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a cada passo provas da impericia e mau gosto do traductor, que mui penhorado<br />

da sua obra, julgou encovar com ella a versão anteriormente pumiçaaa<br />

em nome do capitão Manuel de Sousa, e que é, segundo alguns, de b rancisco<br />

Manuel do Nascimento. Completamente ignorada, a traducção de Ribeiro Fej-cira<br />

jazeria hoje, e para sempre nas trevas do esquecimento, se o próprio b 1linto<br />

não lhe assegurasse com seus mòtejos e apodos uma perduravel, bem que<br />

ingloriosa immortalidade, mettendo-a a ridículo em tantos logares das suas<br />

obras! Veja-se, por exemplo, no tomo t da edição de Paris, 181/, a Carta ao<br />

cavalheiro Brito, a pag. 64; no tomo iv a pag. 240, etc. etc.<br />

3997) Noites selectas de Young, traduzidas em portuguez, etc. Lisboa, 1781.<br />

8.0—Nova edição, 1787. 8.° (Vej'. Vicente Carlos de Oliveira.)<br />

3998) Escola do mundo, etc. traduzida do francez. Lisboa, 1781. 8.°<br />

3999) Compêndio das Orações fnnebres de Mr. Flechier, vertidas em portuguez.<br />

Lisboa, 1764. 8.°<br />

4000) Elementos do commercio, traduzidos livremente do francez, peh<br />

mesmo traductor do Telemaco e das Orações fúnebres. Lisboa, na Offic de Antônio<br />

Rodrigues Galhardo 1767. 8.° 2 tomos com xiv-197, e 207 pag.<br />

Todas estas traducções, feitas no gosto da do Telemaco, são tidas na mesma<br />

conta. Ninguém as procura, nem as lê.<br />

JOSÉ MANUEL RIBEIRO VIEIRA DE CASTRO, Fidalgo da Casa<br />

Real, Doutor em Leis peia Universidade de Coimbra, Desembargador da Relação<br />

do Porto, e era em 1826 Juiz dos Feitos da Coroa e Fazenda em Lisboa;<br />

Sócio da Academia Real das Sciencias de Lisboa, etc.—Ignoro a sua naturalidade,<br />

e quanto á data do-nascimento, conjecturo que este haveria logar pelos<br />

annos de 1760. Tão pouco pude até agora verificar a do óbito, constando<br />

de certo pelo gue se lê no tomo x, parte 2. a , pag. XLIV das Mem. da Acad. Real<br />

das Sc. que vivia ainda a 13 de Dezembro de 1830. Ouvi que falecera pouco<br />

depois, na cidade do Porto.—E.<br />

4001) Discurso no nascimento da sereníssima senhora D. Maria Theresa,'<br />

princeza da Beira. Porto, na Offic. de Antônio Alvares Ribeiro 1793. 8." de<br />

23 pag.<br />

Possuo uma copia d'este discurso, feita antes da impressão d'elle, pelo<br />

nosso celebre calligrapho Domingos dos Sanctos Moraes Sarmento.<br />

4002) Discurso a favor das sciencias no governo monarchico. Porto, na<br />

Offic. da Viuva Mallen & Filhos 1795. 8.° de 75 pag.<br />

4003) Obras do doutor José Manuel Ribeiro Vieira de Castro. Volume I.<br />

Lisboa, na Typ. Rollandiana 1822. 4.° de vm-106 pag.— Compõe-se de três<br />

Ensaios: 1.° Sobre a origem e abuso da multiplicidade de leis. 2.° Sobre a origem<br />

e natureza dos bens ecclesiasticos em Portugal. 3." Sobre o uso publico<br />

das pessoas e cousas ecclesiasticas em Portugal.<br />

4004) Obras do doutor etc. 2." Parte do 1.° volume. Poemas juvenis, escriptos<br />

desde o armo de 1779 até o anno de 1789. Lisboa, Imp. Nacional 1822. 4."<br />

de 24 pag.—Parece ter ficado incompleta a publicação, e n'ella não entrou<br />

uma epístola intitulada Álcino a Mirtyllo, dirigida a Luis Raphael Soyé, a qual<br />

anda impressa no Sonho, poema erótico do mesmo Soyé, de pag. Ixxviij a Ixxxi,<br />

por signal trazendo errado o ultimo appellido do auctor, que se imprimiu Carvalho<br />

em vez de Castro.<br />

No archivo da Academia Real das Sciencias deverá existir inédita (o que<br />

não hei podido verificar) a traducção em verso da Epislola l. a do Urro 1.° de<br />

Horacio, por elle offerecida á mesma corporação em 1830.<br />

Pouquíssimas vezes' tenho encontrado de venda exemplares das referidas<br />

obras, as quaes não existem, que me conste, na loja de algum livreiro de LisV<br />

boa, sem comtudo poder attingir a causa de tal raridade.<br />

P. JOSÉ MANUEL RODRIGUES, Presbytero secular, que vivia em

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