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340 LU dos-Unidos, cujo governo o nomeou passado algum tempo Cônsul da republica na cidade do Porto. Ahi tractou de desenvolver a cultura da seda; e como lhe sobravam conhecimentos especiaes n'este ramo de industria, e era dotado de gênio activo e emprehendedor, poderia colher grandes vantagens para si e para o publico, se a falta de recursos pecuniários o não tornasse dependente de outros, que, segundo consta, se aproveitaram de seus planos e trabalhos. Haverá pouco mais ou .menos cinco annos, que demittindo-se do referido cargo, voltou para Nova-York, não havendo de então para cá noticias certas acerca do seu ulterior destino. Estes breves apontamentos foram de poucos mezes communicados por Mr. E. Whitely, ministro da egreja anglicana no Porto, ao meu amigo o sr. Jacinto Ignacio de Rrito Rebello, que teve a bondade de sollicital-os.— Vej. também a este respeito a Semana, tomo n (1851), a pag. 549.—E., 856) Arte de cultivar a seda. Porto, Typ. Comm. Portuense 1843. 8.» gr. de 88 pag., e uma lithographia na própria capa da brochura. Além d'este opusculo, que contém noções importantes e de proveito^ deixou também alguns artigos na Revista Universal Lisbonense, etc. etc. E quanto ao assumpto do mesmo opusculo, consultem-se no Diccionario, afora outros os artigos José Accursio das Neves, D. Raphael Bluteau, Simão de Oliveira da Costa Almeida Osório, Tomas Sabbatino Nirso, etc. LUSITANO PHILANTROPO. (V. José Maria Dantas Perdra.) LUSTINA OU LUSO-LATTNA, isto è, Grammatica portugueza e latina, etc. (V. P. Joaquim José Leite.) LYCIDAS CYNTHIO. (V. Mamei de Figueiredo.) 857) LYSIA POÉTICA, ou collecção de poesias modernas de auctores portuguezes, publicada por José Ferrdra Monteiro. Tomo i. Rio de Janeiro, Typ. Commercial 1848. 8.° gr. de ni-312 pag., e mais quatro de indice.—Tomo n. Ibi, Typ. Clássica de José Ferreira Monteiro 1848. 8.° gr. de vn-312-vii pag. — Tomo in. Ibi, na mesma Typ. 1848. 8.» gr. de 308-6 pag.— Tomo iv. Ibi, Typ. Clássica de Fortunato Antônio de Almeida 1849. 8.° gr. de 306-6 pag.—Tomo v. Ibi, na mesma Typ. 1849. 8.° gr. de 307-iv pag.—Do Tomo \i só se publicaram 204 pag., que sahiram em folhas semanaes, ibi, Typ. Philantropia 1849. Uma espécie de enthusiasmo litterario, e o desejo de ver diffundida a lição dos nossos poetas contemporâneos de melhor nota, inspiraram ao editor José Ferreira Monteiro a idéa d esta publicação, e de outras que também realisou no Rio de Janeiro, taes como a das Poedas de João de Lemos, dos Quadros históricos, da Noite do Castello, Amor e melancolia, etc. etc. Taes emprezas, em vez de dar-lhe lucros, impunham-lhe (segundo se, affirma) sacrifícios de toda a espécie, cuja continuação veiu a enredal-o em sérios embaraços commerciaes, de que resultou ver-se emfim privado de todos os recursos, e obrigado a retirar-se da capital do império. No leilão a que se procedeu por conta dos credores, a Lysia poética, cujo custo primitivo fora de 8:000 réis por volume (moeda do Rrasil) valeu apenas a razão de 2:000 réis cada collecção, sahindo por conseguinte os volumes a 400 réis! 858) LYSIA POÉTICA, ou collecção de poesias modernas de auctores portuguezes, publicada por uma Associação. Tomo i. (Serie segunda) Rio de Janeiro, Typ. Commercial de F. O. Q. Regadas 1857. 