina para enfrentar adversidades. Nós as impedimos de exercer o aprendizado da autoproteção para desafiar os perigos do estado da viuvez indesejada. Em casos assim, quando um de nós falece deixa uma viúva despreparada para vencer o mundo que existe fora do lar. Um mundo desconhecido e hostil, que ela imaginava pronto para recebê-la com sorrisos em reconhecimento ao respeitado esposo que o habitava com altivez, enquanto aposentado do Banco do Brasil. Já na condição de “pensionista” ela recebe o impacto da nova vida; o salário do falecido, que antes dava para tudo, é reduzido a 60% do valor, e para manobrar o orçamento não conhece o jogo de cintura que permite pagar as contas determinando prioridades - com as relações de todo dia 20 – fazendo a separação de contas a pagar e contas a pagar mesmo! Com o dinheiro curto recorre ao gerente da agência, “amigo” do ex-titular da conta. Lá é recebida como ave de mau agouro, ninguém dela se aproxima. O próprio gerente a recebe com indiferença empurrando-a em direção ao “setor competente” onde, também, se sente repudiada, mesmo como cliente. Lembrando que tinha orgulho do marido nas poucas vezes em que o acompanhava, pelo tratamento “vip” que lhe era dispensado, fica sem entender o motivo da mudança de comportamento. Esquecem esses gerentes que têm em casa uma pensionista em potencial, que talvez um dia se coloque nessa posição. Pela expectativa média de vida, a mulher brasileira é mais longeva que o homem. Normalmente ele se vai antes. Mas nós não nos damos conta do que isto representa e depois do acontecido já é tarde para qualquer conserto, que não nos cabe fazer, logicamente. Em que pese tudo isto a viúva sai da agência com o problema “resolvido”. É-lhe destinada uma “excelente” linha de crédito previamente autorizada: CDC, cheque especial, cartão de crédito, adiantamentos, etc. Tudo muito simples, para sacar quando precisar. Mas o “ex” não a instruiu em vida acerca dessa armadilha. E ela passa a precisar todo mês para complementar o minguado líquido do contracheque. E assim vai se endividando paulatinamente até que se insere no submundo dos inadimplentes. 148

E conhece o inferno dos endividados. O Banco é cruel e não dá bolas para suas súplicas, comendo sua pensão tão logo entra na conta. Os antigos amigos se afastam e suas esposas a ignoram, pois esposa é uma coisa e viúva é outra “coisa”, no exato sentido da palavra, para muitos. Caros colegas pensem no assunto. Ainda é tempo de preparar o futuro de nossas “pensionistas” com orientação segura. Façam isto e contem com o auxílio da AAPPREVI. Há por aí cartilhas ensinando como cuidar das coisas boas que o morto deixou: seguros, aplicações, bens, etc. Mas nenhuma ensina a ser pensionista perante o Banco, nem como lidar com a Previ e a Cassi nessa condição. Nenhuma cartilha é tão importante que dispense a orientação do principal personagem, enquanto vivo. Por sorte, ao formarmos nossa associação tivemos a felicidade de eleger uma pensionista para cuidar de suas colegas – atuais e futuras. A área sob o comando da dirigente está apta a ajudar esse segmento de nossos associados, ouvindo seus reclamos e orientando sobre um universo a que todos fazemos vista grossa, como se fôssemos eternos. O sigilo no atendimento é absoluto e a ajuda palpável, dentro do possível. Creio que “nunca na história deste país” uma PENSIONISTA ocupou um cargo na direção de associação de aposentados e pensionistas do BB. Mas agora o clube do bolinha teve a porta escancarada – “meninas” também entram. Conte conosco. Associe-se: www.aapprevi.com.br Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 05/05/2010. (Edição original: 12/02/2010) 149

E conhece o infer<strong>no</strong> dos endividados. O Banco é cruel e não dá bolas para suas<br />

súplicas, comendo sua pensão tão logo entra na conta. Os antigos amigos se afastam e<br />

suas esposas a ig<strong>no</strong>ram, pois esposa é uma coisa e viúva é outra “coisa”, <strong>no</strong> exato<br />

sentido da palavra, para muitos.<br />

Caros colegas pensem <strong>no</strong> assunto. Ainda é tempo <strong>de</strong> preparar o futuro <strong>de</strong> <strong>no</strong>ssas<br />

“pensionistas” com orientação segura. Façam isto e contem com o auxílio da<br />

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o Banco, nem como lidar com a Previ e a Cassi nessa condição. Nenhuma cartilha é tão<br />

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Por sorte, ao formarmos <strong>no</strong>ssa associação tivemos a felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eleger uma<br />

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reclamos e orientando sobre um universo a que todos fazemos vista grossa, como se<br />

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Creio que “nunca na história <strong>de</strong>ste país” uma PENSIONISTA ocupou um cargo na<br />

direção <strong>de</strong> associação <strong>de</strong> aposentados e pensionistas do BB. Mas agora o clube do<br />

bolinha teve a porta escancarada – “meninas” também entram.<br />

Conte co<strong>no</strong>sco. Associe-se: www.aapprevi.com.br<br />

Marcos Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> – Curitiba (PR) – 05/05/2010. (Edição original:<br />

12/02/2010)<br />

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