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208 LU Diccionario, tomo n, o n.° F, 1); bem como tivera parte na redacção do Lusitano (1848), do Paiz (1851) e de outras folhas políticas em diversas epochas.i. Em 1846 escreveu alguns artigos na Blustracão. É actualmente proprietário do Jornal do Commercio de Lisboa, do qual foi também durante alguns annos redactor principal, etc. Difficuldades, a que tenho tido occasião de alludir por mais de uma vez no decurso d'esta obra, e que de ordinário se apresentam quando menos deviam' esperar-se, tractando-se de escriptores contemporâneos e vivos, são causa de que o presente artigo entre no prelo deficiente como vai, apesar da diligencia com que procurei reunir os esclarecimentos que me faltavam para o completar. Se ainda chegarem a tempo, serão aproveitados convenientemente nos additau/ mentos finaes d'este volume. - LUIS DE ALMEIDA RRANDÃO, Doutor em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, etc.—N. na mesma cidade em...—E. 208) Considerações sobre a febre em geral, e as perniciosas em particular i These apresentada á Faculdade de Medicina, e sustentada em 16 de Dezembro 4á 1846. Rio de Janeiro, Typ. do Brasil de J. J. da Rocha 1846. 4.° gr. de 44 pag. P. LUIS ALVARES, Jesuíta, Reitor em vários collegios da Companhia^ e Preposito da casa professa de S. Roque de Lisboa.—N. no logar de S. RornSo,. termo da villa de Cêa, pertencente então ao bispado de Coimbra, e hoje ao da Guarda, se não me engano. M. em Lisboa, com créditos de virtuoso, no anno de 1709, contando para mais de 93 de edade.—E. 209) (C) Amor sagrado. Évora, na Offic. da Universidade 1673. 8.° de vnr-476 pag.—Vi uma reimpressão, feita no século passado, porém faltou-me opportunidade para tomar nota das respectivas indicações. 210) (C) Cèo de graça, inferno custoso. Offerecido á ill. m " sr." D. Anna de Ataide Lima e Castro, condessa da Castanheira. Évora, na Offic. da Úniversi» dade 1692. 8.° de xvr-464 pag. Preço regular de qualquer'd'estes volumes de 480 a 600 réis. 211) (C) Sermão do auto da fé que em a cidade de Évora se fez ai de Abril de 1672. Lisboa, por Antônio Craeesbeeck de Mello 1672. 4.° de 15 pag. 212) (C) Sermões da quaresma: offerecidos ao itl. mo sr. D. João Mascarenhas, bispo de Portalegre. Primeira parte. Évora, na Offic da Universidade 1 1688. 4.» 213) (C) Sermões, offerecidos ao ill. mo e rev. m ° sr. D. Fr. Luis da Süva,arcebispo de Évora. Parte segunda. Lisboa, por Miguel Deslandes 1693.4.° (Barbosa diz 1694.) 214) (C) Sermões, offerficidos ao ill. mo e rev. sr. D. Jeronymo Soares, 1 bispo de Viseu. Terceira parte. Évora, na Offic. da Universidade 1699. 4." «As obras d'este padre, todas de devoção, e escriptas com aquella decência e simplicidade, que sempre devem formar o principal caracter d'este gênero de composições, não menos são proveitosas pela importância dos assumptos, que agradáveis pela nobreza do estylo, constantemente puro, claro, e elegante. Estas mesmas qualidades dão também a seus sermões um distincto merecimento, nos quaes as provas deduzidas de princípios sólidos, e sustentadas na verdade* 1 dos livros sagrados, seriam assás persuasivas, se animadas com mais calor, energia e yehemencia, tivessem tanto de insinuação, como tem de gravidade.» Tal é o juizo do nosso distincto philologo Pedro José da Fonseca, tractando do P. Alvares no Catalogo dos auctores que antecede o Diccionario da lingua portugueza da Academia. » LUIS ALVARES DE ANDRADE, Pintor, de quem se escreve haver sido insigne na sua arte, e muito mais na practica das virtudes christãs, em que teve por mestre Fr. Luis de Granada. Foi o principal instituidor da procissão

