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328 LU qadores, arcebispo e senhor de Braga, primaz das Hespanhas, repartida em seis livros, com a solemnidade da sua trastadação. Por Fr. Luis de Cacegas etc. Reformada no estylo e ordem, e ampliada em successos e particularidades.Yiaana, por Nicolau Carvalho 1619. Folio ou 4.° gr. de rv-280 folhas, numeradas pela frente; com o retrato de D. Fr. Bartholomeu, e um elegante frontispicio, ou portada de gravura a buril.—Esta edição é rara e a mais estimada de todas.— Reimprimiu-se em Paris, 175.... 8.° gr. 2 tomos.—Novamente, Lisboa, na Offic. de Miguel Rodrigues 1763. 8.° 2 tomos, com vm-618 pag., e 516 pag. e um retrato : edição mais correcta que a de Paris, e conforme em tudo á primeira; foi feita pelo P. José Caetano de Mesquita e Quadros, de querâma advertência previa ao leitor.—Sahiu por quarta vezf Lisboa, na Typ. Rolhwuiana 1785.8.° 2 tomos, por industria do impressor Francisco Rolland; e.íiiltimamente, ibi, mesma Typ. 1850. 8.° 2 tomos. 785) (C) Primeira parte da Historia de S. Domingos, -particular do reino e conquistas de Portugal, por Fr. Luis Cacegas, da mesma ordem e provincia, e chronista d'ella. Reformada em estylo e ordem, e ampliada em successos e particularidades etc. Impressa no convento de S. Domingos de Remfica, por Giraldo de Vinha 1623. Foi. de vi-369 folhas numeradas pela frente, e rosto estampado confcjuma portada de gravura aberta a buril. Mais nove folhas innumeradas no fim, contendo a taboada, ou indice. Alguns exemplares d'esta edição trazem em logar do frontispicio de gravura que lhe pertence, um simples rosto impresso, contendo os mesmos dizeres.—O P. Francisco Leitão Ferreira nas Notidas Chronologicas da Universidade, a pag. 288, diz que esta Primeira parte fora reimpressa em segunda edição, Lisboa, por Henrique Valente de Oliveira 1662. Quanto a mim, declaro que jamais pude ver algum exemplar de tal reimpressão, nem eonheço outro testemunho que prove a sua existência. Segunda parte da Historia de S. Domingos particular do reino e conquistas etc. etc. (Lisboa) na Offic. de Henrique Valente de Oliveira 166_2. foi. de xrv-274 folhas, e mars septe de indice. O frontispicio, ou portada de gravura é diverso no desenho do que anda na Primeira parte áa, obra. D'esta segunda parte foi editor Fr. Antônio da Encarnação. Vej.* o que digo no artigo concernente a este escriptor no tomo i do Diccionario. Barbosa deixou imprimir errada a data d'esta edição, pondo-a em 1626, e o mesmo copiou servilmente o- collector do chamado Catalogo da Academia. Terceira parte da Historia de S. Domingos.etc. etc. Lisboa, na Offic. de Domingos Carneiro 1678. Foi. de xvin-533 pag., e mais dez innumeradas com o indice. A portada de gravura d'este volume é a mesma que serviu para o primeiro tomo. A estas três partes, que são de Fr. Luis de Sousa, se ajunta a quarta, escripta por Fr. Lucas de Sancta Catharina, a qual (como digo no presente volume a pag. 202) se imprimiu pela primeira vez: Lisboa, por José Antônio da Silva 1733. Fo). Estas quatro partes reunidas sahiram em segunda edição, Lisboa, na Offic. de Antônio Rodrigues Galhardo 1767. Foi. 4 tomos com xx-718 pag.; xxxvni- 463 pag.; xvm-447 pag.; e xxvm-819 pag. * As primeiras edições são raras, e ainda mais difficeis de achar exemplares que tragam reunidas as quatro partes. Os da segunda, algum tanto mais vulga- ,res, creio terem valido ultimamente até 12:000 réis. 786) (C) Considerações das lagrimas que a Virgem nossa senhora derramou na sagrada paixão, repartidas em dez passos, para a devoção dos dez sabbados. Lisboa, por Giraldo de Vinha 1625. 8.°—Rariosa não teve noticia d'esta edição, nem tão pouco o collector do pseudo-Caía/ooo da Academia, pois que um e outro mencionam como primeira a de Lisboa, por Antônio Alvares, 1645. 12.°—Sahiram novamente, ibi, por Miguel Manescal 1711. 16.» Como as duas ultimas edições andassem incorrectas e adulteradas, o nosso

