Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná

Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná

fappr.pr.gov.br
from fappr.pr.gov.br More from this publisher
19.04.2013 Views

ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059 VIEIRA, Oscar Vilhena. Realinhamento constitucional. In: SUNDFELD, Carlos Ari; VIEIRA, Oscar Vilhena. Direito global. São Paulo: Max Limonade, 1999. WOLKMER, Antonio Carlos. Ideologia, estado e direito. São Paulo: RT, 2000. I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção Paraná – SKB/PR Página5

ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059 A CARACTERIZAÇÃO DOS „SONHOS DE UM VISIONÁRIO‟ COMO UM ESCRITO DE CUNHO CRÍTICO Marcio Tadeu Girotti Universidade Estadual Paulista Orientador: Prof. Dr. Lúcio Lourenço Prado girotti_mtg@hotmail.com Palavras-chave: Kant, Pré-crítico, Dogmatismo, Criticismo, Virada crítica. A pesquisa busca elucidar a caracterização da obra Sonhos de um visionário explicados por sonhas da metafísica (1766) de Immanuel Kant como um escrito que pode ser caracterizado, em alguns aspectos, como um escrito de cunho crítico dentro da caracterização do período pré-crítico da filosofia kantiana. Para apontar os Sonhos de um visionário como um escrito de cunho crítico e talvez como um escrito de virada crítica, deve-se ter como base três pontos básicos, a saber: a consciência da existência de dois mundos sensível e supra-sensível; os limites da razão e a caracterização do espaço e tempo como meios para se abarcar aquilo que é possível conhecer; esses três pontos desembocam na obra ―Acerca da forma e dos princípios do mundo sensível e inteligível‖ (Dissertação de 1770) e também na Crítica da razão pura (1781). Tendo isso em mente pode-se retomar o escrito de 1766, e perceber quais os temas ali tratados e remetê-los aos temas que serão abordados nas duas obras posteriores. Já é sabido que a distinção entre mundo sensível e mundo inteligível é a base da argumentação da Dissertação de 1770, além de espaço e tempo serem caracterizados como formas puras da intuição sensível do mesmo modo como encontramos na Crítica. Nesse sentido, pressupõe- se que os Sonhos de um visionário é um escrito que poderia adiantar a argumentação acerca do espaço e tempo, bem como a existência de dois mundos distintos, considerando a abordagem da obra como contendo elementos de cunho I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção Paraná – SKB/PR Página1

ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO<br />

I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059<br />

A CARACTERIZAÇÃO DOS „SONHOS DE UM VISIONÁRIO‟ COMO UM ESCRITO<br />

DE CUNHO CRÍTICO<br />

Marcio Tadeu Girotti<br />

Universidade Estadual Paulista<br />

Orienta<strong>do</strong>r: Prof. Dr. Lúcio Lourenço Pra<strong>do</strong><br />

girotti_mtg@hotmail.com<br />

Palavras-chave: Kant, Pré-crítico, Dogmatismo, Criticismo, Virada crítica.<br />

A pesquisa busca elucidar a caracterização da obra Sonhos de um visionário<br />

explica<strong>do</strong>s por sonhas da metafísica (1766) de Immanuel Kant como um escrito que<br />

pode ser caracteriza<strong>do</strong>, em alguns aspectos, como um escrito de cunho crítico<br />

dentro da caracterização <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> pré-crítico da filosofia kantiana. Para apontar os<br />

Sonhos de um visionário como um escrito de cunho crítico e talvez como um escrito<br />

de virada crítica, deve-se ter como base três pontos básicos, a saber: a consciência<br />

da existência de <strong>do</strong>is mun<strong>do</strong>s sensível e supra-sensível; os limites da razão e a<br />

caracterização <strong>do</strong> espaço e tempo como meios para se abarcar aquilo que é<br />

possível conhecer; esses três pontos desembocam na obra ―Acerca da forma e <strong>do</strong>s<br />

princípios <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> sensível e inteligível‖ (Dissertação de 1770) e também na<br />

Crítica da razão pura (1781). Ten<strong>do</strong> isso em mente pode-se retomar o escrito de<br />

1766, e perceber quais os temas ali trata<strong>do</strong>s e remetê-los aos temas que serão<br />

aborda<strong>do</strong>s nas duas obras posteriores. Já é sabi<strong>do</strong> que a distinção entre mun<strong>do</strong><br />

sensível e mun<strong>do</strong> inteligível é a base da argumentação da Dissertação de 1770,<br />

além de espaço e tempo serem caracteriza<strong>do</strong>s como formas puras da intuição<br />

sensível <strong>do</strong> mesmo mo<strong>do</strong> como encontramos na Crítica. Nesse senti<strong>do</strong>, pressupõe-<br />

se que os Sonhos de um visionário é um escrito que poderia adiantar a<br />

argumentação acerca <strong>do</strong> espaço e tempo, bem como a existência de <strong>do</strong>is mun<strong>do</strong>s<br />

distintos, consideran<strong>do</strong> a abordagem da obra como conten<strong>do</strong> elementos de cunho<br />

I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR<br />

II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção <strong>Paraná</strong> – SKB/PR<br />

Página1

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!