Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná
Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná
Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO<br />
I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059<br />
einer vollkommenen und notwendigen Bestimmung derselben müßten in<br />
einer möglichen Erfahrung angetroffen werden (KrV, A 540/ B 568) 1 .<br />
Apesar disso, devi<strong>do</strong> ao caráter inteligível, garante-se a possibilidade lógica da<br />
liberdade ao agente causal, justamente por ele poder participar de um outro <strong>do</strong>mínio<br />
que não o empírico, no qual a segunda analogia da experiência é incontornável:<br />
Nach dem intelligibelen Charakter desselben aber (...) würde dasselbe<br />
Subjekt dennoch von allem Einflusse der Sinnlichkeit und Bestimmung<br />
durch Erscheinungen freigesprochen werden müssen, und, da in ihm, so<br />
fern es Noumenon ist, nichts geschieht, keine Veränderung, welche<br />
dynamische Zeitbestimmung erheischt, mithin keine Verknüpfung mit<br />
Erscheinnungen als Ursachen angetroffen wird, so würde dieses tätige<br />
Wesen so fern in seinen Handlungen von aller Naturnotwendigkeit, als<br />
Ursachen angetroffen wird, so würde dieses tätige Wesen so fern in seinen<br />
Handlungen von aller Naturnotwendigkeit, als die lediglich in der Sinnenwelt<br />
angetroffen wird, unabhängig und frei sein (KrV, A 541/ B 569) 2 .<br />
Por fim, como apresenta Kant no próximo sub-tópico, cujo título é Esclarecimento da<br />
idéia cosmológica de uma liberdade em união com a necessidade universal da<br />
natureza, o homem deve ser visto, por conta destas duas formas de caráter,<br />
conforme <strong>do</strong>is pontos de vista, a saber, o empírico e o inteligível. Primeiramente, o<br />
homem deve ser visto como um fenômeno qualquer da natureza. Em contrapartida,<br />
1 Pelo seu caráter empírico, este sujeito estaria submeti<strong>do</strong>, enquanto fenómeno, a todas as leis da<br />
determinação segun<strong>do</strong> o encadeamento causal e, sen<strong>do</strong> assim, nada mais seria <strong>do</strong> que uma parte <strong>do</strong><br />
mun<strong>do</strong> sensível, cujos efeitos, como qualquer outro fenómeno, decorreriam inevitavelmente da<br />
natureza. Assim como os fenómenos exteriores influem nele, assim como o seu caráter empírico, ou<br />
seja, a lei de causalidade, seria conhecida pela experiência, assim também todas as suas acções se<br />
deveriam poder explicar por leis naturais e to<strong>do</strong>s os requisitos para a sua determinação completa e<br />
necessária se deveriam encontrar numa experiência possível (Trad: Manuela Pinto <strong>do</strong>s Santos e<br />
Alexandre Fradique Morujão).<br />
2 Pelo seu caráter inteligível porém (...) teria esse mesmo sujeito de estar liberto de qualquer<br />
influência da sensibilidade e de toda a determinação por fenómenos; e como nele, enquanto númeno,<br />
nenhuma mudança acontece que exija uma determinação dinâmica de tempo, não se encontran<strong>do</strong><br />
nele, portanto, qualquer ligação com fenómenos enquanto causas, este ser activo seria, nas suas<br />
acções, independente e livre de qualquer necessidade natural como a que se encontra unicamente<br />
no mun<strong>do</strong> sensível (Trad: Manuela Pinto <strong>do</strong>s Santos e Alexandre Fradique Morujão).<br />
I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR<br />
II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção <strong>Paraná</strong> – SKB/PR<br />
Página3