LU 3Í9 muitas vezes citado philologo Joaquim Ignacio de Freitas publicou outra, conforme á de 1625, a qual se imprimiu: Coimbra, na Imp. da Universidade 1827. 8.° de 24 pag., sem o nome do editor. Ultimaihente se fez uma nova edição em Lisboa, Typ. da rua dos Gallegos n.° 47, 1850. 8." de 54 pag.—Para ella serviu de texto a de 1711 (apezar de incorrecta) segundo em uma breve advertência declaram os editores anonymos, que parece não terem tido conhecimento da citada de Coimbra. 787) Annaes d'elnrd D. João terceiro. Lisboa, na Typ. da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos úteis 1846. 4.° de xxin-469 pag., com um facsimile do marjufcripto original e autographo, existente na Bibl. Real d'Ajuda. Deve-se ao sr. A. Herculano a fulgarisação d'este valioso inédito, quasi desconhecido, elpie fora completamente ignorado de Barbosa; como bem mostram as flagrantes inexactidões por este commettidas no pouco que da obra diz, guiando-se pelas informações superficiaes que d'ella tinha. ^ 788) (C) Vida do beato Henrique Suso, varam santíssimo da Ordem dos Pregadores, em que se escreuem nam todas, mas alguas de suas obras heróicas e dittos exceüenles. Traduzida de Alemam em Latim por Lourenço Surto, Carlusiano, anno do Senhor 1555. E de Latim em Portuguez por Manoel de Sousa Coutinho, que depois se cliamou Fr. Luis de Sousa tomando o habito no coUmento de S. Domingos de Bemfiqua. E agora dada a impressam por hum Religioso da própria Ordem. Lisboa, na Offic de Lourenço d'Anvers e á sua custa 1642. 8." Este é o frontispicio exacto do livro; o que não obstante, aílirma nas respectivas licenças o quálificador Fr. Antônio das Chagas, que a obra fora trasladada em vulgar pelo R. P. M. Fr. Pedro de Magalhães. Tal afirmativa, e outras razões que podem ver-se indicadas no Catalogo dos auctores que antecede o Diccionario da lingua portugueza da Academia (pag. cxcv) fizeram duvidar a muitos, de que a referida obra podesse ser de Fr. Luis de Sousa.—Reimprimiu-se: Lisboa, por João da Costa 1662. 8.°-—E terceira vez, accrescentada com as Considerações das lagrimas de Nossa Senhora, e outras obras em prosa e em verso, que andavam dispersas, de Fr. Luis de Sousa, con» a vida d'este, e o juizo sobre os seus escriptos: Lisboa, na Offic. de Miguel Rodrigues 1764. 8.° de XLII-XXXIII-365 pag.—Sahiu esta edição por diligencia do P. José Caetano de Mesquita e Quadros. Noto porém, que entre os pbucos versos latinos, hespanhoes ev portuguezes por elle colligidos de vários livros por onde andavam, omittiu ou lhe escapou um Epigramma latino de Manoel de Sousa Coutinho, dirigido a D. Gonçalo Coutinho, louvando-lhe a protecção e amisade que sempre mostrara â Camões. Este epigramma vem nas Rimas de Luis de Camões, edição de 1621, primeira parte: e também se pôde ver na Bibl. Lusitana, tomo II, a pag. 393. Da vida do Suso se fez ultimamente uma nova edição para o uso das aulas, Coimbra, na Imp. da Universidade 1836. 16.° Entre os que sustentaram ser esta obra de Fr. Luis de Sousa, contam-se os dous acadêmicos da Academia de Historia, José Soares da Silva, e Fr. Pedro Monteiro; mas fizeram-no ambos de modo, que se tornam um e outro dignos de Jtearo, ou antes de censura especial. O primeiro, nas Memórias d'el-rei D. Joaó Jútomo i no prólogo) a propósito da Historia de S. Domingos, diz: « que a Vida do bealo Henrique Suso, impressa em 1642, é também de Fr. Luis « de Sousa, como bem o persuade a elegância do estylo, posto que se imprimisse «sem o seu nomet» Combinem isto os que o quizerem, olhando para o rosto da edição apontada, tal como acima o descrevo, e maravilhar-se-hão sem duvida, como me aconteceu, sem saberem como qualificar o descuido, ou incoherencia do douto acadêmico! A de Fr. Pedro Monteiro não é menos notável. No seu Claustro Dominicano, tomo ii, pag. 269, attribue elle positivamente a Fr. Luis de Sousa a traducção da Vida do Suso, que diz se imprimira pela primeira vez em 1672. Assersão evidentemente falsa, em presença da citada edição de 1642, e que bem mostra,

LU 3Í9<br />

muitas vezes citado philologo Joaquim Ignacio de Freitas publicou outra, conforme<br />

