Maçonaria e Catolicismo - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro
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como é agora, ou como <strong>no</strong> início foi criado. Depois, por Sua<br />
vonta<strong>de</strong>, os átomos físicos foram or<strong>de</strong>nados nesta matriz <strong>de</strong><br />
pensamento, fazendo com que o universo, gradualmente, entrasse<br />
em manifestação, como foi <strong>de</strong>signado pelo seu criador. Este<br />
processo ainda não está completo, mas continuará até que o Todo<br />
se torne perfeito como originalmente projetado.<br />
As divinas Hierarquias que executaram o pla<strong>no</strong> do Gran<strong>de</strong> Criador,<br />
também usaram a mesma dupla força criadora ao mo<strong>de</strong>larem o<br />
cristal <strong>no</strong> mineral, a folha da planta, ou a forma do animal. Sua<br />
po<strong>de</strong>rosa imaginação retrata, na região arquetípica da terra, o que<br />
elas <strong>de</strong>sejam criar e, com esta vonta<strong>de</strong> concentrada, elas moldam a<br />
matéria mais grosseira nesta matriz até que ela tome uma forma<br />
física <strong>de</strong>finida, como foi <strong>de</strong>sejada.<br />
O homem, o espírito, possui um po<strong>de</strong>r criador semelhante, e<br />
apren<strong>de</strong>u, através das eras sob a orientação dos Deuses, a<br />
construir corpos <strong>de</strong> valor cada vez maior como instrumentos para<br />
sua expressão. Sua peregrinação através da matéria foi<br />
empreendida com o propósito <strong>de</strong> torná-lo uma inteligência criadora<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e, para alcançar este fim, era necessário que <strong>no</strong><br />
<strong>de</strong>vido tempo fosse emancipado da tutela dos Deuses para<br />
apren<strong>de</strong>r a criar, não só para si próprio, mas também para ajudar<br />
e ensinar outros na gran<strong>de</strong> Escola da Vida.<br />
Durante o curso <strong>de</strong> sua evolução, o homem tor<strong>no</strong>u-se cada vez<br />
mais iluminado em relação ao mistério da Vida. Contudo, há<br />
algumas centenas <strong>de</strong> a<strong>no</strong>s atrás, a vida e a liberda<strong>de</strong> foram<br />
colocadas em perigo pela expressão <strong>de</strong> opiniões que eram<br />
consi<strong>de</strong>radas avançadas para os pontos <strong>de</strong> vista comumente<br />
aceitos. Foi por esta razão que os alquimistas, que haviam<br />
estudado este assunto com mais profundida<strong>de</strong>, foram forçados a<br />
expressar seus ensinamentos em linguagem altamente alegórica e<br />
simbólica. Seus ensinamentos relativos à evolução espiritual do<br />
homem, e o uso dos termos Sal, Enxofre, Mercúrio e Azoth, tão<br />
confusos para as massas, estavam enraizados em verda<strong>de</strong>s<br />
cósmicas, altamente iluminadoras para o Iniciado. Os estudantes<br />
dos ensinamentos <strong>Rosacruz</strong>es, que apren<strong>de</strong>ram como o mundo<br />
surgiu e o processo da criação gradual, não <strong>de</strong>veriam ter<br />
dificulda<strong>de</strong> em compreen<strong>de</strong>r a<strong>de</strong>quadamente a linguagem dos<br />
alquimistas.<br />
Sabemos que houve uma época em que o homem em formação era<br />
um hermafrodita, masculi<strong>no</strong>-femini<strong>no</strong>, e capaz <strong>de</strong> criar a partir <strong>de</strong><br />
si mesmo, e <strong>no</strong>s lembramos também que, naquela época, ele era,<br />
em outros aspectos, semelhante ao vegetal. Sua consciência era<br />
iguala que possuímos <strong>no</strong> so<strong>no</strong> sem sonhos e que é possuída pelo<br />
vegetal. A energia vital, que ele absorveu em seu corpo, era usada<br />
exclusivamente com o propósito <strong>de</strong> crescer até o momento da<br />
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