biografias de aprendizagens de mulheres encarceradas - Centro de ...
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narradoras), encontra-se posteriormente <strong>de</strong>scrito neste trabalho. Anterior a essa narração,<br />
apresentamos o <strong>de</strong>senho da amostra da pesquisa e as variáveis que motivaram tais <strong>de</strong>cisões<br />
amostrais.<br />
1.3.3 Composição da amostra<br />
Para compor a amostra, um longo caminho foi percorrido. As cinco <strong>encarceradas</strong> que<br />
escolhemos para entrevistar só foram selecionadas após o levantamento e a análise do perfil<br />
<strong>de</strong> todas as que se encontravam registradas nos prontuários existentes no presídio e da<br />
reflexão dos dados <strong>de</strong> outro levantamento realizado diretamente com as <strong>encarceradas</strong> (quando<br />
nos momentos das visitas às selas) durante a aplicação <strong>de</strong> um questionário sobre informações<br />
também relacionadas aos seus perfis.<br />
Esse primeiro levantamento nos direcionou para o segundo, já que apresentava lacunas<br />
em algumas informações, as quais só podiam ser preenchidas através do contato direto com as<br />
principais informantes: as próprias <strong>encarceradas</strong>. Mesmo assim, aproveitamos as informações<br />
coletadas no primeiro levantamento para proce<strong>de</strong>r a uma breve análise. Os dados do segundo<br />
levantamento serviram para oferecer visibilida<strong>de</strong>, através <strong>de</strong> gráficos e tabelas, ao perfil<br />
etário, social e <strong>de</strong>lituoso <strong>de</strong> 22,7% das <strong>encarceradas</strong> do Instituto <strong>de</strong> Recuperação Feminina<br />
Júlia Maranhão <strong>de</strong> João Pessoa - PB.<br />
Tanto a análise do primeiro levantamento quanto a exibição dos gráficos e das tabelas<br />
com comentários sobre o perfil <strong>de</strong>ssas <strong>mulheres</strong>, resultantes do segundo levantamento, estão<br />
registrados mais à frente. Por enquanto, importa-nos reforçar que só selecionamos as<br />
<strong>encarceradas</strong> que seriam entrevistadas <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> refletir sobre os dados dos dois<br />
levantamentos. Na verda<strong>de</strong>, só <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> vislumbrarmos o perfil das <strong>encarceradas</strong><br />
empiricamente, através do segundo levantamento - que contabilizou uma amostragem <strong>de</strong> 48<br />
<strong>encarceradas</strong>, foi que <strong>de</strong>finimos uma nova amostragem, com um total <strong>de</strong> 05 <strong>mulheres</strong> para<br />
participarem das entrevistas biográficas, e cuja seleção obe<strong>de</strong>ceu a critérios segundo a ida<strong>de</strong>, a<br />
escolarida<strong>de</strong>, a naturalida<strong>de</strong>/o contexto <strong>de</strong> vida, as experiências <strong>de</strong> trabalho anteriores à prisão<br />
e <strong>de</strong>lito cometido.<br />
O quadro abaixo retrata a organização <strong>de</strong>ssa seleção. Salientamos que, para preservar<br />
as i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s das entrevistadas, optamos por substituir os seus nomes reais por pseudônimos,<br />
escolhidos entre as <strong>mulheres</strong> narradas na bíblia. Estamos consi<strong>de</strong>rando jovens as <strong>mulheres</strong><br />
que têm ida<strong>de</strong> entre 18 e 29 anos, e adultas, as com 30 ou mais anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.