8.» gr. de LXIV-160-LXXXI pag.—Posto que entrado no prelo em 1857, dificuldades e estorvos typographicos demoraram a impressão do volume, que só ficou definitivamente concluída em Janeií-o de 1860. Com paciente diligencia, á custa de amotinadas fadigas e considerável dispendio, conseguiram os beneméritos editores que esta
LU 341 publicação sahisse tão nitida e primorosa, quanto o comporta o estado de adiantamento da arte typographica no Brasil. Tiraram-se alguns poucos exemplares em papel de Hollanda, dos quaes conservo na devida estima um, com que fui generosamente brindado, tendo feito entrega de outro idêntico á Bibliotheca Nacional de Lisboa, em desempenho de commissão que para isso recebera. O pensamento e realisaçâo d'esta empreza devem-se principal, se não exclusivamente, ao zelo e inteíligencia dos nossos patrícios residentes no Rio, os senhores Joaquim & Manuel da Silva Mello Guimarães, já por vezes nomeados, e que o serão ainda muitas mais nas paginas do Diccionario. Pertencem ao sr. Manuel de Mello a Advertência preliminar de pag. v a xxi, e as reflexões, apostillas, etc. entresachadas nas vinte e cinco notas illustrativas, que correm em terceira numeração de pag. i até fim do volume: advertência e reflexões relativas em grande parte á justificação e apologia do systema de orthographia etymologica, que na obra se adoptou. Quanto ao mérito d'esta, e ao seu alcance e desempenho, cumpre ler a carta do sr. conselheiro J. F. de Castilho, dirigida ao dito sr. M. de Mello, e trasladada no volume de pag. xxm a LXI. Creio que os leitores folgarão de acharem aqui apontadas as vinte e nove composições poéticas, que obtiveram preferencia para a sua inserção n'este escolhido repositório. 1. «Ave, César!» (J. S. Mendes Leal)-. 2. «Cântico da noute» (A. F. de Castilho). 3. «No Lumiar» (V. de Almeida Garrett). 4. «Mocidade e morte» (A, Herculano). 5. «Era pobre... ainda bem!» (J. de Lemos). 6. « Veterano e mendigo» (J. P. Ribeiro). 7. « Vem!» (A. de Serpa Pimentel). 8. «A Primavera».(L. A. Palmeirim). 9. «Ave, Maria» (F. Palha). 10. « Versos a Julia » (R. A. Bulhão Pato). 11. «A Camões» (A. A. Soares de Passos). 12. «No álbum de uma senhora» (J. S. S. Ferraz). 13. «A S. M. a Imperatriz do Brasil» (A. F. de Castilho). 14. «Morenita» (J. G. Lobato Pires). 15. «A revista nocturna» (A. Monteiro). 16. «A Vareira» (A. P. Caldas). 17. «Tasso no hospital» (A!X. R. Cordeiro).v 18. «A tempestade» (Alfredo de Carvalho). 19. «Num álbum» (L. C. Caldeira). 20. «A gloria» (J. F. de Castilho). 21. «Infância e miséria» (A. J. G. Lima). 22. «Infância e velhice» (A. P. da Cunha). 23. «A Freira» (A. P. da Cunha). 24. « 0 mosteiro de Lorvão» (F. X. de Novaes). 25. « Hymno da illustração do exercito » (L. F. Leite). 26. «0 doudo» (J. F. de" Serpa Pimentel). 27. «Oorphão» (C. Castello-branco). 28. «Para onde?» (J. Ramos Coelho). 29. «24 de Septembro» (J.Vidal de Castilho).
