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mais extensas noticias consultando as Observações criticas sobre alguns artigos
do Ensaio de Ralbi, pelo conego Luis Duarte Villeia, de pag. 41 a 45; a Carta
dirigida a Salustio pelo sr. abbade Castro, pag. 1 a 4; o artigo do sr. Figaniere,
inserto no Archivo Pittoresco, n.° 50, de Junho de 1858, etc, etc.
Do mesmo gênero, e egualmente recommendaveis são outros dous monumentos,
que hoje possue a Academia Real das Sciencias de Lisboa; a saber:
O Atlas, ou mappa-mundo de Lázaro Luis, feito em 1563, do qual já tractei
no presente volume a pag. 169.
O Missal, que-pertenceu n'outro tempo ao extincto convento de Jesus, começado
em 1610 por Estevam Gonçalves Neto, e pelo mesmo terminado em
1626. D'elle falam Cyrillo e Taborda nas suas obras já por vezes citadas; a Mnemosine
Lusitana, tomo n a pag. 39; o sr. Conde de Raczynski no Dictionn.,
pági 205; e mais extensamente o sr. abbade Castro na Carta a Salustio, de pag.
5 a 7.
LIVROS PROHIRIDOS.—Vej. com respeito a esta espécie, e a outras
circunstancias correlativas, o Repertório de Manuel Fernandes Thomás, nas palavras
Livros, e índices expurgatorios.
E também é este assumpto tractado mais geralmente na 'Deducção Chronologica
e Analytica, etc, parte 2. a , demonstração 5. a , e nas Provas competentes,
sob n. M 1 a 6.
Vej. ainda no tomo m d'este Diccionario o artigo índices expurgatorios, e
o mais que ahi se aponta.
126) LIZ (O), jornal de instrucção, recreio e variedades. Proprietário F.
M. R. (Francisco Maria Ramos). Leiria, Typ. Leiriense 1856-18S7T 4.° gr.
D'este semanário, começado em 5 de Abril de 1856, e constando cada numero
de 8 paginas de impressão, sahiram impressos 31. Consta que foram seus
principaes collaboradores os srs. A. X. R. Cordeiro, F. L. Mousinho d'Albuquerque,
Lino de Macedo, e outros, cujos nomes vão mencionados competentemente
n'este Diccionario.
Peza-me de não ter presente algum exemplar, para dar d'elle uma descripção
mais miúda, particularisando vários artigos de maior alcance, que, segundo
as recordações que conservo, existem alli archivados, e que podem ser consultados
com proveito.
127) LOJA (A) DO CAFFÉ, ou a Escoceza, comedia de mr. Hume,
cura da igreja d'Edimburgo, traduzida da lingua franceza na portugueza. (Em
prosa.) Lisboa, na Offic. de Francisco Luis Ameno 1762. 8.° de 102 pag.—
Apezar do que se lê no titulo, esta peça é realmente de Voltaire; cujo original,
também em prosa, foi pela primeira vez representado no theatro em Paris no
anno de 1760. É, como todos sabem, uma virulenta invectiva contra o seu adversário
Freron, escripta em desforço dos ataques que elle por vezes lhe fizera
nas suas obras. Vej. o que diz a este respeito o nosso lembrado Francisco Dias
Gomes nas Obras poéticas, a pag. 164.
Além da referida versão em prosa, possuo também da referida comedia e
com o mesmo titulo outra, em versos octosyllabos, egualmente anonyma. E códice
manuscripto, é quanto posso julgar, autographo, sendo o próprio que serviu
para se representar em Lisboa esta peça em 1805, como consta das licenças
ue existem lançadas no respectivo frontispicio. Fôrma um volume de 4.° com
li
63 pag.
LOPO DE PAIVA PALMA PACHECO, Formado não sei em qual
das Faculdades pela Universidade de Coimbra.—E.
128) Breve discurso sobre as artes liberaes. Lisboa, Imp. Regia'1812. Opusculo
de duas folhas de impressão de que se tiraram 400 exemplares.