LU 209 dos Passos da Graça, que teve principio em 1587.—N. em Lisboa, e m. na mesma cidade a 3 de Abril de 1631. De seu filho Lucas d'Andrade fiz ha pouco menção n'este volume.—E. 215) Advertências espiriluaes para mais agradar a Deus nosso senhor, com um exercido mui proveitoso; traduzido e accrescentada. Lisboa, 1625. 12."— Ibi, 1639. 12.°—Ibi, por Antônio Alvares 1647. 16.° de 28 folhas numeradas só na frente. (Tenho um exemplar d'esta edição, que escapou ao Abbade Barbosa, de quem tirei a noticia das anteriores, e das seguintes.) Lisboa, 1656.— Ibi, 1674. O chamado Catalogo da Academia dá este opusculo em nome de Lucas de Andrade, filho do auctor; e diz que este o accrescentára: mas pelas datas referidas se vê que a obra tinha sido publicada ainda em vida do pae. P. LUIS ALVARES CORRÊA, Doutor em Cânones e Theologia pelas Universidades de Coimbra e Salamanca, Abbade de S. Salvador do Campo, e Desemnargador da Relação Ecclesiastica de Lisboa, etc.—No frontispicio da obra seguinte elle se declara Lusitano: porém ignoro de que terra fosse natural, e quando nasceu e morreu.—E. 216) Execucion de políticas, y brevedad de despachos. Madrid, en Ia Imprenta dei Reyno 1629. o.° de vm-220 folhas, numeradas pela frente, sem contar as do indice final. Esta obra, escripta em castelhano, é de muita erudição, e cheia de dictames políticos e moraes, comprovados com exemplos tirados da historia sagrada e profana. Tenho d'ella um exemplar. LUÍS ALVARES PINTO, que se diz natural de Pernambuco.—E. 217) Diccionario pueril para o uso dos meninos, ou dos que principiam o A B C, e a soletrar dicções. Lisboa, na Offic de Francisco Luis Ameno 1784. 8.° de vrrr-74 pag. Se devemos estar pela declaração do auctor do Opusculo sobre Ortografia dividida em serões de inverno (Vej. no supplemento ao Diccionario o artigo Antônio José Vaz Velho), o Diccionario pueril aqui descripto foi obra de D. Joaquim de Azevedo, abbade de Seda vim, e não d'aquelle em cujo nome se imprimiu. O que em verdade seja, não o saberei dizer; nem tão pouco me considero auctorisado a jurar sob as palavras do auctor dos Serões, que aliás se mostra tão pouco instruído d'estas cousas, que chega a imaginar a Grammatica de Lobato só impressa por primeira vez em 1816, e teve para si que o supposto P. Caetano Maldonado da Gama era o verdadeiro auctor das Regras da Lingua Portugueza, impressas sob esse nome em primeira edição, mas realmente obra de D. Jeronymo Contador de Argote, como se vê do'artigo competente no tomo iu d'este Diccionario, etc. Quem incorre em erros tão palpáveis, como pôde merecer credito nas suas affirmatiyas? LUÍS ALVARES PEREIRA, Capitão e Fidalgo da Casa Real, etc — Foi natural da villa de Mertola, no Aiemtejo.—E. 218) Delicias da alma, achadas em o seu essencial centro Christo Jesus. Lisboa, por Miguel Manescal 1700. 8.° de VIII-166 pag. -Livro pouco vulgar, e a meu ver de pouco mérito, de que vi um exemplar na livraria de Jesus.—Foi reimpresso em Coimbra, 1721. 8." FR. LUIS DOS ANJOS (!."), Eremita Augustiniàno, e Chronista da sua provincia. —Foi natural da cidade do Porto; professou na Ordem de Sancto Agostinho em edade adolescente, a 13 de Septembro de 1591; e m. em Coimbra a 8 de Janeiro de 1625. — E. , . 219) (C) Jardim de Portugal, em que se da noticia de algumas sanctos, e outras mulheres illustres em virtude, as quaes nasceram, ou viveram, ou estuo •14 TOMO V A *

208 LU<br />

Diccionario, tomo n, o n.° F, 1); bem como tivera parte na redacção do Lusitano<br />

(1848), do Paiz (1851) e de outras folhas políticas em diversas epochas.i.<br />

Em 1846 escreveu alguns artigos na Blustracão. É actualmente proprietário do<br />

