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biografias de aprendizagens de mulheres encarceradas - Centro de ...

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Número <strong>de</strong> <strong>encarceradas</strong> por ocupação<br />

Categoria ocupacional nº %<br />

Agricultora 6 12,50<br />

Auxiliar <strong>de</strong> serviços gerais 1 2,08<br />

Balconista 2 4,17<br />

Comerciante 2 4,17<br />

Cortadora <strong>de</strong> cana 1 2,08<br />

Cozinheira 3 6,25<br />

Dançarina 1 2,08<br />

Dona <strong>de</strong> casa 5 10,42<br />

Empregada doméstica 9 18,75<br />

Estoquista 1 2,08<br />

Estudante 4 8,33<br />

Feirante 1 2,08<br />

Garçonete 1 2,08<br />

Manicure 1 2,08<br />

Operadora <strong>de</strong> caixa 2 4,17<br />

Recicladora 1 2,08<br />

Secretária 1 2,08<br />

Servidora pública municipal<br />

1 2,08<br />

Supervisora 1 2,08<br />

Ven<strong>de</strong>dora 4 8,33<br />

Esses dados expressam que as <strong>mulheres</strong> da nossa pesquisa, antes <strong>de</strong> serem presas,<br />

tiveram uma ampla participação no mercado <strong>de</strong> trabalho, exercendo as mais diversas<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ntro e fora do ambiente doméstico. No entanto, essa ampla participação não<br />

representa um avanço contra a <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>. O que, <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>, ela nos indica é que as<br />

<strong>mulheres</strong> dos setores mais carentes têm aceitado as ativida<strong>de</strong>s mais precárias e <strong>de</strong> valorização<br />

social mais baixas, <strong>de</strong>vido à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sobreviver e <strong>de</strong> sustentar suas famílias, já que,<br />

com as transformações ocorridas nas relações <strong>de</strong> gênero e no âmbito doméstico, nos últimos<br />

anos, o número daquelas que chefiam as famílias cresceu (MELO, 2005).<br />

Sobre essa realida<strong>de</strong>, Monte (2006) explica:<br />

A inserção em ativida<strong>de</strong>s com condições <strong>de</strong>sfavoráveis <strong>de</strong> trabalho surge<br />

como alternativas comuns para escapar do <strong>de</strong>semprego, principalmente<br />

aqueles que não possuem qualificação elevada ou sofrem algum tipo <strong>de</strong><br />

discriminação [como é o caso das <strong>mulheres</strong>] (MONTE, 2006, p.152, grifos<br />

nossos).

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