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Baixar - Brasiliana USP

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368 MA<br />

ginas innumeradas com a errata.—Nova edição, adornada com a planta litliographada<br />

da provincia do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1845. 8.° gr. 2 tomos.<br />

Tenho d'ella noticia em razão de a encontrar descripta nos Catalogosxde livros<br />

SIa casa Laemmert; porém, não me foi possível ver até hoje algum exemplar<br />

d'esta, nem d'outra reimpressão mais moderna, que alguém me arnrmou ter sabido<br />

no Rio em 1853.)<br />

A primeira edição é já tida em conta de rara. Alguns exemplares foram<br />

vendidos recentemente por preços de 1:600 a 2:000 réis. E no Manual de Brunet<br />

vem accusados dous, um vendido por 1 £ 15 sh., outro por 48 fr. 50 cent.!<br />

A obra em si é um monumento importante, que será em todo o tempo<br />

consultado com proveito por todos os que pretenderem bem conhecer as cousas<br />

do Brasil. O sr. Varnhagen, na Hist. do Brasil, tomo ir, pag. 341, qualifica<br />

a Corographia dé o6ra celebre e preciosa, e a pag. 343 accrescenta:<br />

«A Corographia Brasilica e o nome de Ayres de Casal hão de passar aos<br />

séculos mais remotos pelas preciosas noticias geographicas que a obra encerra,<br />

pelo methodo e clareza do corographo escriptor, e até por uns tantos erros,<br />

principalmente históricos, que commetteu; e que servem a provar o muito que<br />

desde então temos adiantado em taes estudos. Do alvará de privilegio que acompanha<br />

a primeira edição, consta que o auctor pretendia publicar outra mais perfeita<br />

da mesma obra, fructo de muitos annos de trabalho, e em que fizera consideráveis<br />

despezas.<br />

« Casal regressou com el-rei a Lisboa, e ahi foi residir em uma cela da congregação<br />

do Oratório no Corpo Santo » (creio que deverá ler-se Espirito-sanctof)<br />

«em companhia do P. Damaso. Soffria então muito dos nervos; e parece ter falecido<br />

pouco depois, sem que haja quem dê noticia das correcções que deixaria<br />

para a nova edição do seu livro... Tão pouco soubemos onde faleceu, nem onde<br />

jaz seu corpo. »<br />

FR. MANUEL DE AZEVEDO (1.°), Carmelita calçado, natural de Lisboa.<br />

Chamou-se no século Manuel Teixeira de Azevedo, era Formado em Medecina,<br />

e servia o logar de Physico-mór da Armada por nomeação de 3 de Dezembro<br />

de 1638, quando se resolveu a entrar na vida claustral, professando a<br />

regra carmelitana a 4 de Março de 1649; mediante uma dispensa pontifícia que<br />

o auetorisava para continuar o exercício da medicina, como fez em quanto viveu.—M.<br />

no convento do Carmo de Lisboa a 31 de Dezembro de 16/2.—E.<br />

177) Correcção de abusos introduzidos contra o verdadeiro methodo da medicina,<br />

em três tractados: o l.° do grande proveito que a todos faz o exercício,<br />

e de quanto provdtosas são as purgas no principio das enfermidades: o 2.° de<br />

como convém as sangrias dos pés primeiro que as dos braços nas enfermidades<br />

que commdtem a cabeça e coração: o 3.° do conherimento e curação da febre maligna,<br />

com os remédios mais experimentados para se curar, etc. Lisboa, por Diogo<br />

Soares de Bulhões 1668. 4.° De xxvm-467 pag., e mais 32 innumeradas que<br />

contém o indice final.—Segunda vez, ibi, por Manuel Lopes Ferreira 1690. 4."<br />

178) (C) Correcção de abusos introduzidos contra o verdadeiro methodo da<br />

medicina, e pharol medicinal para médicos, cirurgiões e boticários. 2.* Parte,<br />

em três tractados. O i.° da fascinação, olhado, ou quebranto, e que é enfermidade<br />

mortal, não só para os meninos, mas também para os de maior edade, cojn<br />

todos os signaespara se conhecer, e os mais experimentados e selectos remédios.<br />

-para se curar. O 2." da mais breve e experimentada curação das bexigas e «irampão.<br />

O 3.° de quanto proveito sejam os pós purgativos do ouro preparado, ^<br />

cujas exceüencias e qualidades se verão, com as grandes experiências que por ,<br />

muitos e diversos médicos se fizeram dos ditos pós. Lisboa, pór João da Costa<br />

1680. 4."—Ibi, por Manuel &. José Lopes Ferreira 1705. 4.° de vni-278 pag.,<br />

em que se incluem as do indice.<br />

O P. Fr. Manuel de Azevedo passa (na opinião de alguns criticos) por um<br />

dos médicos portuguezes que escreveram com mais correcção e propriedade de

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