Coletânea de posts publicados no blog PREVI PLANO ... - AAPPREVI
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A questão é outra.<br />
Caros Colegas.<br />
Creio que estamos dando forças ao inimigo, porque o assunto não é tão simples como<br />
superficialmente aparenta. Queiramos ou não, se trata <strong>de</strong> uma questão polêmica e<br />
política.<br />
Muito embora esteja mantida a acertada postura <strong>de</strong> afastar discussões políticas do<br />
Blog, peço licença para expor minha opinião sem querer abusar da boa vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
todos, mas numa tentativa para <strong>de</strong>scartar presenças in<strong>de</strong>sejáveis. Assim, espero que<br />
os comentaristas evitem transitar por esse caminho com interferências contun<strong>de</strong>ntes,<br />
justamente para evitar as duas coisas: polêmica e política.<br />
Numa reflexão <strong>de</strong>sapaixonada, fica claro que esse Alencar <strong>de</strong> Castro é fictício e até seu<br />
linguajar soa falso, talvez para <strong>no</strong>s levar a crer tratar-se, <strong>de</strong> fato, <strong>de</strong> um sindicalista<br />
convicto - um “cumpanhêro”.<br />
É sabido que nós, oriundos do BB, formamos numa classe à parte <strong>no</strong> seio bancário,<br />
tanto pelo conjunto <strong>de</strong> informações adquiridas como pela <strong>de</strong>svinculação do grupo<br />
manipulado pelos sindicatos.<br />
Seja pelo grau <strong>de</strong> formação profissional, seja pela faixa salarial em que estamos<br />
incluídos ou, principalmente, pela condição <strong>de</strong> inativos o po<strong>de</strong>r que querem exercer é<br />
nulo. Diferentemente da gran<strong>de</strong> massa <strong>de</strong> trabalhadores em estabelecimentos<br />
financeiros, nós não estamos acorrentados à rotativida<strong>de</strong> <strong>no</strong> emprego nem aos baixos<br />
salários – presas fáceis dos movimentos sindicais. Portanto os pelegos não têm<br />
nenhum po<strong>de</strong>r sobre nós e se <strong>de</strong>sesperam por isso.<br />
Para explicar o momento em que vivemos, entendo que visam <strong>no</strong>s envolver numa<br />
questão localizada para <strong>de</strong>sviar-<strong>no</strong>s do foco maior – a sucessão presi<strong>de</strong>ncial, num<br />
duplo sentido. De se <strong>no</strong>tar que procuram atacar o calcanhar <strong>de</strong> Aquiles, <strong>no</strong> <strong>no</strong>sso caso<br />
o leque formado por vários fatores, exclusivos do <strong>no</strong>sso âmbito: distribuição do<br />
superávit, aplicação dos recursos do PB1 (aportes do BB, Belo Monte, etc.), o aumento<br />
dos aposentados e a escolha do presi<strong>de</strong>nte da <strong>PREVI</strong> pela via torta - com a in<strong>de</strong>vida e<br />
proposital interferência do gover<strong>no</strong>. Presentemente este último ponto é mais urgente,<br />
pois temem <strong>no</strong>ssa contribuição numérica para alijá-los do po<strong>de</strong>r <strong>no</strong> <strong>no</strong>sso Fundo.<br />
Assim sendo, com essas ações provocativas <strong>no</strong>s <strong>de</strong>ixam ocupados com as<br />
particularida<strong>de</strong>s afastando a temida questão principal, pois <strong>no</strong>s têm como um grave<br />
empecilho à consumação dos seus propósitos.<br />
Para corroborar esse pensamento é necessário que saiamos do trilho em que<br />
andamos, fazendo uma rápida incursão a outro meio, o que servirá <strong>de</strong> consolo para<br />
crer que não estamos sozinhos na mira <strong>de</strong>sses ataques. Outros segmentos estão<br />
sofrendo arremetidas semelhantes e não sucumbem à tática do adversário - estão<br />
retraídos, calados, esperando o momento certo <strong>de</strong> pronunciar-se e agir. Isto é o que<br />
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