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regalares no 1.° de Março de 1729 ao ex. mo sr. D. Nuno Alvares Perdra de Mello,
primeiro duque de Cadaval. Lisboa, na Offic. de José Antônio da Silva 1731. 4.°
de rv-125 pag.
De todos estes Sermões e Elogios, que são raros, conservo exemplares na
hiinha collecção.
253) (C) Astréa exemplar da virtude heróica. Lição moral na Academia
Portugueza, tendo-se dado por assumpto celebrar a heróica resolução da ex."" sr."
D. Luisa Maria do Pilar... que estando desposada, deixou o mundo, e professou
no real mosteiro da Madre de -Deus. Lisboa, por Antônio Isidoro da Fonseca
1737. 4.°
254) Proposição da Academia Real da Historia ecclesiastica de Portugal,
que por ordem de Sua Magestade se abriu no paço da Casa de Bragança em 8
de Dezembro dt 1720. Lisboa, por Paschoal da Silva 1720. 4.°
255) (C) Relógio da Paixão, em que a alma se deve bem exercitar. Lisboa,
por Miguel Rodrigues 1738. 12.°—Sahiu depois reimpresso com o seguinte:
25ü) (C) Cenaculo myslico, Residência espiritual e Relógio da Paixão. Obras
moraes. Lisboa, na Offic. de Antônio Isidoro da Fonseca 1745. 12." de xxvm-
328 pag.
Na Collecção dos Documentos e Memórias da Academia R. da Historia, de
que este benemérito padre foi, por assim dizer, o fundador principal, vem muitos
Discursos, Dissertações, e Contas acadêmicas dos seus estudos.
FR. MANUEL CALADO, Eremita de S. Paulo, da Congregação da Serra
d'0ssa, cujo instituto professou a 8 de Abril de 1607. Foi natural de Villa-vi-
Çosa; e depois de residir por mais de trinta annos no Rrasil, publicou estando
já de volta em Lisboa a obra que em seguida se descreve, na qual relata os successos
de que fora em grande parte testemunha presencial.—M. em Lisboa a
12 de Julho de 1654, com 70 annos d'edade.
257) (C) 0 valeroso Lucideno, e triumpho da liberdade. Parte i. Dedicada
ao ser. mo senhor D. Theodosio, prindpe do reino e monarchia de Portugal. Lisboa,
por Paulo Craesbeeck 1648. Foi.
Posto que o livro tivesse sido impresso e publicado com as licenças necessárias,
foi depois mandado supprimir, e impedida a sua venda e lição. Passados
vinte annos se lhe deu novamente licença para correr, mudando-se-lhe só
a folha do rosto, substituída por outra, que declara ser impresso em Lisboa, na
Offic. de Domingos Carneiro 1668. Cortaram-se-lhe algumas approvações e licenças,
que primeiro se haviam estampado, e addicionou-se em logar d'ellas a
seguinte: «Vista a informação que de novo se houve, e conformando-nos com
« o decreto de 28 de Março de 1667 da sagrada Congregação ad Indicem Libro-
«rum dirigido ao Santo Officio, acerca do livro intitulado 0 valeroso Lucideno,
«levantamos e havemos por levantada a prohibição que o dito livro até agora
«teve, e mandámos que possa correr livremente, etc.»
D'esta circumstancia, provavelmente ignorada de Barbosa, que d'ella não
faz menção (sendo dos nossos bibliographos o sr. Figaniere o primeiro que a
ella alludiu na sua Bibliogr. Hist. n.° 846) resultou persuadirem-se alguns de
que existira realmente uma segunda edição da obra, que não houve, sendo todos
os exemplares que apparecem de uma só, apenas com as alterações que
ficam notadas. Entre os que padeceram tal equivocação conta-se não menos
que o douto acadêmico Antônio Ribeiro dos Sanctos.
Quanto á segunda parte da obra, que não logrou o beneficio da impressão,
para que estava prompta (segundo affirma Barbosa) ignora-se aonde fosse parar,
ou que destino levasse; e o mesmo Barbosa o não sabia, pois que a esse respeito
nada diz no artigo competente.
O Valeroso Luddeno foi sempre tido em conta de livro raro, supposto que
não muito procurado; e ainda em tempos não remotos sei de alguns exemplares
que se venderam de 1:440 a 1:600 réis. Na Bibl. Lusitana de J. Adamson,