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ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059 a liberdade é o fator determinante nessa caracterização, isso só é possível quando seu projeto educacional se coloca a serviço da comunidade e o resultado disso seria uma comunidade cuja felicidade estaria em todos e esses sentiriam prazer em fazer o bem, em respeitar a lei. Referências ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social.. __________Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. __________Discurso sobre as ciências e as artes. Tradução de Lourdes Santos Machado: São Paulo. Abril Cultural (Os Pensadores), 1973. _______Emílio ou da Educação. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção Paraná – SKB/PR Página4

ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059 LIBERDADE EM PLATÃO Leandro A. Xitiuk Wesan 3º Filosofia, UNICENTRO/PR, Pesquisador: PAIC/UNICENTRO Orientador: Manuel Moreira da Silva leandroxw@hotmail.com Palavras-chave: Platão; Liberdade; Cuidado de Si; Conhecimento de Si. Trata-se de um estudo sobre a questão da liberdade em Platão, enquanto esta se mostra emergente da problemática fundamental do conhecimento e cuidado de si. A questão da liberdade está presente em vários diálogos de Platão, todavia, a análise limita-se ao diálogo O Primeiro Alcibíades. A Filosofia tem por princípio o problema do si e é com o momento socrático-platônico, e em particular no texto Alcibíades, que verificamos a emergência do problema do autoconhecimento na reflexão filosófica. Em Platão a problemática fundamenta-se no preceito do templo de Apolo, a inscrição délfica conhece-te a ti mesmo (gnôthi seautón). A tentativa de desvendar o significado da proposição Délfica implica na especulação do que é o Homem, na medida em que este especula sobre o conteúdo de tal imperativo, indagando-se sobre o Si que deve conhecer e ocupar-se. Os resultados de tal especulação culminam, segundo o desenvolvimento do diálogo, à emergência da questão da liberdade, que surge como mandamento necessário àquele que busca governar-se a si mesmo e participar do governo da cidade. Examinar-se-á o texto para, concomitantemente, ver surgirem as questões acima elucidadas. O diálogo inicia com Sócrates fazendo Alcibíades notar que dentre seus amantes ele é o único que nunca o abordou, resolvendo-se por isso apenas naquele I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção Paraná – SKB/PR Página1

ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO<br />

I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059<br />

LIBERDADE EM PLATÃO<br />

Leandro A. Xitiuk Wesan<br />

3º Filosofia, UNICENTRO/PR,<br />

Pesquisa<strong>do</strong>r: PAIC/UNICENTRO<br />

Orienta<strong>do</strong>r: Manuel Moreira da Silva<br />

leandroxw@hotmail.com<br />

Palavras-chave: Platão; Liberdade; Cuida<strong>do</strong> de Si; Conhecimento de Si.<br />

Trata-se de um estu<strong>do</strong> sobre a questão da liberdade em Platão, enquanto esta se<br />

mostra emergente da problemática fundamental <strong>do</strong> conhecimento e cuida<strong>do</strong> de si. A<br />

questão da liberdade está presente em vários diálogos de Platão, todavia, a análise<br />

limita-se ao diálogo O Primeiro Alcibíades. A Filosofia tem por princípio o problema<br />

<strong>do</strong> si e é com o momento socrático-platônico, e em particular no texto Alcibíades,<br />

que verificamos a emergência <strong>do</strong> problema <strong>do</strong> autoconhecimento na reflexão<br />

filosófica. Em Platão a problemática fundamenta-se no preceito <strong>do</strong> templo de Apolo,<br />

a inscrição délfica conhece-te a ti mesmo (gnôthi seautón). A tentativa de desvendar<br />

o significa<strong>do</strong> da proposição Délfica implica na especulação <strong>do</strong> que é o Homem, na<br />

medida em que este especula sobre o conteú<strong>do</strong> de tal imperativo, indagan<strong>do</strong>-se<br />

sobre o Si que deve conhecer e ocupar-se. Os resulta<strong>do</strong>s de tal especulação<br />

culminam, segun<strong>do</strong> o desenvolvimento <strong>do</strong> diálogo, à emergência da questão da<br />

liberdade, que surge como mandamento necessário àquele que busca governar-se a<br />

si mesmo e participar <strong>do</strong> governo da cidade.<br />

Examinar-se-á o texto para, concomitantemente, ver surgirem as questões acima<br />

elucidadas. O diálogo inicia com Sócrates fazen<strong>do</strong> Alcibíades notar que dentre seus<br />

amantes ele é o único que nunca o abor<strong>do</strong>u, resolven<strong>do</strong>-se por isso apenas naquele<br />

I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR<br />

II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção <strong>Paraná</strong> – SKB/PR<br />

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