19.04.2013 Views

Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná

Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná

Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO<br />

I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059<br />

partida como de chegada para o homem na busca pelo aperfeiçoamento dessas<br />

relações (homem mun<strong>do</strong> exterior, interior e social). Os conceitos são elabora<strong>do</strong>s<br />

pela mente e transmiti<strong>do</strong>s através da comunicação que se dá através da linguagem<br />

(corporal, artística, verbal). Quer dizer, o desenvolvimento <strong>do</strong> pensamento, da<br />

capacidade de conceituar e da linguagem é interdependente. Isto se dá frente a<br />

certo tipo de lógica, uma vez que ela expressa o mo<strong>do</strong> como o raciocínio estabelece<br />

as relações entre o pensamento e o real. Ora, se existem mo<strong>do</strong>s diferentes para o<br />

raciocínio, esta distinção acontece sob <strong>do</strong>is aspectos:<br />

- em relação aos diferentes tipos de objeto <strong>do</strong> pensar;<br />

- em referência aos distintos mo<strong>do</strong>s de pensar tal objeto.<br />

Via de regra, a lógica, entendida como instrumento <strong>do</strong> pensar, chega à filosofia e às<br />

ciências sociais contemporâneas com uma discussão entre lógica formal e dialética.<br />

A primeira é entendida como a lógica da metafísica, isto é, concebe os objetos e<br />

fenômenos de maneira estática e as coisas, neste tipo de lógica, tendem a<br />

permanecer sem mudanças significativas. Porém, a lógica dialética entende os<br />

objetos e fenômenos num universo dinâmico, pois o princípio que diferencia<br />

fundamentalmente a lógica formal da dialética é a contradição.<br />

Quan<strong>do</strong> um conceito sobre determinada coisa é elabora<strong>do</strong>, se está sob a ação de<br />

uma certa lógica de entendimento <strong>do</strong> real, e se esta evidencia um mo<strong>do</strong> de ver as<br />

coisas, pode-se dizer que ela reflete uma visão de homem e mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> sujeito.<br />

Contu<strong>do</strong>, a falta de orientação sobre que tipo de lógica o pensamento está atrela<strong>do</strong>,<br />

pode levar o indivíduo a ações incoerentes com seu mo<strong>do</strong> de ver, sentir e estar no<br />

mun<strong>do</strong>. Numa palavra, refletir sobre esta lógica <strong>do</strong> próprio pensamento é enfrentar,<br />

muitas vezes, as contradições presentes na ação <strong>do</strong> indivíduo, se transforman<strong>do</strong><br />

num exercício de tomada de consciência de eles próprios. Abrir a consciência é<br />

estar pronto ao diálogo consigo e com o mun<strong>do</strong>, através da reflexão sobre os<br />

I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR<br />

II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção <strong>Paraná</strong> – SKB/PR<br />

Página2

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!