á de 1625, a qual se imprimiu: Coimbra, na Imp. da Universidade 1827.<br />

8.° de 24 pag., sem o nome do editor.<br />

Ultimaihente se fez uma nova edição em Lisboa, Typ. da rua dos Gallegos<br />

n.° 47, 1850. 8." de 54 pag.—Para ella serviu de texto a de 1711 (apezar de<br />

incorrecta) segundo em uma breve advertência declaram os editores anonymos,<br />

que parece não terem tido conhecimento da citada de Coimbra.<br />

787) Annaes d'elnrd D. João terceiro. Lisboa, na Typ. da Sociedade Propagadora<br />

dos Conhecimentos úteis 1846. 4.° de xxin-469 pag., com um facsimile<br />

do marjufcripto original e autographo, existente na Bibl. Real d'Ajuda.<br />

Deve-se ao sr. A. Herculano a fulgarisação d'este valioso inédito, quasi<br />

desconhecido, elpie fora completamente ignorado de Barbosa; como bem mostram<br />

as flagrantes inexactidões por este commettidas no pouco que da obra diz,<br />

guiando-se pelas informações superficiaes que d'ella tinha.<br />

^ 788) (C) Vida do beato Henrique Suso, varam santíssimo da Ordem dos<br />

Pregadores, em que se escreuem nam todas, mas alguas de suas obras heróicas e<br />

dittos exceüenles. Traduzida de Alemam em Latim por Lourenço Surto, Carlusiano,<br />

anno do Senhor 1555. E de Latim em Portuguez por Manoel de Sousa<br />

Coutinho, que depois se cliamou Fr. Luis de Sousa tomando o habito no coUmento<br />

de S. Domingos de Bemfiqua. E agora dada a impressam por hum Religioso da<br />

própria Ordem. Lisboa, na Offic de Lourenço d'Anvers e á sua custa 1642. 8."<br />

Este é o frontispicio exacto do livro; o que não obstante, aílirma nas respectivas<br />

licenças o quálificador Fr. Antônio das Chagas, que a obra fora trasladada<br />

em vulgar pelo R. P. M. Fr. Pedro de Magalhães. Tal afirmativa, e outras<br />

razões que podem ver-se indicadas no Catalogo dos auctores que antecede<br />

o Diccionario da lingua portugueza da Academia (pag. cxcv) fizeram duvidar<br />

a muitos, de que a referida obra podesse ser de Fr. Luis de Sousa.—Reimprimiu-se:<br />

Lisboa, por João da Costa 1662. 8.°-—E terceira vez, accrescentada<br />

com as Considerações das lagrimas de Nossa Senhora, e outras obras em prosa<br />

e em verso, que andavam dispersas, de Fr. Luis de Sousa, con» a vida d'este, e<br />

o juizo sobre os seus escriptos: Lisboa, na Offic. de Miguel Rodrigues 1764. 8.°<br />

de XLII-XXXIII-365 pag.—Sahiu esta edição por diligencia do P. José Caetano<br />

de Mesquita e Quadros. Noto porém, que entre os pbucos versos latinos, hespanhoes<br />

ev portuguezes por elle colligidos de vários livros por onde andavam,<br />

omittiu ou lhe escapou um Epigramma latino de Manoel de Sousa Coutinho,<br />

dirigido a D. Gonçalo Coutinho, louvando-lhe a protecção e amisade que sempre<br />

mostrara â Camões. Este epigramma vem nas Rimas de Luis de Camões,<br />

edição de 1621, primeira parte: e também se pôde ver na Bibl. Lusitana, tomo<br />

II, a pag. 393.<br />

Da vida do Suso se fez ultimamente uma nova edição para o uso das aulas,<br />

Coimbra, na Imp. da Universidade 1836. 16.°<br />

Entre os que sustentaram ser esta obra de Fr. Luis de Sousa, contam-se<br />

os dous acadêmicos da Academia de Historia, José Soares da Silva, e Fr. Pedro<br />

Monteiro; mas fizeram-no ambos de modo, que se tornam um e outro dignos<br />

de Jtearo, ou antes de censura especial. O primeiro, nas Memórias d'el-rei<br />

D. Joaó Jútomo i no prólogo) a propósito da Historia de S. Domingos, diz:<br />

« que a Vida do bealo Henrique Suso, impressa em 1642, é também de Fr. Luis<br />

« de Sousa, como bem o persuade a elegância do estylo, posto que se imprimisse<br />

«sem o seu nomet» Combinem isto os que o quizerem, olhando para o rosto da<br />

edição apontada, tal como acima o descrevo, e maravilhar-se-hão sem duvida,<br />

como me aconteceu, sem saberem como qualificar o descuido, ou incoherencia<br />

do douto acadêmico!<br />

A de Fr. Pedro Monteiro não é menos notável. No seu Claustro Dominicano,<br />

tomo ii, pag. 269, attribue elle positivamente a Fr. Luis de Sousa a traducção<br />

da Vida do Suso, que diz se imprimira pela primeira vez em 1672. Assersão evidentemente<br />

falsa, em presença da citada edição de 1642, e que bem mostra,

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