Jornal do Commercio de Lisboa, do qual foi também durante alguns annos redactor<br />

principal, etc.<br />

Difficuldades, a que tenho tido occasião de alludir por mais de uma vez<br />

no decurso d'esta obra, e que de ordinário se apresentam quando menos deviam'<br />

esperar-se, tractando-se de escriptores contemporâneos e vivos, são causa de<br />

que o presente artigo entre no prelo deficiente como vai, apesar da diligencia<br />

com que procurei reunir os esclarecimentos que me faltavam para o completar.<br />

Se ainda chegarem a tempo, serão aproveitados convenientemente nos additau/<br />

mentos finaes d'este volume.<br />

- LUIS DE ALMEIDA RRANDÃO, Doutor em Medicina pela Faculdade<br />

do Rio de Janeiro, etc.—N. na mesma cidade em...—E.<br />

208) Considerações sobre a febre em geral, e as perniciosas em particular i<br />

These apresentada á Faculdade de Medicina, e sustentada em 16 de Dezembro 4á<br />

1846. Rio de Janeiro, Typ. do Brasil de J. J. da Rocha 1846. 4.° gr. de 44 pag.<br />

P. LUIS ALVARES, Jesuíta, Reitor em vários collegios da Companhia^<br />

e Preposito da casa professa de S. Roque de Lisboa.—N. no logar de S. RornSo,.<br />

termo da villa de Cêa, pertencente então ao bispado de Coimbra, e hoje ao da<br />

Guarda, se não me engano. M. em Lisboa, com créditos de virtuoso, no anno<br />

de 1709, contando para mais de 93 de edade.—E.<br />

209) (C) Amor sagrado. Évora, na Offic. da Universidade 1673. 8.° de<br />

vnr-476 pag.—Vi uma reimpressão, feita no século passado, porém faltou-me<br />

opportunidade para tomar nota das respectivas indicações.<br />

210) (C) Cèo de graça, inferno custoso. Offerecido á ill. m " sr." D. Anna de<br />

Ataide Lima e Castro, condessa da Castanheira. Évora, na Offic. da Úniversi»<br />

dade 1692. 8.° de xvr-464 pag.<br />

Preço regular de qualquer'd'estes volumes de 480 a 600 réis.<br />

211) (C) Sermão do auto da fé que em a cidade de Évora se fez ai de<br />

Abril de 1672. Lisboa, por Antônio Craeesbeeck de Mello 1672. 4.° de 15 pag.<br />

212) (C) Sermões da quaresma: offerecidos ao itl. mo sr. D. João Mascarenhas,<br />

bispo de Portalegre. Primeira parte. Évora, na Offic da Universidade 1<br />

1688. 4.»<br />

213) (C) Sermões, offerecidos ao ill. mo e rev. m ° sr. D. Fr. Luis da Süva,arcebispo<br />

de Évora. Parte segunda. Lisboa, por Miguel Deslandes 1693.4.° (Barbosa<br />

diz 1694.)<br />

214) (C) Sermões, offerficidos ao ill. mo e rev. sr. D. Jeronymo Soares, 1<br />

bispo de Viseu. Terceira parte. Évora, na Offic. da Universidade 1699. 4."<br />

«As obras d'este padre, todas de devoção, e escriptas com aquella decência<br />

e simplicidade, que sempre devem formar o principal caracter d'este gênero<br />

de composições, não menos são proveitosas pela importância dos assumptos,<br />

que agradáveis pela nobreza do estylo, constantemente puro, claro, e elegante.<br />

Estas mesmas qualidades dão também a seus sermões um distincto merecimento,<br />

nos quaes as provas deduzidas de princípios sólidos, e sustentadas na verdade* 1<br />

dos livros sagrados, seriam assás persuasivas, se animadas com mais calor, energia<br />

e yehemencia, tivessem tanto de insinuação, como tem de gravidade.» Tal<br />

é o juizo do nosso distincto philologo Pedro José da Fonseca, tractando do P.<br />

Alvares no Catalogo dos auctores que antecede o Diccionario da lingua portugueza<br />

da Academia. »<br />

LUIS ALVARES DE ANDRADE, Pintor, de quem se escreve haver<br />

sido insigne na sua arte, e muito mais na practica das virtudes christãs, em que<br />

teve por mestre Fr. Luis de Granada. Foi o principal instituidor da procissão

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