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138 JO É muito para censurar que nas vinhetas históricas, collocadas nõ começo de vários livros e capítulos dos três tomos d'esta obra (aliás bem executadas do que dependeu do buril do artista), se commettessem os mais grosseiros anachronismos e disparidades nos trajes das personagens ali representadafl»Assim vemos no tomo i os infantes D. Pedro (pag. 317), D. Henrique (pagí-379), e D. João (pag. 475), vestidos, elles e as pessoas do seu séquito, precisamenteá moda da corte de D. João V, de calções, casacas, e com desmesuradas cabelleiras, etc, etc! O preço dos quatro volumes d'estas Memórias tem sido modernamente de 3:600 a 4:800 réis. 4876) Contas dos seus estudos acadêmicos, recitadas no paço.—Vem na Collecção dos Documentos e Memórias da Academia Real, tomos n, iv e vi. 4877) Dissertação sobre o numero Era. — Sahiu na Historia da Academia ^Real, Lisboa 1727, de pag. 132 a 145. Mais alguns escriptos de pequeno vulto se acham mencionados por Bar* bosa, os quaes não valem a pena de ser aqui descriptos, e a obra seguinte, que supposto seja em lingua castelhana, me pareceu indicar por sua notável sinjj-ij laridade. Compõe-se não menos que de 366 sonetos (numero egual ao dos

JO 139 4880) Sermão que em acção de graças pelo desejado nascimento do sereníssimo príncipe o sr. D. Pedro de Alcântara, recitou na real capella de N. S. da Lapa da cidade do Porto em 3 de Dezembro de 1837. Porto, Imp. Constitucional 1837. 8.» gr. de 26 pag. 4881) Oração fúnebre, que nas solemnes exéquias do senhor D. Pedro de Alcântara de Bragança e Bourbon, celebradas pela Câmara Municipal de Vianna do Minho, recitou na egreja matriz da mesma villa. Lisboa, Typ. de Eugênio Augusto 1835. 4.° de 28 pag. P. JOSÉ DE SOUSA AMADO, Presbytero secular, Bacharel formado em Theologia pela Universidade de Coimbra em 7 de Junho de 1842; Professor no Lyceu Nacional de Lisboa, etc. — N. no logar de Assafarge, próximo de Coimbra, a 27 de Março de 1812.—E. 4882) Compêndio da doutrina christã, precedido dos princípios geraes de moral. Quarta edição augmentada com o modo de ouvir missa ao alcance dos meninos. Lisboa, Typ. de Silva 1856. 16.° de 136 pag.—Termina com a seguinte notável declaração, assignada pelo auctor, e que parece alludir a circamstancias, cujo significado ignoro: « O em. mo sr. Cardeal Patriarcha aucto- «risou a publicação d'este compêndio. Como prelado d'esta diocese é a única «auctoridade a cuja censura cumpria sujeital-o. Não reconhecemos outra—a « civil: não a queremos reconhecer: nunca a reconheceremos. Lisboa 16 de Ou- «tubro de 1856.» 4883) O respeito nos templos, ou observações moraes e religiosas acerca do comportamento dos chrístãos nos templos. Lisboa,Typ. de Castro & Irmão 1853. 8.° gr. de iv-92 pag. 4884) Caütella com os médicos, ou observações e exemplos sobre a conveniência e necessidade de não convidar nunca se não os médicos religiosos, e de rejeitar sempre os médicos impios. Lisboa, Typ. de Silva 1858. 8." gr. de vi-58 paginas. 4885) Vida de^ Sancta Stephania, seguida de uma Memória do mosteiro do Sacramento de Alcântara. Lisboa, Typ. de Gaudencio Maria Martins 1858. 8.° gr. de 64 pag. Tem sido redactor, ou collaborador nos jornaes religiosos Catholico, Domingo e Bem Publico. (Vej. D. João de Almeida Portugal, no tomo m do Diccionario.) • JOSÉ DE SOUSA AZEVEDO PIZARRO E ARAÚJO, Bacharel em Cânones pela Universidade de Coimbra, Monsenhor Presbytero e Thesoureiro-mór da Capella Imperial do Rio de Janeiro, do Conselho d'el-rei D. JoãoVI, Deputado da Meza da Consciência, e Deputado-presidente da Assembléa geral Legislativa do Brasil em 1825.—N. no Rio de Janeiro a 12 de Outubro de 1753. M. de apoplexia fulminante a 14 de Maio^Ie 1830. —A sua biographia sahiu na Revista trimensal do Instituto do Brasil, tomo i, pag. 340. —E nos Varões illustres do Brasil, tomo n, pag. 125. — E. 4886) Memórias históricas da capitania do Rio de Janeiro, e das provindas annexas á jurisdicção do vice-rei do estado do Brasil. Tomos i, n e m. Rio de Janeiro, na Imp. Regia 1820. 4.° — Tomos iv, v, vi e vn. Ibi, na Typ. de Silva Porto 1822. 4.°— Tomo viu, parte l. a e 2." Ibi, na mesma Typ. 1822.4.°— Tomo ix. Ibi, na Imp. Nacional 1822. 4.° Eis-aqui o conceito que d'estas Memórias (de que não pude encontrar até agora algum exemplar) fazem os críticos brasileiros. Primeiramente o sr. Portoalegre, na Bevista do Instituto, tomo xx, a pag. 41 do supplemento, diz: « Ha trinta annos, quando se publicavam estas Memórias, eu vi alguns homens de alta posição encaral-as com o maior desdém, e hoje são ellas um manancial poderoso para os que bem desejam cultivar os estudos históricos. Os contemporâneos são quasi sempre injustos e ingratos para com os homens labono-

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É muito para censurar que nas vinhetas históricas, collocadas nõ começo<br />

de vários livros e capítulos dos três tomos d'esta obra (aliás bem executadas<br />

do que dependeu do buril do artista), se commettessem os mais grosseiros anachronismos<br />

e disparidades nos trajes das personagens ali representadafl»Assim<br />

vemos no tomo i os infantes D. Pedro (pag. 317), D. Henrique (pagí-379), e<br />

D. João (pag. 475), vestidos, elles e as pessoas do seu séquito, precisamenteá<br />

moda da corte de D. João V, de calções, casacas, e com desmesuradas cabelleiras,<br />

etc, etc!<br />

O preço dos quatro volumes d'estas Memórias tem sido modernamente de<br />

3:600 a 4:800 réis.<br />

4876) Contas dos seus estudos acadêmicos, recitadas no paço.—Vem na<br />

Collecção dos Documentos e Memórias da Academia Real, tomos n, iv e vi.<br />

4877) Dissertação sobre o numero Era. — Sahiu na Historia da Academia<br />

^Real, Lisboa 1727, de pag. 132 a 145.<br />

Mais alguns escriptos de pequeno vulto se acham mencionados por Bar*<br />

bosa, os quaes não valem a pena de ser aqui descriptos, e a obra seguinte, que<br />

supposto seja em lingua castelhana, me pareceu indicar por sua notável sinjj-ij<br />

laridade. Compõe-se não menos que de 366 sonetos (numero egual ao dos

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