Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná

Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná

fappr.pr.gov.br
from fappr.pr.gov.br More from this publisher
19.04.2013 Views

ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059 KANT, Immanuel. Crítica do juízo do gosto. Trad. Valério Rohden e Antônio Marques. 2ª edição. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001. _________. Crítica da razão pura. Trad. Valério Rohden. São Paulo: Nova Cultural, 2004. SCHILLER, Friedrich. A educação estética do homem. Trad. Roberto Schwarz e Marcio Suzuki. 4ª edição. São Paulo: Iluminuras, 2002. SZONDI, Peter. Ensaio sobre o trágico. Trad. Pedro Sussekind. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção Paraná – SKB/PR Página5

ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059 SIMBOLOGIA DO ESPAÇO FUNERÁRIO: TRANSMISSÕES CULTURAIS E RELAÇÕES SOCIAIS Maristela Carneiro – IESSA Maurício Fernando Bozatski (orientador) grifinoria15@hotmail.com Palavras-chave: finitude, cemitério, cultura, relações sociais e memória. O presente trabalho objetiva discutir as possibilidades de leitura da simbologia presente nos espaços funerários, com destaque para os cemitérios tradicionais. A utilização dos mortos em nossa sociedade, destacando o caráter homólogo ao outro mundo, permite a conciliação da rede de relações pessoais em torno dos mesmos e de sua memória. Com a finitude, os mortos imediatamente passam a ser concebidos como exemplos e orientadores de posições e relações sociais, servindo, portanto, como foco para os sobreviventes, vivificando e dando forma concreta aos elos identitários que ligam as pessoas de um grupo. E o espaço cemiterial, por conseguinte, é privilegiado para a concretização e demonstração das conexões entre a memória, as práticas identitárias e as representações sociais, dialeticamente construtoras de relações sociais, bem como construídas pelas mesmas. Entendemos que o culto dos mortos passa por um filtro de percepção, permitindo que somente os valores considerados essenciais pelos vivos, para a recomposição do sentido da vida, sejam expressos no espaço cemiterial, no qual este trabalho encontra-se circunscrito. Assim, a individualização das sepulturas e os valores expressos nas mesmas demonstram o desejo de preservar a identidade e a memória dos mortos, servem à expressão e/ou transmissão dos valores culturais e à própria reconstituição do sentido existencial para os que ficam. Portanto, a simbologia cemiterial objetiva a transmissão ou a expressão dos valores culturais, utilizada como uma forma de comunicação, para o estabelecimento e I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção Paraná – SKB/PR Página1

ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO<br />

I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059<br />

KANT, Immanuel. Crítica <strong>do</strong> juízo <strong>do</strong> gosto. Trad. Valério Rohden e Antônio<br />

Marques. 2ª edição. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001.<br />

_________. Crítica da razão pura. Trad. Valério Rohden. São Paulo: Nova Cultural,<br />

2004.<br />

SCHILLER, Friedrich. A educação estética <strong>do</strong> homem. Trad. Roberto Schwarz e<br />

Marcio Suzuki. 4ª edição. São Paulo: Iluminuras, 2002.<br />

SZONDI, Peter. Ensaio sobre o trágico. Trad. Pedro Sussekind. Rio de Janeiro:<br />

Jorge Zahar, 2004.<br />

I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR<br />

II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção <strong>Paraná</strong> – SKB/PR<br />

Página5

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!