histórias contadas sobre camacã: filha pródiga de canavieiras
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entretanto não fechei essa possibilida<strong>de</strong>, uma vez que ainda continuo a<br />
busca <strong>de</strong>ste encontro.<br />
Aproveito, entretanto, a oportunida<strong>de</strong> para citar alguns nomes<br />
dos trabalhadores <strong>de</strong> meu avô e homenageá-los em nome <strong>de</strong> todos aqueles,<br />
que com seus braços fortes, ajudaram a erguer esta Região.<br />
Foram eles: Domingos do Nascimento, Domingão (vê anexo, fig.<br />
2) como chamávamos, negro alto, esguio, homem bom, fiel escu<strong>de</strong>iro <strong>de</strong><br />
meu avô que o acompanhou <strong>de</strong>s<strong>de</strong> criança, pai da professora Edna<br />
Nascimento, Martinho Apolinário, Antonio Bispo, Zé Tomas, Juca,<br />
Afrodísio, João Bimba e tantos outros. Trabalhadores que com suor da sua<br />
faina, chegaram muitos <strong>de</strong>les até condição <strong>de</strong> fazen<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> cacau.<br />
Homenagem especial a Mestre Augusto (vê anexo, fig. 3), o “tropeiro” da<br />
Fazenda Santa Maria, que quando lá chegávamos, no fim do<br />
ano, nos conduzia nos burros e nos contava os “causos” da<br />
caipora. Comadre Ângela, sua esposa, circunspecta, senhora<br />
convicta do po<strong>de</strong>r das suas orações, curan<strong>de</strong>ira dos “maus<br />
olhados”, era a reza<strong>de</strong>ira da fazenda on<strong>de</strong> sempre nos<br />
entregamos para nos tirar os maus espíritos. Figuras lendárias<br />
da nossa região. Doces recordações!