Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná

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ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059 procura atingir o máximo de pessoas possíveis, afinal a felicidade e o prazer devem ser compartilhados em uma dimensão não restrita, mas amplamente abrangente. REFERÊNCIAS: ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. EPICURO, Carta sobre a felicidade. São Paulo: UNESP, 1997. MARCONDES, D. Textos básicos de ética. 3ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. REALE, G. História da filosofia antiga III. São Paulo: Loyola, 1994. TOYNBEE. J. A. Helenismo: História de uma civilização. Rio de Janeiro. 1983. I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção Paraná – SKB/PR Página4

ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059 UMA LEITURA DOS PRECEITOS ÉTICOS NAS MEDITAÇÕES DE MARCO AURÉLIO Palavras-chave: Marco Aurélio, Meditações, Ética Marcio Fraga de Oliveira Universidade Estadual do Centro-Oeste Orientador: Profª. Ms. Ruth Rieth Leonhardt phanta.rhey@gmail.com O presente estudo trata da leitura da obra Meditações de Marco Aurélio focando os preceitos éticos descritos por ele. O que, aqui, se pretende fazer é um apontamento dos princípios éticos postulados pelo autor, demonstrando também a relação de seu pensamento com as teorias dos estoicos e chegando por fim a analisar a atualidade das teorias de Marco Aurélio. Na obra, encontram-se as reflexões do pensador romano, escritas quase na forma de diário, ainda no idioma grego, que não estava mais em voga, mas que era como língua particular do imperador e que ele sentia mais propícia para exprimir as inquietações intelectuais e morais. Foram escritas inclusive durante as guerras nas quais lutou o imperador, que nos períodos de folga refletia e fazia anotações. A obra é quase uma espécie de manual de conduta, como os que foram escritos durante a Idade Média na Europa, com textos pequenos e de fácil compreensão e muitas vezes em tom pessoal mostrando que Marco Aurélio escrevia mesmo para si próprio, o que justifica o nome da obra, que numa tradução direta é Para si mesmo. Sabe-se que a obra foi escrita sem a intenção de divulgação, e apenas para servir de roteiro de como deveria se comportar um imperador que queria cultivar o próprio I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção Paraná – SKB/PR Página1

ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO<br />

I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059<br />

UMA LEITURA DOS PRECEITOS ÉTICOS NAS MEDITAÇÕES DE MARCO<br />

AURÉLIO<br />

Palavras-chave: Marco Aurélio, Meditações, Ética<br />

Marcio Fraga de Oliveira<br />

Universidade Estadual <strong>do</strong> Centro-Oeste<br />

Orienta<strong>do</strong>r: Profª. Ms. Ruth Rieth Leonhardt<br />

phanta.rhey@gmail.com<br />

O presente estu<strong>do</strong> trata da leitura da obra Meditações de Marco Aurélio focan<strong>do</strong> os<br />

preceitos éticos descritos por ele. O que, aqui, se pretende fazer é um apontamento<br />

<strong>do</strong>s princípios éticos postula<strong>do</strong>s pelo autor, demonstran<strong>do</strong> também a relação de seu<br />

pensamento com as teorias <strong>do</strong>s estoicos e chegan<strong>do</strong> por fim a analisar a atualidade<br />

das teorias de Marco Aurélio.<br />

Na obra, encontram-se as reflexões <strong>do</strong> pensa<strong>do</strong>r romano, escritas quase na forma<br />

de diário, ainda no idioma grego, que não estava mais em voga, mas que era como<br />

língua particular <strong>do</strong> impera<strong>do</strong>r e que ele sentia mais propícia para exprimir as<br />

inquietações intelectuais e morais. Foram escritas inclusive durante as guerras nas<br />

quais lutou o impera<strong>do</strong>r, que nos perío<strong>do</strong>s de folga refletia e fazia anotações. A obra<br />

é quase uma espécie de manual de conduta, como os que foram escritos durante a<br />

Idade Média na Europa, com textos pequenos e de fácil compreensão e muitas<br />

vezes em tom pessoal mostran<strong>do</strong> que Marco Aurélio escrevia mesmo para si<br />

próprio, o que justifica o nome da obra, que numa tradução direta é Para si mesmo.<br />

Sabe-se que a obra foi escrita sem a intenção de divulgação, e apenas para servir<br />

de roteiro de como deveria se comportar um impera<strong>do</strong>r que queria cultivar o próprio<br />

I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR<br />

II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção <strong>Paraná</strong> – SKB/PR<br />

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