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“SOPHORA”: A escultura em exposição no Hall do Piso 2 do ...

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Foi inaugurada, <strong>no</strong> passa<strong>do</strong> dia 19 de Janeiro de 2008, uma <strong>exposição</strong> de <strong>escultura</strong> de<br />

Vítor Brotas, intitulada <strong>“SOPHORA”</strong>, <strong>no</strong> átrio <strong>do</strong> <strong>Hall</strong> de entrada central <strong>do</strong> <strong>Piso</strong> 2 <strong>do</strong> HSM,<br />

patente até ao dia 18 de Fevereiro.<br />

“Sophora” é a primeira de uma série de iniciativas <strong>em</strong> que o escultor mostra trabalhos<br />

escultóricos <strong>em</strong> troncos de árvores ornamentais de Lisboa, pretenden<strong>do</strong> com isso honrar<br />

esses seres que povoam e <strong>em</strong>belezam os espaços públicos na azáfama da cidade,<br />

exprimin<strong>do</strong>-os <strong>em</strong> formas re<strong>no</strong>vadas depois daquelas <strong>em</strong> que a Natureza as exibiu.<br />

A Sophora japónica é uma árvore centenária entre nós, mas, oriunda da China, é<br />

milenária na sua cultura. Plantada <strong>em</strong> m<strong>em</strong>ória <strong>do</strong>s altos funcionários <strong>do</strong> gover<strong>no</strong> chinês,<br />

é também, a árvore <strong>do</strong>s pagodes, <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>plos budistas e das escolas chinesas.<br />

Estas árvores estiveram presentes pelo me<strong>no</strong>s 100 a<strong>no</strong>s <strong>no</strong><br />

bulício da cidade e <strong>no</strong>s circuitos <strong>do</strong>s <strong>do</strong>entes<br />

Os troncos aqui apresenta<strong>do</strong>s, provém de duas árvores abatidas pela Câmara Municipal<br />

de Lisboa: uma à porta <strong>do</strong> Hospital <strong>do</strong>s Capuchos e outra <strong>em</strong> frente desta, na esquina <strong>do</strong><br />

Campo de Santana. Estas árvores estavam velhas e <strong>do</strong>entes, e abatidas, iriam para um<br />

vaza<strong>do</strong>uro da Câmara. Conhecen<strong>do</strong> o autor a sua história, b<strong>em</strong> como a qualidade da sua<br />

madeira para a <strong>escultura</strong>, decidiu, com a devida autorização, recolher os seus troncos<br />

corta<strong>do</strong>s. Estas árvores estiveram presentes pelo me<strong>no</strong>s 100 a<strong>no</strong>s <strong>no</strong> bulício da cidade e<br />

<strong>no</strong>s circuitos <strong>do</strong>s <strong>do</strong>entes, familiares, profissionais e utentes <strong>do</strong>s Hospitais Civis de<br />

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