Maçonaria e Catolicismo - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro
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da natureza <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos) sobre a cruz (materialida<strong>de</strong>), a estrela dourada <strong>de</strong><br />
cinco pontas (mostrando que o Cristo nasceu <strong>de</strong>ntro do discípulo e<br />
irradia das cinco pontas que representam a cabeça e os quatro braços), e<br />
o fundo azul (símbolo do Pai). As cores representam Deus em<br />
manifestação: unida<strong>de</strong> na trinda<strong>de</strong>.<br />
Visto em sua totalida<strong>de</strong>, este maravilhoso símbolo contém a chave da<br />
evolução passada do homem, sua presente constituição e seu futuro<br />
<strong>de</strong>senvolvimento, juntamente com o método <strong>de</strong> adquirir estes<br />
conhecimentos. Na forma on<strong>de</strong> está representado com uma única rosa <strong>no</strong><br />
centro, simboliza on<strong>de</strong> habita o Espírito Huma<strong>no</strong>, irradiando <strong>de</strong> si os<br />
quatro veículos: os corpos <strong>de</strong>nso, vital e <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos, mais a mente.<br />
Mas houve um tempo, em que aquela condição não havia sido ainda<br />
adquirida, um tempo em que o tríplice Espírito pairava sobre seus<br />
veículos e era incapaz <strong>de</strong> entrar. Então a cruz permaneceu só, sem a rosa,<br />
simbolizando a condição que prevaleceu na primeira terça parte <strong>de</strong><br />
Atlântida. Houve também um tempo em que a parte superior da cruz<br />
estava faltando e a constituição humana estava representada pelo Tau<br />
(T). Foi durante a Época Lemúrica quando ele tinha somente os corpos<br />
<strong>de</strong>nso, vital e <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos. Então a natureza animal era predominante. O<br />
homem seguia seus <strong>de</strong>sejos sem nenhuma reserva.<br />
Em um período ainda mais anterior na Época Hiperbórea, ele também<br />
estava sem o corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos e possuía somente os corpos <strong>de</strong>nso e vital.<br />
Então o homem em formação era como as plantas, casto e <strong>de</strong>sprovido <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sejo. Naquele tempo sua constituição não po<strong>de</strong>ria ser representada por<br />
uma cruz. Ela foi simbolizada por uma haste, um pilar (I).<br />
Contemplando o <strong>no</strong>sso emblema como ele é hoje, <strong>no</strong>tamos que a<br />
extremida<strong>de</strong> inferior da cruz (simbolizando a matéria) indica o vegetal<br />
com sua raiz <strong>no</strong> solo químico e mineral. Os Espíritos-Grupo dos vegetais<br />
estão <strong>no</strong> centro da Terra, na Região do Pensamento Concreto. Desses<br />
Espíritos-Grupo fluem cursos ou correntes em todas as direções para a<br />
periferia da Terra, passando por fora através do comprimento da planta<br />
ou da árvore.<br />
A extremida<strong>de</strong> superior da cruz representa o homem: ele é a planta<br />
invertida. A planta se alimenta através <strong>de</strong> suas raízes; o homem se<br />
alimenta por intermédio <strong>de</strong> sua cabeça. A planta é sustentada pelas<br />
correntes espirituais dos Espíritos-Grupo <strong>no</strong> centro da Terra, que a<br />
penetram através <strong>de</strong> sua raiz. A maior influência espiritual para o<br />
homem provém do Sol, que envia seus raios para o homem da cabeça<br />
para baixo. A planta inala o vene<strong>no</strong>so dióxido <strong>de</strong> carbo<strong>no</strong> exalado pelo<br />
homem e exala o oxigênio usado pelo homem para manter-se vivo.<br />
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