Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná
Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná
ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059 o faz objeção. O primeiro argumento de que a consciência de uma relação entre nossa consciência empírica e coisas que persistem fora de nós não é suficiente para provar a real existência das coisas externas. Mesmo que eu perceba a minha existência com referência à existência de objetos externos, estes podem apenas ser representados nessa condição, então o permanente não sai do nível da representação. Quanto ao segundo argumento, a impossibilidade de representar algo totalmente novo demonstra que a faculdade da imaginação (a capacidade de produzir idéias fictícias) depende de representações de objetos da experiência, o que também não prova a existência de objetos externos, mas continua apenas os pressupondo, e apenas formula o problema das causas das ‗primeiras‘ representações, que não poderia ser o sujeito, mas também não requer a necessidade de que sejam os objetos das representações em sua realidade externa ao pensamento. Referências DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. Tradução de Maria Galvão e Homero Santiago. São Paulo : Martins Fontes, 2000. _______. Oeuvres Philosophiques. Tome II (1638-1642). Édition de Ferdinand Alquié. Garnier, Paris, 1992. KANT, Immanuel. Critica da razão pura. 5 ed. Tradução de Manuela P. dos Santos e Alexandre F. Morujão. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2001. I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção Paraná – SKB/PR Página4
ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059 O HOMEM EM ROUSSEAU: EDUCAÇÃO POLÍTICA Roberto Valim de Almeida 4° Filosofia – UNICENTRO/PR Orientador: Darlan Faccin Weide valim_8@hotmail.com Trata-se de uma pesquisa bibliografia de cunho pedagógico educacional baseando- se no filósofo iluminista Jean Jaques Rousseau. Com esse assunto, quer-se entender até que ponto o projeto educacional proposto pelo filósofo contribui para o bom convívio do cidadão dentro da sociedade, para que os membros sejam felizes e não se maltratem prejudicando-se mutuamente e nem o meio no qual vivem. Então Rousseau, filósofo suíço propõe um modo de educar, a saber: o modo natural. Em que consiste tal teoria? Para ele, a natureza é a melhor forma de educar, ela forma tudo em seu devido tempo e momento e como tal existe perfeição natural no objeto formado, no entanto, surge o homem que a modifica totalmente, aliás, esse modifica totalmente esse meio natural, pois quando o homem age na sociedade ele a transforma, interrompe o processo natural e de certo modo tal mudança nem sempre é para o bem da espécie. Então, com esse acontecimento o filósofo denomina de segundo nascimento, ou seja, nasce para o convívio social, para o relacionamento entre os demais, com isso o autor percebe a necessidade da evolução, do crescimento, visto que viver no estado ideal é bom, é o melhor, no entanto tal modo deixa o homem um tanto quanto alienado, abandonado as leis da própria natureza, e essa necessariamente elimina os mais fracos. Portanto, há que cuidar da espécie, pois um homem abandonado se colocaria como o mais desfigurado de todos os seres, pois há a necessidade do cuidado dos recém nascidos, por exemplo, devido o homem nascer desprovido de tudo, faltando o I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção Paraná – SKB/PR Página1
- Page 259 and 260: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 261 and 262: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 263 and 264: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 265 and 266: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 267 and 268: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 269 and 270: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 271 and 272: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 273 and 274: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 275 and 276: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 277 and 278: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 279 and 280: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 281 and 282: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 283 and 284: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 285 and 286: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 287 and 288: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 289 and 290: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 291 and 292: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 293 and 294: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 295 and 296: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 297 and 298: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 299 and 300: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 301 and 302: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 303 and 304: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 305 and 306: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 307 and 308: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 309: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 313 and 314: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 315 and 316: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 317 and 318: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 319 and 320: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 321 and 322: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 323 and 324: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 325 and 326: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 327 and 328: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 329 and 330: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 331 and 332: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 333 and 334: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 335 and 336: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 337 and 338: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO<br />
I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059<br />
O HOMEM EM ROUSSEAU: EDUCAÇÃO POLÍTICA<br />
Roberto Valim de Almeida<br />
4° Filosofia – UNICENTRO/PR<br />
Orienta<strong>do</strong>r: Darlan Faccin Weide<br />
valim_8@hotmail.com<br />
Trata-se de uma pesquisa bibliografia de cunho pedagógico educacional basean<strong>do</strong>-<br />
se no filósofo iluminista Jean Jaques Rousseau. Com esse assunto, quer-se<br />
entender até que ponto o projeto educacional proposto pelo filósofo contribui para o<br />
bom convívio <strong>do</strong> cidadão dentro da sociedade, para que os membros sejam felizes e<br />
não se maltratem prejudican<strong>do</strong>-se mutuamente e nem o meio no qual vivem. Então<br />
Rousseau, filósofo suíço propõe um mo<strong>do</strong> de educar, a saber: o mo<strong>do</strong> natural. Em<br />
que consiste tal teoria? Para ele, a natureza é a melhor forma de educar, ela forma<br />
tu<strong>do</strong> em seu devi<strong>do</strong> tempo e momento e como tal existe perfeição natural no objeto<br />
forma<strong>do</strong>, no entanto, surge o homem que a modifica totalmente, aliás, esse modifica<br />
totalmente esse meio natural, pois quan<strong>do</strong> o homem age na sociedade ele a<br />
transforma, interrompe o processo natural e de certo mo<strong>do</strong> tal mudança nem sempre<br />
é para o bem da espécie.<br />
Então, com esse acontecimento o filósofo denomina de segun<strong>do</strong> nascimento, ou<br />
seja, nasce para o convívio social, para o relacionamento entre os demais, com isso<br />
o autor percebe a necessidade da evolução, <strong>do</strong> crescimento, visto que viver no<br />
esta<strong>do</strong> ideal é bom, é o melhor, no entanto tal mo<strong>do</strong> deixa o homem um tanto quanto<br />
aliena<strong>do</strong>, aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong> as leis da própria natureza, e essa necessariamente elimina<br />
os mais fracos.<br />
Portanto, há que cuidar da espécie, pois um homem aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong> se colocaria como<br />
o mais desfigura<strong>do</strong> de to<strong>do</strong>s os seres, pois há a necessidade <strong>do</strong> cuida<strong>do</strong> <strong>do</strong>s recém<br />
nasci<strong>do</strong>s, por exemplo, devi<strong>do</strong> o homem nascer desprovi<strong>do</strong> de tu<strong>do</strong>, faltan<strong>do</strong> o<br />
I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR<br />
II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção <strong>Paraná</strong> – SKB/PR<br />
Página1