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404 MA MANUEL DA COSTA (2°), Pintor e Architecto, natural de Abrantes^ nascido pelos annos de 1755. M. no Rio de Janeiro, para onde fora em 1811. —Vej. a seu respeito as Memórias de Cyrillo, pag. 225 e seguintes.-*-E. 421) Descripção das allegorias pintadas nos ledos do real paço de Queluz, novamente reformado à ordem do general em chefe do exercito francez, na occasião em que esperava em Portugal o seu imperador. Lisboa, na Offic. de Antônio Rodrigues Galhardo 1808. 4.° de 17 pag. MANUEL DA COSTA MONTEIRO, Cavalleiro da Ordem de Christo, Cirurgião-mór do Exercito, «celebre na parte operatoria, em que adquiriu os maiores créditos»,-diz a seu respeito Manuel de Sá Mattos, na Bibl. Cirurg., discurso 2.°, pag. 151.—Não alcancei mais noticias de sua pessoa.—E. 422) (C) Opusculo cirúrgico, dividido em três partes, r. Da cura da gangrena pela via galenistica. rr. Da cura da gangrena pela via moderna, iu. Das excellendas do ouro, e cura que se faz com o seu óleo. Lisboa, por Antônio Pedroso Galrão 1712. 4.» MANUEL DA COSTA SOARES, Doutor em Theologia, Conego magis^ trai na Sé de Lamego, sua pátria, etc.—E. 423) Sermão no acto da fé, que se celebrou em Coimbra aos 22 de Agosto de 1627. Coimbra, por Diogo Gomes Loureiro 1627. 4.° FR. MANUEL DA CRUZ (1.°), Dominicano, cujo instituto professoua 7 de Março de 1598. Foi na sua ordem Vigário geral na índia, e Deputado da Inquisição de Goa.—N. em Coimbra; porém ignoram-se as datas do seu nascimento e óbito.—E. 424) (C) Discurso ou fala, que fez... no acto solemne em que o conde Joio da Silva Tello e Menezes, viso-rei da índia, jurou o prindpe D. Thcodosio aos 20 de Outubro de 1641. Goa, sem nome do impressor 1641. 4.°—O sr. Figam^ tem um exemplar d'esta edição, e aecusa a existência de outro na Bibliotheca Publica do Rio de Janeiro.—Sahiu reimpresso em Lisboa, por Lourenço de Anvers 1642. 4.» de 24 pag. innumeradas. Possuo um exemplar d'esta reimpressão, que também não é vulgar. Do mesmo Fr. Manuel da Cruz existe manuscripta ria Bibl. Eborensé (códice cxv-2-8) outra obra curiosa, e não apontada por Barbosa, cujo titulo é: 425) Portentos, prognósticos milagrosos e divinos, obrddos e vistos na cidade de Goa, e na península fronteira e visinha de Salsette. Referidos fiel e exacta-. mente... até o anno de 1660.—Indica ser original, e consta de 52 pag. in foi. (Vej. o Catalogo dos Mss. da dita Bibl.; pag. 339 e 340.) P. MANUEL DA CRUZ (2.°), Presbytero secular, natural de Lisboa e assistente na índia.—E. 426) De quão proveitosos são os Carmelitas descalços na índia Oriental, ao serviço de Deus e d'el-rei. Lisboa, por Antônio Alvares 1639. 8.° (de 27 folhas,, numeradas só na frente.) Taes são as indicações dadas por Barbosa, e combinam exactamente com o exemplar que existe na Bibliotheca Nacional.—Porém o pseudo-Cata%o da Academia differe d'ellas notavelmente. Em primeiro logar, chamando ao auctor Fr. Manuel; e dando-o por carmelita descalço, que não foi, como adverte expressamente Barbosa, e sim um seu irmão, em cujo obséquio escreveu o opusculo de que se tracta. Em segundo logar, dando a impressão na data de 1638, e o formato como de 4."; o que tudo está em opposiçâo ao que em verdade è. Corrijam-se pois sobre tantos mais estes erros no referido Catalogo. P. MANUEL DA CRUZ PEREIRA COUTINHO, Presbytero secular, e Prior da egreja parochial de S. Christovam de Coimbra; Associado provin-

