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á maior parte) podem ver no tomo i da edição de Bocage feita em 1853, e começa
: « Camões, grande Camões, quão similhante etc. -
5.° Francisco Freire de Carvalho: ás obras que o sr. Visconde aponta d'este
auctor a pag. 401, accrescem as Lições elementares de Poética Nacional etc. Lisboa,
1840, nas quaes com exemplos colhidos em vários trechos dos Lusíadas
auctorisa e comprova a maior parte das regras e doutrinas alli estabelecidas^
6.° José Maria da Costa e Silva: accresce ao que se diz a pag. 409 com respeito
ao Ensaio biographico, a Ode a Camões, que o mesmo Costa e Silva compoz,
entretecida em parte com os próprios versos dos Lusíadas. Esta odé sahiu
primeiro no Jornal Poético, de que foi editor em 1812 Desiderio Marques Leão:
e foi depois reproduzida mais correcta, nas Poesias de Costa e Silva, tomo i,
Lisboa, 1843; vem ahi de pag. 150 a 157. Também no tomo n pag. 566, vem
um soneto' ao grande Camões.
7.° Francisco Gonçalves Braga: a poesia intitulada Camões, a quealludeo
sr.Visconde na pag. 411, e que mostra não ter visto, acha-se nas Tentativas poéticas
do mesmo Braga, Rio de Janeiro 1856, a pag. 57. (Estemancebo poeta,
falecido em princípios de 1860, foi no tomo rr do Diccionario dado erradamente
por brasileiro, sendo aliás portuguez, como depois sube, e natural da cidade do
seu appellido. No Supplemento final haverá occasião de rectificar este engano
bem como outros, que têem sido inevitáveis.)
Os que se seguem parece terem sido completamente desconhecidos ao sr.
Visconde:
8.° P. Antônio dos Reis (Diccionario, tomo r): No Enlhusiasmus Poeticus,
ue serve de introducção aos Epigrammatum libri quinque, dados á luz em
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isboa, 1728, nos versos 42 a 48, e nota correspondente, faz em primeiro lo­
gar o elogio de Camões, acclamando-o absolutamente, e sem mais restricção
por Príncipe dos poetas.
9.°Cláudio Lagrange Monteiro de Barbuda (Diccionario, tomo rr): compoz
em 1836 uma Ode a Luis de Camões, a qual foi por elle publicada, sem accusar
o seu nome, na Bibliotheca familiar e recreativa, vol. vr, a pag. 152.—E
n'esse mesmo jornal, vol. v, a pag. 187, vem outra Ode pindarica çm louvor de
Camões, também sem nome d'auctor, e que não sei de quem seja.
10.° Francisco Joaquim Bingre (Diccionario, tomo II) : deixou inéditos, 1 e
sahiram posthumos publicados em folhetim no jornal político Campeão das Províncias,
n.° 846 do 1.° de Agosto de 1860, Quadros pittorescos dos mais bellos
episódios dos Lusíadas, desenhados cada um num soneto.—São ao todo doze
sonetos, precedidos de um, endereçado á memória do próprio Camões.
11.° João Dantas de Sousa (Diccionario, tomo m): escreveu uma poesia
Camões e o Jao, que vem inserta na collecção das do auctor, impressas no Rio
de Janeiro, 1859, a pag. 131.
12.° João Joaquim de Almeida Braga (Diccionario, tomo m): na collecção
de poesias, que publicou com o titulo A Grinalda, Braga, 1857, vem a pag. 75
uma que se inscreve Camões; a pag. 84 outra, Camões e Garrett; e a pag. 129
outra, O escravo de Camões. A primeira foi por elle refundida, e de novo publicada
com o titulo Luis de Camões, a pag. 39 da segunda collecção que deli
á luz, intitulada Melodias, cantos da adolescência, Braga, 1859.
13.° Joaquim Simões da Silva Ferraz (Diccionario, tomo iv): escreveu
Lamentos de Camões, offerecido ao meu amigo A. A. Soares de Passos. Esta poesia
vem nos Cantos juvenis do mesmo auctor, Rio de Janeiro, 1854, de pag. 30
a 35. Ainda ignoro se anteriormente a essa edição do Brasil se fez, como julgo
provável, alguma em Portugal. Andam também os Lamentos no vol. II da Miscellanea
Poética, -publicada fia annos no Porto, e que ainda não pude ver.
14." José Maria, Velloso... Escreveu O Jao de Camões, poesia publicada na
Miscellanea Poética, tomo i, segundo consta do indice respectivo, que tenho
presente.
15.° Francisco Evaristo Leoni (Diccionario, tomo n): na sua obra O Gênio