biografias de aprendizagens de mulheres encarceradas - Centro de ...
biografias de aprendizagens de mulheres encarceradas - Centro de ...
biografias de aprendizagens de mulheres encarceradas - Centro de ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
completaram o Ensino Médio e que têm Nível Superior incompleto - 8,33%). Esse primeiro<br />
caso talvez seja compreendido se associado a outro dado, o da faixa etária, porque, pelo que<br />
constatamos (e apresentamos a seguir noutra tabela), a maior parte da população feminina<br />
encarcerada é jovem e, por isso, vivenciou uma fase e um contexto (o brasileiro) on<strong>de</strong> as<br />
oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acesso ao Ensino Fundamental foram expandidas em ritmo acelerado, o que<br />
fez com que elas não ficassem predispostas ao analfabetismo, ainda que não tenham<br />
continuado os estudos.<br />
O segundo caso, que indicou a pouca representação das que têm mais anos <strong>de</strong> estudo,<br />
levou-nos a levantar o seguinte questionamento: Seria então o caso <strong>de</strong> se pensar que a<br />
escolarida<strong>de</strong> é um fator que reduz as chances <strong>de</strong> envolvimento das pessoas com práticas<br />
<strong>de</strong>lituosas? Essa foi, na verda<strong>de</strong>, uma das questões que buscamos respon<strong>de</strong>r, nesta pesquisa,<br />
porém não alcançamos essa resposta analisando somente a sobre-representação daquelas com<br />
pouca escolarida<strong>de</strong>, mas estabelecendo associações com outros fatores, relacionados, por<br />
exemplo, às <strong>de</strong>svantagens no ambiente familiar, que só pu<strong>de</strong>ram ser <strong>de</strong>scobertos através das<br />
narrativas.<br />
A frieza dos dados quantitativos, neste caso, não nos possibilitou o encontro <strong>de</strong> novos<br />
achados, só nos incitaram a buscar, por meio dos dados biográficos. Preferimos refletir sobre<br />
essa questão na análise das narrativas biográficas das <strong>encarceradas</strong>.<br />
Na sequência, apresentamos o segundo gráfico, que representa as informações<br />
fornecidas sobre o perfil etário das <strong>encarceradas</strong> <strong>de</strong>ssa amostragem. Através da informação da<br />
ida<strong>de</strong>, essas <strong>mulheres</strong> nos permitiram vislumbrar as faixas etárias que estiveram mais<br />
propensas à ativida<strong>de</strong> criminosa.<br />
Gráfico 2 Faixa etária das <strong>encarceradas</strong> da amostra<br />
nº <strong>de</strong> Encarceradas<br />
6<br />
5<br />
4<br />
3<br />
2<br />
1<br />
0<br />
Faixa Etária<br />
18 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 38 40 43 44 47 48 49 53 78<br />
Anos <strong>de</strong> Ida<strong>de</strong>