MA 405 ciai da Acad. R. das Sciencias de Lisboa, etc.—N. na freguezia d'Almagreira, concelho de Soure," em 1808.—E. 427) O Antiquaria Conimbricense.—Acerca d'este periódico, de que sahiram apenas nove números, vej. no Diccionario o tomo i, n.° A, 354. 428) Tractado sobre as quotas de fructos agrários, denominados rações; em que se prova por documentos, que os proprietários particulares os contractavam na. transmissão emphyteutica e censitica dos seus terrenos adquiridos por titulo oneroso. Coimbra, na Imp. da Univ. 1856. 4.° de 108 pag. 429) Elvenda, ou a, conquista de Coimbra por Fernando Magno: romance histórico e moral, elaborado sobre fados do século xr. Coimbra, na Imp. da Univ. 1858. 8.° gr. de xr-225 pag. e mais uma innumerada com a errata.—Tiraramse alguns exemplares em papel de melhor qualidade e maior formato, dos quaes devo um á obsequiosa benevolência do auctor. Segundo se 16* na advertência preliminar, foi este romance elaborado sobre um velho códice de pergaminho, já em parte deteriorado pelo tempo, que pertencera a uma das extinctas casas religiosas do districto de Coimbra. Sem pretender contestar a affirmativa do auctor, no que diz respeito á existência do antigo manuscripto, é certo que n'esta obra se envolvem de mixtura com a narrativa do facto histórico, considerações e idéas, que inculcam ser de data mais recente, e versam principalmente sobre a necessidade de reforma no systema de educação moral e religiosa, substituindo quanto seja possível ao emprego da auctoridade os meios da convicção, como mais efficazes e profícuos para melhorar n'esta parte o estado social, e estabelecer sobre bases sólidas o conhecimento dos deveres individuaes. 430) Os dirdtos dominicaes, foros e rações, julgados na Relação do Porto. Coimbra, na Imp. da Univ. 1859. 4.° de 18 °pag. Resultou d'este opusculo reformarem os juizes a sentença embargada, mandando por accordão de 18 de Janeiro de 1860 que se pagassem ao senhorio directo os foros e rações a cujo respeito versava a contenda, e condemnando as partes contrarias nas custas e multas. (Vej. sobre matéria análoga no tomo in o n.° J, 675.). 431) Questão entre a Ordem terceira da cidade de Coimbra, e o Hospital de S. José e Misericórdia de Lisboa, sobre encargos pios não cumpridos. Coimbra, Imp. da Univ. 1861. 4.° de 35 pág.—Na própria occasião em que revia as provas do presente artigo, acaba de chegar-me ás mãos, offerecido pelo auctor, um exemplar d'este opusculo, que tem no fim a data de 28 de Fevereiro do corrente anno. 432) Da exportação da prata.—Artigo publicado na Revista jurídica de 433) Juizo critico acerca do Diccionario Bibliographico Portuguez, etc.—No Conimbricense n.° 520 de 18 de Janeiro de 1859; e vários outros artigos no mesmo jornal, e em outros periódicos litterarios de Coimbra. O dever de reconhecido agradecimento não consente que eu deixe de solvèr n'este logar pelo modo possível a obrigação, em que estou para com o sr. Pereira Coutinho, que tão nobre e desinterèssadamente acquiesceu ao meu pedido, prestando-se a solicitar em Coimbra (onde foi meu primeiro, e durante algum tempo único correspondente) os esclarecimentos e informações de que carecia para preencher as indicações biographicas relativas a vários escriptores que lhe indiquei; não poupando a esse fim diligencias e fadigas pessoaes, cujo trabalho e enfado só sabem avaliar por experiência os que estão habituados a taes investigações. D. MANUEL DA CUNHA, Clérigo secular, Licenceado em Cano Cânones pela Universidade de Coimbra, Bispo d'Elvas e Capellão-mór d'el-rei D. João I ÍV; ultimamente eleito Arcebispo de Lisboa, etc—Foi natural da mesma, cidade, e m. com mais de 64 annos a 30 de Novembro de 1658. De seu sobrinho

