Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná
Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná
ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059 dizer, do próprio Mundo. Isso significa que a Alma do Mundo deve ser considerada pelo menos sob dois pontos de vista básicos, sendo o primeiro, o seu próprio desdobramento dialético a partir de sua composição até a sua caracterização propriamente astronômica; bem como o segundo, o modo como ela própria se apresenta como cumprindo uma função ao mesmo tempo motriz e cognitiva. De um lado a Alma do Mundo deve ser considerada em um âmbito propriamente inteligível, como que perfazendo o limite do inteligível; de outro, ela também tem que ser considerada em um âmbito sensível, pois envolve o Corpo do Mundo e com ele se relaciona de certa maneira. No primeiro caso está em exposição a constituição da Alma do Mundo enquanto tal em sua dimensão inteligível, já no segundo o seu caráter de principio ou a sua função motriz e cognitiva enquanto aquilo que informa o Corpo do Mundo. Referências PLATÃO. Timeu. Trad. Maria José Figueiredo. Lisboa: Instituto Piaget, 2003. _____. Filebo; Timeo; Critias. Traducciones, Introducciones y Notas por Maria Ángeles Durán y Francisco Lisi. Madrid: Editorial Gredos, 1992. _____. Timeo o de la naturaleza. Traducción del griego, preámbulo e notas por Francisco de P. Samaranch. In: ___. Obras completas. Madrid: Aguilar, 1969, p. 1103-1179. I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção Paraná – SKB/PR Página4
ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059 TRANS-MODERNIDADE E GEOPOLÍTICA DA HISTÓRIA EM DUSSEL Elias Dallabrida DEFIL – UNICENTRO/PR edall@pop.com.br Palavras-chave: Trans-modernidade, inclusão, geopolítica, culturas mundiais. Discute-se nestas últimas décadas, o projeto e o discurso da modernidade, seus modelos de explicação, sua suposta crise e solução. Um clima de perplexidade permeia o ambiente intelectual nas universidades, círculos de debate, congressos e encontros. Há uma dificuldade em teorizar e explicar o que vem acontecendo nas diversas instâncias da produção do conhecimento histórico: ―Qualquer ‗meta- discurso‘ ou tentativa de teorizar o mundo completo ou a sociedade global tornou-se impossível devido ao colapso irremediável das crenças nos valores de qualquer tipo e numa hierarquização deles que seja válida universalmente‖. (CARDOSO,1996, p.6). Tem-se apontado como uma crise de valores intra-modernos e da práxis de seus estatutos. Alguns intelectuais têm justificado tal crise como um desvio dos acontecimentos históricos e falta de credibilidade nas ideologias modernas, como por exemplo, o Marxismo e Positivismo. Outros alimentam a tese da ilusão das correntes ideológicas, das utopias e até mesmo do ―fim‖ da própria história. Esta última ―boa nova‖ tem sido uma vertente no discurso da Pós-modernidade, que proclama o fim da história com a aparente vitória do capitalismo globalizante, apontado como o estágio ideal para a humanidade no Terceiro Milênio: ―Muita gente hoje quer nos convencer de que com o capitalismo acabou a história e que um além do capitalismo é inecessário ou mesmo impossível. Assim, querem nos obrigar a pensar dentro do capitalismo e limitar nossa ação a, no máximo tratar de melhorá-lo, polindo as suas arestas mais duras para a vida social e individual.‖ (VELASCO I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção Paraná – SKB/PR Página1
- Page 247 and 248: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 249 and 250: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 251 and 252: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 253 and 254: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 255 and 256: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 257 and 258: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 259 and 260: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 261 and 262: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 263 and 264: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 265 and 266: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 267 and 268: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 269 and 270: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 271 and 272: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 273 and 274: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 275 and 276: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 277 and 278: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 279 and 280: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 281 and 282: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 283 and 284: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 285 and 286: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 287 and 288: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 289 and 290: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 291 and 292: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 293 and 294: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 295 and 296: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 297: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 301 and 302: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 303 and 304: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 305 and 306: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 307 and 308: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 309 and 310: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 311 and 312: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 313 and 314: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 315 and 316: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 317 and 318: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 319 and 320: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 321 and 322: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 323 and 324: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 325 and 326: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 327 and 328: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 329 and 330: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 331 and 332: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 333 and 334: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 335 and 336: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
- Page 337 and 338: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FI
ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO<br />
I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059<br />
TRANS-MODERNIDADE E GEOPOLÍTICA DA HISTÓRIA EM DUSSEL<br />
Elias Dallabrida<br />
DEFIL – UNICENTRO/PR<br />
edall@pop.com.br<br />
Palavras-chave: Trans-modernidade, inclusão, geopolítica, culturas mundiais.<br />
Discute-se nestas últimas décadas, o projeto e o discurso da modernidade, seus<br />
modelos de explicação, sua suposta crise e solução. Um clima de perplexidade<br />
permeia o ambiente intelectual nas universidades, círculos de debate, congressos e<br />
encontros. Há uma dificuldade em teorizar e explicar o que vem acontecen<strong>do</strong> nas<br />
diversas instâncias da produção <strong>do</strong> conhecimento histórico: ―Qualquer ‗meta-<br />
discurso‘ ou tentativa de teorizar o mun<strong>do</strong> completo ou a sociedade global tornou-se<br />
impossível devi<strong>do</strong> ao colapso irremediável das crenças nos valores de qualquer tipo<br />
e numa hierarquização deles que seja válida universalmente‖. (CARDOSO,1996,<br />
p.6). Tem-se aponta<strong>do</strong> como uma crise de valores intra-modernos e da práxis de<br />
seus estatutos. Alguns intelectuais têm justifica<strong>do</strong> tal crise como um desvio <strong>do</strong>s<br />
acontecimentos históricos e falta de credibilidade nas ideologias modernas, como<br />
por exemplo, o Marxismo e Positivismo. Outros alimentam a tese da ilusão das<br />
correntes ideológicas, das utopias e até mesmo <strong>do</strong> ―fim‖ da própria história. Esta<br />
última ―boa nova‖ tem si<strong>do</strong> uma vertente no discurso da Pós-modernidade, que<br />
proclama o fim da história com a aparente vitória <strong>do</strong> capitalismo globalizante,<br />
aponta<strong>do</strong> como o estágio ideal para a humanidade no Terceiro Milênio: ―Muita gente<br />
hoje quer nos convencer de que com o capitalismo acabou a história e que um além<br />
<strong>do</strong> capitalismo é inecessário ou mesmo impossível. Assim, querem nos obrigar a<br />
pensar dentro <strong>do</strong> capitalismo e limitar nossa ação a, no máximo tratar de melhorá-lo,<br />
polin<strong>do</strong> as suas arestas mais duras para a vida social e individual.‖ (VELASCO<br />
I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR<br />
II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção <strong>Paraná</strong> – SKB/PR<br />
Página1