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272 LU<br />

VERSÕES ITALIANAS<br />

Quanto ás duas antigas traducções dos Lusiadas, que se dão como feitas<br />

n'esta lingua, nos séculos xvi e princípios do xvn, mas das quaes não ha sido<br />

possível encontrar vestígio algum, veja-se o que diz o sr. Visconde de pag. 258<br />

a 260. Passarei a tractar das que existem impressas, e acerca das quaes não<br />

resta duvida.<br />

459) 1. Cario Antônio Paggi, patrício genovez, residente por muitos annos<br />

em Lisboa: Lusíada italiana di Cario Antônio Paggi, nobile genovese; poema<br />

eroico dei grande Luigi de Camoens portoghese, pvincipe de poeti delle Spagne.<br />

Alia santitá di nostro signore Papa Alessandra settimo. Lisbonna, per Henrico<br />

Valente de Oliveira 1658. 12.° de xxiv-192 folhas numeradas pela frente. Com<br />

uma estampa.—Seconda impressione emendata da gVerrori trascorsi nella prima.<br />

Ibi, pelo mesmo 1659. 12.° '<br />

A versão é feita em oitava rythma. Qualquer das edições é tida em conta<br />

de rara, porém a primeira mais que a segunda. O sr. Visconde declara ter d'ella<br />

um exemplar, e eu possuo outro, que foi do arcebispo D. Antônio José Ferreira<br />

de Sousa, por vezes citado no Diccionario. Na collecção Adamson havia ambas<br />

as edições; sendo vendido o exemplar da primeira por 18 sh., e o da segunda<br />

por 16 sh. No Manual de Brunet não trazem preço cotado.<br />

2. Miguel Antônio Gazzano, italiano, advogado, natural de Alba: La Lusiade,<br />

o sia lascoperta delle Indie Orientali fatta da portoghesi de Luigi Camoens,<br />

chamato per sua excellenza il Virgílio di Portogalto, scritta da esso celebre<br />

autore neüa sua lingua naturale in ottava rima ed ora nello stesso metro<br />

ti'adotta in italiano da N. N. Piemontese. Torino, 1772. 8.°<br />

O P. Thomás José de Aquino, que ignorava o nome do verdadeiro traductor,<br />

suppoz que esta versão era obra do Conde Laureani, que residira por algum<br />

tempo em Lisboa. É tida por pouco'fiel. O sr. Visconde julga ter sido feita<br />

sobre a edição portugueza de 1663. ,<br />

3. Conde Benevenuto Robbio de S. Raffaele: Em um livro de suas poesias, '<br />

que intitulou Versi sciolti, impresso em Turin, 1772. 8.°, inseriu (segundo diz<br />

o sr. Visconde) a traducção dos primeiros cantos dos Lusiadas.<br />

4. Anonymo: Traducção em prosa dos Lusiadas, que foi (conforme o sr.<br />

Visconde) publicada no tomo xix da collecção dos poetas mais excellentes e de<br />

bom gosto, impresso em Roma, 1804. E logo abaixo diz: que a traducção comprehende<br />

três volumes in-12.° Parece haver n'isto alguma confusão.<br />

5. Antônio Nervi, genovez, falecido pelos annos de 1835: Lusíada di Camoens,<br />

transportata in versi italiani da Antônio Nervi. Gênova, 1814. 8.° —<br />

' Simplesmente o texto, sem notas. Sahiu segunda vez com este titulo: I Lusiadi<br />

di Luigi di Camoens, di Antônio Nervi. Seconda edizione illustrata con note.<br />

Di D. B. (David Bertoloti). Milano, 1821. 8." gr. 2 tomos com três gravuras.<br />

É illustrada com a vida de Camões, e com juizos críticos, argumento bistorico<br />

do poema, etc. (Cotada no Manual de Brunet em 10 francos.)—Terceira edição,<br />

Gênova 1824. 18.» gr. —Quarta edição, Turin,. ... — Quinta edição, Gênova<br />

1830. 32.° 2 tomos. •<br />

O exemplar da primeira edição pertencente á collecção Adamson, foi vendido<br />

por 8 sh. 6 d.<br />

6. Antônio Briccolani, professor de lingua italiana no collegio do Sacrè-<br />

Cceur em Paris, onde faleceu já depois de 1837: I Lusiadi dei Camoens, recati<br />

in ottava rima de A. Briccolani. Parigi, 1826. 32.° de iv-377 pag., e mais uma<br />

innumerada contendo a errata: com um retrato de Camões. É em tudo mui similhante<br />

á edição portugueza de Paris de 1823. Comprehende o texto simples,<br />

sem argumentos, notas, etc.<br />

O traductor dedicou a sua versão á senhora D. Maria da Gloria, então Princeza<br />

do Brasil. Preparava segunda edição, muito correcta e emendada; porém<br />

a morte lhe sobreveiu antes de a realisar.

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