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MA<br />

MANUEL DA COSTA (2°), Pintor e Architecto, natural de Abrantes^<br />

nascido pelos annos de 1755. M. no Rio de Janeiro, para onde fora em 1811.<br />

—Vej. a seu respeito as Memórias de Cyrillo, pag. 225 e seguintes.-*-E.<br />

421) Descripção das allegorias pintadas nos ledos do real paço de Queluz,<br />

novamente reformado à ordem do general em chefe do exercito francez, na occasião<br />

em que esperava em Portugal o seu imperador. Lisboa, na Offic. de Antônio<br />

Rodrigues Galhardo 1808. 4.° de 17 pag.<br />

MANUEL DA COSTA MONTEIRO, Cavalleiro da Ordem de Christo,<br />

Cirurgião-mór do Exercito, «celebre na parte operatoria, em que adquiriu os<br />

maiores créditos»,-diz a seu respeito Manuel de Sá Mattos, na Bibl. Cirurg.,<br />

discurso 2.°, pag. 151.—Não alcancei mais noticias de sua pessoa.—E.<br />

422) (C) Opusculo cirúrgico, dividido em três partes, r. Da cura da gangrena<br />

pela via galenistica. rr. Da cura da gangrena pela via moderna, iu. Das<br />

excellendas do ouro, e cura que se faz com o seu óleo. Lisboa, por Antônio Pedroso<br />

Galrão 1712. 4.»<br />

MANUEL DA COSTA SOARES, Doutor em Theologia, Conego magis^<br />

trai na Sé de Lamego, sua pátria, etc.—E.<br />

423) Sermão no acto da fé, que se celebrou em Coimbra aos 22 de Agosto de<br />

1627. Coimbra, por Diogo Gomes Loureiro 1627. 4.°<br />

FR. MANUEL DA CRUZ (1.°), Dominicano, cujo instituto professoua<br />

7 de Março de 1598. Foi na sua ordem Vigário geral na índia, e Deputado da<br />

Inquisição de Goa.—N. em Coimbra; porém ignoram-se as datas do seu nascimento<br />

e óbito.—E.<br />

424) (C) Discurso ou fala, que fez... no acto solemne em que o conde Joio<br />

da Silva Tello e Menezes, viso-rei da índia, jurou o prindpe D. Thcodosio aos<br />

20 de Outubro de 1641. Goa, sem nome do impressor 1641. 4.°—O sr. Figam^<br />

tem um exemplar d'esta edição, e aecusa a existência de outro na Bibliotheca<br />

Publica do Rio de Janeiro.—Sahiu reimpresso em Lisboa, por Lourenço de Anvers<br />

1642. 4.» de 24 pag. innumeradas. Possuo um exemplar d'esta reimpressão,<br />

que também não é vulgar.<br />

Do mesmo Fr. Manuel da Cruz existe manuscripta ria Bibl. Eborensé (códice<br />

cxv-2-8) outra obra curiosa, e não apontada por Barbosa, cujo titulo é:<br />

425) Portentos, prognósticos milagrosos e divinos, obrddos e vistos na cidade<br />

de Goa, e na península fronteira e visinha de Salsette. Referidos fiel e exacta-.<br />

mente... até o anno de 1660.—Indica ser original, e consta de 52 pag. in foi.<br />

(Vej. o Catalogo dos Mss. da dita Bibl.; pag. 339 e 340.)<br />

P. MANUEL DA CRUZ (2.°), Presbytero secular, natural de Lisboa e<br />

assistente na índia.—E.<br />

426) De quão proveitosos são os Carmelitas descalços na índia Oriental, ao<br />

serviço de Deus e d'el-rei. Lisboa, por Antônio Alvares 1639. 8.° (de 27 folhas,,<br />

numeradas só na frente.)<br />

Taes são as indicações dadas por Barbosa, e combinam exactamente com<br />

o exemplar que existe na Bibliotheca Nacional.—Porém o pseudo-Cata%o da<br />

Academia differe d'ellas notavelmente. Em primeiro logar, chamando ao auctor<br />

Fr. Manuel; e dando-o por carmelita descalço, que não foi, como adverte expressamente<br />

Barbosa, e sim um seu irmão, em cujo obséquio escreveu o opusculo<br />

de que se tracta. Em segundo logar, dando a impressão na data de 1638,<br />

e o formato como de 4."; o que tudo está em opposiçâo ao que em verdade è.<br />

Corrijam-se pois sobre tantos mais estes erros no referido Catalogo.<br />

P. MANUEL DA CRUZ PEREIRA COUTINHO, Presbytero secular,<br />

e Prior da egreja parochial de S. Christovam de Coimbra; Associado provin-

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