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Anais - Fundação Araucária - Estado do Paraná

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ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE FILOSOFIA DA UNICENTRO<br />

I CONAFIL – 22 A 26/06/2009 – ISSN: 2175-3059<br />

estabeleceu o méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s postula<strong>do</strong>s práticos para <strong>do</strong>is sistemas inteiramente<br />

opostos, por outro la<strong>do</strong> era impossível a ela justamente por isso ―ir além <strong>do</strong> mero<br />

méto<strong>do</strong>, e como ela devia atender a to<strong>do</strong>s os sistemas, era-lhe impossível<br />

determinar o espírito próprio de cada sistema em sua singularidade‖(Quinta Carta,<br />

Ak 304; 1972 Abril Cult., p. 189). Por isso, a fim de que o méto<strong>do</strong> fosse manti<strong>do</strong> em<br />

sua universalidade, a Crítica teve ―de mantê-lo, ao mesmo tempo, naquela<br />

indeterminação que não excluía nenhum <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is sistemas‖(Quinta Carta, Ak 304;<br />

1972 Abril Cult., p. 189). Por isso torna-se claro que toda a tentativa de ir além da<br />

mera crítica só pode pertencer a um <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is sistemas, visto que to<strong>do</strong>s os demais<br />

sistemas são somente cópias mais ou menos fiéis <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is sistemas expostos. E,<br />

neste senti<strong>do</strong>, Schelling salienta que enquanto ―cânon‖ de to<strong>do</strong>s os sistemas<br />

possíveis a Crítica da razão pura devia então deduzir ―a necessidade de postula<strong>do</strong>s<br />

práticos‖ da idéia de um sistema em geral, e não da idéia de um sistema<br />

determina<strong>do</strong>. Só com vistas a esse sistema deverá ser encontra<strong>do</strong> um princípio<br />

incondiciona<strong>do</strong>, visto que aqui não está mais em atividade a razão teórica<br />

(Verstand), mas antes a razão em geral (Vernunft).<br />

Bibliografia<br />

GIL, F. Recepção da Crítica da razão pura. Antologia de escritos sobre Kant (1786-<br />

1844). Lisboa: Calouste-Gulbenkian, 1992.<br />

HEGEL, G. W. F. Escritos de Juventud. México: Fun<strong>do</strong> de Cultura Económica, 1978.<br />

HENRICH, D. Hegel en su contexto. Venezuela: Monte Ávila Editores, 1987.<br />

HÖLDERLIN, F. Urteil und Sein. Trad. Joãosinho Beckenkamp. In: Dissertatio, (13-<br />

14), UFPel, 2001, p. 27-53.<br />

KANT, I. Crítica da razão pura. Trad. Valério Rohden e U<strong>do</strong> Baldur Moosburger.<br />

Coleção Os Pensa<strong>do</strong>res, São Paulo: Abril Cultural, 1980.<br />

____. Crítica da razão prática. Lisboa: Edições Setenta, 1997.<br />

I Congresso Nacional de Filosofia da UNICENTRO/PR – Guarapuava/PR<br />

II Colóquio Kant da Sociedade Kant Brasileira – Seção <strong>Paraná</strong> – SKB/PR

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