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dos-Unidos, cujo governo o nomeou passado algum tempo Cônsul da republica<br />
na cidade do Porto. Ahi tractou de desenvolver a cultura da seda; e como lhe<br />
sobravam conhecimentos especiaes n'este ramo de industria, e era dotado de<br />
gênio activo e emprehendedor, poderia colher grandes vantagens para si e para<br />
o publico, se a falta de recursos pecuniários o não tornasse dependente de outros,<br />
que, segundo consta, se aproveitaram de seus planos e trabalhos. Haverá<br />
pouco mais ou .menos cinco annos, que demittindo-se do referido cargo, voltou<br />
para Nova-York, não havendo de então para cá noticias certas acerca do seu<br />
ulterior destino. Estes breves apontamentos foram de poucos mezes communicados<br />
por Mr. E. Whitely, ministro da egreja anglicana no Porto, ao meu amigo<br />
o sr. Jacinto Ignacio de Rrito Rebello, que teve a bondade de sollicital-os.—<br />
Vej. também a este respeito a Semana, tomo n (1851), a pag. 549.—E.,<br />
856) Arte de cultivar a seda. Porto, Typ. Comm. Portuense 1843. 8.» gr.<br />
de 88 pag., e uma lithographia na própria capa da brochura.<br />
Além d'este opusculo, que contém noções importantes e de proveito^ deixou<br />
também alguns artigos na Revista Universal Lisbonense, etc. etc.<br />
E quanto ao assumpto do mesmo opusculo, consultem-se no Diccionario,<br />
afora outros os artigos José Accursio das Neves, D. Raphael Bluteau, Simão de<br />
Oliveira da Costa Almeida Osório, Tomas Sabbatino Nirso, etc.<br />
LUSITANO PHILANTROPO. (V. José Maria Dantas Perdra.)<br />
LUSTINA OU LUSO-LATTNA, isto è, Grammatica portugueza e latina,<br />
etc. (V. P. Joaquim José Leite.)<br />
LYCIDAS CYNTHIO. (V. Mamei de Figueiredo.)<br />
857) LYSIA POÉTICA, ou collecção de poesias modernas de auctores portuguezes,<br />
publicada por José Ferrdra Monteiro. Tomo i. Rio de Janeiro, Typ.<br />
Commercial 1848. 8.° gr. de ni-312 pag., e mais quatro de indice.—Tomo n.<br />
Ibi, Typ. Clássica de José Ferreira Monteiro 1848. 8.° gr. de vn-312-vii pag.<br />
— Tomo in. Ibi, na mesma Typ. 1848. 8.» gr. de 308-6 pag.— Tomo iv. Ibi, Typ.<br />
Clássica de Fortunato Antônio de Almeida 1849. 8.° gr. de 306-6 pag.—Tomo v.<br />
Ibi, na mesma Typ. 1849. 8.° gr. de 307-iv pag.—Do Tomo \i só se publicaram<br />
204 pag., que sahiram em folhas semanaes, ibi, Typ. Philantropia 1849.<br />
Uma espécie de enthusiasmo litterario, e o desejo de ver diffundida a lição<br />
dos nossos poetas contemporâneos de melhor nota, inspiraram ao editor José<br />
Ferreira Monteiro a idéa d esta publicação, e de outras que também realisou no<br />
Rio de Janeiro, taes como a das Poedas de João de Lemos, dos Quadros históricos,<br />
da Noite do Castello, Amor e melancolia, etc. etc. Taes emprezas, em vez<br />
de dar-lhe lucros, impunham-lhe (segundo se, affirma) sacrifícios de toda a espécie,<br />
cuja continuação veiu a enredal-o em sérios embaraços commerciaes, de<br />
que resultou ver-se emfim privado de todos os recursos, e obrigado a retirar-se<br />
da capital do império.<br />
No leilão a que se procedeu por conta dos credores, a Lysia poética, cujo<br />
custo primitivo fora de 8:000 réis por volume (moeda do Rrasil) valeu apenas<br />
a razão de 2:000 réis cada collecção, sahindo por conseguinte os volumes a<br />
400 réis!<br />
858) LYSIA POÉTICA, ou collecção de poesias modernas de auctores portuguezes,<br />
publicada por uma Associação. Tomo i. (Serie segunda) Rio de Janeiro,<br />
Typ. Commercial de F. O. Q. Regadas 1857. 8.» gr. de LXIV-160-LXXXI<br />
pag.—Posto que entrado no prelo em 1857, dificuldades e estorvos typographicos<br />
demoraram a impressão do volume, que só ficou definitivamente concluída<br />
em Janeií-o de 1860. Com paciente diligencia, á custa de amotinadas fadigas<br />
e considerável dispendio, conseguiram os beneméritos editores que esta