Coletânea de posts publicados no blog PREVI PLANO ... - AAPPREVI

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19.04.2013 Views

Descaso total. Caros Colegas. A insensibilidade tem limites. Sem ter a pretensão de comparar-me ao Rei RC, sei como ele se sente ao declarar que gostaria de escrever algo diferente de tudo que já foi escrito, para compor uma canção ímpar. A impotência que me abate por presenciar a insensibilidade da PREVI, me leva quase ao desespero lidando com sofrimentos de colegas que me procuram. E eu, dentro da pequenez de meus poderes, procuro em mim palavras para usar na formação de conceitos que sensibilizem os dirigentes da nossa Caixa. Nada encontro porque acho que tudo já lhes foi dito e nada quiseram ouvir. Não movem uma palha para minorar sofrimentos. Fecham os olhos à miséria fabricada e alimentada com o descaso proposital de que estão imbuídos. Do alto do conforto adquirido à custa do voto, robustecido pela esperança de milhares de participantes destituídos do mínimo de dignidade que a idade avançada lhes deve, essas pessoas posam prepotentes como senhores absolutos da razão e donos do direito de ignorar desgraças, a desfilar impávidos como se destituídos de culpas, distribuindo deboches com sorrisos sarcásticos em reuniões despropositadas. Não há argumentos que nos convençam que a situação estabelecida transcorre dentro da normalidade. Não há como entender que dezesseis pessoas joguem com a sorte de tantos milhares que clamam por justiça na distribuição de migalhas. São 16 dirigentes com o poder de gerir um patrimônio de 140 bilhões pertencentes a mais de 120 mil pessoas. 16 insensíveis dirigentes de um lado, sem saber o que é pobreza, desconhecendo agruras financeiras, ignorando problemas com moradia e saúde. Robustos e saudáveis. Ricos e confortáveis. E do outro lado uma legião de idosos à volta com o lado negativo de tudo que os 16 desfrutam. São milhares a clamar por justiça e tratamento digno e cujo clamor não encontra eco. Ninguém levanta a voz para defendê-los. Nenhum ser superior se digna puxar as orelhas desses dirigentes para fazê-los enxergar o óbvio. Até parece que eles são superiores a tudo e a todos. Será que os mais de 120 mil participantes estão errados? Será que os cerca de 50 mil pedevistas e demitidos reclamam sem nenhum fundamento? Será que os desalojados pela CARIM agiram de má fé? Será que os que brigam na justiça contra desmandos fabricam motivos? Alguma coisa está errada nisso tudo. Ou esses 16 estão certos e o resto... Bem, o resto para eles é simplesmente o resto. Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 16/04/2010. 136

Insensíveis degenerados! Caros Colegas. A História é mais bem contada através de imagens. Pena que o cinema é relativamente novo e o vídeo mais recente ainda. No entanto, para comparar o conteúdo do vídeo da apresentação dos resultados em Brasília não precisamos ter participado de acontecimentos remotos. Temos acreditados relatos de ocorrências históricas montadas em cenas gravadas para o cinema. As imagens deste vídeo da PREVI lembram julgamentos sumários acontecidos, como réplicas antigas desta ocorrência recente. Em um anfiteatro blásfemo nos chegam reconstituições grosseiras do que foi o julgamento de Jesus, no célebre filme “A Paixão de Cristo” da nossa infância. Nos salões do antigo Senado Romano foi encenado o julgamento de César. Na corte de Nuremberg foram julgados e condenados bodes expiatórios escolhidos para aplacar a ira norte-americana. E em todos esses antigos acontecimentos há uma cena comum: a prepotência dos acusadores. Tudo isto nos traz de volta a esta farsa recente numa comparação com as mesas formadas para abrigar os acusadores daquelas incongruências históricas. A PREVI montou estrategicamente aparato sem igual para encobrir verdades, enganando platéias sob o argumento de que as orientava quando, na verdade, a intenção primeira era afugentar insatisfações e iludir bem intencionados participantes. E isto conseguia abarrotando-os de números verdadeiros, mas cansativos, depois do quê permitia leitura de perguntas previamente selecionadas, com respostas estudadas e dúbias. Ao final passava a tratar a todos abaixo da mesa como se fossem acusados de crimes hediondos. Invertendo a ordem do anunciado, os componentes debatedores transformavam a platéia em oponentes inconvenientes e perigosos. O malfadado intento era conseguido a começar pela disposição do conjunto, tendo ao centro o presidente da Instituição como a declarar solenemente sua condição de mando. Posição esta enfaticamente lembrada com seguidos atos falhos dirigindo-se a todos como se fora a própria PREVI e o Banco do Brasil, reconhecendo este como seu verdadeiro patrão. Nisto ignorando seu papel de representante máximo dos participantes e assistidos do nosso Fundo. Tudo se não bastasse a companhia de figuras previamente estudadas para assessorá-lo com esgares de nojo e sorrisos irônicos. 137

Descaso total.<br />

Caros Colegas.<br />

A insensibilida<strong>de</strong> tem limites.<br />

Sem ter a pretensão <strong>de</strong> comparar-me ao Rei RC, sei como ele se sente ao <strong>de</strong>clarar que<br />

gostaria <strong>de</strong> escrever algo diferente <strong>de</strong> tudo que já foi escrito, para compor uma canção<br />

ímpar.<br />

A impotência que me abate por presenciar a insensibilida<strong>de</strong> da <strong>PREVI</strong>, me leva quase<br />

ao <strong>de</strong>sespero lidando com sofrimentos <strong>de</strong> colegas que me procuram. E eu, <strong>de</strong>ntro da<br />

pequenez <strong>de</strong> meus po<strong>de</strong>res, procuro em mim palavras para usar na formação <strong>de</strong><br />

conceitos que sensibilizem os dirigentes da <strong>no</strong>ssa Caixa. Nada encontro porque acho<br />

que tudo já lhes foi dito e nada quiseram ouvir. Não movem uma palha para mi<strong>no</strong>rar<br />

sofrimentos. Fecham os olhos à miséria fabricada e alimentada com o <strong>de</strong>scaso<br />

proposital <strong>de</strong> que estão imbuídos. Do alto do conforto adquirido à custa do voto,<br />

robustecido pela esperança <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> participantes <strong>de</strong>stituídos do mínimo <strong>de</strong><br />

dignida<strong>de</strong> que a ida<strong>de</strong> avançada lhes <strong>de</strong>ve, essas pessoas posam prepotentes como<br />

senhores absolutos da razão e do<strong>no</strong>s do direito <strong>de</strong> ig<strong>no</strong>rar <strong>de</strong>sgraças, a <strong>de</strong>sfilar<br />

impávidos como se <strong>de</strong>stituídos <strong>de</strong> culpas, distribuindo <strong>de</strong>boches com sorrisos<br />

sarcásticos em reuniões <strong>de</strong>spropositadas.<br />

Não há argumentos que <strong>no</strong>s convençam que a situação estabelecida transcorre <strong>de</strong>ntro<br />

da <strong>no</strong>rmalida<strong>de</strong>. Não há como enten<strong>de</strong>r que <strong>de</strong>zesseis pessoas joguem com a sorte <strong>de</strong><br />

tantos milhares que clamam por justiça na distribuição <strong>de</strong> migalhas.<br />

São 16 dirigentes com o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> gerir um patrimônio <strong>de</strong> 140 bilhões pertencentes a<br />

mais <strong>de</strong> 120 mil pessoas.<br />

16 insensíveis dirigentes <strong>de</strong> um lado, sem saber o que é pobreza, <strong>de</strong>sconhecendo<br />

agruras financeiras, ig<strong>no</strong>rando problemas com moradia e saú<strong>de</strong>. Robustos e saudáveis.<br />

Ricos e confortáveis. E do outro lado uma legião <strong>de</strong> idosos à volta com o lado negativo<br />

<strong>de</strong> tudo que os 16 <strong>de</strong>sfrutam.<br />

São milhares a clamar por justiça e tratamento dig<strong>no</strong> e cujo clamor não encontra eco.<br />

Ninguém levanta a voz para <strong>de</strong>fendê-los. Nenhum ser superior se digna puxar as<br />

orelhas <strong>de</strong>sses dirigentes para fazê-los enxergar o óbvio. Até parece que eles são<br />

superiores a tudo e a todos. Será que os mais <strong>de</strong> 120 mil participantes estão errados?<br />

Será que os cerca <strong>de</strong> 50 mil pe<strong>de</strong>vistas e <strong>de</strong>mitidos reclamam sem nenhum<br />

fundamento? Será que os <strong>de</strong>salojados pela CARIM agiram <strong>de</strong> má fé? Será que os que<br />

brigam na justiça contra <strong>de</strong>smandos fabricam motivos?<br />

Alguma coisa está errada nisso tudo. Ou esses 16 estão certos e o resto...<br />

Bem, o resto para eles é simplesmente o resto.<br />

Marcos Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> – Curitiba (PR) – 16/04/2010.<br />

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